Em janeiro, desocupação foi de 5,3%
26/02/2015 10h49 | Atualizado em 25/05/2017 12h48
| Indicador / período | Janeiro  de 2015  | 
Dezembro  de 2014  | 
Janeiro  de 2014  | 
|---|---|---|---|
| Taxa de desocupação | 
 5,3% 
 | 
 4,3% 
 | 
 4,8% 
 | 
| Rendimento real habitual | 
 R$ 2.168,80 
 | 
 R$ 2.161,20 
 | 
 R$ 2.133,09 
 | 
| Valor do rendimento em relação a | 
 0,4%% 
 | 
 1,7% 
 | 
|
A taxa de desocupação em janeiro foi estimada em 5,3%, apresentando elevação de 1,0 ponto percentual na comparação com dezembro e de 0,5 ponto percentual no confronto com janeiro de 2014.Apopulaçãodesocupada(1,3 milhão) aumentou 22,5% frente a dezembro (237 mil pessoas a mais) e 10,7% em relação a janeiro de 2014 (125 mil pessoas a mais). Apopulaçãoocupada(23 milhões) caiu 0,9% em relação a dezembro (menos 220 mil pessoas) e ficou estável na comparação com janeiro de 2014. Apopulação não economicamente ativa foi estimada em 19,3 milhões, mantendo-se estável em relação a dezembro e crescendo 2,9% frente a janeiro de 2014 (mais 551 mil pessoas).
O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (11,6 milhões) caiu 2,1% em relação a dezembro (menos 253 mil pessoas) e 1,9% na comparação com janeiro de 2014 (menos 224 mil pessoas). Orendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 2.168,80) ficou 0,4% acima do registrado em dezembro (2.161,20) e 1,7% maior do que o apurado em janeiro de 2014 (R$ 2.133,09). A massa de rendimento médio real habitual (R$ 50,7 bilhões) em janeiro de 2015 registrou queda de 0,4% em relação a dezembro e cresceu 2,0% na comparação com janeiro do ano passado. A massa de rendimento real efetivo dos ocupados (62,5 bilhões em dezembro de 2014) cresceu 11,2% na comparação com novembro de 2014 e 2,5% na comparação com dezembro de 2013.
A Pesquisa Mensal de Emprego é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte,Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na páginawww.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/trabalhoerendimento/pme_nova/.
Taxa de desocupação (%)

Desocupação sobe em quatro regiões metropolitanas
Regionalmente, a análise mensal mostrou que a taxa de desocupação aumentou em quatro das seis regiões analisadas: em Recife, passou de 5,5% para 6,7%; em Salvador, passou de 8,1% para 9,6%; em Belo Horizonte, passou de 2,9% para 4,1%; em São Paulo, passou de 4,4% para 5,7% e nas demais regiões não variou. Em relação a janeiro de 2014, a taxa variou nas regiões metropolitanas de Salvador e Porto Alegre (passou de 8,0% para 9,6% na primeira região e na segunda de 2,8% para 3,8%).
Taxa de desocupação (%)
| Mês/ano | Total | Rec | Sal | BH | RJ | SP | PoA | 
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| 
 jan/04 
 | 
 11,7 
 | 
 12,8 
 | 
 16,2 
 | 
 12,3 
 | 
 8,9 
 | 
 12,9 
 | 
 7,6 
 | 
| 
 jan/05 
 | 
 10,2 
 | 
 12,2 
 | 
 15,8 
 | 
 9,8 
 | 
 7,4 
 | 
 11,1 
 | 
 7,0 
 | 
| 
 jan/06 
 | 
 9,3 
 | 
 15,3 
 | 
 14,9 
 | 
 8,1 
 | 
 6,9 
 | 
 9,2 
 | 
 7,7 
 | 
| 
 jan/07 
 | 
 9,3 
 | 
 11,6 
 | 
 13,5 
 | 
 8,4 
 | 
 6,6 
 | 
 10,1 
 | 
 8,1 
 | 
| 
 jan/08 
 | 
 8,0 
 | 
 10,1 
 | 
 11,3 
 | 
 6,7 
 | 
 6,4 
 | 
 8,6 
 | 
 6,2 
 | 
| 
 jan/09 
 | 
 8,2 
 | 
 8,6 
 | 
 11,2 
 | 
 6,4 
 | 
 6,6 
 | 
 9,4 
 | 
 5,6 
 | 
| 
 jan/10 
 | 
 7,2 
 | 
 8,6 
 | 
 11,9 
 | 
 6,1 
 | 
 5,4 
 | 
 8,0 
 | 
 4,3 
 | 
| 
 jan/11 
 | 
 6,1 
 | 
 7,1 
 | 
 10,7 
 | 
 5,3 
 | 
 5,1 
 | 
 6,0 
 | 
 4,2 
 | 
| 
 jan/12 
 | 
 5,5 
 | 
 5,7 
 | 
 8,3 
 | 
 4,5 
 | 
 5,6 
 | 
 5,5 
 | 
 3,9 
 | 
| 
 jan/13 
 | 
 5,4 
 | 
 6,3 
 | 
 6,3 
 | 
 4,2 
 | 
 4,3 
 | 
 6,4 
 | 
 3,5 
 | 
| 
 jan/14 
 | 
 4,8 
 | 
 7,4 
 | 
 8,0 
 | 
 3,8 
 | 
 3,6 
 | 
 5,0 
 | 
 2,8 
 | 
| 
 dez/14 
 | 
 4,3 
 | 
 5,5 
 | 
 8,1 
 | 
 2,9 
 | 
 3,5 
 | 
 4,4 
 | 
 3,6 
 | 
| 
 jan/15 
 | 
 5,3 
 | 
 6,7 
 | 
 9,6 
 | 
 4,1 
 | 
 3,6 
 | 
 5,7 
 | 
 3,8 
 | 
Na análise regional, o contingente de desocupados em comparação a dezembro subiu em Belo Horizonte (41,5%), São Paulo (31,6%), Recife (21,7%) e Salvador (20,6%), ficando estável no Rio de Janeiro e em Porto Alegre. No confronto com janeiro de 2014, a desocupação aumentou 39,1% em Porto Alegre e 28,2% em Salvador. Nas demais regiões, não houve variação.
Nível da ocupação fica em 52,8%
O nível da ocupação (proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa) foi estimado, em janeiro de 2015, em 52,8% para o total das seis regiões investigadas, ficando 0,5 ponto percentual abaixo do resultado do mês anterior. No confronto com janeiro do ano passado, esse indicador também registrou queda (de 53,7% para 52,8%). Regionalmente, na comparação mensal, Porto Alegre (-1,1 p.p.) e São Paulo (-0,8 p.p.), mostraram retração no nível da ocupação. No confronto com janeiro de 2014, o cenário também foi de queda em Belo Horizonte (-1,7 p.p) e São Paulo (-1,5 p.p.).
Na análise do contingente de ocupados por grupamentos de atividade, para o conjunto das seis regiões, de dezembro de 2014 para janeiro de 2015, foi observada estabilidade em quase todos os grupos, exceto no da Educação, saúde, administração pública (-3,2%). Em comparação com janeiro de 2014, verificou-se retração na Indústria (-6,0%) e elevação nos Outros serviços (3,6%).
Na comparação mensal, rendimento médio cai no Rio de Janeiro e Porto Alegre
Regionalmente, em relação a dezembro passado, o rendimento apresentou retração em Porto Alegre (2,1%) e no Rio de Janeiro (1,5%). Cresceu em Salvador (2,9%), Recife (1,5%), Belo Horizonte (1,4%) e em São Paulo (1,0%). Frente a janeiro de 2014, o rendimento mostrou resultado positivo em Salvador (14,0%), Rio de Janeiro (1,9%), São Paulo (1,5%) e Recife (1,3%). Em Belo Horizonte ocorreu declínio de 2,2% e em Porto Alegre não variou.
Na classificação por grupamentos de atividade, para o total das seis regiões, o maior aumento no rendimento médio real habitualmente recebido em relação a dezembro de 2014 foi na Educação, Saúde, Administração(2,2%). Construção (-1,2%) e Outros serviços (-2,4%) apresentaram queda. Na comparação anual, apenas o Comércio (-1,1) apresentou queda.
Rendimento médio real habitualmente recebido (a preços de Janeiro 2015)
| Grupamentosde atividade | 
 Jan/14 
 | 
 Dez/14 
 | 
 Jan/15 
 | 
 % mensal 
 | 
 % anual 
 | 
|---|---|---|---|---|---|
| 
 População ocupada 
 | 
 2.133,09 
 | 
 2.161,20 
 | 
 2.168,80 
 | 
 0,4 
 | 
 1,7 
 | 
| 
 Indústria extrativa, de transformação e distribuição 
de eletricidade, gás e água  | 
 2.226,53 
 | 
 2.239,62 
 | 
 2.272,40 
 | 
 1,5 
 | 
 2,1 
 | 
| 
 Construção 
 | 
 1.802,77 
 | 
 1.943,77 
 | 
 1.920,50 
 | 
 -1,2 
 | 
 6,5 
 | 
| 
 Comércio, reparação de veículosautomotores e de objetos 
pessoais e domésticos e comércio a varejo decombustíveis  | 
 1.731,91 
 | 
 1.717,98 
 | 
 1.713,70 
 | 
 -0,2 
 | 
 -1,1 
 | 
| 
 Serviços prestados à empresa, aluguéis, 
atividades imobiliárias e intermediação financeira  | 
 2.631,36 
 | 
 2.637,62 
 | 
 2.676,40 
 | 
 1,5 
 | 
 1,7 
 | 
| 
 Educação, saúde, serviços sociais, 
administração pública, defesa e seguridade social  | 
 2.920,50 
 | 
 2.952,21 
 | 
 3.017,50 
 | 
 2,2 
 | 
 3,3 
 | 
| 
 Serviços domésticos 
 | 
 918,05 
 | 
 938,07 
 | 
 937,10 
 | 
 -0,1 
 | 
 2,1 
 | 
| 
 Outros serviços (alojamento, transporte, 
limpeza urbana e serviços pessoais)  | 
 1.852,13 
 | 
 1.913,21 
 | 
 1.867,60 
 | 
 -2,4 
 | 
 0,8 
 | 
Já na classificação por categorias de posição na ocupação, o maior aumento no rendimento médio real habitualmente recebido, na comparação mensal, se deu entre os trabalhadores sem carteira no setor privado (4,5%), que, por outro lado, apresentaram a maior queda na comparação anual (-4,3%).
Rendimento médio real habitualmente recebido (a preços de Janeiro 2015)
| Categorias de posição na ocupação | 
 Jan/14 
 | 
 Dez/14 
 | 
 Jan/15 
 | 
 % mensal 
 | 
 % anual 
 | 
|---|---|---|---|---|---|
| Empregados com carteira no setor privado | 
 1.906,80 
 | 
 1.926,90 
 | 
 1.927,20 
 | 
 0,0 
 | 
 1,1 
 | 
| Empregados sem carteira no setor privado | 
 1.523,12 
 | 
 1.506,18 
 | 
 1.563,50 
 | 
 3,8 
 | 
 2,7 
 | 
| Militares e funcionários públicos | 
 3.505,17 
 | 
 3.575,90 
 | 
 3.616,40 
 | 
 1,1 
 | 
 3,2 
 | 
| Pessoas que trabalharam por conta própria | 
 1.844,65 
 | 
 1.883,18 
 | 
 1.889,00 
 | 
 0,3 
 | 
 2,4 
 |