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Environment Statistics

IBGE releases publication on recommendations to systematize Environment and Climate Change Statistics

Section: Geosciences | Redação

October 30, 2024 10h00 AM | Last Updated: October 31, 2024 01h33 AM

  • Highlights

  • This publication, a text for discussion, aims at fostering reflection on governance strategies to systematize and improve environment and climate change statistics in Brazil.
  • The study conducted a preliminary survey using two tools that have as a reference the Framework for the Development of Environment Statistics - FDES and the Global Set of Climate Change Statistics and Indicators, approved, respectively, in 2013 and in 2022, by the United Nations Statistical Commission.
  • Besides the IBGE, many institutions generate statistics and indicators on these topics. peration about these issues. For that reason, it is of fundamental importance to conduct a more thorough evaluation of these entities. That will facilitate the qualification and development of new strategies in the interinstitutional cooperation demanded by this agenda.
  • Based on this preliminary evaluation, the IBGE will invite other institutions engaged in the production of data to reflect and join efforts towards the development of a group of statistics and indicators for the national scenario. Therefore, other areas of statistical production, such as economic environmental accounts, will benefit from this cooperation.
  • By bringing together in one same institute the production of statistical and geoscientific data, the IBGE has the necessary conditions for the implementation of comprehensive thematic coverage proposed and to suggest necessary actions for the elaboration of a cooperative work plan.
O IBGE objetiva estimular a discussão sobre estratégias de governança para sistematizar e aprimorar os dados ambientais no País - Acervo IBGE

The Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE) released, today (30), the publication “Environment and Climate Change Statistics: recommendations and initiatives.” Considering the presentation of the main international environment statistics frameworks, including those related to climate changes, the IBGE is committed to promoting the discussion of governance strategies aimed at the systematization and improvement of these data in Brazil. See the complete publication here.

According to the IBGE’s director of Geosciences, Ivone Lopes Batista, the UN Statistical Commission has guided national statistical offices in the management of environment and climate change data. “The publication unveils new paths, both in terms of institutional arrangements and of data treatment as a long-terms asset that can benefit society.”

Besides the main international frameworks on the organization of environment statistics, which constitute a multidimensional, complex and cross-cutting area, concepts related to standardization, interoperability and metadata within the scope of official statistics are presented. They are essential to guarantee standards and compliance tools to provide geospatial and statistical information in an integrated way.

When the legal framework of official statistics and the institutional context of the environmental policy and of climate emergence in the country are considered, it becomes clear there is a great challenge of generating environment statistics, as this is a cross disciplinary and interinstitutional process. Given this complex institutional framework, which is related to a number of public policies, Governance with a clear coordination and cooperation model, with legal instruments and proper budget is necessary. The creation of a collegiate instance, a space for the coordination of environment statistics, is thus proposed.

According to the Environment Coordinator, Therence de Sarti, the text will be the basis for a series of later discussions with producers of environmental data in Brazil, including the Ministry of the Environment, for governance of data. “It presents a series of information on fundamental principles, necessary requirements and governance-related suggestions so that the environmental data have quality and credibility. The text also brings preliminary results on the state-of-the art existence of these data in Brazil, based on two important international frameworks.      

The remainder is temporarily in Portuguese.                                           .

Ferramentas ESSAT e CISAT apontam estatísticas ambientais disponíveis

O estudo realizou um levantamento preliminar utilizando duas ferramentas da Divisão de Estatísticas das Nações Unidas (United Nations Statistics Division – UNSD): 1- Ferramenta de Autoavaliação das Estatísticas Ambientais - Essat (Nações Unidas, 2016), que tem como referência o Marco para o Desenvolvimento de Estatísticas Ambientais - FDES 2013 (Nações Unidas, 2018), e 2- Ferramenta de Autoavaliação de Estatísticas e Indicadores sobre Mudanças Climáticas - Cisat (United Nations, 2023), que tem como referência o Conjunto Global de Estatísticas e Indicadores sobre Mudanças Climáticas, aprovado pela Comissão de Estatísticas das Nações Unidas em 2022 (United Nations, 2022).

Além do IBGE, diversas instituições geram estatísticas e indicadores sobre esses temas. Como grande parte das informações provêm de registros administrativos, é oportuno refletir sobre o aprimoramento dos protocolos de compartilhamento com a rede de produtores de informações oficiais. Uma das principais lacunas identificadas nas estatísticas e indicadores pesquisados diz respeito às omissões metodológicas e em seus metadados.

Como próximas etapas, propõe-se uma avaliação mais detalhada do levantamento de dados utilizando as ferramentas Essat e Cisat, com a colaboração das demais instituições que produzem estatísticas ambientais e de mudanças climáticas. Isso irá permitir qualificar e desenhar novas estratégias de trabalho na caminhada interinstitucional que a agenda exige, em especial no que diz respeito aos registros administrativos provenientes de outros órgãos e, internamente, nas pesquisas estatísticas produzidas pelo IBGE.

Estratégias de governança para atender as demandas da sociedade

As discussões que estão ocorrendo no IBGE, e que já levaram à realização da Conferência Nacional de Agentes Produtores e Usuários de Informações (entre 29 de julho a 02 de agosto de 2024), vêm proporcionando uma oportunidade para sugerir e refletir sobre um novo modelo de governança das estatísticas ambientais no Brasil.

A agenda demanda novas estratégias de colaboração interinstitucional. Sugere-se a criação de uma instância colegiada como espaço de coordenação das estatísticas ambientais, e que disponha de instrumentos legais e orçamentários. Isso facilitará a qualificação e o desenvolvimento de um plano de estatísticas ambientais e de mudanças climáticas de médio e longo prazos. Assim, outras áreas da produção estatística, como as contas econômicas ambientais, podem se beneficiar dessa colaboração.

Desta maneira, através do conteúdo apresentado na presente publicação, o IBGE convida produtores e usuários de dados e informações ambientais a uma reflexão participativa para desenvolver um conjunto de estatísticas e indicadores voltados para o cenário nacional. O enfrentamento da emergência climática e dos desastres socioambientais passa pela estruturação das estatísticas ambientais, sobre as quais o País dispõe de uma ampla gama de fontes que, se coordenadas de um modo mais eficaz, podem gerar múltiplos benefícios às diversas partes interessadas.

A Gerente de Contas e de Estatísticas Ambientais do IBGE, Sandra De Carlo, ressaltou a importância do trabalho em conjunto com outras instituições. “Ao agregar em um mesmo instituto a produção de dados estatísticos e geocientíficos, o IBGE possui condições que facilitam a implementação da abrangente cobertura temática proposta e de sugerir ações necessárias para a elaboração de um plano de trabalho em conjunto”, conclui De Carlo.



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