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Industrial output drops in 11 of the 14 places surveyed in February

April 07, 2016 11h18 AM | Last Updated: August 19, 2019 03h24 PM

 

In the seasonally adjusted series, the reduced pace of the industrial output in Brazil between January and February 2016 was followed by 11 of the 14 places surveyed, with highlight to intense drops recorded in Bahia (-7.9%) and Amazonas (-4.7%). Given these results, the former place lost the cumulative 8.5% it had recorded in the months of December and January, and the latter has recorded negative rates for nine months in a row, with a cumulative decrease of 26.7%. The Northeast Region (-3.6%), Santa Catarina (-3.3%) and Ceará (-2.8%) also recorded decreases above the national average (-2.5%), whereas Pernambuco (-2.5%), São Paulo (-2.1%), Rio de Janeiro (-1.9%), Paraná (-1.6%), Rio Grande do Sul (-1.3%) and Minas Gerais (-0.7%) completed the group of areas with negative indexes in February 2016. Pará (6.2%), Espírito Santo (5.3%) and Goiás (4.1%), on the other hand, recorded positive results in the month. The first one had cumulative increase of 13.4%, with output increase for two months in a row; the second eliminated part of the 20.5% loss recorded between October 2015 and January 2016; and the last one recording increase again after decline of 1.8% in the previous month.

The complete publication for this survey is available here.

The remainder is temporarily in Portuguese

Indicadores Conjunturais da Indústria
Resultados Regionais
Fevereiro de 2016
Locais Variação (%)
Fevereiro 2016/
Janeiro 2016*
Fevereiro 2016/
Fevereiro 2015
Acumulado
Janeiro-Fevereiro
Acumulado nos
Últimos 12 Meses
Amazonas
-4,7
-25,0
-28,0
-18,7
Pará
6,2
15,4
12,8
4,4
Região Nordeste
-3,6
-3,3
-3,2
-2,2
Ceará
-2,8
-10,4
-10,0
-10,2
Pernambuco
-2,5
-26,2
-28,0
-10,1
Bahia
-7,9
11,0
10,6
-2,9
Minas Gerais
-0,7
-11,6
-15,2
-9,1
Espírito Santo
5,3
-18,6
-22,5
-2,6
Rio de Janeiro
-1,9
-3,1
-9,1
-7,4
São Paulo
-2,1
-12,3
-14,2
-12,0
Paraná
-1,6
-9,0
-11,2
-9,3
Santa Catarina
-3,3
-4,8
-8,0
-7,9
Rio Grande do Sul
-1,3
-5,4
-4,9
-10,4
Mato Grosso
-
18,1
8,1
3,0
Goiás
4,1
-0,6
-6,8
-1,5
Brasil
-2,5
-9,8
-11,8
-9,0
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria
* Série com Ajuste Sazonal

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria nacional apontou queda de 1,0%, no trimestre encerrado em fevereiro de 2016 frente ao nível do mês anterior, e manteve a trajetória descendente iniciada em outubro de 2014. Em termos regionais, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, nove locais mostraram taxas negativas, com destaque para os recuos mais acentuados assinalados por Pernambuco (-7,6%), Amazonas (-4,8%), Santa Catarina (-1,6%) e São Paulo (-1,2%). Por outro lado, Pará, com expansão de 3,8%, Goiás (1,0%) e Rio Grande do Sul (1,0%) registraram os avanços em fevereiro de 2016.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou redução de 9,8% em fevereiro de 2016, com doze dos quinze locais pesquisados apontando resultados negativos. Vale citar que fevereiro de 2016 (19 dias) teve um dia útil a mais do que igual mês do ano anterior (18). Nesse mês, os recuos mais intensos foram registrados por Pernambuco (-26,2%), Amazonas (-25,0%) e Espírito Santo (-18,6%), pressionados, em grande parte, pela queda na fabricação dos setores de produtos alimentícios (açúcar refinado de cana, cristal e VHP, sorvetes e picolés), no primeiro local; de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (televisores, gravador ou reprodutor de sinais de áudio e vídeo - DVD, home theater e semelhantes, receptor-decodificador de sinais de vídeo codificados, rádios para veículos automotores, computadores e rádios), de outros equipamentos de transporte (motocicletas e suas peças), de máquinas e equipamentos (aparelhos de ar-condicionado de paredes, de janelas ou transportáveis – inclusive os do tipo “split system”) e de bebidas (preparações em xarope para elaboração de bebidas para fins industriais), no segundo; e de indústrias extrativas (minérios de ferro pelotizados), no último. São Paulo (-12,3%), Minas Gerais (-11,6%) e Ceará (-10,4%) também apontaram resultados negativos mais acentuados do que a média nacional (-9,8%), enquanto Paraná (-9,0%), Rio Grande do Sul (-5,4%), Santa Catarina (-4,8%), Região Nordeste (-3,3%), Rio de Janeiro (-3,1%) e Goiás (-0,6%) completaram o conjunto de locais com taxas negativas nesse mês. Por outro lado, Mato Grosso (18,1%), Pará (15,4%) e Bahia (11,0%) assinalaram os avanços nesse mês, impulsionados, em grande parte, pelo comportamento positivo vindo de produtos alimentícios (tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja, óleo de soja em bruto, carnes de bovinos frescas ou refrigeradas), no primeiro local; de indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto), no segundo; e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel e óleos combustíveis), no último.

No indicador acumulado para o período janeiro-fevereiro de 2016, frente a igual período do ano anterior, a redução na produção nacional alcançou doze dos quinze locais pesquisados, com cinco recuando com intensidade superior à média nacional (-11,8%): Amazonas (-28,0%), Pernambuco (-28,0%), Espírito Santo (-22,5%), Minas Gerais (-15,2%) e São Paulo (-14,2%). Paraná (-11,2%), Ceará (-10,0%), Rio de Janeiro (-9,1%), Santa Catarina (-8,0%), Goiás (-6,8%), Rio Grande do Sul (-4,9%) e Região Nordeste (-3,2%) completaram o conjunto de locais com resultados negativos no fechamento do primeiro bimestre do ano. Nesses locais, o menor dinamismo foi particularmente influenciado por fatores relacionados à diminuição na fabricação de bens de capital (em especial aqueles voltados para equipamentos de transportes – caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões e veículos para transporte de mercadorias); bens intermediários (autopeças, produtos de minerais não-metálicos, produtos têxteis, produtos siderúrgicos, produtos de metal, petroquímicos básicos, resinas termoplásticas e defensivos agrícolas); bens de consumo duráveis (automóveis, eletrodomésticos da “linha branca” e da “linha marrom”, motocicletas e móveis); e bens de consumo semi e não-duráveis (medicamentos, produtos têxteis, vestuário e bebidas). Por outro lado, Pará (12,8%), Bahia (10,6%) e Mato Grosso (8,1%) assinalaram os avanços no índice acumulado no ano, impulsionados, em grande parte, pelo comportamento positivo vindos de indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto), no primeiro local; de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel e óleos combustíveis), no segundo; e de produtos alimentícios (carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas e óleos de soja em bruto), no último.

Os sinais de menor dinamismo da atividade industrial também ficaram evidentes na manutenção da queda de dois dígitos verificada no total nacional no confronto do último trimestre de 2015 (-11,9%) com o resultado do primeiro bimestre de 2016 (-11,8%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. Entre os locais investigados, seis mostraram perda de dinamismo, com destaque para a redução registrada por Pernambuco, que passou de -7,6% para -28,0%. Vale citar, também, os recuos assinalados por Espírito Santo (de -14,1% para -22,5%), Minas Gerais (de -9,9% para -15,2%) e Amazonas (de -23,0% para -28,0%). Por outro lado, Bahia (de -8,9% para 10,6%), Pará (de 0,9% para 12,8%), Rio Grande do Sul (de -14,3% para -4,9%) e Mato Grosso (de 1,7% para 8,1%) assinalaram os principais ganhos entre os dois períodos.

A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, com o recuo de 9,0% em fevereiro de 2016 para o total da indústria nacional, assinalou a perda mais intensa desde novembro de 2009 (-9,4%) e manteve a trajetória descendente iniciada em março de 2014 (2,1%). Em termos regionais, treze dos quinze locais pesquisados mostraram taxas negativas em fevereiro de 2016, mas somente seis apontaram menor dinamismo frente ao índice de janeiro último. As principais reduções de ritmo, entre janeiro e fevereiro, foram registradas por Pernambuco (de -7,6% para -10,1%) e Espírito Santo (de 0,7% para -2,6%), enquanto Bahia (de -5,2% para -2,9%) e Mato Grosso (de 1,6% para 3,0%) mostraram os principais ganhos entre os dois períodos.

 

Social Communication
April 7, 2016