Em março, IBGE prevê alta de 1,5% na safra de grãos de 2020
09/04/2020 09h00 | Atualizado em 09/04/2020 09h08
A estimativa de março de 2020 para a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas teve redução em relação à última estimativa, mas se mantém no patamar de recorde na série histórica do IBGE, alcançando 245,2 milhões de toneladas, sendo 1,5% superior à obtida em 2019 (241,5 milhões de toneladas). O declínio de 3,9 milhões de toneladas representa um decréscimo de 1,6% em relação ao mês anterior.
Estimativa de Março para 2020 | 245,2 milhões de toneladas |
Variação safra 2020 / safra 2019 | 1,5% (241,5 milhões de toneladas) |
Variação safra 2020 / 2ª estimativa 2020 | -1,6% (-3,9 milhões de toneladas) |
A área a ser colhida foi de 64,3 milhões de hectares, apresentando crescimento de 1,7% frente à área colhida em 2019, aumento de 1,1 milhão de hectares. Em relação ao mês anterior, a área a ser colhida é de 57,9 mil hectares a menos (-0,1%). O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo, que, somados, representam 93,1% da estimativa da produção e responderam por 87,3% da área a ser colhida. Em relação a 2019, houve acréscimos de 1,9% na área do milho (aumento de 4,4% na primeira safra e aumento de 1,0% na segunda), de 2,4% na da soja e de 1,1% na do algodão herbáceo, mas declínio de 1,6% na do arroz.
Na produção, são estimadas altas de 6,4% para a soja e de 3,6% para o arroz, mas quedas de 3,5% para o milho (+ 1,4% na primeira safra e -5,2% na segunda) e de 2,1% para o algodão herbáceo. Em números absolutos, são esperadas: 120,7 milhões de toneladas de soja, 97,0 milhões de toneladas de milho, 10,6 milhões de toneladas de arroz e 6,7 milhões de toneladas de algodão.
Em relação ao mês anterior, houve alta nas estimativas do cacau (17,7% ou 42,4 mil toneladas), do café canephora (4,0% ou 35,3 mil toneladas), do arroz (2,5% ou 259,7 mil toneladas), da cevada (2,5% ou 9,0 mil toneladas), do milho 2ª safra (1,8% ou 1,2 milhão de toneladas), da aveia (1,5% ou 13,6 mil toneladas) e do trigo (1,2% ou 57,7 mil toneladas).
Mas houve declínios nas da batata-inglesa 3ª safra (-0,8% ou 7,2 mil toneladas), do sorgo (-1,2% ou 31,4 mil toneladas), do feijão 2ª safra (-1,4% ou 17,8 mil toneladas), da batata-inglesa 2ª safra (-1,4% ou 16,7 mil toneladas), do feijão 3ª safra (-1,8% ou 8,5 mil toneladas), da batata-inglesa 1ª safra (-2,0% ou 33,4 mil toneladas), do milho 1ª safra (-2,7% ou 733,8 mil toneladas), da soja (-3,6% ou 4,5 milhões de toneladas), do tomate (-3,7% ou 146,4 mil toneladas), do algodão herbáceo (-3,8% ou 268,7 mil toneladas), e da uva (-5,7% ou 87,8 mil toneladas); além do café arábica (0,0% ou 354 toneladas) e do feijão 1ª safra (-0,3% ou 4,2 mil toneladas), que apresentaram certa estabilidade.
O Mato Grosso continua a liderar como maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 28,1%, seguido pelo Paraná (15,4%), Rio Grande do Sul (11,5%), Goiás (10,4%), Mato Grosso do Sul (8,1%) e Minas Gerais (6,0%), que, somados, representaram 79,5% do total nacional. Entre as Regiões, a distribuição do volume da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas foi: Centro-Oeste, 115,1 milhões de toneladas (46,9%); Sul, 75,0 milhões de toneladas (30,6%); Sudeste, 24,1 milhões de toneladas (9,8%); Nordeste, 20,7 milhões de toneladas (8,5%) e Norte, 10,2 milhões de toneladas (4,2%). Das Grandes Regiões, a produção cresceu no Centro-Oeste (3,2%), Norte (4,3%), Nordeste (8,1%) e no Sudeste (1,4%). A Região Sul apresentou declínio de 2,9%.
As variações positivas nas estimativas da produção ocorreram em Mato Grosso (1 965 947 t), no Paraná (560,8 mil toneladas), no Piauí (177,2 mil toneladas), em Goiás (152,5 mil toneladas), no Pará (86,9 mil toneladas), no Distrito Federal (77,5 mil toneladas), em Pernambuco (76,6 mil toneladas), no Ceará (24,2 mil toneladas) e no Espírito Santo (979 toneladas). Já as negativas ocorreram no Rio Grande do Sul (6,9 milhões de toneladas), na Bahia (85,4 mil toneladas), no Maranhão (28,7 mil toneladas), em Santa Catarina (3,6 mil toneladas) e no Rio de Janeiro (1,1 mil toneladas).
Destaques na estimativa de março de 2020
ALGODÃO HERBÁCEO (em caroço) – A terceira estimativa da produção de algodão foi de 6,7 milhões de toneladas, 3,8% abaixo da previsão de fevereiro. No Mato Grosso, maior produtor do País, a estimativa de produção é de 4,6 milhões de toneladas (-2,4% que a última estimativa). A Bahia, segundo maior produtor, estima produzir 1,4 milhão de toneladas (-9,2% frente a fevereiro). Comparada a 2019, a produção de algodão do País recuou 2,1%. O Mato Grosso deve colher 0,6% menos e a Bahia, 7,6% menos.
ARROZ (em casca) – A estimativa da produção, de 10,6 milhões de toneladas, aumentou 2,5% em relação ao mês anterior. As reavaliações da produção mais importantes foram verificadas no Rio Grande do Sul (+2,5% ou 185,1 mil toneladas) e Santa Catarina (+5,8% ou 62,1 mil toneladas), que respondem por mais de 80% da produção, e devem alcançar 7,5 e 1,1 milhão de toneladas, respectivamente. A estimativa da produção do Tocantins não mudou em relação ao mês anterior: 653,7 mil toneladas. Já a do Mato Grosso deve alcançar 377,7 mil toneladas (+3,1% em relação ao mês anterior). As produções maranhense e paranaense devem alcançar 157,8 e 140,6 mil toneladas, respectivamente, com a primeira crescendo 2,4% e a segunda decrescendo 8,4%.
Em relação a 2019, a estimativa da produção de arroz encontra-se 3,6% maior, apesar dos declínios de 2,5% na área plantada e de 1,6% na área a ser colhida.
BATATA-INGLESA – A produção brasileira deve alcançar 3,8 milhões de toneladas, declínio de 1,5% em relação ao mês anterior. Em relação a 2019, a produção recuou 2,1%.
A 1ª safra, com uma produção de 1,7 milhão de toneladas, apresenta declínio de 2,0% em relação ao mês anterior. A produção do Rio Grande do Sul foi de 334,1 mil toneladas, declínio de 9,6% em relação ao mês anterior, devido a uma prolongada estiagem.
A produção estimada para a 2ª safra foi de 1,2 milhão de toneladas, declínio de 1,4% em relação ao mês anterior. No Paraná, a produção estimada recuou 4,5%.
Com relação à 3ª safra, a estimativa encontra-se em 937,8 mil toneladas, declínio de 0,8%. A maior variação negativa foi informada por Goiás (-3,5%), que deve produzir 201,9 mil toneladas, declínio de 3,5%.
CACAU (em amêndoa) – A estimativa de produção encontra-se em 281,2 mil toneladas, crescimento de 17,7% em relação ao mês anterior. O rendimento médio encontra-se 12,5% maior. No Pará e na Bahia, maiores produtores (94,0% do total), houve reavaliação da estimativa da produção, com aumento de 27,1% e de 10,9%, respectivamente. No Pará, a área a ser colhida apresenta crescimento de 16,6%, enquanto que o rendimento médio aumentou 9,0%. Na Bahia, houve crescimento de 1,2% na área a ser colhida e de 9,5% no rendimento médio. Em relação ao ano anterior, a produção de cacau encontra-se 11,4% acima, havendo incrementos de 2,0% na área a ser colhida e de 9,1% no rendimento médio.
CAFÉ (em grão) – A estimativa da produção brasileira de café foi de 3,5 milhões de toneladas, ou 57,6 milhões de sacas de 60 kg, crescimento de 1,0% em relação ao mês anterior. Em relação ao ano anterior, a estimativa da produção foi 15,4% maior.
Para o café arábica, a produção estimada foi de 2,5 milhões de toneladas, ou 42,3 milhões de sacas de 60 kg, não havendo variação em relação ao mês anterior. Em relação a 2019, a estimativa da produção do café arábica cresceu 22,3%. Em Minas Gerais, principal produtor (74,0% do total), a estimativa da produção apresenta crescimento de 26,4%, devendo o rendimento médio aumentar 20,2% em relação ao ano anterior. A produção foi estimada em 1,9 milhão de toneladas, ou 31,2 milhões de sacas de 60 kg. Em São Paulo, a estimativa da produção cresceu 6,6% em relação a 2019, devendo ser colhida uma safra de 282,5 mil toneladas, ou 4,7 milhões de sacas de 60 kg. O rendimento médio deve crescer 4,8%.
Para o café canephora, mais conhecido como conillon, a estimativa da produção, de 920,5 mil toneladas, ou 15,3 milhões de sacas de 60 kg, apresenta crescimento de 4,0% em relação ao mês anterior. A estimativa da produção encontra-se 5,9% maior no Espírito Santo (68,8% do total nacional), em decorrência de igual aumento no rendimento médio. A produção estimada para Rondônia foi de 150,9 mil toneladas, e para a Bahia, 106,6 mil toneladas, ambas mantendo as previsões de fevereiro.
CEREAIS DE INVERNO (em grão) – Os principais cereais de inverno produzidos no Brasil são o trigo, a aveia branca e a cevada. A estimativa da produção do trigo foi de 4,9 milhões de toneladas, crescimento de 1,2% em relação ao mês anterior. Em relação ao ano anterior, a presente estimativa encontra-se 6,5% menor.
A região Sul responde por 85,6% da produção tritícola nacional. A produção gaúcha, de 1,9 milhão de toneladas, apresenta crescimento de 3,3% em relação ao mês anterior, com o rendimento médio aumentando nesse mesmo valor. No Paraná, a produção foi estimada em 2,1 milhões de toneladas e, em Santa Catarina, em 155,1 mil toneladas, mantendo as estimativas do mês anterior. No Sudeste, de 460,0 mil toneladas (MG com 190,7 mil toneladas e SP com 269,3 mil toneladas). No Centro-Oeste, as maiores produções são de Goiás, com 171,1 mil toneladas e Mato Grosso do Sul, com 51,4 mil toneladas.
A estimativa da produção da aveia foi de 917,3 mil toneladas, 1,5% acima do mês anterior. Os maiores produtores do cereal são Rio Grande do Sul, com 632,6 mil toneladas, e Paraná, com 176,7 mil toneladas. Em relação a 2019, a produção da aveia deve crescer 0,6%.
Para a cevada, a produção estimada encontra-se em 376,0 mil toneladas, crescimento de 2,5% em relação ao mês anterior. Os maiores produtores do cereal são Paraná, com 244,0 mil toneladas, e Rio Grande do Sul, com 117,0 mil toneladas. Em relação ao ano anterior, a produção de cevada deve apresentar declínio de 6,1%.
FEIJÃO (em grão) – A estimativa da produção nacional total foi de 3,1 milhões de toneladas, declínio de 1,0% em relação ao mês anterior. Os maiores produtores, somadas as três safras, são Paraná (24,7% do total nacional), Minas Gerais (16,2%) e Goiás (10,9%). Em relação à variação anual, a estimativa da produção aumentou 0,5%.
A 1ª safra de feijão está estimada em 1,3 milhão de toneladas, declínio de 0,3% frente a fevereiro, o que representa 4,2 mil toneladas. Destaques positivos para Pernambuco, com alta de 43,1%, e Ceará, com 8,0%. Os resultados são baseados no aumento do rendimento médio, que foi de 45,4% para Pernambuco e de 10,4% para o Ceará. Os destaques negativos ficaram com Santa Catarina (-14,0%) e Rio Grande do Sul (-10,3%), os dois com previsão de redução para o rendimento médio de 15,1% e 11,0%, respectivamente. Houve aumentos de 4,1% na estimativa de produção, em relação ao ano anterior.
A 2ª safra de feijão foi estimada em 1,3 milhão de toneladas, com uma redução de 1,4% frente à estimativa de fevereiro. Mato Grosso teve destaque este mês com declínio de 8,4% na estimativa de produção. Rio Grande do Sul e Paraná também aguardam uma diminuição de 6,7% e 2,1% na produção, respectivamente. Destaque positivo para Santa Catarina que prevê um aumento de 6,7% em sua estimativa de produção. Quanto à variação anual, a estimativa de produção indica aumento de 7,7% em relação a 2019.
Em relação à 3ª safra de feijão, a estimativa de produção foi de 461,4 mil toneladas, declínio de 1,8% frente a fevereiro. A área plantada também teve sua estimativa reduzida em 1,7%. Mato Grosso é a unidade da federação com maior influência nesse resultado, pois as estimativas indicam diminuição de 6,7% na área plantada, de 0,2% no rendimento médio e de 6,9% na produção. Em relação ao ano anterior, a estimativa de produção recuou 21,6%.
FUMO (em folhas) - A produção nacional de fumo em folhas foi estimada em 699,4 mil toneladas, uma redução de 6,1% em relação ao mês anterior, com queda de 5,7% na produtividade. A falta de chuvas que atingiu o Rio Grande do Sul, maior produtor nacional, foi o principal motivo para essa redução. O rendimento médio declinou 14,9% em relação aos dados divulgados em fevereiro. A estimativa da produção gaúcha foi de 291,4 mil toneladas, redução de 15,5%, ainda assim sendo responsável por cerca de 41,7% da safra nacional de fumo. A Região Sul, é responsável por cerca de 96,5% da produção nacional.
MILHO (em grão) – Em relação à última informação, a estimativa da produção cresceu 0,5%, totalizando 97,0 milhões de toneladas. Em relação ao ano anterior, a produção encontra-se 3,6 milhões de toneladas menor.
A primeira safra participa com 27,2% da produção brasileira de 2020, e a segunda safra com 72,8%. Na 1ª safra de milho, a produção alcançou 26,3 milhões de toneladas, decréscimo de 2,7% em relação ao mês anterior. Em relação a 2019, a produção foi 1,4% maior.
A produção informada pelo Rio Grande do Sul, de 4,6 milhões de toneladas, declinou 21,3% em relação ao mês anterior. Em relação ao ano anterior, a produção gaúcha encontra-se 19,3% menor. No Paraná, a produção de 3,5 milhões de toneladas, aumentou 4,4% em relação ao mês anterior.
No Nordeste, houve alta de 6,2% na produção em relação ao mês anterior, com destaque para o Piauí, onde a estimativa cresceu 12,9%, devendo produzir 2,1 milhões de toneladas.
Para a 2ª safra, a estimativa da produção foi de 70,7 milhões de toneladas, 1,8% superior ao mês anterior. Os maiores crescimentos nas estimativas de produção, em relação ao mês anterior, foram verificados no Mato Grosso (4,0% ou 1 171 015 toneladas), no Paraná (0,7% ou 81 500 toneladas), no Distrito Federal (13,4% ou 31 488 toneladas) e em Pernambuco (51,2% ou 9 974 toneladas). Para as Unidades da Federação que integram o “MATOPIBA”, apenas o Piauí renovou suas estimativas de produção, informando uma redução de 10,9%.
SOJA (em grão) – A terceira estimativa de produção de soja para 2020 totalizou 120,7 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 6,4% em relação à safra anterior. Na atualização mensal, verificou-se uma redução de 3,6% no volume a ser colhido, resultado da forte influência dos dados levantados no Rio Grande do Sul em março, que registrou uma retração de 5,9 milhões de toneladas. Ainda assim, a produção nacional estimada para o ano é superior ao recorde registrado em 2018 que foi de 117,9 milhões de toneladas.
A produção gaúcha deve ter participação de 11,1% do total no País, com forte impacto na produção nacional. As chuvas irregulares no sul do Brasil também afetaram Santa Catarina, ocasionando retração de 3,6% no rendimento médio, e de 3,5% na produção estadual.
Em contrapartida, Mato Grosso, que em 2020 deve responder por 28,8% do volume de soja a ser produzido pelo País, estima colher 34,7 milhões de toneladas, acréscimo de 2,6% em relação ao mês anterior. A expectativa é de aumento de 7,6% na produção da safra 2020, comparativamente ao ano anterior.
O Paraná, segundo maior produtor nacional, também registrou aumento do rendimento médio de 1,7%, na comparação com o mês de fevereiro. Este ajuste impactou diretamente no volume de produção estadual, que deve totalizar 20,8 milhões de toneladas, aumento de 28,7% no comparativo com a safra anterior.
SORGO (grão) – A estimativa da produção foi de 2,7 milhões de toneladas, declínio de 1,2% em relação ao mês anterior. Na Região Centro-Oeste, Goiás reduziu sua estimativa de produção em 2,2%. Com uma produção de 1,3 milhão de toneladas, é o maior produtor brasileiro do cereal, devendo participar com 46,6% do total nacional.
Destaque positivo para a Região Nordeste com aumento de 8,0% na estimativa de produção, influenciado, principalmente, por Piauí (+36,5%), Ceará (+83,6%) e Pernambuco (+102,0%). A estimativa de produção do sorgo foi 3,7% superior a de 2019, influenciada pelo aumento do rendimento médio, estimado em 4,0%.
Diversas Unidades da Federação aumentaram as estimativas de produção, em relação a 2019, dentre eles: Ceará (150,0%), Pernambuco (104,9%), Bahia (22,7%), Mato Grosso (15,2%) e Goiás (14,4%).
TOMATE - A produção deve atingir 3,8 milhões de toneladas, uma redução de 3,7 % em relação ao divulgado em fevereiro. A queda na produção ocorreu em várias Unidades da Federação, como Goiás (-9,6%), Rio Grande do Sul (-1,7%), Pernambuco (-2,0%), Ceará (-1,7%), Paraná (-10,4%) e Rio de janeiro (-2,6%). Em relação ao ano anterior, a queda na produção chega a 6,9%, com redução de 6,5% na área plantada.
UVA – A estimativa da produção foi de 1 452,1 mil toneladas, declínio de 5,7% em relação ao mês anterior. No Rio Grande do Sul, houve declínio de 10,5% na estimativa de produção da fruta, tendo o rendimento médio caído 10,8%. A produção gaúcha responde por 51,5% da nacional. As videiras foram prejudicadas com a estiagem prolongada ocorrida na serra gaúcha, tendo como resultado a colheita de muitos frutos secos, menores e cachos menos fartos, além de possível perdas de parreirais nas propriedades mais atingidas.