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IPCA-15 de novembro fica em 0,49%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) apresentou variação de 0,49% em novembro, taxa superior a registrada em outubro (0,30%). ...

26/11/2008 07h01 | Atualizado em 26/11/2008 07h01

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) apresentou variação de 0,49% em novembro, taxa superior a registrada em outubro (0,30%). Com esse resultado, o acumulado no ano ficou em 5,79%, acima de igual período do ano anterior (3,64%). Nos últimos 12 meses a taxa chegou a 6,54%, acima dos 12 meses imediatamente anteriores (6,26%).

De outubro para novembro, mais uma vez, os alimentos foram os principais responsáveis pela aceleração do índice. O grupo Alimentação e Bebidas, que passou de 0,05%, em outubro, para 0,90% em novembro, foi responsável por 0,20 ponto percentual no índice do mês, ou seja, 42% da taxa. A alta foi influenciada pelo item carnes, que aumentou 4,52% e registrou a maior contribuição individual no mês: 0,10 ponto percentual. Ainda no mês de novembro, destacaram-se a alta nos preços do feijão preto (7,65%), açúcar refinado (5,13%), carne-seca (4,55%), frango (1,86%), arroz (1,33%) e leite pasteurizado (1,18%).

Por outro lado, os preços de alguns itens alimentícios subiram menos como, por exemplo, a refeição consumida fora do domicílio (de 0,84% para 0,68%), ou se apresentaram em queda, como o feijão carioca (de 3,29% para -2,54%).

Em relação ao resultado no ano, a taxa de crescimento de preços dos alimentos chegou a 11,57%, bem acima de igual período do ano passado (8,22%).

Para os produtos não alimentícios, a variação de novembro foi igual à registrada em outubro: 0,37%. De outubro para novembro, alguns itens importantes na despesa das famílias apresentaram desaceleração, com destaque para os artigos de vestuário, que passaram de 1,24% para 0,56%, os artigos para reparos de residência, de 1,89% para 1,50%, o salário dos empregados domésticos, de 1,11% para 0,85%, e a taxa de água e esgoto, de 1,37% para 0,15%.

Quanto aos não alimentícios, que exerceram influência no sentido de pressionar a taxa de um mês para o outro, os destaques ficaram com a energia elétrica (de -0,26% para 0,36%), gasolina (de 0,01% para 0,33%) e condomínio (de -0,15% para 0,30%).

Em relação às regiões pesquisadas, Brasília (1,03%) apresentou a maior variação, com o litro da gasolina (12,20%) e o álcool (16,31%). Já o menor resultado foi registrado em Belo Horizonte (0,26%). Abaixo, os resultados por regiões:

O IPCA-15 refere-se a preços coletados no período de 14 de outubro a 13 de novembro, comparando-os com aqueles coletados entre 13 de setembro a 13 de outubro.