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Em dezembro, produção industrial recua em nove dos 14 locais pesquisados

05/02/2016 11h58 | Atualizado em 07/06/2017 12h02

 

Em dezembro de 2015, em relação a novembro, a indústria recuou em nove dos 14 locais pesquisados na série com ajuste sazonal. Os recuos mais intensos foram em Pernambuco (-11,9%), Amazonas (-7,1%) e Santa Catarina (-5,4%). Já em relação a dezembro de 2014, a indústria caiu em 13 dos 15 locais e Amazonas (-30,0%), Espírito Santo (-19,1%) e Paraná (-16,1%) mostraram os recuos mais intensos.

No acumulado do ano, houve quedas em 12 dos 15 locais e cinco recuaram com intensidade superior à média nacional (-8,3%): Amazonas (-16,8%), Rio Grande do Sul (-11,8%), São Paulo (-11,0%), Ceará (-9,7%) e Paraná (-9,6%). A publicação completa da Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF) pode ser acessada aqui.

Indicadores Conjunturais da Indústria
Resultados Regionais
Dezembro de 2015
Locais Variação (%)
Dezembro 2015/
Novembro 2015*
Dezembro 2015/
Dezembro 2014
Acumulado
Janeiro-Dezembro
Acumulado nos
Últimos 12 Meses
Amazonas
-7,1
-30,0
-16,8
-16,8
Pará
-1,8
3,7
5,7
5,7
Região Nordeste
-0,4
-5,6
-3,0
-3,0
Ceará
0,6
-13,4
-9,7
-9,7
Pernambuco
-11,9
-9,8
-3,5
-3,5
Bahia
1,4
-6,0
-7,0
-7,0
Minas Gerais
1,1
-10,9
-7,9
-7,9
Espírito Santo
-1,7
-19,1
4,4
4,4
Rio de Janeiro
1,3
-10,2
-6,5
-6,5
São Paulo
-2,3
-12,4
-11,0
-11,0
Paraná
-0,7
-16,1
-9,6
-9,6
Santa Catarina
-5,4
-9,8
-7,9
-7,9
Rio Grande do Sul
1,8
-11,5
-11,8
-11,8
Mato Grosso
-
18,7
4,7
4,7
Goiás
-0,6
-1,8
-2,5
-2,5
Brasil
-0,7
-11,9
-8,3
-8,3
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria
* Série com Ajuste Sazonal

A redução de ritmo observada na produção industrial nacional na passagem de novembro para dezembro de 2015, série com ajuste sazonal, foi acompanhada por nove dos 14 locais pesquisados. Os recuos mais intensos foram em Pernambuco (-11,9%), Amazonas (-7,1%) e Santa Catarina (-5,4%). Com esses resultados, o primeiro local voltou a recuar após mostrar variação nula em outubro (0,0%) e avançar 3,9% em novembro; o segundo completou o sétimo mês consecutivo de queda na produção e acumulou perda de 20,3%; e o último eliminou a expansão de 2,8% assinalada em novembro. São Paulo (-2,3%), Pará (-1,8%) e Espírito Santo (-1,7%) também tiveram recuos mais intensos que a média nacional (-0,7%), enquanto Paraná (-0,7%), Goiás (-0,6%) e Região Nordeste (-0,4%) completaram o conjunto de locais com índices negativos em dezembro de 2015. Já o Rio Grande do Sul (1,8%) mostrou o avanço mais elevado nesse mês e intensificou a expansão de 1,0% verificada em novembro último. Os demais resultados positivos foram registrados por Bahia (1,4%), Rio de Janeiro (1,3%), Minas Gerais (1,1%) e Ceará (0,6%).

Ainda na série com ajuste sazonal, a média móvel trimestral para a indústria recuou (-1,2%) no trimestre encerrado em dezembro de 2015 e manteve a trajetória descendente iniciada em outubro de 2014. Regionalmente, 12 locais mostraram taxas negativas e os recuos mais intensos foram: Espírito Santo (-6,4%), Amazonas (-5,0%), Paraná (-3,2%), Pernambuco
(-2,8%), Pará (-2,2%), São Paulo (-1,6%), Goiás (-1,5%) e Santa Catarina (-1,3%). Por outro lado, Rio de Janeiro (1,8%) teve o principal avanço em dezembro de 2015.

13 dos 15 locais tiveram quedas, comparados a dezembro de 2014

Em relação a dezembro de 2014, o setor industrial recuou (-11,9%) em dezembro de 2015, com treze dos quinze locais pesquisados com resultados negativos. Os recuos mais intensos foram no Amazonas (-30,0%), Espírito Santo (-19,1%) e Paraná (-16,1%), pressionados, em grande parte, pela queda na fabricação dos setores de bebidas (preparações em xarope para elaboração de bebidas para fins industriais), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (televisores, gravador ou reprodutor de sinais de áudio e vídeo - DVD, home theater e semelhantes, computadores, rádios para veículos automotores, receptor-decodificador de sinais de vídeo codificados, telefones celulares e monitores de vídeo para computadores), de outros equipamentos de transporte (motocicletas e suas peças) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (naftas para petroquímica, óleos combustíveis e óleo diesel), no primeiro local; de indústrias extrativas (minérios de ferro pelotizados), no segundo; e de veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis, caminhão-trator para reboques e semirreboques e caminhões), no último.

Ceará (-13,4%) e São Paulo (-12,4%) também tiveram quedas mais acentuadas que a média nacional (-11,9%), enquanto Rio Grande do Sul (-11,5%), Minas Gerais (-10,9%), Rio de Janeiro (-10,2%), Pernambuco (-9,8%), Santa Catarina (-9,8%), Bahia (-6,0%), Região Nordeste (-5,6%) e Goiás (-1,8%) completaram o conjunto de locais em queda no mês. Já Mato Grosso (18,7%) e Pará (3,7%) mostraram avanços, impulsionados, em grande parte, pelo comportamento positivo de produtos alimentícios (carnes de bovinos frescas ou refrigeradas, tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja e óleos de soja em bruto) e de produtos de madeira (madeira serrada, aplainada ou polida), no primeiro local; e de indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto), no segundo.

Os sinais de diminuição no ritmo produtivo também ficaram evidentes no confronto dos índices do terceiro com o quarto trimestre de 2015, ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. Dez dos quinze locais pesquisados mostraram perda de dinamismo, acompanhando o movimento do índice nacional (de -9,3% para -11,8%).

Indicadores da Produção Industrial
Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física - Resultados Regionais
(Base: Igual período do ano anterior)
Locais Variação Percentual (%)
1o Tri./2015 2o Tri./2015 3o Tri./2015 4o Tri./2015
Amazonas
-16,7
-12,1
-15,2
-23,1
Pará
8,8
5,1
5,3
4,4
Região Nordeste
-4,4
-1,2
-0,8
-5,1
Ceará
-6,0
-9,8
-12,1
-10,5
Pernambuco
2,0
-7,0
-4,9
-4,6
Bahia
-12,1
-4,9
-1,5
-9,5
Minas Gerais
-7,4
-6,2
-7,8
-10,1
Espírito Santo
20,7
13,9
1,5
-14,3
Rio de Janeiro
-5,7
-2,6
-7,3
-10,4
São Paulo
-5,9
-11,5
-13,0
-12,9
Paraná
-10,0
-2,2
-10,3
-15,6
Santa Catarina
-6,9
-5,6
-9,8
-9,3
Rio Grande do Sul
-11,3
-9,4
-12,5
-14,1
Mato Grosso
3,5
-2,4
8,2
9,0
Goiás
1,2
-0,9
-2,0
-7,5
Brasil
-5,6
-6,2
-9,3
-11,8
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria

Nesse mesmo tipo de confronto, Espírito Santo (de 1,5% para -14,3%), Bahia (de -1,5% para -9,5%), Amazonas (de -15,2% para -23,1%), Goiás (de -2,0% para -7,5%), Paraná (de -10,3% para -15,6%), Região Nordeste (de -0,8% para -5,1%) e Rio de Janeiro (de -7,3% para -10,4%) apontaram as maiores perdas, enquanto Ceará (de -12,1% para -10,5%) e Mato Grosso (de 8,2% para 9,0%) assinalaram os principais ganhos entre os dois períodos.

No acumulado do ano, houve reduções em 12 dos 15 locais pesquisados e cinco recuaram com intensidade superior à média nacional (-8,3%): Amazonas (-16,8%), Rio Grande do Sul (-11,8%), São Paulo (-11,0%), Ceará (-9,7%) e Paraná (-9,6%). Santa Catarina (-7,9%), Minas Gerais (-7,9%), Bahia (-7,0%), Rio de Janeiro (-6,5%), Pernambuco (-3,5%), Região Nordeste (-3,0%) e Goiás (-2,5%) completaram o conjunto de locais em queda no ano. Nesses locais, o menor dinamismo foi influenciado pela diminuição na fabricação de bens de capital (em especial aqueles voltados para equipamentos de transportes – caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões e veículos para transporte de mercadorias); bens intermediários (autopeças, derivados do petróleo, produtos têxteis, produtos siderúrgicos, produtos de metal, petroquímicos básicos, resinas termoplásticas e defensivos agrícolas); bens de consumo duráveis (automóveis, eletrodomésticos da 'linha branca' e da 'linha marrom', motocicletas e móveis); e bens de consumo semi e não-duráveis (medicamentos, produtos têxteis, vestuário, bebidas e alimentos).

Por outro lado, Pará (5,7%), Mato Grosso (4,7%) e Espírito Santo (4,4%) assinalaram os avanços no índice acumulado no ano, impulsionados, em grande parte, pelo comportamento positivo vindos de indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto), no primeiro local; de produtos alimentícios (tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja, carnes de bovinos frescas ou refrigeradas e óleos de soja em bruto), no segundo; e de indústrias extrativas (minérios de ferro pelotizados e óleos brutos de petróleo), no último.

Em dezembro de 2015, o acumulado nos últimos doze meses (-8,3%) teve a perda mais intensa desde novembro de 2009 (-9,4%) e manteve a trajetória descendente iniciada em março de 2014 (2,1%). Houve quedas em 12 dos 15 locais e, também, 12 apontaram menor dinamismo frente a novembro.

Indicadores da Produção Industrial
Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física - Resultados Regionais
Índice Acumulado nos Últimos Doze Meses
(Base: Igual período do ano anterior)
Locais Variação Percentual (%)
Novembro/2015 Dezembro/2015
Amazonas
-14,9
-16,8
Pará
5,5
5,7
Região Nordeste
-2,6
-3,0
Ceará
-8,5
-9,7
Pernambuco
-3,3
-3,5
Bahia
-6,6
-7,0
Minas Gerais
-7,3
-7,9
Espírito Santo
7,1
4,4
Rio de Janeiro
-5,7
-6,5
São Paulo
-10,7
-11,0
Paraná
-8,1
-9,6
Santa Catarina
-7,5
-7,9
Rio Grande do Sul
-11,0
-11,8
Mato Grosso
3,9
4,7
Goiás
-2,8
-2,5
Brasil
-7,6
-8,3
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria

As principais reduções de ritmo entre novembro e dezembro foram: Espírito Santo (de 7,1% para 4,4%), Amazonas (de -14,9% para -16,8%), Paraná (de -8,1% para -9,6%), Ceará (de -8,5% para -9,7%), Rio de Janeiro (de -5,7% para -6,5%) e Rio Grande do Sul (de -11,0% para -11,8%). Já Mato Grosso (de 3,9% para 4,7%) teve o principal ganho no período.

 

Comunicação Social
5 de fevereiro de 2016