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Continuous PNAD

One out of every four unemployed workers has been looking for a job for at least 2 years

Section: Social Statistics | Pedro Renaux

August 15, 2019 09h00 AM | Last Updated: August 16, 2019 10h42 AM

A total 3,347 million persons in the country has been searching for work for at least two years - Photo: Pedro Ventura/Agência Brasília

More than one-fourth (26.2%) of the unemployed persons in Brazil have been looking for a job for at least two years, which is equivalent to 3,347 million persons. The figures recorded in Q2 are the highest since 2012, according to the National Household Sampla Survey (Continuous PNAD), released today by the IBGE.

Over one year, the number of persons looking for a job for at least two years increased by 196 thousand persons.

 

The remainder is temporarily in Portuguese. 

Esse total era de 1,435 milhões de pessoas em 2015, um indicador com tendência de crescimento em função da dificuldade da inserção no mercado de trabalho a partir do início da crise econômica, em finais de 2014.

“A proporção de pessoas à procura de trabalho em períodos mais curtos está diminuindo, mas têm crescido nos mais longos. Parte delas pode ter conseguido emprego, mas outra aumentou seu tempo de procura para os dois anos”, avalia a analista da PNAD Contínua, Adriana Beringuy.

 

O elevado tempo de procura por emprego é um dos fatores que ajudam a explicar o desalento, por exemplo. No segundo trimestre, o país tinha 4,9 milhões de desalentados, aqueles que desistiram de procurar emprego. A maior parte está na Bahia (766 mil pessoas) e no Maranhão (588 mil pessoas).

Esse contexto também influencia a informalidade em um mercado de trabalho composto por 19,4 milhões de trabalhadores por conta própria sem CNPJ, 11,5 milhões de empregados sem carteira assinada e 873 mil de empregadores sem CNPJ.

“É uma inferência que pode favorecer inserções em ocupações de menores rendimentos, sem vínculos formais, como os conta própria ou sem carteira de trabalho, e até mesmo no desalento”, diz Adriana.

Entre os estados com maior aumento na proporção de trabalhadores sem carteira assinada, na comparação com o primeiro trimestre, estão Amazonas (33,5%), Amapá (24,6%) e Tocantins (20%).

Taxa de desocupação cai em 10 estados

A pesquisa mostrou também que a taxa de desocupação recuou em 10 das 27 unidades da federação, permanecendo estável nas demais, na comparação com o primeiro trimestre.

As maiores taxas foram observadas na Bahia (17,3%), Amapá (16,9%) e Pernambuco (16%) e as menores em Santa Catarina (6%), Rondônia (6,7%) e Rio Grande do Sul (8,2%).

A taxa de desocupação do país no segundo trimestre foi de 12%, ficando abaixo do registrado no primeiro trimestre (12,7%) e do segundo trimestre de 2018 (12,4%).


Keywords: Desemprego, Desalento, Informalidade, Subocupação, Segundo Trimestre.



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