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Continuous PNAD

Internet was accessed in 72.5 million Brazilian households in 2023

Section: Social Statistics | Carmen Nery | Design: Claudia Ferreira

August 16, 2024 10h00 AM | Last Updated: August 16, 2024 11h37 AM

  • Highlights

  • In 2023, 72.5 million households used the Internet (92.5%), an increase of 1.0 p.p. over 2022. In urban areas, the percentage changed from 93.5% to 94.1% and, in rural areas, from 78.1% to 81.0%.
  • The growth has accelerated in rural areas, reducing the difference in relation to urban areas: in 2016, the difference was higher than 40 p.p. (35.0% versus 76.6%) and dropped to 13.1 p.p. in 2023.
  • Between 2022 and 2023, the percentage of households with Internet that used mobile broadband rose once again, changing from 81.2% to 83.3%, though it remained below the landline broadband, which changed from 86.4% to 86.9%.
  • Proportion of households receiving analog or digital open TV signal through a conventional antenna fell from 91.6% in 2022 to 88.0% in 2023, a drop of half million households.
  • The proportion of households without open or pay TV signal rose from 3.9% in 2022 to 5.2% in 2023.
  • 42.1% of the households had a paid service of video streaming. Among the households with streaming service, 6.1% did not access open TV or pay TV service, having registered 4.7% in 2022.
  • The percentage of households with microcomputer declined: from 40.2% in 2022 to 39.0% in 2023. That percentage had been 45.9% in 2016.
  • The proportion of households in which the mobile network service works for the Internet or telephony was 91.9% in 2023, showing a slight negative change of 0.1 p.p. in relation to the previous year for the first time ever.
  • That proportion was 95.3% in urban areas and 67.4% in rural areas, with a reudction of 2.0 p.p. in rural areas and an increase of 0.1 p.p. in urban areas.
Between 2016 and 2023, proportion of households in rural areas that used the Internet grew from 35.0% to 81.0% In urban areas, percentage changed from 76.6% to 96.1% in the period. - Picture: Freepick

The internet was used in 92.5% of the Brazilian households (72.5 million) in 2023, a rise of 1.0 p.p. over 2022. The growth of that proportion has been decelerating, inasmuch as it approaches universalization. In urna areas, the percentage changed from 93.5% to 94.1% and, in rural areas, from 78.1% to 81.0%. The expansion has been faster in rural areas, with a reduction of the difference in relation to urban areas, changing from 40 p.p. of difference in 2016 to 13.1 p.p. in 2023.

The data are from the Module of Information and Communication Technology (ICT) of the Continuous PNAD, released today (16) by the IBGE. Read the new on use of the Internet by persons aged 10 years and over as well.

The remainder is temporarily in Portuguese

Até 2019, ambos os tipos de conexão por banda larga (fixa e móvel) mostraram gradual sentido de crescimento nos domicílios, ao passo que, em 2021, a banda larga móvel se reduziu, voltando a subir em 2022 e 2023. A banda larga fixa continuou aumentando de 2016 a 2023, chegando a uma taxa de adoção superior à da banda larga móvel a partir de 2021.

Nos domicílios do país em que havia utilização da Internet, o percentual dos que usavam banda larga móvel passou de 81,2% para 83,3% entre 2022 e 2023. Ao passo que o percentual dos domicílios que utilizavam a banda larga fixa aumentou de 86,4% para 86,9% nesse mesmo período.

O menor percentual de domicílios com banda larga móvel estava no Nordeste (68,2%), enquanto as demais Regiões apresentaram taxas superiores a 80%, sendo na Região Sudeste ainda maior que 90%.

5,9 milhões de domicílios do país não tinham Internet

Em 2023, 5,9 milhões de domicílios do país não utilizavam a Internet. Os três principais motivos foram: nenhum morador sabia usar a Internet (33,2%), serviço de acesso à Internet caro (30,0%) e falta de necessidade em acessar a Internet (23,4%).

Outros motivos apontados foram: serviço de acesso à Internet não estava disponível (4,7%), equipamento para acessar a Internet era caro (3,7%), falta de tempo (1,4%), preocupação com segurança (0,6%).

Dispositivos inteligentes são utilizados em 16,0% dos domicílios com internet

Em 2023, entre os 72,5 milhões de domicílios com Internet, 16,0% (ou 11,6 milhões) tinham algum tipo de dispositivo inteligente que poderia ser acessado pela Internet - câmeras, caixas de som, lâmpadas, ar-condicionado, geladeiras etc. -, um aumento de 1,7 milhão de domicílios (ou 1,7 p.p) em comparação a 2022.

Proporção de domicílios com sinal de TV aberta cai de 91,6% para 88,0%

Em 2023, dos 78,3 milhões de domicílios particulares permanentes do país, havia televisão em 73,9 milhões, 94,3% do total de domicílios, proporção que ficou em 95,1% na área urbana e 88,5% na rural. As Regiões Sudeste e Sul apresentaram as maiores proporções de domicílios com televisão (96,5% e 96,0%, respectivamente), a Região Norte, a menor (88,8%).

Foram estimados 65,0 milhões de domicílios com recepção de sinal analógico ou digital de televisão aberta por meio de antena convencional, o equivalente a 88,0% dos domicílios com televisão do país. O dado representa uma queda de meio milhão de domicílios com recepção em relação a 2022, que teve 65,5 milhões de domicílios e 91,6%, respectivamente.

Na área urbana (88,9%), o percentual foi maior do que na área rural (80,9%). A Região Sudeste apresentou o maior percentual, com 88,9% dos domicílios, e a Região Centro-Oeste registrou o menor percentual, 86,8%.

“Apesar da redução na recepção do sinal de TV aberta, não percebemos um aumento no uso dos serviços complementares ou concorrentes, como streaming e TV por assinatura, cujas taxas também se reduziram”, destaca Leonardo Quesada, analista da pesquisa.

772 mil domicílios utilizavam exclusivamente parabólicas analógicas para acessar canais de TV, cerca de 1,0% do total

No Brasil, havia um número maior de domicílios com recepção de sinal por parabólica grande (9,1 milhões) em comparação aos que possuíam mini parabólica com sinal aberto (7,5 milhões), o que representava 12,3% e 10,2% dos domicílios com televisão, respectivamente. Mas a diferença entre os dois tipos de antena caiu de 5,5 milhões em 2022 para e 1,6 milhão em 2023.

Aproximadamente 772 mil domicílios (911 mil em 2022), ou 1,0% dos domicílios com televisão, possuíam acesso a sinal de televisão somente por meio de parabólica grande.

“Esse é o grupo de interesse que precisa migrar a estrutura de recepção de TV para a mini parabólica, uma vez que o seu acesso ao sinal de TV aberta ficará comprometido pelo desligamento da transmissão por meio de antenas parabólicas grandes. Apesar da queda de 139 mil domicílios ou 15,3%, a maior parte veio dos domicílios urbanos, (117 mil ou 20,9%) em comparação aos domicílios rurais (22 mil ou 6,3%), segmento que mais depende de parabólica grande. E vale lembrar que a troca é custosa, sendo gratuita apenas para os integrantes do Cadastro Único”, explica Quesada.

Uso de TV por assinatura diminui tanto nas áreas urbanas quanto nas rurais

Em 2023, 18,6 milhões ou 25,2% dos domicílios com televisão no país tinham acesso a serviço de televisão por assinatura, proporção que foi de 26,2% em área urbana e de 17,4% em área rural. Entre 2022 e 2023, o percentual de domicílios com televisão por assinatura apresentou redução de 2,5 p.p. no Brasil, bem como queda de 2,6 p.p. nas áreas urbanas e de 2,4 p.p. nas rurais. “Desde 2016, os percentuais dos domicílios rurais foram crescentes, atingindo o maior patamar em 2022 (19,8%), mas em 2023 apresentou a primeira queda para 17,4%”, ressalta o analista da pesquisa.

3,8 milhões de domicílios não têm nenhum tipo de serviço de TV

A pesquisa também mostra o número de domicílios com televisão que não tinham recepção de sinal analógico ou digital de TV aberta, recepção de sinal por antena parabólica grande ou mini-parabólica com sinal aberto e nem acesso a serviço de TV por assinatura passou de 2,7 milhões (3,9%) de domicílios em 2022 para 3,8 milhões em 2023 (5,2%).

Dos domicílios com serviço de streaming pago de vídeo, 6,1% não tinham acesso a TV aberta ou por assinatura

Entre os domicílios com televisão, 31,1 milhões possuíam acesso a serviço pago de streaming de vídeo, número semelhante a 2022. Entretanto, m termos percentuais, houve queda de 43,4% para 42,1%.

Dentre os domicílios que tinham acesso a serviço pago de streaming de vídeo, 93,9% também possuíam acesso a canais de televisão: 89,7% por meio de sinal de televisão aberta e 39,5% por meio de serviço de TV por assinatura. Somente 6,1% dos que tinham acesso a streaming pago de vídeo não possuíam acesso a televisão aberta ou a serviço de TV por assinatura, percentual esse de 4,7% em 2022.

Cai a proporção de domicílios com microcomputador e tablet

De 2022 a 2023, a proporção de domicílios com microcomputador recuou de 40,2% para 39,0%. Em 2016, esse percentual era de 45,9%. A proporção de domicílios com tablet, voltou a recuar, de 10,7% para 10,4%. Desde 2021, esse indicador apresentou percentuais próximos, com pequenas variações para cima e para baixo, podendo indicar alguma estabilidade no patamar de 10%. Em área urbana, esse indicador passou de 11,8% para 11,4% e, em área rural, de 3,1% para 2,8%

Número de domicílios com telefone fixo continua diminuindo

Em 2023, não havia telefone em 2,8% dos domicílios particulares permanentes (2,2 milhões) do país, mesmo percentual de 2022. A ausência de telefone manteve-se mais elevada nos domicílios nas Regiões Nordeste (5,2%) e Norte (3,8%), enquanto nas demais não ultrapassou 2,0%.

A proporção de domicílios com telefone fixo no país foi de 9,5%, percentual em declínio desde 2016 (32,6%). A parcela dos domicílios que tinham telefone móvel celular, por outro lado, apresentou aumento desde 2016 (93,1%), embora em 2022 (96,6%) e 2023 (96,7%) tenha ficado praticamente estável. Os domicílios da área rural tinham percentual menor, se comparados àqueles da área urbana, tanto de telefone móvel celular (91,2% frente a 97,5%) quanto de telefone fixo convencional (2,8% contra 10,5%).

Serviço de rede móvel celular funciona para Internet ou telefonia em 91,9% dos domicílios

Desde 2016, ano após ano, observou-se um aumento no número de domicílios onde foi informado que o serviço de rede móvel celular ali funcionava, para Internet ou para telefonia. Entretanto, pela primeira vez na série, o percentual de domicílios nessa condição apresentou uma pequena variação negativa de 0,1 p.p., podendo indicar uma estabilidade nesse indicador. O percentual domicílios do país com serviço de rede móvel celular funcionando para Internet ou telefonia foi de 91,9%, no total; 95,3%, em área urbana; e 67,4%, em área rural.

A área rural apresentou redução tanto no quantitativo de domicílios (menos 202 mil domicílios) quanto na taxa (queda de 2,0 p.p.). Em áreas urbanas, em sentido oposto, obteve-se acréscimo de 2,9 milhões de domicílios e variação positiva de 0,1 p.p. na taxa. Esse movimento acabou ampliando a diferença entre as taxas nos domicílios urbanos em comparação aos rurais: em 2016 essa diferença foi de 26,0 p.p. e, em 2023, passou a ser de 27,9 p.p., tornando-se, assim, a maior da série.

Mais sobre a pesquisa

O módulo de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua - PNAD Contínua analisa, desde 2016, o acesso à Internet e à televisão e a posse de telefone móvel celular para uso pessoal, com detalhamento geográfico para Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação. Acesse o material de apoio e a publicação completa para mais informações.



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