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Revista Retratos

Território e tradição: investigando povos quilombolas

Editoria: Revista Retratos | Marília Loschi

28/08/2017 09h00 | Atualizado em 12/07/2019 11h26

Povos remanescentes de quilombolas são grupos que têm o território como base da reprodução física, social, econômica e cultural de sua coletividade. São reconhecidos na Constituição de 1988 como portadores de direitos territoriais coletivos e fazem parte do conjunto dos povos e comunidades tradicionais.

Dentre os povos e comunidades tradicionais brasileiros, o IBGE já trabalha com a categoria de população indígena regularmente em seus Censos Demográficos desde 1991. No Censo 2020, a novidade será a inclusão de perguntas para pessoas que se identifiquem como quilombolas. A metodologia poderá servir como referência para investigar outros povos e comunidades tradicionais como seringueiros, castanheiros, quebradeiras de coco-de-babaçu, pescadores artesanais, por exemplo, abrindo frente para novos retratos dessas populações.

A Revista Retratos acompanhou o trabalho de campo da equipe multidisciplinar do IBGE que esteve nos municípios de Araruama, Armação dos Búzios e Cabo Frio, na Região dos Lagos, Rio de Janeiro, realizando testes do questionário junto a seis comunidades quilombolas reconhecidas pela Fundação Palmares e registradas no Cadastro Único do Governo Federal, um registro de cobertura nacional que já contempla cerca de 5 mil comunidades quilombolas.

D. Landina Maria Antônio de Oliveira, 62 anos, nascida e criada no quilombo Maria Joaquina,
no município de Cabo Frio.

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Imagem: Licia Rubinstein