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Aumenta a rede armazenadora de produtos agrícolas no país, em 2004

Os resultados da Pesquisa de Estoques do primeiro semestre de 2004 indicam que a rede armazenadora de produtos agrícolas em operação no país apresentou um ligeiro crescimento de 1,6% ...

16/12/2004 07h31 | Atualizado em 16/12/2004 07h31

Os resultados da Pesquisa de Estoques do primeiro semestre de 2004 indicam que a rede armazenadora de produtos agrícolas em operação no país apresentou um ligeiro crescimento de 1,6% no número de estabelecimentos ativos, comparativamente aos existentes em 30 de junho de 2003. No final do primeiro semestre de 2004, esta rede contava com cerca de 8.958 estabelecimentos ativos.

Quanto à capacidade útil das unidades armazenadoras, constatou-se que as dos tipos armazéns convencionais, estruturais e infláveis somaram 78.509.964 metros cúbicos, sendo que, deste total, um pouco mais de 70% estava concentrado nas regiões Sudeste e Sul.

As unidades armazenadoras tidas como armazéns graneleiros e granelizados totalizaram 43.799.930t de capacidade útil, sendo que a região Centro-Oeste deteve 46,4% desta capacidade de armazenamento e a Sul 38,1%.

Já os silos para grãos apresentaram 33.386.873 t de capacidade total no país, detendo a região Sul 54,4% deste total e as regiões Centro-Oeste e Sudeste 24,0% e 17,0%, respectivamente.

A penúltima estimativa para a safra de 2004 indica uma produção de 119,242 milhões de toneladas

Segundo a estimativa de novembro, a produção nacional da safra de cereais, leguminosas e oleaginosas (caroço de algodão, amendoim, arroz, feijão, mamona, milho, soja, aveia, centeio, cevada, girassol, sorgo, trigo e triticale), poderá alcançar 119,242 milhões de toneladas, inferior em 3,55% à obtida em 2003 (123,632 milhões de toneladas).

Em relação à produção obtida em 2003, apresentam variação positiva na estimativa de produção: algodão herbáceo em caroço (62,30%), arroz em casca (28,40%) e sorgo em grão (21,87%). Com variação negativa: feijão em grão 1ª safra (-11,81%), feijão em grão 2ª safra (-5,96%), feijão em grão 3ª safra (-10,10%), milho em grão 1ª safra (-10,43%), milho em grão 2ª safra (-18,85%), soja em grão (-4,42%) e trigo (-1,11%).

Em novembro, a perspectiva para o ano de 2005 é de 134 milhões de toneladas

No 2º levantamento sobre a intenção de plantio, das áreas plantadas ou a plantar, bem como da produção para a safra de 2005, foram pesquisadas, em novembro, as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, e os Estados de Rondônia, Bahia, Piauí e Maranhão.

Para a estimativa da produção nacional, além das regiões e estados citados anteriormente, onde a pesquisa foi realizada, foram considerados para as culturas de inverno (aveia, centeio, cevada e trigo), assim como para os produtos de 2ª e 3ª safras, que por força do calendário agrícola ainda não se tem previsão e considerando para os demais estados as mesmas informações das obtidas com a safra 2004. Chegou-se a produção nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas (caroço de algodão, amendoim, arroz, feijão, mamona, milho, soja, aveia, centeio, cevada, girassol, sorgo, trigo e triticale) estimada em 134,000 milhões de toneladas, sendo maior em 12,38% que a registrada em 2004.

Dentre os produtos investigados, apresentam variação positiva em relação à área plantada em 2004: amendoim em casca 1ª safra (0,41%) e soja em grão (5,69%). Com variação negativa, algodão herbáceo (-3,08%), arroz em casca (-1,33%), feijão em grão 1ª safra (-9,61%) e milho em grão 1ª safra (-5,53%).

Desta relação de produtos, apresentam variação positiva na produção esperada: feijão em grão 1ª safra (11,65%), milho em grão 1ª safra (3,35%) e soja em grão (28,55%). Com variação negativa: algodão herbáceo (-2,43%), amendoim em casca 1ª safra (-5,88%) e arroz em casca (-3,17%).

Com relação à segunda perspectiva para a safra de algodão herbáceo em 2005, é verificada uma diminuição de 2,43% em relação a 2004, quando foi obtido um volume de 3,619 milhões de toneladas. Quanto à área plantada, observa-se um decréscimo de 3,08%, situando-se em 1,119 milhão de hectares.

No caso do arroz, este segundo prognóstico para a safra 2005, apresenta uma redução de 3,17% na produção esperada, 12,831 milhões de toneladas, ante 13,251 milhões de toneladas obtidas na safra 2004. Os preços atuais são a principal razão dessa queda. No Rio Grande do Sul, maior produtor de arroz do país, a produção para o próximo ano apresenta uma redução 7,74%, situando-se em 5,847 milhões de toneladas. Com a regularização do clima no Estado, onde está ocorrendo chuva nas principais regiões produtoras de arroz, observa-se uma menor preocupação com relação ao abastecimento dos reservatórios de água que alimentam as lavouras.

A segunda projeção para a safra 2005 do feijão 1ª safra, mostra uma expansão na produção de 11,65%, não obstante a queda de 9,61% na área plantada. Em contrapartida a produtividade está acrescida em 11,76%, justificando o significativo aumento na produção esperada, que se encontra no patamar de 1,6 milhão de toneladas. O Paraná, maior produtor nacional, indica nessa 2ª estimativa para 2005, um declínio de 13% na produção (424 mil toneladas), embora o índice de produtividade esteja maior em 2,16%. Neste início de safra, os preços do feijão não se acham estimulantes, por outro lado também, fatores como o clima e mão-de-obra escassa, influenciaram na decisão dos produtores.

A cultura da soja, neste segundo prognóstico para 2005, mesmo com os preços de mercado em baixa e custo de produção maior, verificam-se acréscimos de 6% na área plantada (22,758 milhões de hectares), e de 29% na produção esperada (63,243 milhões de toneladas). Justifica-se essa tendência, pela falta de opção dos produtores para plantar outras culturas, principalmente o milho, uma vez que as cotações dessa gramínea também se encontram menores. As características diferentes de comercialização da soja, podem ter influenciado nesse aumento da área plantada. Todos os Estados que informam soja, apresentam acréscimos nas suas perspectivas para 2005. As mais significativas são verificadas no Piauí (30%), Paraná (24%), Santa Catarina (43%), Rio Grande do Sul (68%), Mato Grosso do Sul (62%), Mato Grosso (21%) e Goiás (27%).

Abate de animais no terceiro trimestre de 2004

BOVINOS

A pesquisa registrou aumento no número de bovinos abatidos. Os aumentos foram respectivamente de 7,75% sobre o segundo trimestre de 2004 e de 30,85% sobre o mesmo período do ano passado. No período de referência foram abatidos 6,924 milhões de animais da espécie bovina.

Os estados que mais abatem bovinos são, pela ordem decrescente: São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás. Na região Norte, destaque para o estado do Pará.

SUÍNOS

Foram abatidos 5,492 milhões de animais da espécie suína, indicando um aumento de 1,57% sobre o segundo trimestre de 2004 e queda de (-2,31%) sobre o mesmo período de 2003. Os animais foram abatidos no terceiro trimestre de 2004 com cerca de 87 quilos, mantendo a média dos últimos meses.

Os estados da região Sul do país lideram o abate de suínos no cenário nacional. Na região Sudeste, Minas Gerais é o principal no abate de animais dessa espécie.

FRANGOS

Foram abatidos 892,207 milhões de frangos, refletindo um aumento de 1,53% sobre o segundo trimestre de 2004 e de 9,92% com relação ao terceiro trimestre de 2003. O peso médio do frango ficou em torno de dois quilos, um pouco maior do que aquele obtido no terceiro trimestre de 2003.

Os estados que abatem mais frangos são: Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Captação e Industrialização do leite no terceiro trimestre de 2004

Foram captados 3,547 bilhões de litros de leite, indicando um aumento no volume entregue para beneficiamento de 7,89% em relação ao segundo trimestre de 2004 e de 9,00% sobre o mesmo período de 2003. O volume de leite que saiu das indústrias e estabelecimentos beneficiadores do produto foi de 3,531 bilhões de litros. Com isto, o leite industrializado teve aumento de 7,73% sobre o segundo trimestre de 2004 e de 9,06% sobre o terceiro trimestre de 2003.

Os principais Estados captadores de leite no Brasil são: Minas Gerais (28%), São Paulo (16%), Goiás (11%) e Rio Grande do Sul (11%).

Aquisição de couro no terceiro trimestre de 2004

Foram adquiridas 9,148 milhões de peças de couro no país, indicando aumentos de 4,57% sobre o segundo trimestre de 2004 e de 20,23% sobre o terceiro trimestre de 2003. Para o couro curtido foi registrado um volume de 9,056 milhões de peças. O aumento foi de 4,75% sobre o segundo trimestre de 2004 e de 21,09% sobre o terceiro trimestre de 2003.

Os principais Estados curtidores de couro bovino são, pela ordem decrescente, São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Goiás.

Produção de ovos de galinhas no terceiro trimestre de 2004

No terceiro trimestre de 2004 foram produzidos 489,255 milhões de dúzias de ovos no Brasil, um aumento de 2,35% com relação ao segundo trimestre de 2004 e de 4,97% sobre o terceiro trimestre de 2003.