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Revista Retratos

A cidade como sala de aula

Editoria: Revista Retratos | Eduardo Peret

27/10/2017 09h00 | Atualizado em 12/07/2019 11h23

Seja pela especulação imobiliária ou pelo projeto urbanístico da administração pública, a pressão da expansão urbana é sentida em algumas escolas, principalmente para a prática de esportes, que demanda uma área ampla e diferenciada. O problema leva gestores e docentes a procurar alternativas para se adaptarem a essa realidade urbana.

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do IBGE, em 2015, 123 milhões de pessoas de 15 anos ou mais não praticavam esportes no país, das quais 38,2% alegavam falta de tempo e 35% diziam não gostar ou não querer – mas quando se perguntou aos jovens de 15 a 17 anos, o percentual dos que alegavam não gostar ou não querer aumentou para 57,3%. Pode-se atribuir esse baixo interesse à falta de prática esportiva nas escolas na infância e na adolescência. “A Educação Física é tratada como qualquer outra disciplina, sem levar em conta suas especificidades: é impossível praticá-la sem instalações adequadas, vestiário, tempo extra para tomar banho e trocar de roupa”, avalia o coordenador do Laboratório de Pesquisa em Educação do Corpo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Antônio Soares.

A matéria de capa da Revista Retratos n.º 4 traz duas histórias de colégios estaduais do Rio de Janeiro que enfrentam dificuldades para fomentar a prática de esportes entre os alunos e como seus diretores e professores de Educação Física lidam com a questão. Veja a reportagem completa aqui.

Conheça mais sobre a realidade desses colégios no vídeo a seguir: