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Em novembro, IPCA-15 variou 0,37%


Resultado ficou acima da variação de outubro (0,29%), principalmente devido a elevações nos preços dos alimentos. No ano, o IPCA-15 acumulou variação de 2,60%, e nos últimos doze meses, de 2,99%.

24/11/2006 07h31 | Atualizado em 24/11/2006 07h31

Resultado ficou acima da variação de outubro (0,29%), principalmente devido a elevações nos preços dos alimentos. No ano, o IPCA-15 acumulou variação de 2,60%, e nos últimos doze meses, de 2,99%

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) teve variação de 0,37% em novembro e ficou acima do resultado de 0,29% de outubro. Assim, o acumulado no ano passou a 2,60% e o dos últimos doze meses, a 2,99%.

A alta em novembro é explicada, basicamente, pelos preços dos produtos alimentícios, que subiram 1,35%, bem mais do que o observado em outubro (0,47%). Em período de entressafra as carnes ficaram 4,23% mais caras e, junto com o frango, que passou a custar mais 13,03%, somaram 0,14 ponto percentual de contribuição no índice do mês. Constituíram-se nas maiores contribuições individuais: 0,07 ponto cada.

O grupo Alimentação e Bebidas, com 1,35%, ficou com 0,27 ponto percentual do IPCA-15. Significa ter sido responsável por 73% do índice do mês. Além das carnes e do frango, outros itens importantes na despesa das famílias ficaram mais caros de um mês para o outro. Foram destaques: tomate (28,01%), batata-inglesa (6,63%), farinha de mandioca (4,66%), carne-seca (3,76%), frutas (3,39%), lingüiça (2,34%) e arroz (3,65%). Com os aumentos ocorridos nos preços dos alimentos, subiram, também, as refeições (0,94%) consumidas nos restaurantes.

Mesmo assim, alguns produtos alimentícios continuaram queda. É o caso do açúcar cristal (-7,66%) e refinado (-3,26%), cenoura (-9,83%) e leite pasteurizado (-1,04%).

Além disso, o litro do álcool combustível (-1,36%) se apresentou em queda, assim como o automóvel usado (-2,20%), aparelhos de TV, Som e Informática (-1,01%) e outros produtos.

O maior resultado regional foi registrado em Curitiba (0,97%), onde tanto o litro da gasolina (6,89%) quanto do álcool combustível (8,04%) ficaram mais caros, assim como os remédios (0,92%). O menor resultado ficou com Goiânia (0,14%).

Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados de 12 de outubro a 13 de novembro e comparados com os vigentes de 13 de setembro a 11 de outubro. O IPCA-15 refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários-mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA; a diferença está no período de coleta dos preços. Já o IPCA-E, é o IPCA-15 acumulado em cada trimestre do ano.