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PNAD Contínua

Cerimônia em Brasília marca entrega de pesquisa sobre pessoas com deficiência

Editoria: Estatísticas Sociais | Carlos Alberto Guimarães

10/07/2023 14h00 | Atualizado em 24/08/2023 10h02

Apresentação do módulo sobre Pessoas com Deficiência da Pnad Contínua 2022 lotou o auditório do Ministério dos Direitos Humanos, em Brasília - Foto: Cal Guimarães/Agência IBGE Notícias

Os dados do módulo Pessoas com deficiência da Pnad Contínua 2022 foram apresentados na sexta-feira (07), em Brasília. Participaram da cerimônia no Ministério dos Direitos Humanos servidores do IBGE, pesquisadores de diversas instituições acadêmicas e autoridades do governo, tendo como anfitriã a secretária nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Anna Paula Feminella.  

Na abertura do evento, o presidente interino do IBGE, Cimar Azeredo, propôs inicialmente uma saudação da plateia a todos aqueles que colaboraram para a realização do Censo Demográfico 2022 (cujos primeiros resultados foram divulgados dia 28 de junho), em especial à representante do Fundo das Nações Unidas para População (UNFPA) Junia Quiroga, presente à solenidade. Sobre o módulo de Pessoas com deficiência da Pnad Contínua, o presidente relembrou as origens do levantamento e os esforços para incluir este grupo nos questionários.  

“Agora a maior pesquisa sobre força de trabalho da América Latina fala de pessoas com deficiência: isso representa um marco nas estatísticas produzidas no Brasil”, disse Cimar. Os números do levantamento foram detalhados pela mesa técnica, formada por Adriana Beringuy, coordenadora da Pnad; Luanda Chaves Botelho, analista de indicadores sociais do IBGE e pelos analistas Luciana Alves dos Santos e Rafael Alves. O Ministério do Planejamento vai utilizar os dados para auxiliar no monitoramento de políticas públicas.  

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Cimar Azeredo, presidente interino do IBGE, abre a cerimônia de entrega do módulo sobre Pessoas com deficiência da Pnad Contínua - Foto: Cal Guimarães/Agência IBGE Notícias
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Mesa formada por José Ribeiro, representante da Organização Internacional do Trabalho (OIT); João Villaverde, chefe da assessoria especial do Ministério do Planejamento e Orçamento; Anna Paula Feminella, secretária nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência; e Cimar Azeredo, presidente interino do IBGE - Foto: Cal Guimarães/Agência IBGE Notícias
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Telões exibem vídeo gravado pelo diretor de estatística da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Rafael Díez de Medina - Foto: Cal Guimarães/Agência IBGE Notícias
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Mesa técnica composta por Roberto Pires, coordenador geral de indicadores do Ministério dos Direitos Humanos; Luanda Chaves, analista de indicadores sociais do IBGE; Luciana Alves dos Santos, analista de pesquisa do IBGE; Rafael Alves, analista de pesquisa do IBGE; e Adriana Beringuy, coordenadora da Pnad - Foto: Cal Guimarães/Agência IBGE Notícias
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Plateia formada por servidores do IBGE, pesquisadores acadêmicos e autoridades do governo - Foto: Cal Guimarães/Agência IBGE Notícias

Confira o que disseram os convidados:

“Saudamos especialmente o IBGE e todas as organizações que reconhecem a dívida social que temos com as pessoas com deficiência, extrato populacional invisibilizado também nos indicadores, sem os quais não temos como desenhar políticas públicas para efetivar direitos humanos: os seus direitos humanos, os nossos direitos humanos. As informações precisas são condicionantes para produzir as mudanças necessárias para edificarmos uma sociedade justa, combater as desigualdades e incluir quem tem sido secularmente excluído.” 
Anna Paula Feminella, secretária nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência 

“Quero parabenizar as equipes que tornaram possível esta pesquisa num tema tão importante para o mercado de trabalho, particularmente quando se trata de promover a justiça social e eliminar a discriminação numa sociedade. Para mim, é um motivo de orgulho que o Brasil apresente estes resultados com base nas perguntas sugeridas pelo Grupo de Washington e que hoje seja possível mostrar esses resultados tão concretos para a região.” 
Rafael Díez de Medina, diretor de estatística da Organização Internacional do Trabalho (OIT)

“Só conseguimos monitorar e avaliar uma política pública se a gente tiver dados. Por isso o IBGE é tão fundamental: é um patrimônio nacional que precisa ser defendido. Ele nos informa, nos torna mais inteligentes. Só sabemos, de fato, o que acontece ao nosso redor, por causa do IBGE.” 
João Villaverde, chefe da assessoria especial do Ministério do Planejamento e Orçamento

“Nossa meta para 2030 firmada no Objetivo do Desenvolvimento Sustentável (ODS 8) é alcançar o emprego pleno e produtivo e trabalho decente a todas as mulheres e homens, inclusive para os jovens e as pessoas com deficiência, e remuneração igual para trabalho de igual valor. Nesse sentido, a pesquisa divulgada hoje tem papel-chave.” 
José Ribeiro, representante do escritório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) 

“Foi bastante desafiador chegarmos até aqui e é muito importante termos hoje esse recorte. Nosso Ministério do Planejamento e Orçamento é totalmente dependente dessas informações para trabalhar junto aos órgãos setoriais para trazer os resultados que a sociedade precisa e merece.” 
Márcio Albuquerque, secretário executivo adjunto do Ministério do Planejamento e Orçamento

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