Regional Accounts
GDP grows in all the 27 states in Brazil in 2023
November 14, 2025 10h00 AM | Last Updated: November 14, 2025 11h11 AM
Highlights
- GDP grew in all the 27 Federation Units in Brazil in 2023, with biggest increases in Acre (14.7%), Mato Grosso do Sul (13.4%), Mato Grosso (12.9%), Tocantins (7.9%) and Rio de Janeiro (5.7%).
- Thirteen states recorded increases below the national average (3.2%), with the smallest changes recorded in Pará (1.4%), São Paulo (1.4%), Rio Grande do Sul (1.3%) and Rondônia (1.3%).
- GDP grew in the five Brazilian Major Regions in 2023, with a highlight to the Central West (7.6%).
- In terms of GDP share, between 2022 and 2023, there was a drop of 0.3 percentage points in the Southeast and increase in the South (0.2 p.p.) and North (0.1 p.p.) Region. Northeast and Central had no change in participation.
- Between 2002 and 2023, the Central West and North recorded the main relative GDP increases in Brazil, with advances of 2.0 p.p. and 1.1 p.p., respectively.
- The only Major Region to reduce its participation share was the Southeast (-4.4 p.p.), with a decline in economy in São Paulo (-3.4 p.p.) and Rio de Janeiro (-1.7 p.p.). Mato Grosso had the biggest increase in GDP share (1.2 p.p.).
- From 2002 to 2023, the national GDP recorded an average increase of 2.2% a year. Central West and North recorded the highest rates, with changes of 3.4% a year and 3.2% a year, respectively, whereas the Northeast was close to the national average, with 2.4% a year. The Southeast and South recorded the smallest increases, with 2.0% a year in the former and 1.9% a year, in the latter.
- The Federal District remained as the Federation Unit with the highest per capita GDP, and reached R$ 129,790.44. This figure is 2.4 times higher than the national average. São Paulo was in the second position, with R$ 77,566.27, followed by Mato Grosso, with R$ 74,620.05.
Gross Domestic Product (GDP) grew in all the 27 Federation Units in Brazil in 2023 from the previous year. The biggest increases were in Acre (14.7%), Mato Grosso do Sul (13.4%), Mato Grosso (12.9%), Tocantins (7.9%), and Rio de Janeiro (5.7%). The smallest changes were those in Pará (1.4%), São Paulo (1.4%), Rio Grande do Sul (1.3%), and Rondônia (1.3%). The last time GDP grew in all states was in 2021. The country's GDP was 3.2% in 2023.
These data come from the System of Regional Accounts, released today (14) by IBGE in partnership with state statistical agencies, state government secretariats, and the Superintendency of the Manaus Free Trade Zone.
The good performance of agriculture, especially of soybean crops, contributed significantly to the GDP growth in Acre (14.7%), Mato Grosso do Sul (13.4%), Mato Grosso (12.9%) and Tocantins (7.9%). "The increase in Rio de Janeiro (5.7%) was driven by the growth of mining and quarrying industries, especially oil and gas," explains the Regional Accounts Manager, Alessandra Poça.
The Services sector also influenced the results of the states with the highest GDP growth in 2023. Public administration, defense, public health and education, and social security particularly impacted the GDP of Acre, Mato Grosso do Sul, Tocantins, and Rio de Janeiro. Trade and repair of motor vehicles and motorcycles also had an impact on the first three states and Mato Grosso.
As of Industry, in addition to the influence of mining and quarrying on the economy of Rio de Janeiro, in Mato Grosso do Sul the highlight was electricity and gas, water, sewage, waste management and decontamination activities, due to hydroelectric power generation. In Mato Grosso, the performance of manufacturing industries was favored by the production of alcohol and food products.
The remainder is temporarily in Portuguese.
Treze estados têm crescimento inferior à média nacional
Entre os estados com as menores variações do PIB em 2023, na comparação com o ano anterior, estão Pará (1,4%), São Paulo (1,4%), Rio Grande do Sul (1,3%), e Rondônia (1,3%). No Pará, a variação positiva foi contida pela redução na Agropecuária e na Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação, destoando do comportamento médio nacional dessas atividades. Em São Paulo, o resultado teve contribuição negativa das Indústrias de transformação, devido aos segmentos de defensivos agrícolas e fabricação de máquinas e equipamentos.
No Rio Grande do Sul, destaque para a redução de Indústrias de transformação, devido ao refino de petróleo e fabricação de máquinas e equipamentos. No caso de Rondônia, a gerente de Contas Regionais do IBGE explica que o crescimento foi limitado pela seca ocorrida no Norte do país. “Isso reduziu a geração de energia elétrica e a atividade de Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação”, diz Alessandra.
Outros nove estados tiveram variação em volume inferior à média nacional (3,2%), sendo dois deles do Norte: Amazonas (2,1%) e Amapá (2,9%); seis do Nordeste: Piauí (3,1%), Ceará (3,0%), Paraíba (3,0%), Pernambuco (2,4%), Sergipe (3,1%) e Bahia (2,3%); e um do Sul: Santa Catarina (1,9%).

Sudeste perde participação no PIB nacional
O Sudeste teve redução de 0,3 ponto percentual (p.p.) em participação no PIB na passagem de 2022 e 2023, ficando em 53,0%, após ganho de 1,0 p.p. entre 2021 e 2022. Sul (0,2 p.p.) e Norte (0,1 p.p.) tiveram aumento, chegando a 16,8% e 5,8%, respectivamente, após perderem 0,7 p.p. e 0,6 p.p. em 2022. Nordeste (13,8%) e Centro-Oeste (10,6%) mantiveram suas participações.
No Sudeste, Rio de Janeiro (10,7%) perdeu 0,7 p.p. de participação. Mesmo com o crescimento em volume acima da média no estado fluminense, houve impacto da redução dos preços internacionais do petróleo nas Indústrias extrativas. São Paulo (31,5%) ganhou 0,4 p.p., com o avanço relativo puxado principalmente por Outros serviços e por Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados.
Minas Gerais (8,9%) teve perda de participação de 0,1 p.p., enquanto Espírito Santo (1,9%) teve acréscimo de 0,1 p.p. A redução nominal em Indústrias extrativas justificou a perda relativa de Minas Gerais, pois apesar do aumento em volume, houve redução dos preços do minério de ferro, assim como verificado para o petróleo no Rio de Janeiro. Enquanto no Espírito Santo, destacou-se o avanço nominal de Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas.
No Sul, os três estados tiveram leves ganhos de participação, mas apenas Santa Catarina saiu de 4,6% para 4,7%, entre 2022 e 2023, enquanto Paraná (6,1%) e Rio Grande do Sul (5,9%) mantiveram seus pesos. No Paraná e em Santa Catarina, a Agropecuária esteve entre as atividades que mais influenciaram este acréscimo relativo. Indústrias de transformação contribuíram para os desempenhos relativos de Rio Grande do Sul e Santa Catarina e Outros serviços se destacou, sobretudo, no Paraná e Rio Grande do Sul.
No Norte, apenas Amazonas (1,5%) e Amapá (0,3%) tiveram aumento de participação no PIB, ambos de 0,1 p.p. No Amazonas, o desempenho foi justificado principalmente pelas Indústrias de transformação, atividade que tem peso devido à Zona Franca de Manaus, e que teve o avanço em 2023 atrelado à fabricação de bebidas e à fabricação de outros equipamentos de transporte. No Amapá, o aumento nominal ocorreu sobretudo em Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social, que representou 48,3% da economia do estado em 2023.
O Nordeste manteve sua participação, com oscilações apenas em Pernambuco (2,5%), que ganhou 0,1 p.p., e na Bahia (3,9%), com redução de 0,1p.p, ambas com resultados vinculados à cadeia de produção do petróleo: a primeira devido ao refino e a segunda em função da extração. No Centro-Oeste, apenas Goiás (3,1%) oscilou, com redução de 0,1 p.p., devido ao Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas e Agropecuária.
Entre as unidades da federação, ocorreram apenas duas trocas de posição no ranking de participação relativa entre 2022 e 2023: Amapá subiu da 26ª posição, em 2022, para a 25ª, em 2023, assumindo o posto ocupado pelo Acre no ano anterior. Os dois estados já trocaram de posições outras vezes ao longo da série, e a oscilação observada em 2023 está atrelada ao ganho de participação do Amapá e ao impacto da redução de preços da soja na Agropecuária do Acre, apesar do bom desempenho em volume da atividade.
| Participação para Grandes Regiões e Unidades da Federação - PIB | |||
|---|---|---|---|
| Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação | Participação no Produto Interno Bruto (%) | ||
| 2002 | 2022 | 2023 | |
| Brasil | 100,0 | 100,0 | 100,0 |
| Norte | 4,7 | 5,7 | 5,8 |
| Rondônia | 0,5 | 0,7 | 0,7 |
| Acre | 0,2 | 0,2 | 0,2 |
| Amazonas | 1,5 | 1,4 | 1,5 |
| Roraima | 0,2 | 0,2 | 0,2 |
| Pará | 1,8 | 2,3 | 2,3 |
| Amapá | 0,2 | 0,2 | 0,3 |
| Tocantins | 0,4 | 0,6 | 0,6 |
| Nordeste | 13,1 | 13,8 | 13,8 |
| Maranhão | 1,1 | 1,4 | 1,4 |
| Piauí | 0,5 | 0,7 | 0,7 |
| Ceará | 1,9 | 2,1 | 2,1 |
| Rio Grande do Norte | 0,9 | 0,9 | 0,9 |
| Paraíba | 0,9 | 0,9 | 0,9 |
| Pernambuco | 2,4 | 2,4 | 2,5 |
| Alagoas | 0,8 | 0,8 | 0,8 |
| Sergipe | 0,7 | 0,6 | 0,6 |
| Bahia | 4,0 | 4,0 | 3,9 |
| Sudeste | 57,4 | 53,3 | 53,0 |
| Minas Gerais | 8,3 | 9,0 | 8,9 |
| Espírito Santo | 1,8 | 1,8 | 1,9 |
| Rio de Janeiro | 12,4 | 11,4 | 10,7 |
| São Paulo | 34,9 | 31,1 | 31,5 |
| Sul | 16,2 | 16,6 | 16,8 |
| Paraná | 5,9 | 6,1 | 6,1 |
| Santa Catarina | 3,7 | 4,6 | 4,7 |
| Rio Grande do Sul | 6,6 | 5,9 | 5,9 |
| Centro-Oeste | 8,6 | 10,6 | 10,6 |
| Mato Grosso do Sul | 1,1 | 1,7 | 1,7 |
| Mato Grosso | 1,3 | 2,5 | 2,5 |
| Goiás | 2,6 | 3,2 | 3,1 |
| Distrito Federal | 3,6 | 3,3 | 3,3 |
Em 21 anos, São Paulo e Rio de Janeiro perdem peso na economia nacional
Entre 2002 e 2023, Centro-Oeste e Norte registraram os maiores ganhos relativos de participação no PIB do país, com avanços de 2,0 p.p. e 1,1 p.p., respectivamente. A única grande região a perder participação na série foi a Sudeste (-4,4 p.p.), com a redução dos pesos das economias de São Paulo (-3,4 p.p.) e Rio de Janeiro (-1,7 p.p.) no PIB nacional. Mato Grosso teve o maior acréscimo de participação (1,2 p.p.), seguido por Santa Catarina, (1,0 p.p.) e Mato Grosso do Sul (0,6 p.p.).
De 2002 a 2023, o PIB nacional teve aumento médio de 2,2% ao ano (a.a.). Centro-Oeste e Norte tiveram as maiores taxas médias de crescimento, com variações de 3,4% a.a. e 3,2% a.a, respectivamente, enquanto o Nordeste ficou próximo da média nacional, com 2,4% a.a. Sudeste e Sul registraram as menores elevações, com 2,0% a.a., na primeira, e 1,9% a.a., na segunda.
Entre os estados, Mato Grosso e Tocantins foram os maiores destaques, com variações médias de 5,2% a.a. e 4,9% a.a., respectivamente. Em seguida, aparecem Roraima (4,5% a.a.), Acre (3,9% a.a.) e Mato Grosso do Sul (3,7% a.a.). Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul mantiveram-se como os dois estados de menores aumentos médios em volume na série, com 1,6% a.a. e 1,4% a.a., respectivamente.
| Variação acumulada e variação média ao ano para Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação - Produto Interno Bruto | ||
|---|---|---|
| Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação |
Variação em volume acumulada 2002 -2023 (%) | Variação em volume média ao ano (%) |
| Brasil | 58,2 | 2,2 |
| Norte | 94,0 | 3,2 |
| Rondônia | 96,8 | 3,3 |
| Acre | 122,0 | 3,9 |
| Amazonas | 94,0 | 3,2 |
| Roraima | 151,6 | 4,5 |
| Pará | 72,9 | 2,6 |
| Amapá | 94,5 | 3,2 |
| Tocantins | 173,1 | 4,9 |
| Nordeste | 63,4 | 2,4 |
| Maranhão | 102,8 | 3,4 |
| Piauí | 111,8 | 3,6 |
| Ceará | 66,1 | 2,4 |
| Rio Grande do Norte | 51,4 | 2,0 |
| Paraíba | 82,9 | 2,9 |
| Pernambuco | 54,8 | 2,1 |
| Alagoas | 66,4 | 2,5 |
| Sergipe | 53,4 | 2,1 |
| Bahia | 49,8 | 1,9 |
| Sudeste | 50,1 | 2,0 |
| Minas Gerais | 50,9 | 2,0 |
| Espírito Santo | 57,6 | 2,2 |
| Rio de Janeiro | 40,4 | 1,6 |
| São Paulo | 52,5 | 2,0 |
| Sul | 48,8 | 1,9 |
| Paraná | 54,6 | 2,1 |
| Santa Catarina | 65,2 | 2,4 |
| Rio Grande do Sul | 34,0 | 1,4 |
| Centro-Oeste | 103,1 | 3,4 |
| Mato Grosso do Sul | 112,8 | 3,7 |
| Mato Grosso | 187,5 | 5,2 |
| Goiás | 85,5 | 3,0 |
| Distrito Federal | 76,3 | 2,7 |
Distrito Federal segue com o maior PIB per capita do país
O PIB per capita do país, em 2023, foi de R$ 53.886,67 e o Distrito Federal manteve-se como a unidade da federação com o maior PIB per capita brasileiro, chegando a R$ 129.790,44. O valor é 2,4 vezes maior que a média nacional. São Paulo ocupou a segunda posição, com R$ 77.566,27, seguido por Mato Grosso, com R$ 74.620,05.
Em relação à distribuição regional do PIB per capita, as únicas nove unidades da federação com valor superior ao per capita nacional concentraram-se no Sudeste, Sul e Centro-Oeste. No Norte, Rondônia foi o estado mais bem posicionado, ocupando a 10a posição e com PIB per capita equivalente a 0,9 do valor nacional. Já no Nordeste, Rio Grande do Norte ocupou o maior posto, o 19º, com valor que representou 0,6 do PIB per capita brasileiro.
O Distrito Federal ocupou a primeira posição ao longo de toda a série, embora a diferença entre PIB per capita desta unidade da federação e o do Brasil tenha se reduzido, entre 2002 e 2023. Na série, destaque para Mato Grosso e Tocantins, que avançaram oito posições cada um. O primeiro saiu da 11ª posição para a terceira, enquanto o segundo passou da 21ª posição para a 13ª. Os menores PIB per capita foram ocupados por estados do Nordeste ao longo de toda a série, com Maranhão aparecendo na 27ª posição em 2023.
| Ranking para Grandes Regiões e Unidades da Federação - Produto Interno Bruto per capita | ||
|---|---|---|
| Brasil, Regiões e Unidades da Federação | 2023 | |
| Brasil | 53.886,67 | |
| 1 | Centro-Oeste | 71.200,72 |
| 2 | Sudeste | 68.357,91 |
| 3 | Sul | 61.274,54 |
| 4 | Norte | 36.678,53 |
| 5 | Nordeste | 27.681,97 |
| 1 | Distrito Federal | 129.790,44 |
| 2 | São Paulo | 77.566,27 |
| 3 | Mato Grosso | 74.620,05 |
| 4 | Rio de Janeiro | 73.052,55 |
| 5 | Santa Catarina | 67.459,74 |
| 6 | Mato Grosso do Sul | 66.884,75 |
| 7 | Rio Grande do Sul | 59.736,20 |
| 8 | Paraná | 58.624,33 |
| 9 | Espírito Santo | 54.732,78 |
| 10 | Rondônia | 48.353,38 |
| 11 | Goiás | 47.721,56 |
| 12 | Minas Gerais | 47.321,23 |
| 13 | Tocantins | 42.553,36 |
| 14 | Amazonas | 41.047,91 |
| 15 | Roraima | 39.460,54 |
| 16 | Amapá | 38.187,09 |
| 17 | Acre | 31.675,60 |
| 18 | Pará | 31.347,59 |
| 19 | Rio Grande do Norte | 30.804,91 |
| 20 | Bahia | 30.476,54 |
| 21 | Pernambuco | 29.857,27 |
| 22 | Alagoas | 28.675,84 |
| 23 | Sergipe | 27.518,80 |
| 24 | Ceará | 26.405,96 |
| 25 | Piauí | 24.736,15 |
| 26 | Paraíba | 24.395,17 |
| 27 | Maranhão | 22.020,63 |
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