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Em fevereiro, vendas no varejo crescem 0,5%

09/04/2025 09h00 | Atualizado em 09/04/2025 10h13

Em fevereiro de 2025, o volume de vendas do comércio varejista cresceu 0,5%, frente a janeiro, na série com ajuste sazonal. No mês anterior, a variação havia sido de 0,2%. A média móvel trimestral variou 0,2% no trimestre encerrado em fevereiro.

Período Varejo Varejo Ampliado
Volume de vendas Receita nominal Volume de vendas Receita nominal
Fevereiro / Janeiro* 0,5 1,4 -0,4 0,6
Média móvel trimestral* 0,2 0,6 0,2 0,6
Fevereiro 2025 / Fevereiro 2024 1,5 7,1 2,4 7,0
Acumulado 2025 2,3 7,9 2,3 6,9
Acumulado 12 meses 3,6 8,2 2,9 6,7
*Série COM ajuste sazonal
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Conjunturais em Empresas

Na série sem ajuste sazonal, o comércio varejista subiu 1,5% frente a fevereiro de 2024. O acumulado no ano foi de 2,3% enquanto o acumulado nos últimos 12 meses registrou crescimento de 3,6%.

No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, o volume de vendas variou 0,4% na série com ajuste sazonal. A média móvel trimestral foi de 0,2% em fevereiro. Na série sem ajuste sazonal, que inclui, além das atividades citadas, o atacado especializado em alimentos, bebidas e fumo, o varejo ampliado cresceu 2,4% frente a fevereiro de 2024. O acumulado no ano foi de 2,3%, enquanto o acumulado em 12 meses a variação acumulado foi de 2,9%.

Em fevereiro, o comércio varejista brasileiro cresceu 0,5% na comparação com o mês anterior, após a variação registrada em janeiro (0,2%), interrompendo uma série de quatro meses de variações muito próximas de zero, consideradas como estabilidade. Com isso, a série histórica do índice da base fixa do indicador de volume da margem atinge o máximo da série histórica, superando em 0,3% o nível recorde anterior (outubro de 2024).

Quatro das oito atividades avançaram em relação a janeiro

Em fevereiro de 2025, na série com ajuste sazonal, houve equilíbrio entre taxas positivas e negativas. Os setores de Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,1%), Móveis e eletrodomésticos (0,9%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,3%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,1%) obtiveram resultados no campo positivo.

VOLUME DE VENDAS DO COMÉRCIO VAREJISTA E COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO, SEGUNDO GRUPOS DE ATIVIDADES:
 Fevereiro 2025 - Brasil
ATIVIDADES MÊS/MÊS
ANTERIOR (1)
MÊS/IGUAL MÊS
DO ANO ANTERIOR
ACUMULADO
Taxa de
Variação (%)
Taxa de
Variação (%)
Taxa de Variação (%)
DEZ JAN FEV DEZ JAN FEV NO ANO 12 MESES
COMÉRCIO VAREJISTA (2) -0,2 0,2 0,5 1,3 3,1 1,5 2,3 3,6
1 - Combustíveis e lubrificantes -2,8 1,4 -0,1 -1,8 1,3 1,5 1,4 -1,4
2 - Hiper, supermercados, prods.  alimentícios, bebidas e fumo -0,4 -0,4 1,1 -0,8 2,8 -0,3 1,2 3,6
       2.1 - Super e hipermercados -0,5 0,1 1,3 -0,3 3,4 0,1 1,8 4,2
3 - Tecidos, vest. e calçados -1,8 -0,9 -0,1 3,6 2,4 8,6 5,3 3,6
4 - Móveis e eletrodomésticos 2,0 -1,7 0,9 9,4 4,8 9,3 6,9 4,9
       4.1 - Móveis - - - 4,1 0,8 -1,2 -0,2 5,6
       4.2 - Eletrodomésticos - - - 10,6 5,9 12,4 8,9 4,6
5 - Artigos farmaceuticos, med., ortop. e de perfumaria -2,7 1,8 0,3 2,4 5,6 3,2 4,4 6,6
6 - Livros, jornais, rev. e papelaria -0,4 -4,8 -7,8 -3,9 -1,2 -5,2 -2,9 -6,6
7 - Equip. e mat. para escritório, informatica e comunicação -4,7 4,7 -4,2 -2,2 2,1 -3,2 -0,5 -0,4
8 - Outros arts. de uso pessoal e doméstico 0,5 1,0 0,1 9,8 4,7 2,6 3,7 7,1
COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO (3) -1,6 2,7 -0,4 0,8 2,2 2,4 2,3 2,9
9 - Veículos e motos, partes e peças -3,7 5,6 -2,6 5,8 9,0 10,0 9,5 10,9
10- Material de construção -4,0 3,9 1,1 2,1 3,9 9,7 6,7 5,5
11- Atacado Prod.Alimen.,Beb. e Fumo       -8,1 -10,3 -6,5 -8,4 -10,1
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Conjunturais em Empresas  
(1) Séries com ajuste sazonal. (2) O indicador do comércio varejista é composto pelos resultados das atividades numeradas de 1 a 8. (3) O indicador do comércio varejista ampliado é composto pelos resultados das atividades numeradas de 1 a 10

Já as atividades de Livros, jornais, revistas e papelaria (-7,8%), Equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-4,2%), Tecidos, vestuário e calçados (-0,1%) e Combustíveis e lubrificantes (-0,1%) apresentaram resultados no campo negativo.

As duas atividades adicionais que compõem o varejo ampliado nesse indicador tiveram trajetória distinta: Veículos e motos, partes e peças no campo negativo, caindo 2,6% e Material de construção crescendo 1,1% em volume.

Cinco atividades do varejo avançaram frente a fevereiro de 2024

Em relação a fevereiro de 2024, cinco dos oito setores investigados no comércio varejista avançaram: Móveis e eletrodomésticos (9,3%), Tecidos, vestuário e calçados (8,6%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (3,2%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,6%) e Combustíveis e lubrificantes (1,5%).

As outras três atividades apresentaram resultados no campo negativo: Livros, jornais, revistas e papelaria (-5,2%), Equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-3,2%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,3%).

No comércio varejista ampliado, para a mesma comparação, duas das três atividades adicionais registraram alta: Veículos e motos, partes e peças (10,0%) e Material de construção (9,7%). Já o Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo obteve queda de 6,5%.

RECEITA NOMINAL DE VENDAS DO COMÉRCIO VAREJISTA E COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO, SEGUNDO GRUPOS DE ATIVIDADES:
Fevereiro 2025 - Brasil
ATIVIDADES MÊS/MÊS ANTERIOR (1) MÊS/IGUAL MÊS DO ANO ANTERIOR ACUMULADO
Taxa de
Variação (%)
Taxa de
Variação (%)
Taxa de Variação (%)
DEZ JAN FEV DEZ JAN FEV NO ANO 12 MESES
COMÉRCIO VAREJISTA (2) 0,4 0,2 1,4 7,0 8,7 7,1 7,9 8,2
1 - Combustíveis e lubrificantes -0,7 3,0 2,0 3,5 8,3 11,1 9,7 5,0
2 - Hiper, supermercados, prods.  alimentícios, bebidas e fumo 0,1 0,1 1,7 6,4 9,6 6,0 7,8 8,7
       2.1 - Super e hipermercados -0,4 0,7 1,6 6,8 10,1 6,3 8,2 9,3
3 - Tecidos, vest. e calçados 0,6 -1,4 0,7 5,8 4,4 11,0 7,5 5,5
4 - Móveis e eletrodomésticos 1,4 -1,6 1,1 9,4 4,1 9,5 6,6 4,7
       4.1 - Móveis - - - 6,8 3,5 1,3 2,5 7,2
       4.2 - Eletrodomésticos - - - 10,3 4,4 12,3 8,0 3,9
5 - Artigos farmaceuticos, med., ortop. e de perfumaria -1,8 2,3 0,9 8,0 11,0 8,4 9,7 12,4
6 - Livros, jornais, rev. e papelaria 1,8 3,4 -7,4 2,8 4,8 0,7 3,1 0,6
7 - Equip. e mat. para escritório, informatica e comunicação -5,0 4,5 -4,8 -2,0 2,4 -2,5 0,0 -2,0
8 - Outros arts. de uso pessoal e doméstico 0,7 1,4 0,6 13,6 8,0 6,4 7,3 10,3
COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO (3) -0,7 2,0 0,6 5,8 6,8 7,0 6,9 6,7
9 - Veículos e motos, partes e peças -2,4 4,1 -2,2 7,2 11,2 12,5 11,8 11,1
10- Material de construção -3,9 3,8 1,4 3,7 5,5 10,9 8,1 5,8
11- Atacado Prod.Alimen.,Beb. e Fumo       0,0 -4,3 -1,0 -2,6 -3,4
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Conjunturais em Empresas
(1) Séries com ajuste sazonal.
 

O setor de Móveis e eletrodomésticos apresentou alta de 9,3% nas vendas frente a fevereiro de 2024, maior dentre os oito do varejo, sendo o quinto mês consecutivo a registrar crescimento: o último mês a apresentar taxa no campo negativo foi setembro de 2024 (-0,2%). A atividade também exerceu a maior contribuição para a formação da taxa interanual do varejo, somando 0,6 ponto percentual (p.p.) ao total de 1,5%. O setor inicia o ano com acúmulo positivo no primeiro bimestre, frente ao mesmo período de 2024, registrando 6,9%. Nos últimos doze meses há ganhos de 4,9% até fevereiro de 2025.

A atividade de Tecidos, vestuário e calçados apresentou alta de 8,6% no volume de vendas frente a fevereiro de 2024, segunda maior amplitude dentre os oito setores e décimo resultado positivo consecutivo. A contribuição para a formação da taxa global também foi a segunda maior, no campo positivo, somando 0,4 p.p. ao total de 1,5% do indicador interanual do varejo. Nos primeiros dois meses do ano de 2025 o setor apresenta ganhos em relação ao mesmo período do ano anterior (5,3%), demonstrando aceleração em relação a janeiro (2,4%) No indicador de 12 meses a atividade passa de 3,0% até janeiro de 2025 para 3,6% até fevereiro.

O setor de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria apresentou alta de 3,2% nas vendas frente a fevereiro de 2024, contra 5,6% em janeiro de 2025 frente a janeiro de 2024. Ao todo, são 24 meses consecutivos de crescimento para o indicador interanual (o último mês a registrar queda foi fevereiro de 2024: -0,5%). Com isso, a atividade representa a terceira maior contribuição na taxa global do varejo, somando 0,3 p.p. ao total de 1,5%. Nos dois primeiros meses do ano o setor acumula 4,4%, menos intenso que até janeiro (5,6%). Em termos de resultado acumulado nos últimos doze meses, ao passar de 7,2% até janeiro para 6,6% em fevereiro, o setor mostra diminuição de intensidade de crescimento.

Um fato relevante nesta atividade é que foi realizada uma revisão extraordinária de dados, decorrente da aceitação de dados corrigidos e encaminhados diretamente pelos informantes da pesquisa. Os dados foram recebidos em março de 2025 e, tão logo identificados e confirmados, os dados retificados pelos informantes foram incorporados no processo de compilação da pesquisa, sendo então corrigidas as informações anteriores, recompostas as séries, a partir de fevereiro de 2024, e validado todo esse processo.

Com a entrada do mês de fevereiro, a atividade denominada de Outros artigos de uso pessoal e doméstico, que engloba lojas de departamentos, óticas, joalherias, artigos esportivos, brinquedos etc., já registra 13 meses de crescimento ininterrupto para o indicador interanual (2,6% em fevereiro). Com isso, o primeiro bimestre de 2025, em comparação com o primeiro bimestre de 2024, fechou em alta de 3,7%, adicionando mais um ponto a uma sequência de doze meses acumulando ganhos. Nos últimos 12 meses o setor acumula ganhos de 7,1% até fevereiro, menos intensa que o resultado até janeiro (7,7%).

O setor de Combustíveis e lubrificantes cresceu 1,5% nas vendas frente a fevereiro de 2024. Esse resultado, vem após alta de 1,3% em janeiro, que, por sua vez, sucedeu queda de 1,8% em dezembro de 2024, única queda nos últimos cinco meses. No primeiro bimestre de 2025 há um acúmulo de 1,4% e no ano até fevereiro o valor é de -1,4%, sustentando o patamar de perdas desde novembro de 2024: -1,4% em novembro; -1,6% em dezembro de 2024; e -1,5% em janeiro de 2025.

A atividade de Livros, jornais, revistas e papelaria teve queda de 5,2% nas vendas frente a fevereiro de 2024, maior amplitude no campo negativo dentre os oitos setores do varejo e décima queda consecutiva para o indicador interanual (o último mês a registrar crescimento foi abril de 2024: 2,4%). No primeiro bimestre de 2025 as perdas acumuladas chegam a 2,9% até fevereiro e nos últimos 12 meses o valor é de -6,6%.

A atividade de revenda de Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação apresentou queda de 3,2% nas vendas frente a fevereiro de 2024, invertendo resultado de janeiro, que foi positivo em 2,1%. Com isso, o primeiro bimestre de 2025 fecha acumulando perdas (-0,5%) pela primeira vez desde março de 2024, quando registrou -0,1% no ano. Trajetória similar pode ser observada no indicador acumulado dos últimos dozes meses, que registrou -0,4%, primeiro ponto negativo após 28 meses de ganhos.

Em fevereiro, o agrupamento que abrange Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo apresentou variação de -0,3% nas vendas frente a fevereiro de 2024 após registrar crescimento de 2,8% em janeiro. Com isso, o setor foi o único a contribuir negativamente para a composição da taxa interanual do varejo, adicionando -0,2 p.p. ao total de 1,5%. No bimestre o setor acumula 1,2% de ganhos, menor patamar desde outubro de 2022, quando havia sido 1,1%. Nos últimos doze meses, o acúmulo é positivo em 3,6%.

No comércio varejista ampliado, as empresas que comercializam Veículos e motos, partes e peças apresentaram crescimento de 10,0% no volume de vendas frente a fevereiro de 2024, seguindo trajetória positiva pela vigésima segunda vez seguida. No que tange ao comércio varejista ampliado, o setor registra a maior contribuição dentre os onze pesquisados, somando 1,8 p.p. no total de 2,4% do interanual. O primeiro bimestre de 2025 apresentou crescimento de 9,5%, em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto o indicador de doze meses fechou fevereiro com 10,9% de ganhos em relação aos doze meses anteriores.

As vendas de Material de construção apresentaram crescimento de 9,7% frente a fevereiro de 2024, maior que o apresentado em janeiro (3,9%). A atividade exerceu a sua maior contribuição positiva para a formação da taxa global, somando 0,7 p.p. ao total de 2,4% do varejo ampliado. O primeiro bimestre de 2025, fecha também com ganhos (6,7% acima do primeiro bimestre de 2024). Já o indicador acumulado dos últimos doze meses até fevereiro é positivo (5,5%) por onze meses consecutivos (o último resultado negativo foi março de 2024: -1,4%).

Ainda no âmbito do varejo ampliado, a atividade de Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo registrou queda de 6,5% na comparação de fevereiro de 2025 com fevereiro de 2024, sétimo mês consecutivo de decrescimento. Com isso, o setor o foi de maior contribuição negativa para o indicador interanual do comércio varejista ampliado: -1,0 p.p. No ano, o acúmulo é de -8,4% e nos últimos doze meses é de -10,1%.

Varejo registra alta de 2,3% no primeiro bimestre de 2025

O primeiro bimestre de 2025, na comparação com o mesmo período do ano anterior, teve crescimento de 2,3% para o comércio varejista. Tal resultado representa o décimo quinto consecutivo no campo positivo: o último bimestre a contabilizar resultado negativo foi o quarto de 2022 (-2,0%).

Em termos setoriais, houve predominância de resultados positivos, com seis setores apresentando patamares mais elevados no primeiro bimestre de 2025 do que no mesmo período de 2024: Móveis e eletrodomésticos (6,9%), Tecidos, vestuário e calçados (5,3%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (4,4%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (3,7%), Combustíveis e lubrificantes (1,4%) e Hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,2%).

Duas atividades fecharam o bimestre no campo negativo: Livros, jornais, revista e papelaria (-2,9%) e Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-0,5%).

Em se tratando do comércio varejista ampliado, o primeiro bimestre de 2025 cresceu 2,3% em relação ao mesmo período de 2024. Setorialmente, Veículos e motos, partes e peças e Material de construção cresceram (9,5% e 6,7%, respectivamente), enquanto Atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo caiu 8,4%.

Vendas avançam em 21 das 27 unidades da federação em relação a janeiro

Na passagem de janeiro para fevereiro de 2025, na série com ajuste sazonal, a taxa média nacional de vendas do comércio varejista foi de 0,5% com resultados positivos em 21 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Rondônia (5,2%), Sergipe (3,7%) e Amazonas (3,4%). Por outro lado, seis Unidades da Federação apresentaram resultados negativos entre janeiro e fevereiro, com destaque para: Tocantins (-3,7%), Paraíba (-1,5%) e Rio Grande do Norte (-1,5%).

Para a mesma comparação, no comércio varejista ampliado, houve predominância de resultados positivos, atingindo 15 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Rondônia (4,5%), Amazonas (2,5%) e Ceará (1,8%). Por outro lado, pressionando negativamente, figuram 12 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Amapá (-3,0%), Rio Grande do Norte (-2,4%) e Rio de Janeiro (-2,1%).

Em relação a 2024, vendas sobem em 20 unidades da federação

Frente a fevereiro de 2024, a variação das vendas no comércio varejista, no corrente mês, foi de 1,5% com resultados positivos em 20 das 27 Unidades da Federação, com destaque positivo para: Amapá (9,7%), Amazonas (7,4%) e Rio Grande do Sul (6,9%). As maiores variações no campo negativo foram: Mato Grosso (-5,4%); Roraima (-4,5%) e Pará (-3,6%).

Já no comércio varejista ampliado, a variação em fevereiro de 2025 contra fevereiro de 2024 foi de 2,4% com resultados positivos em 23 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Rio Grande do Sul (9,5%), Amapá (9,2%) e Ceará (8,9%). Por outro lado, pressionando negativamente, figuram Roraima (-7,3%), Goiás (-1,2%) e São Paulo (-0,4%).

IBGE atualiza métodos de ajustamento sazonal de pesquisas conjunturais

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vai atualizar os parâmetros dos métodos de ajustamento sazonal da Pesquisa Industrial Mensal: Produção Física (PIM-PF) Brasil, Pesquisa Industrial Mensal: Produção Física (PIM-PF) Regional, Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) e da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS).

Trata-se de procedimento de rotina, realizado pela última vez em abril de 2022, com o objetivo de incorporar os dados disponíveis dos períodos mais recentes. A modelagem estatística aplicada serve para retirar os efeitos sazonal e de calendário das séries temporais dessas pesquisas, o que não implica em alteração dos dados originais.

As íntegras das notas técnica e metodológica de cada pesquisa podem ser acessadas aqui. Para mais informações sobre Ajuste Sazonal de Séries Temporais, acesse aqui. Os resultados da atualização dos métodos de ajustamento sazonal serão disponibilizados na data de divulgação de cada pesquisa: Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Brasil - 2 de abril, às 9 horas; Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional - 8 de abril, às 9 horas; Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) - 9 de abril, às 9h; Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) - 10 de abril, às 9h.