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Em abril, custo nacional da construção civil aumentou 0,79%

O Índice Nacional da Construção Civil, calculado pelo IBGE em convênio com a CAIXA, apresentou variação de 0,79% em abril. Em relação a março (0,47%) houve um avanço de 0,32 ponto percentual.

10/05/2005 06h31 | Atualizado em 10/05/2005 06h31

O Índice Nacional da Construção Civil, calculado pelo IBGE em convênio com a CAIXA, apresentou variação de 0,79% em abril. Em relação a março (0,47%) houve um avanço de 0,32 ponto percentual. Na comparação com abril de 2004 (0,57%) o índice atual foi superior em 0,22 ponto percentual. Com o resultado de abril, o acumulado no ano ficou em 2,65% e em doze meses, 10,89%.

O custo nacional por metro quadrado passou para R$ 521,15, sendo R$ 307,53 relativos aos materiais e R$ 213,62 à mão-de-obra.

A parcela dos materiais registrou aumento de 0,86% em abril, ou seja, 0,09 ponto percentual acima de março (0,77%), acumulando 3,11% no ano e 13,93% em doze meses.

A mão-de-obra teve aceleração mais acentuada em abril, com variação de 0,67%, 0,62 ponto percentual acima da taxa de março (0,05%).

No ano, a componente mão-de-obra subiu 2,00% e nos últimos doze meses o acumulado foi 6,79%.

Região Sudeste teve o índice mais elevado

O Sudeste apresentou o maior índice regional em abril (1,21%), bem acima dos resultados das demais regiões, conseqüência dos reajustes salariais ocorridos no Rio de Janeiro. Em seguida, ficou a região Sul com 0,63%. O Norte (0,44%) e o Nordeste (0,43%) apresentaram índices praticamente iguais, enquanto o Centro-Oeste registrou a menor variação (0,28%). Quanto às taxas acumuladas mais elevadas, destacam-se no ano o Norte (3,48%) e em 12 meses o Nordeste (12,36%). O Centro-Oeste ficou com o menor acumulado no ano (1,42%) e o Norte (9,71%) em doze meses.

Os custos regionais foram: R$ 558,20 (Sudeste); R$ 525,70 (Sul); R$ 497,57 (Norte); R$ 494,52 (Centro-Oeste) e R$ 479,63 (Nordeste).

Entre os estados, o Rio de Janeiro foi destaque em abril

O Rio de Janeiro (4,89%) apresentou o maior índice entre os estados em razão dos reajustes salariais. O Espírito Santo teve variação de 1,00% e todos os demais estados registraram variações abaixo desta marca.

O menor resultado no mês ocorreu em Goiás (0,18%).

O Amapá apresentou o acumulado mais alto no ano (8,73%) e a Paraíba em doze meses (17,46%).

                                                    ABRIL/05



FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços.

NOTA: estes resultados são calculados mensalmente pelo IBGE através de convênio com a CAIXA – Caixa Econômica Federal.