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Em março, IPCA-15 varia 0,73% e IPCA-E, 2,11%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) teve variação de 0,73% em março e...

21/03/2014 06h00 | Atualizado em 21/03/2014 06h00

Período TAXA
Março
0,73%
Fevereiro
0,70%
Março 2013
0,49%
Acumulado no ano
2,11%
Acumulado 12 meses
5,90%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) teve variação de 0,73% em março e ficou próximo da taxa de 0,70% de fevereiro. Com isto, o IPCA-E (IPCA-15 acumulado nos meses de janeiro, fevereiro e março) foi de 2,11%, acima da taxa de 2,06% referente ao primeiro trimestre de 2013. No acumulado dos últimos 12 meses, o IPCA-15 ficou em 5,90%, acima dos 12 meses imediatamente anteriores (5,65%). Em março de 2013, a taxa havia sido de 0,49%.

Os dados completos do IPCA-15 podem ser acessados na página www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/ipca15/defaultipca15.shtm.

Enquanto o índice de fevereiro teve como destaque o grupo educação, cuja alta de 6,05% refletiu os reajustes praticados no início do ano letivo, março foi pressionado por alimentação e bebidas, que foi de 0,52% em fevereiro para 1,11%, com 0,27 ponto percentual (p.p.) de impacto, e por transporte, que passou de -0,09% para 1,22%, com impacto de 0,23 p.p.. Juntos, somaram 0,50 p.p., sendo responsáveis por 68% do índice do mês.

Grupo Variação Mensal (%) Variação Acumulada (%)
Janeiro Fevereiro Março Trimestre 12 meses
Índice Geral
0,67
0,70
0,73
2,11
5,90
Alimentação e Bebidas
0,96
0,52
1,11
2,62
6,39
Habitação
0,58
0,64
0,44
1,67
7,3
Artigos de Residência
0,49
1,17
0,6
2,28
6,87
Vestuário
0,59
-0,68
0,19
0,1
4,82
Transportes
0,43
-0,09
1,22
1,56
2,74
Saúde e Cuidados Pessoais
0,41
0,75
0,46
1,63
6,87
Despesas Pessoais
1,31
1,19
0,78
3,31
8,99
Educação
0,5
6,05
0,53
7,14
8,67
Comunicação
-0,02
0,17
-0,66
-0,51
0,83

Na região metropolitana de Porto Alegre, o grupo alimentação e bebidas aumentou 1,85%, seguida das regiões metropolitanas de São Paulo (1,44%) e Curitiba (1,42%). Os resultados mais baixos foram registrados em Recife (0,17%) e Salvador (0,13%). A pesquisa de março mostrou que vários alimentos chegaram ao consumidor com preços mais altos do que no mês anterior, especialmente o tomate (28,53%), a batata-inglesa (14,59%), as hortaliças (12,72%), os ovos (3,07%) e as frutas (2,05%).

No grupo transporte, sobressaíram as tarifas aéreas (de -20,36% em fevereiro para 27,08% em março), tarifas de ônibus urbano (de 0,38% para 1,51%) e etanol (de 0,28% para 3,89%). A alta de 27,08% nas tarifas aéreas as levou à liderança no ranking dos principais impactos no IPCA-15 do mês, detendo 0,11 ponto percentual. No caso dos ônibus urbanos, refletiu a variação de 7,14% apropriada no Rio de Janeiro em decorrência do reajuste de 9,00% em vigor desde 08 de fevereiro. Quanto ao etanol, a alta de 3,89% teve reflexo sobre a gasolina, que foi para 0,26% após a queda de 0,02% em fevereiro.

Além dos alimentos e dos transportes, o grupo dos artigos de vestuário também apresentou aceleração na taxa de um mês para o outro, indo de -0,68% para 0,19%. Já os demais grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram variações abaixo daquelas registradas em fevereiro.

Dentre os índices regionais, os maiores foram os de Brasília (1,26%) e Rio de Janeiro (1,24%). Em Brasília o destaque foi a alta de 51,65% nas passagens aéreas, que, com peso de 1,62%, causou impacto de 0,84 ponto percentual. A taxa do Rio de Janeiro foi pressionada pelo resultado do ônibus urbano (7,14%), que refletiu o reajuste de 9,00% em suas tarifas a partir de 8 de fevereiro, além do item empregado doméstico (3,45%). O menor índice foi o de Recife, onde os alimentos consumidos no domicílio tiveram queda de 0,12% em março.

Região Peso Regional (%) Variação Mensal (%) Acumulado (p.p)
Janeiro Fevereiro Março Trimestre 12 Meses
Brasília
3,46
0,03
0,06
1,26
1,35
5,97
Rio de Janeiro
12,46
0,67
0,95
1,24
2,89
7,38
São Paulo
31,68
0,71
0,87
0,77
2,36
6,05
Belo Horizonte
11,23
0,64
0,76
0,67
2,09
5,77
Porto Alegre
8,40
0,50
0,59
0,66
1,76
5,57
Goiania
4,44
0,58
0,49
0,65
1,72
5,47
Curitiba
7,79
0,70
0,58
0,62
1,92
5,92
Fortaleza
3,49
0,47
0,22
0,54
1,23
5,21
Belém
4,65
0,48
0,54
0,53
1,56
4,49
Salvador
7,35
0,99
0,76
0,37
2,14
4,77
Recife
5,05
1,06
0,36
0,29
1,71
5,82
Brasil
100
0,67
0,70
0,73
2,11
5,90

Para o cálculo do IPCA-15 os preços foram coletados no período de 14 de fevereiro a 14 de março (referência) e comparados com aqueles vigentes de 16 de janeiro a 13 de fevereiro (base). O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.