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Experimental Statistics

In 2022, Brazil had 14.6 million individual microentrepreneurs

Section: Economic Statistics | Vinícius Britto | Design: Licia Rubinstein

August 21, 2024 10h00 AM | Last Updated: August 22, 2024 01h57 AM

  • Highlights

  • In 2022, there were 14.6 million individual entrepreneurs (MEIs) in Brazil. This figure corresponds to 18.8% of the total number of persons with a formal job. That representes an increase of 1.5 million MEIs from 2021;
  • Between 2021 and 2022, it was observed that the number of MEI employers (with one employee) increased from 104.1 thousand to 133.8 thousand;
  • About 69.4% of the active MEIs in 2022 had registered in the previous five years. Only those registered in 2022 (2.6 million) represent approximately 1/5 of all the MEIs;
  • As for the economic activities, about half of the MEIs (51.5%) were in the Services sector in 2022;
  • The activity Hairdressing and other beauty treatment stood out in 2022, and accounted for 9.0% of the total MEIs (1.3 million) and a bigger participation of individual microentrepreneurs in occupations of this activity, with 88.7%;
  • Of the total 14.6 million MEIs in 2022, 4.1 million, that is, 28.4%, were part of CADÚnico. And 2.1 million were listed in the Bolsa-Família Program (PBF), a total of 49.8% of the entrepreneurs in CADÚnico;
  • In 2022, the rate of entry of MEIs reached 18.3%, which is equivalent to 2.7 million, being almost the entirety of births. In the same period, the rate of entry was 8.1%, which is equivalent to 1.2 million. The result was a positive balance of 1.5 million MEIs;
  • Rio de Janeiro (24.5%) was the Federation Unit with the biggest proportion of MEIs in relation to the total persons with a formal job, followed by Espírito Santo (23.4%). On the other hand, Acre (13.0%), Maranhão (14.0%) and Amapá (14.0%) recorded the lowest participations.
Hairdressing and other beauty treatment had 9.0% of the MEIs in the country - Photo: Freepik

The Statistics of the Register of Individual Micro Entrepreneurs, released today (21) by the IBGE show that, in 2022, there were 14.6 million individual micro entrepreneurs (MEIs) in Brazil. This figure represents an increase in absolute figures by 1.5 million registered entrepreneurs in relation to 2021, when the survey counted 13.1 of them.

On the other hand, the proportion of MEIs in the total of employed persons with a formal job , dropped from 19.1% in 2021 to 18.8% in 2022. “This decrease of 0.3 percentage points can be partially explained by the increase in total employed persons listed in the Central Registry of Enterprises (CEMPRE) of 2022,” remarks Thiego Ferreira, manager of the survey.

This is the second edition of the survey conducted by the IBGE, which is classified as Experimental Statistics, and was entirely based on sources of administrative records, including:
- National Register of Legal Entities (CNPJ);
- Simplified Taxation System (SIMEI);
- Individual Taxpayer Registry (CPF);
- RAIS (Annual Report of Social Information);
- CEMPRE (Central Registry of Enterprises);
- Single Registry of Social Programs (CADÚnico).

According to the law in force, MEIs can have up to one employee. The comparison between data of 2021 and 2022 showed that the number of MEIs who are employers increased from 104.1 thousand to 133.8 thousand.

About 69.4% of the active MEIs in 2022 had registered in the last five years. Those who registered in 2022 (2.6 million) represented approximately 1/5 of all the MEIs.

Hairdressing and other beauty activities are predominant among MEIs

Among the economic activities, more than half of the MEIs (51.5%) were in the sector of Services. Considering the 15 most representative class in the National Classification of Economic Activities (CNAE) 2.0, as in 2021, Hairdressing and other beauty activities stood out in 2022, and had 9.0% of the MEIs (1.3 million) and the biggest participation of individual microentrepreneurs in occupations of the activity, with 88.7%.

In the second position is Retail of wearing apparel and accessories, with 990.4 thousand MEIs (6.8%), which represented 52.7% of the occupation in this activity, and restaurants and other establishments of services and food and beverages, with 876.0 thousand (6.0%) and 34.3% of the occupations.

In the analysis of MEIs participation in occupations, other highlights were: Interoffice mail, Advertising activities not previously specified and Services for construction not previously specified, all of which had a participation of over 70%.

The remainder is temporarily in Portuguese.

53,6% dos MEIs são do sexo masculino e 29,9% têm entre 30 e 39 anos de idade

Analisando os aspectos sociodemográficos dos microempreendedores individuais em 2022, 53,6% do total eram homens, enquanto 46,4% eram mulheres. Quando se compara a distribuição por sexo dos MEIs com a do universo das empresas e outras organizações do CEMPRE, no qual a participação feminina era de 45,3% contra 54,7% da masculina entre os assalariados, é possível constatar que as mulheres têm maior representatividade no microempreendedorismo.

Cerca de um quinto dos MEIs (20,1%) era formado por jovens com até 29 anos de idade. A maioria deles, 29,9%, tinha entre 30 e 39 anos; 25,5%, entre 40 e 49 anos; e 24,5%, 50 anos ou mais. Na média, os MEIs tinham 40,8 anos de idade. As mulheres tinham 41,1 anos e os homens, 40,6 anos.

Maior parte dos MEIs se declarou branca e não tem ensino superior completo

Do total de 14,6 milhões de MEIs em 2022, 10,5 milhões tinham informação sobre cor ou raça e escolaridade nas fontes de registros administrativos utilizados no levantamento. Desse contingente, 4,7 milhões se declararam brancos, o que corresponde a 44,7% do total de microempreendedores individuais presentes nesses registros.

O segundo maior grupo é composto pelos pardos, que somam aproximadamente 3,1 milhões de MEIs (29,8%). Em seguida, apareceram os pretos, que corresponderam a 491,6 mil (4,7%). Os amarelos correspondem a 64,3 mil e os indígenas a 19,2 mil (0,6% e 0,2%, respectivamente).

Ainda sobre esse conjunto, segundo a escolaridade, 1,4 milhão tinham nível superior ou mais, enquanto 9,1 milhões não, o que representa 13,5% e 86,5%, respectivamente. Esse último grupo é composto por 783,6 mil MEIs que eram analfabetos ou tinham até o ensino fundamental incompleto (7,5%), 1,6 milhão que tinham ensino fundamental completo ou ensino médio incompleto (15,6%), e 6,7 milhões que tinham ensino médio completo ou superior incompleto (63,4%).

2,5 milhões de MEIs também tinham vínculo empregatício em 2022

O estudo mostra que 17,3% (2,5 milhões) dos MEI de 2022 também possuíam vínculo empregatício em 31 de dezembro do mesmo ano, um aumento frente a 2021, quando apenas 15,0% estavam na mesma situação.

A publicação também apresenta, para os MEIs filiados em 2022 e com data de desligamento anterior à filiação, as causas do desligamento. Observa-se que a grande maioria dos desligamentos são motivados pelo empregador ou por justa causa, 60,7%. A motivação seguinte, com 24,8%, foi pela chamada de “Empregado”, por se tratar de rescisão sem justa causa por iniciativa do empregado ou exoneração de cargo efetivo a pedido do servidor.

Em 2022, 28,4% dos MEIs estavam no CADÚnico

Uma novidade trazida pelo estudo em 2022 é a informação da presença do MEIs no CADÚnico, o Cadastro Único do Governo Federal para identificação de famílias de baixa renda para acesso a programas sociais, por meio do cruzamento do CPF cadastrado nos bancos de dados. As famílias cadastradas no CADÚnico, dependendo de suas condições, podem ter acesso a vários programas sociais, como o Programa Bolsa Família (PBF).

Do total de 14,6 milhões de MEIs em 2022, 4,1 milhões estavam presentes no CADÚnico, ou seja, 28,4%. Desses, 2,1 milhões faziam parte do PBF, portanto, 49,8% daqueles empreendedores no CADÚnico.

Em 2022, houve saldo positivo de 1,5 milhão de MEIs

Em 2022, a taxa de entrada de MEIs foi 18,3%, equivalente a 2,7 milhões, sendo quase a totalidade de nascimentos. No mesmo período, a taxa de saída foi 8,1%, equivalente à saída de 1,2 milhão. O resultado foi um saldo positivo de 1,5 milhão de MEIs.

As maiores taxas de entrada ocorreram em Agricultura, pecuária, produção, pesca e aquicultura (29,1%) e em Serviços (20,1%). Na ótica das saídas, Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (8,9%) tem a maior taxa entre os três setores mais representativos.

A taxa de sobrevivência dos MEIs nascidos em 2019 no 3º ano de funcionamento foi de 79,9%, em média. Entre os grupos econômicos, as maiores taxas de sobrevivência foram na Construção (84,8%) e Indústria geral (81,5%).

“Esses resultados sugerem que a dinâmica de entradas e saídas pode não estar sendo suficiente para renovação do estoque das firmas. Também cabe mencionar o baixo desincentivo em encerrar o MEI. Dado que manter um MEI aberto, mesmo que na prática não esteja em funcionamento, é muito menos custoso do que uma empresa em outro regime tributário, isso pode contribuir para uma menor saída de MEI e um aumento da proporção daqueles com fundação mais antiga”, complementa Thiego.

Regiões Sudeste e Sul concentram o maior número de MEIs

Regionalmente, estados do eixo Sul-Sudeste se destacam por apresentarem as maiores concentrações de MEIs. Enquanto São Paulo acumula o maior quantitativo de MEIs, 4,0 milhões (27,4%), Rio de Janeiro acumula 1,6 milhão (11,3%), e Minas Gerais, 1,6 milhão (11,0%). No Sul, Paraná concentra 924,3 mil (6,3%) e o Rio Grande do Sul, 883,5 mil (6,1%).

Fora do Eixo Sul-Sudeste, destacam-se a Bahia, com 774,5 mil MEIs (5,3%), Goiás, com 516,0 mil (3,5%), Pernambuco, com 449,8 mil (3,1%) e Ceará, com 437,7 mil (3,0%). Os estados com menor concentração estão situados na Região Norte, com Roraima (24,7 mil), Amapá (26,0 mil), e Acre (26,1 mil), concentrando aproximadamente 0,2% dos MEIs cada.

O Rio de Janeiro (24,5%) foi a unidade da federação com a maior proporção de MEIs em relação ao total de ocupados formais, seguida do Espírito Santo (23,4%). Por outro lado, as menores participações ocorreram no Acre (13,0%), Maranhão (14,0%) e Amapá (14,0%).

Mais sobre a pesquisa

As Estatísticas dos Cadastros de Microempreendedores Individuais estão sendo divulgadas pela segunda vez e recebem o rótulo de Estatísticas Experimentais. As informações aqui divulgadas e outras questões são respondidas diretamente no estudo, que está organizado segundo indicadores temáticos por características da empresa, sociodemográficas do empreendedor, experiência prévia no mercado formal de trabalho e demografia das empresas.



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