The Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE) released on Friday (6), the data relative to the “2022 Population Census: Types of collective, improvised, occasional-use and vacant housing units: Population Results” at Casa Brasil IBGE, on the ground floor of Palácio da Fazenda, downtown Rio de Janeiro (RJ). The event was attended by IBGE civil servants, national and international authorities and members of the civil society, being streamed on Digital IBGE. That was the first release of the 2022 Population Census held at Casa Brasil IBGE, a space for memory and technology that gathers different areas of the Institute and its work with almost 90 years of existence.

The deputy director of the IBGE’s Directorate of Surveys, João Hallak Neto, made the presentation, which also counted on the participation of the director of Geosciences, Ivone Lopes Batista, and of the analyst of the IBGE, Bruno Mandelli Perez. Authorities such as the consul of Angola, Mateus de Sá Miranda Neto, the consul of China, Yedan Liu, and the regional superintendent of Administration of the Ministry of Management and Innovation (MGI) in Rio de Janeiro, Ângela Carnaval, attended the release, and so did representatives of the Pereira Passos Institute and of Condetur Costa do Sol.

The remainder is temporarily in Portuguese.

João Hallak Neto, diretor-adjunto de Pesquisas do IBGE, destacou que “embora estes recortes de domicílios coletivos e improvisados sejam pequenos, são muito importantes para o contexto social e o desenvolvimento de políticas públicas para a população, envolvendo moradia e urbanismo - Foto: Marcio Costa/Agência IBGE Notícias

Hallak Neto destacou que “embora estes recortes de domicílios coletivos e improvisados sejam pequenos, são muito importantes para o contexto social e o desenvolvimento de políticas públicas para a população, envolvendo moradia e urbanismo. Com essa publicação o IBGE segue cumprindo sua missão institucional de retratar o Brasil com informações que auxiliem no conhecimento da realidade do país e no exercício da cidadania, contribuindo para o país”.

Na sequência, a diretora de Geociências do Instituto, Ivone Lopes Batista, ressaltou que "o IBGE entrega para sociedade este dado coletado no Censo, e com esta publicação fazemos uma reflexão da importância da informação geoespacial junta com a informação censitária. A integração com a geoinformação ajuda, por exemplo, a produzir políticas públicas urbanas para os locais mais vulneráveis, facilitando sua identificação. Isto agrega maior valor às análises e contribuiu para os gestores públicos serem mais eficazes e eficientes”.

Gustavo Junger, coordenador técnico do Censo Demográfico, destacou alguns pontos de evolução do Censo Demográfico 2022 com o anterior, realizado em 2010. “O principal objetivo do Censo é a enumeração e caracterização das pessoas e suas residências. Sendo assim, o conceito de domicílio é basilar e revela um aspecto amplo de possibilidades que fogem ao senso comum, como uma casa ou apartamento. A melhor caracterização recenseada dos

domicílios improvisados representa um avanço do Censo Demográfico 2022, fruto de uma tipologia de domicílios, desagregada de cinco tipos de domicílios coletivos no Censo Demográfico 2010 para onze tipos. Este trabalho não seria realizado sem a nossa equipe de recenseadores, que nos ajudou na coleta”, disse Junger.

Ângela Carnaval destacou a presença do IBGE no Palácio da Fazenda com a Casa Brasil IBGE. Desde o aniversário de 88 anos do Instituto, em maio deste ano, o órgão possui um espaço de disseminação de informações e interação com estudantes e demais visitantes por meio deste local. “A Casa Brasil IBGE deu uma animação e uma vida ao nosso prédio. Todo o IBGE é muito bem-vindo ao Palácio da Fazenda, para utilizar o nosso espaço”, disse a superintendente regional de Administração do MGI.

Dados sobre domicílios coletivos, improvisados e não ocupados do Censo Demográfico 2022

Bruno Mandelli Perez realizou a apresentação dos dados relacionados aos domicílios coletivos, improvisados e não ocupados do Censo Demográfico 2022. O dado em destaque é de que 837 mil pessoas residiam em domicílios coletivos no país, ou 0,4% da população total do Brasil. “O tipo de domicílio coletivo com maior número de moradores foi “Penitenciária, centro de detenção e similar”, que abrigava 479 mil pessoas em 2022, o que corresponde a 57,2% do total de moradores de domicílio coletivos e 0,2% do total da população brasileira”, disse Perez.

O analista explicou alguns critérios para a definição de domicílios coletivos. “Para o Censo 2022, domicílios coletivos foram definidos como uma instituição ou estabelecimento onde a relação entre as pessoas que nele se encontravam, na data de referência, era regida por normas de subordinação administrativa”, afirmou Perez.

O técnico também destacou alguns recortes, como a distribuição percentual da população brasileira e dos moradores de tipos de domicílios coletivos por Grandes Regiões, com a maior presença na região Sudeste. Outro ponto também foi a distribuição percentual dos moradores de domicílios coletivos por sexo, segundo o tipo de domicílio. “Em unidades de internação de menores, por exemplo, a presença de homens é de 96,2%, enquanto a de mulheres é de apenas 3,8%”, disse o analista.

Por fim, Perez indicou formas de acesso aos dados completos da divulgação, como o SIDRA (Sistema IBGE de Recuperação Automática) e a PGI (Plataforma Geográfica Interativa). “Podemos utilizar um mapa interativo e cruzar dados como o número de domicílios coletivos tipo asilo por estado com o índice de envelhecimento (razão) por Unidade Federativa (UF)”, disse o analista.

Autoridades internacionais e ex-recenseadores do IBGE acompanharam os resultados do Censo Demográfico 2022

Mateus de Sá Miranda Neto, cônsul de Angola, elogiou a Casa Brasil IBGE no ponto de vista arquitetônico e ressaltou que o evento é importantíssimo, pois “qualquer país que queira se desenvolver e realizar suas políticas públicas, precisa fazer o seu Censo, tendo assim, uma base de conhecimento a respeito das necessidades da sua população e o que se deve produzir para o bem-estar das pessoas. Nestes aspectos, o Censo é fundamental”.

Raphael Reis é estudante do curso de Geografia na Universidade Federal Fluminense (UFF) e foi recenseador do IBGE durante o Censo Demográfico 2022. Reis salientou que “mais importante que coletar os dados é poder analisá-los, extraindo informação e conhecimento a partir disso. Este processo de divulgação é muito importante para envolver toda a comunidade, não ficando restrito apenas a uma cidade”.

Assista a apresentação dos dados do Censo Demográfico 2022: Tipos de domicílios coletivos, improvisados, de uso ocasional e vagos: Resultados do universo.