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Monthly Survey of Services

Services sector changes by 0.3% in July, the sixth consecutive positive result

Section: Economic Statistics | Breno Siqueira

September 12, 2025 09h00 AM | Last Updated: September 13, 2025 03h02 AM

The main increase came from Information and communication services (1.0%), influenced by telecommunications and information technology - Photo: Freepik

The volume of services in the country changed by 0.3% in July 2025, its sixth consecutive positive result. So the sector has reached a cumulative increase of 2.4% since February and this month reached its highest point in the time series. Year-to-date, the sector has a cumulative increase of 2.6%, and the 12-month increase rate (2.9%) slowed the pace of growth from that observed in June 2025 (3.0%). Data come from the Monthly Survey of Services (PMS), released today (12) by the IBGE.

The increase in the month was due to growth in three of the five activities surveyed, with a focus on information and communication, which expanded by 1.0%. According to the survey manager Rodrigo Lobo, the growth was due to "the positive performance in the two main segments of the sector: both telecommunications (+0.7%) and information technology services (+1.2%) recorded positive rates this month. Within the latter segment, companies operating with "portals, content providers, and other information services on the internet" stood out.

The remainder is temporarily in Portuguese. 

Entre os demais setores, destacam-se os avanços dos profissionais, administrativos e complementares (0,4%) e dos serviços prestados às famílias (0,3%). Em contrapartida, os transportes (-0,6%) exerceram a principal retração, seguidos pelos outros serviços (-0,2%). “O revés do setor de transportes foi explicado pela menor receita apurada no transporte dutoviário e no transporte aéreo de passageiros. A queda do volume transporte aéreo em julho está relacionada tanto com o aumento dos preços das passagens, como também com a base de comparação mais elevada dos últimos meses, já que o transporte aéreo vinha de 5 meses seguidos de crescimento, com ganho acumulado de 22,1%. De maneira que a queda deste mês (-4,0%) elimina apenas uma pequena parte do avanço alcançado entre fevereiro e junho de 2025”, conclui Lobo.

O crescimento nacional foi acompanhado por 12 das 27 unidades da federação, com os maiores impactos positivos vindo de São Paulo (1,7%), Paraná (1,7%), Mato Grosso do Sul (5,7%), Santa Catarina (0,9%) e Rondônia (10,9%).

 

No acumulado de janeiro a julho deste ano, o volume de serviços teve expansão de 2,6% em relação ao mesmo período de 2024. A maior contribuição positiva ficou com o ramo de informação e comunicação (6, 0%), puxado pelo aumento das receitas das empresas que atuam nos segmentos de portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na Internet; desenvolvimento e licenciamento de softwares; tratamentos de dados, provedores de serviços de aplicação e serviços de hospedagem na Internet; consultoria em tecnologia da informação; e suporte técnico, manutenção e outros serviços em tecnologia da informação.

Os demais avanços vieram do setor de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (2,1%) e dos profissionais, administrativos e complementares (2,3%); e dos prestados às famílias (1,3%). Regionalmente, o crescimento do volume de serviços foi acompanhado por 19 das 27 unidades da federação, com destaque para São Paulo (4,3%).

Atividades turísticas recuam 0,7% em julho

Em julho de 2025, o índice de atividades turísticas recuou 0,7% frente ao mês imediatamente anterior, terceiro resultado negativo seguido, período em que acumulou uma perda de 2,3%. Com esse desempenho, o setor de turismo se encontra 10,3% acima do patamar de fevereiro de 2020 e 3,0% abaixo do ápice da sua série histórica, alcançado em dezembro de 2024. O gerente da pesquisa explica que a queda “está diretamente relacionada com o recuo do transporte aéreo neste mês”.

Regionalmente, 10 dos 17 locais pesquisados acompanharam este movimento de queda verificado na atividade turística nacional (-0,7%). A influência negativa mais relevante ficou com Rio de Janeiro (-2,5%), seguido por Bahia (-2,1%) e Amazonas (-5,9%). Em sentido oposto, São Paulo (0,6%) liderou os ganhos do turismo neste mês, seguido por Paraná (2,0%) e Minas Gerais (1,1%).

Na comparação de julho de 2025 contra julho de 2024, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil apresentou expansão de 3,3%, 14o resultado positivo seguido, impulsionado, principalmente, pelo aumento na receita de empresas que atuam nos ramos de transporte aéreo de passageiros, serviços de bufê e serviços de reservas relacionados a hospedagens.

11 das 17 unidades da federação onde o indicador é investigado mostraram avanço nos serviços voltados ao turismo ante julho de 2024, com destaque para São Paulo (4,9%), seguido por Rio de Janeiro (4,7%) e Rio Grande do Sul (18,6%). Em contrapartida, Minas Gerais (-8,1%) exerceu o principal impacto negativo do mês

Julho tem queda no transporte de passageiros e alta no transporte de cargas

O volume de transporte de passageiros no Brasil retraiu 2,1% em julho, frente a junho, após cinco meses de alta, eliminando parte do ganho acumulado no período (13,9%). Assim, o segmento se encontra 9,6% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia), embora 15,7% abaixo do ponto mais alto da série histórica (fevereiro de 2014).

Já o transporte de cargas avançou 1,0%, segundo resultado positivo seguido, acumulando um ganho de 1,8%, mas ainda 4,8% abaixo do ponto mais alto de sua série (julho de 2023). Com relação ao nível pré-pandemia, o transporte de cargas está 37,5% acima de fevereiro de 2020.

Na comparação com julho de 2024, o transporte de passageiros teve alta de 8,7% em julho de 2025, 11º resultado positivo seguido, ao passo que o transporte de cargas avançou 3,2%, o terceiro avanço consecutivo.

No acumulado até julho de 2025, o transporte de passageiros cresceu 7,0% frente a igual período de 2024, enquanto o de cargas recuou 0,4% no mesmo período.

Mais sobre a pesquisa 

A PMS permite o acompanhamento conjuntural do setor de serviços no país, investigando a receita bruta de serviços nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, que tenham serviços não financeiros como sua principal atividade, excluídas as áreas de saúde e educação. Há resultados para o Brasil e todas as unidades da federação. Os dados podem ser consultados no Sidra. A próxima divulgação da Pesquisa Mensal de Serviços, relativa ao mês de agosto, será em 14 de outubro.



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