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IPCA

Inflation decelerates and stands at 0.16%

Section: Economic Statistics | Caio Belandi

April 10, 2024 09h04 AM | Last Updated: April 11, 2024 02h36 AM

Food prices rose in March, buy to a lower extent than in February - Photo Helena Pontes/IBGE News Agency

Inflation in Brazil decelerated in March, and rose by 0.16%, being 0.67 percentage points (p.p.) lower than in February (0.83%). The cumulative inflation in the year is at 1.42%. In the last twelve months, price have risen by 3.93%. In March 2023, the index stood at 0.71% These data are from the Extended National Consumer Price Index (IPCA), released today (10) by the IBGE.

Six of the nine groups surveyed rose from February to March. But the index decelerated in groups accounting for a high share of the IPCA. “Inflation decelration also results from the fact that, in February, prices in Education sector rose significantly becuase of price adjustments effected in the beginning of the school year, but that did not take place in March,” said the manager of the survey, André Almeida, as he mentioned the group that went from a rise of 4.98% to 0.14%.

The remainder is temporarily in Portuguese.

 

Apesar disso, o grupamento de Alimentação e bebidas foi o que registrou o maior impacto (0,11 p.p.) e a maior variação (0,53%), mas também em movimento de menor alta, abaixo da que havia sido registrada em fevereiro (0,95%). “Problemas relacionados às questões climáticas fizeram os preços dos alimentos, em geral, aumentarem nos últimos meses. Em março, os preços seguem subindo, mas com menos intensidade”, aponta o pesquisador.

A alimentação no domicílio desacelerou de 1,12% em fevereiro para 0,59% em março. Destacam-se as altas da cebola (14,34%), do tomate (9,85%), do ovo de galinha (4,59%), das frutas (3,75%) e do leite longa vida (2,63%). “O caso do ovo de galinha tem uma explicação própria: tratou-se de um período em que uma parcela da população faz a opção de não comer carne por questões religiosas, aumentando a demanda dessa proteína”, ressalta Almeida.

A alimentação fora do domicílio (0,35%) também desacelerou em relação ao mês anterior (0,49%). Já o lanche acelerou de 0,25% para 0,66%, mas a refeição (0,09%) teve uma alta menor que em fevereiro (0,67%).

O grupo Transportes inverteu o sinal e passou da alta de 0,72% em fevereiro para a queda de 0,33% em março. “Influência da passagem aérea, que já vinha de queda em fevereiro, e, , da gasolina, que havia apresentado o maior impacto individual no IPCA de fevereiro e teve uma alta menor em março”, justifica André Almeida.

O recuo nos preços da passagem aérea foi de 9,14%. Já a gasolina saiu de 2,93% para 0,21%. Entre os combustíveis (0,17%), além da gasolina, o etanol também teve alta, de 0,55%. Já gás veicular (-2,21%) e óleo diesel (-0,73%) registraram recuo nos preços, enquanto o subitem táxi teve alta de 0,23% devido ao reajuste de 8,31% em Belo Horizonte (2,28%), a partir de 8 de fevereiro.

Ainda em Transportes, ônibus urbano (-0,06%) teve a variação influenciada pela unificação de tarifas em Recife (-1,21%), a partir de 3 de março, e pelo reajuste de 2,15% em Campo Grande (1,08%), a partir de 15 de março. Já em ônibus intermunicipal (0,75%) houve impacto dos reajustes aplicados no Rio de Janeiro (6,93%), a partir de 24 de fevereiro. No subitem trem (-0,19%) houve incorporação residual da redução de 4,05% nas tarifas no Rio de Janeiro (-0,42%), a partir de 2 de fevereiro.

Em Habitação, a alta de 0,19% teve a energia elétrica como destaque, com preços 0,12% mais altos, influenciada por reajustes de 3,84%, a partir de 15 de março, e de 2,76%, a partir de 19 de março, aplicados nas duas concessionárias pesquisadas no Rio de Janeiro (1,18%). Já em taxa de água e esgoto, o aumento de 0,04% foi impactado pelo reajuste de 4,04% em Aracaju (4,04%), a partir de 1º de março. Por fim, no resultado do gás encanado (-0,05%), houve apropriação residual dos reajustes tarifários, com vigência a partir de 1º de fevereiro, no Rio de Janeiro (-0,09%), redução média de 1,30%; e em Curitiba (-0,15%), redução de 2,29%.

O grupo de Despesas pessoais acelerou de 0,05% para 0,33% na passagem de fevereiro para março, com influência do item Cinema, teatro e concertos, que teve alta de 5,14% e impacto de 0,02 p.p. no IPCA do mês. "Na última semana de fevereiro, após o carnaval, houve uma campanha para ingressos com valores promocionais para o cinema. Isso acabou impactando no índice daquele mês, ocorrendo, agora em março, uma devolução ao patamar regular", explica o pesquisador.

Regionalmente, apenas Porto Alegre teve recuo em março; São Luís, a maior alta

O IPCA também divulgou a inflação regional de março. Somente a região metropolitana de Porto Alegre (-0,13%) registrou recuo de preços. A queda nos preços da batata-inglesa (-18,42%) e da gasolina (-2,41%) influenciaram o índice na capital gaúcha. Já a maior variação ocorreu em São Luís (0,81%), impactada pela alta do tomate (23,51%). 

INPC tem alta de 0,19% em março

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) foi de 0,19% em março, marcando 0,62 p.p. abaixo do resultado de fevereiro, de 0,81%. No ano, o INPC tem alta de 1,58% e, nos últimos 12 meses, de 3,40%. Em março de 2023, a taxa foi de 0,64%.

Os preços dos produtos alimentícios passaram de 0,95% em fevereiro para 0,50% em março, enquanto os dos produtos não alimentícios foram de 0,77% para 0,09%.

Regionalmente, somente Porto Alegre (-0,21%) registrou queda de preços, influenciada pela batata-inglesa (-18,42%) e pela gasolina (-2,41%). Já a maior variação ocorreu em São Luís (0,79%), por conta da alta do tomate (23,51%).

Mais sobre as pesquisas

O IPCA abrange as famílias com rendimentos de 1 a 40 salários mínimos, enquanto o INPC, as famílias com rendimentos de 1 a 5 salários mínimos, residentes nas regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, além do Distrito Federal e dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju. Acesse os dados no Sidra. O próximo resultado do IPCA, referente a março, será divulgado em 10 de maio.



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