RECOR
Reserva Ecológica do IBGE recebe visitas do CNPq e da Rede Ibero-americana de Observatórios de Biodiversidade
25/03/2025 10h15 | Atualizado em 25/03/2025 10h17

A Reserva Ecológica do IBGE (RECOR) recebeu a visita, na semana passada (18), do Presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq , Ricardo Magnus Osório Galvão, além de 15 pesquisadores da Red Iberomericana de Observatorios de Biodiversidad y Cambio Global. O grupo foi recebido pela bióloga e professora da Universidade de Brasília, Mercedes Maria da Cunha Bustamante, como parte do evento do Programa de Pós-Graduação em Ecologia da UnB. No Simpósio Diálogos em Biodiversidade: vivências da região iberoamericana, ocorreram apresentações de pesquisadores e a visita à Reserva Ecológica do IBGE adicionou uma experiência de campo ao grupo.
A visitação tinha como proposta mostrar a Reserva como um dos principais sítios de pesquisas ecológicas no Bioma Cerrado. Os pesquisadores provenientes de diferentes países, como Portugal, Espanha, Chile, Paraguay, Argentina, México, entre outros, ficaram encantados com a estrutura fornecida pelo IBGE. Segundo o gerente da Reserva, Mauro Ribeiro, a RECOR desde a década de 80 é palco para importantes pesquisas sobre o Cerrado, como o programa de Pesquisas Ecológicas de Longa Duração (PELD), que trouxe um número significativo de pesquisadores de diferentes partes do país e do mundo para estudar o bioma.
O PELD é um grande guarda-chuva de projetos científicos, de pós-graduação e graduação. O projeto fogo também ganha muito destaque, pois na RECOR, o efeito do fogo no cerrado pode ser estudado em parcelas grandes, com diferentes regimes de queima e controle de áreas, contribuindo para as pesquisas sobre o Cerrado brasileiro.
Inicialmente, o grupo visitou as instalações (Exposição do Acervo sobre Biodiversidade e Herbário IBGE), com explicações do gerente da Reserva, da curadora do Herbário, Marina Fonseca, e do servidor e pesquisador Frederico Takahashi. Depois, o grupo foi levado a campo para conhecer as parcelas estudadas pelo PELD e o Projeto Fogo. A expectativa é que a Reserva Ecológica do IBGE possa contribuir e fazer parte dos sítios de pesquisas da Red Iberomericana de Observatorios de Biodiversidad y Cambio Global.


