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Industrial production

Industrial output drops in five of the 15 areas surveyed in October

Section: Economic Statistics | Carmen Nery

December 09, 2021 09h00 AM | Last Updated: December 09, 2021 04h37 PM

#PraCegoVer A foto mostra, do lado esquerdo, um funcionário de fáberica com EPIs e na sua frente uma bancada com bolinhos doces. Ao fundo, uma máquina industrial.
Food sector of São Paulo drives drop of industry - Photo: José Fernando Ogura - AEN/PR

Industrial production recorded decreases in five of the 15 areas analyzed by the Monthly Survey of Industry (Regional PIM), from September to October. The main decreases were those of Santa Catarina (-4.7%), Pará (-4.2%) and Minas Gerais (-3.9). São Paulo and Espírito Santo (-1,0%) complete the group of areas with negative results. The Northeast (5.1%), Mato Grosso (4.8%) and Ceará (4.1%) recorded the most significant increases. The data were released today (December 9) by the IBGE.

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“A queda de 0,6% na indústria nacional e os resultados negativos nesses cinco locais se dá devido à conjuntura atual. Pelo lado da produção, temos o encarecimento dos custos de produção; desabastecimento de insumos e de matérias-primas, além de um cenário de incertezas que dificultam as tomadas de decisões por parte dos produtores. Do lado da demanda, temos inflação alta e acelerada, desemprego em patamar elevado e isso tudo diminui o poder de compra e o consumo das famílias, o que impacta diretamente a cadeia produtiva”, analisa Bernardo Almeida, analista da pesquisa.

De todos os estados, a maior influência veio de São Paulo, que responde por cerca de 34% da produção industrial do país. A queda de 3,1% frente a setembro foi puxada pelo baixo desempenho do setor de alimentos, com uma influência negativa da entressafra e de efeitos climáticos negativos sobre o processamento da cana de açúcar; e em segundo lugar pelo setor de máquinas e equipamentos.

“Essa é a quinta taxa negativa consecutiva para São Paulo atingindo uma perda acumulada de 8,8% nesses cinco meses. Além disso, São Paulo está 6,1% abaixo do seu patamar pré-pandemia, de fevereiro de 2020, e 26,8% abaixo de seu patamar mais alto, atingido em março de 2011”, acrescenta Almeida.

Em segundo lugar em termos de influência negativa vem o resultado de Minas Gerais com queda de 3,9%, influenciado pelo desempenho negativo da indústria extrativa, especialmente o minério de ferro; e, em segundo, pelo setor de alimentos. “Minas Gerais também apresenta a quinta taxa negativa consecutiva, acumulando no período queda de 10,1%”, diz o analista da pesquisa.

No campo positivo, na passagem de setembro para outubro, Rio Grande do Sul foi a principal influência, com crescimento de 2,7%. Esse crescimento se dá pelo bom desempenho dos setores de veículos e de outros produtos químicos. Bahia é a segunda principal influência positiva também com alta de 2,7%, a segunda taxa positiva consecutiva. O crescimento sofre influência positiva dos setores de derivados de petróleo e de outros produtos químicos. 

No acumulado do ano, houve alta em dez dos 15 locais pesquisados, com destaque para Santa Catarina (13,8%), Minas Gerais (12,0%) e Paraná (11,2%). Já no acumulado dos últimos 12 meses, dez dos 15 locais pesquisados também assinalaram taxas positivas em outubro de 2021.

“Os dois indicadores têm ainda a maior parte dos resultados positivos, porque acumulam resultados que foram significativos no primeiro semestre de 2021”, explica Almeida.

Em relação a outubro de 2020, 13 locais tiveram queda

Na comparação com outubro do ano passado, as quedas mais intensas ocorreram no Pará (-14,2%), Santa Catarina (-12,5%), São Paulo (-12,3%) e Amazonas (-11,9%). Santa Catarina foi afetada por quedas nos setores de máquinas, aparelhos e materiais elétricos, confecção de artigos do vestuário e acessórios e produtos alimentícios. São Paulo recuou devido à queda nos setores de produtos alimentícios, veículos automotores, reboques e carrocerias, e produtos farmoquímicos e farmacêutico; e Amazonas, por recuo na produção de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos, e bebidas.

Também houve quedas na Bahia (-10,3%), Ceará (-9,8%) e Região Nordeste (-9,0%), com taxas mais intensas que a média nacional (-7,8%), enquanto Pernambuco (-6,9%), Goiás (-6,6%), Mato Grosso (-5,3%), Paraná (-4,9%), Minas Gerais (-4,5%)  e  Rio Grande do Sul (-2,2%) completaram o conjunto de locais com índices negativos nesse mês. Já Rio de Janeiro (6,6%) e Espírito Santo (6,1%) apontaram os avanços em outubro de 2021.

Mais sobre a pesquisa

A Pesquisa Industrial Mensal Produção Física - Regional produz, desde a década de 1970, indicadores de curto prazo relativos ao comportamento do produto real das indústrias extrativa e de transformação. Traz, mensalmente, índices para 14 unidades da federação cuja participação é de, no mínimo, 1% no total do valor da transformação industrial nacional e, também para o Nordeste como um todo: Amazonas, Pará, Ceará, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Goiás e Região Nordeste.



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