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Revista Retratos

As fronteiras do rural amazônico

Editoria: Revista Retratos | Marília Loschi

16/11/2017 14h00 | Atualizado em 12/07/2019 11h37

A realidade dos estabelecimentos agropecuários localizados nas fronteiras do rural amazônico também vai ser retratada pelo Censo Agro 2017, que está sendo realizado pelo IBGE. A coleta de dados começou em outubro deste ano e deve durar até fevereiro de 2018. Mas, onde começa e onde termina a Amazônia?

A Amazônia Legal, uma das formas de se olhar para o território, compreende uma área de mais de 5 milhões de km2 e inclui todos os estados da região Norte e ainda o estado do Mato Grosso e um pedaço do Maranhão (mais precisamente sua parte a oeste do meridiano 44o, que inclui a capital, São Luís).

Conforme vamos nos afastando da Amazônia profunda e nos dirigimos às suas fronteiras, insinuam-se as mudanças de cenário. Nada é abrupto: um pouco menos de chuva, ao nos aproximarmos do Cerrado; novas marcas de intervenção humana na fronteira agrícola do Matopiba, disputando espaço com a floresta; avanços da pecuária extensiva, também negociando fronteiras com as matas nativas. Assim são as áreas de fronteiras, traduzem um espaço de troca, transações e transições.

No Maranhão, a região pré-amazônica do Turiaçu é conhecida pela sua produção de um abacaxi de alta qualidade, sob regime de agricultura familiar. No Mato Grosso, que ainda é considerado área da Amazônia Legal, a proximidade da floresta e do Cerrado chama atenção para práticas que permitam otimizar a produção sem degradar a natureza.

Conheça mais detalhes das fronteiras rurais da Amazônia na revista Retratos nº 5.