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National industry

Industry changes by 0.1% in April and has cumulative increase of 1.4% in 2025

Section: Economic Statistics | Vinícius Britto

June 03, 2025 09h00 AM | Last Updated: June 03, 2025 03h55 PM

Mining and quarrying industry, with an increase of 1.0%, accounted for the main positive impact in April - Photo: Agência Vale

From March to April, industrial production in the country changed by 0.1%, fourth consecutive month with positive results. As for the cumulative index for the first four months in 2025, the sector has advanced 1.4%. The cumulative index in 12 months (2.4%) kept a positive rate, but recorded a loss in pace against the results of March (3.1%), February (2.6%) and January 2025 (2.9%). Against April  2024, there was a change of -0.3%, interrupting a sequence of ten consecutive months of increase. Data come from the Monthly Survey of Industry (PIM), released today (3) by the IBGE.

The remainder is temporarily in Portuguese. 

“Frente ao patamar alcançado em dezembro do ano passado, a atividade industrial acumula expansão de 1,5%. Apesar do resultado muito próximo da estabilidade em abril de 2025, verifica-se um predomínio de taxas positivas, alcançando 3 das 4 categorias econômicas e 13 dos 25 ramos industriais pesquisados. Vale destacar que com esses resultados, a produção industrial se encontra 3,0% acima do patamar pré-pandemia, ou seja, fevereiro de 2020, mas ainda 14,3% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011” contextualiza o gerente da Pesquisa Industrial Mensal, André Macedo.

Entre as grandes categorias econômicas, bens de capital (1,4%), bens intermediários (0,7%) e bens de consumo duráveis (0,4%) ficaram no campo positivo, enquanto bens de consumo semi e não duráveis (-1,9%), no negativo.

 

Para as atividades, as influências positivas mais significativas vieram de indústrias extrativas (1,0%) e bebidas (3,6%). “O setor extrativo, que acumula expansão 7,5% em três meses consecutivos de crescimento na produção, foi impulsionado pela maior extração de petróleo e minério de ferro”, destaca Macedo.

Ele também explica que a atividade de bebidas, após apresentar estabilidade nos meses de março (0,0%) e fevereiro (-0,1%), teve como destaque a maior produção de cerveja, chopp e refrigerante.

Outras contribuições positivas relevantes sobre o total da indústria foram registradas pelos setores de veículos automotores, reboques e carrocerias (1,0%) e de impressão e reprodução de gravações (11,0%).

Por outro lado, entre as 11 atividades industriais com queda na produção em abril, coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,5%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-8,5%) exerceram os principais impactos negativos na média da indústria.

“Ambas as atividades eliminaram parte dos avanços verificados em março de 2025. Coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis havia avançado 3,4% e foi influenciada pela redução na produção do álcool e derivados do petróleo, enquanto a queda na indústria farmacêutica, após crescimento de 12,0% em março, foi influenciada pela queda na fabricação de medicamentos.”

Destacam-se, ainda, as influências negativas de celulose, papel e produtos de papel (-3,1%), de máquinas e equipamentos (-1,4%), de móveis (-3,7%), de produtos diversos (-3,8%) e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-1,9%).

Na comparação interanual, produção industrial varia -0,3%

Em relação a abril de 2024, a variação de -0,3% interrompe dez meses consecutivos de crescimento e mostra predomínio de resultados negativos, alcançando duas das quatro grandes categorias econômicas e 16 das 25 atividades.

O gerente ressalta que “o recuo verificado no índice de abril frente a abril do ano passado foi influenciado não só pelo efeito-calendário, já que abril de 2025 teve dois dias úteis a menos, mas também pela base de comparação elevada, uma vez que em abril de 2024 a atividade industrial avançou 8,4%”.

Entre as grandes categorias econômicas, bens de consumo semi e não duráveis (-5,4%) e bens de capital (-3,3%) ficaram no campo negativo, acompanhando o movimento registrado pelo total da indústria (-0,3%). Por outro lado, os setores produtores de bens intermediários (1,9%) e de bens de consumo duráveis (2,0%) tiveram resultados positivos em abril de 2025.

Já entre as atividades, as principais influências negativas no total da indústria foram registradas por produtos alimentícios (-4,9%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,9%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-3,7%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-9,0%).

Outras contribuições negativas importantes vieram de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-6,7%), de celulose, papel e produtos de papel (-3,8%), de impressão e reprodução de gravações (-17,5%), de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (-5,3%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-3,8%), de produtos diversos (-5,3%) e de produtos de borracha e de material plástico (-1,5%).

Por outro lado, na mesma comparação, entre as nove atividades com expansão na produção, indústrias extrativas (10,2%) exerceu a maior influência na formação da média da indústria. Vale destacar também as contribuições positivas dos ramos de metalurgia (4,4%), de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (10,4%), de máquinas e equipamentos (2,5%), de produtos têxteis (6,6%), de bebidas (2,5%) e de produtos químicos (0,9%).

Mais sobre a pesquisa 

PIM Brasil produz indicadores de curto prazo desde a década de 1970 relativos ao comportamento do produto real das indústrias extrativa e de transformação. A partir de março de 2023, teve início a divulgação da nova série de índices mensais da produção industrial, após reformulação para atualizar a amostra de atividades, produtos e informantes; elaborar uma nova estrutura de ponderação dos índices com base em estatísticas industriais mais recentes; atualização do ano base de referência da pesquisa; e a incorporação de novas unidades da federação na divulgação dos resultados regionais da pesquisa. Essas alterações metodológicas são necessárias e buscam incorporar as mudanças econômicas da sociedade.

A próxima divulgação, relativa a maio de 2025, será em 2 de julho. Os resultados da pesquisa também podem ser consultados no banco de dados Sidra



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