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Índice Nacional da Construção Civil tem variação de 1,30%, em maio

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE em convênio com a Caixa Econômica Federal, ficou em 1,30% em maio...

10/06/2009 06h01 | Atualizado em 10/06/2009 06h01

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE em convênio com a Caixa Econômica Federal, ficou em 1,30% em maio, registrando um crescimento de 0,98 ponto percentual em relação a abril (0,32%). Este resultado foi pressionado pelos reajustes salariais ocorridos em vários estados devido às datas base das categorias profissionais ligadas ao setor da construção civil. O acumulado no ano fechou em 3,31%. Considerando os últimos doze meses, ficou em 10,99%.

Já na comparação com o resultado de maio de 2008, que havia ficado em 1,87%, o índice atual (1,30%) mostrou redução, o mesmo ocorrendo com o acumulado de 10,99% dos últimos doze meses diante dos 11,62% registrados nos doze meses imediatamente anteriores.

Com o resultado do mês, o custo nacional da construção por metro quadrado passou de R$ 690,19 em abril para R$ 699,15 em maio, sendo R$ 404,03 relativos aos gastos com materiais e R$ 295,12 com a mão-de-obra.

A parcela dos materiais variou 0,13%, recuando 0,11 ponto percentual em relação a abril (0,24%). Constituiu-se na menor variação de materiais desde junho de 2007, quando a taxa situou-se em 0,43%.

Por outro lado, a componente mão-de-obra apresentou forte aceleração de um mês para o outro, exercendo expressiva influência sobre o índice. Isto devido à concentração de reajustes salariais em maio, o que fez o valor da mão-de-obra passar de uma variação de 0,43% em abril para 2,94%; um acréscimo de 2,51 pontos percentuais.

No ano, os materiais acumularam alta de 2,12%, ficando abaixo dos 3,17% observados em igual período de 2008. O mesmo ocorreu com a mão-de-obra, que acumulou 4,98% neste ano contra 5,10% do ano passado. Em doze meses, os resultados foram 12,62% (materiais) e 8,84% (mão-de-obra).

Região Sudeste se destacou em maio

Ao contrário do quadro observado em abril, quando todas as regiões registraram desaceleração em relação ao mês anterior, em maio, com exceção do Nordeste (que recuou de 0,64% para 0,26%), as demais regiões geográficas apresentaram aceleração nos índices mensais: Norte (0,23% para 0,61%); Sudeste (0,25% para 2,16%); Sul (0,13% para 0,81%) e Centro-Oeste (0,15% para 1,59%).

No Sudeste, foi verificada a taxa mais acentuada no mês (2,16%) e no ano (4,02%), conseqüência dos reajustes salariais do Espírito Santo e São Paulo. O destaque nos últimos doze meses foi a região Norte, com taxa de 12,74%.

O menor acumulado no ano ficou com o Sul (1,88%), mas, considerando os últimos doze meses, foi o Centro-Oeste (10,51%) a região que apresentou o menor resultado.

Os custos regionais por metro quadrado foram: R$ 745,64 (Sudeste); R$ 689,88 (Norte); R$ 679,60 (Sul); R$ 664,27 (Centro-Oeste) e R$ 655,03 (Nordeste).

Acre registrou a maior alta

Devido à pressão exercida pelos reajustes salariais das categorias profissionais, os custos da construção apresentaram aumentos significativos em vários estados, com destaque para o Acre (5,61%). Outros estados também mostraram resultados relativamente altos: Mato Grosso do Sul (3,48%); Espírito Santo (3,46%); Santa Catarina (3,36%); São Paulo (3,17%); Distrito Federal (1,84%); Goiás (1,73%); Rondônia (1,68%) e Alagoas (1,07%).

Além da taxa mensal mais elevada, o Acre também apresentou os mais altos acumulados no ano (7,69%) e nos últimos doze meses (15,34%).

Estes resultados são calculados mensalmente pelo IBGE através de convênio com a CAIXA – Caixa Econômica Federal, a partir do SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil.

O SINAPI, criado em 1969, tem como objetivo a produção de informações de custos e índices de forma sistematizada e com abrangência nacional, visando a elaboração e avaliação de orçamentos, como também acompanhamento de custos.

Em 2002, o Congresso Nacional aprovou através da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) a adoção do SINAPI como referência para delimitação dos custos de execução de obras públicas.

Estatísticas Selecionadas

FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços.

NOTA: estes resultados são calculados mensalmente pelo IBGE através de convênio com a CAIXA – Caixa Econômica Federal.