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IPCA

IPCA stays at 0.48% in September

October 09, 2025 09h00 AM | Last Updated: October 09, 2025 09h41 AM

The Extended National Consumer Price Index (IPCA) changed 0.48% in September and stood 0,59 percentage points (p.p.) above the -0.11% rate registered in August. The IPCA accumulated a rise of 3.64% in the year and, in the last 12 months, of 5.17%, above the rate of 5.13% registered in the 12 immediately previous months. The monthly change had been 0.44% in September 2024.

Perio Rate
September 2025 0.48%
August 2025 -0.11%
September 2024 0.44%
Cumulative in the year 3.64%
Cumulative in the last 12 months 5.17%

The remainder is temporarily in Portuguese

Em setembro, três dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados vieram com variação negativa: Artigos de residência (-0,40%), Alimentação e bebidas (-0,26%) e Comunicação (-0,17%). No lado das altas, as variações ficaram entre o 0,01% de Transportes e o 2,97% de Habitação.

Grupo Variação (%) Impacto (p.p.)
Agosto Setembro Agosto Setembro
Índice Geral -0,11 0,48 -0,11 0,48
 
Alimentação e bebidas -0,46 -0,26 -0,10 -0,06
Habitação -0,90 2,97 -0,14 0,45
Artigos de residência -0,09 -0,40 0,00 -0,01
Vestuário 0,72 0,63 0,03 0,03
Transportes -0,27 0,01 -0,06 0,00
Saúde e cuidados pessoais 0,54 0,17 0,07 0,02
Despesas pessoais 0,40 0,51 0,04 0,05
Educação 0,75 0,07 0,05 0,01
Comunicação -0,09 -0,17 0,00 -0,01
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços

Com o fim da incorporação do Bônus de Itaipu, creditado nas faturas emitidas no mês de agosto, a energia elétrica residencial, do grupo Habitação (2,97%), subiu 10,31% em setembro, destacando-se como o principal impacto individual no índice do mês (0,41 p.p.). Cabe destacar a continuidade da vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 2, a partir de 1º de setembro, adicionando R$ 7,87 na conta de luz a cada 100 Kwh consumidos. Além disso, houve a incorporação dos seguintes reajustes tarifários: 18,62% em São Luís (27,30%), a partir de 28 de agosto; 15,32% em Vitória (12,37%), a partir de 7 de agosto, e 4,25% em Belém (8,05%), a partir de 7 de agosto.

Veja na tabela a variação da energia elétrica residencial, por região pesquisada, em setembro, além dos acumulados no ano e em 12 meses:

Região Variação (%) Variação Acumulada (%)
Setembro Ano 12 meses
São Luís 27,30 25,15 22,65
Vitória 12,37 26,25 17,99
Curitiba 12,24 14,48 10,69
Goiânia 12,10 8,49 9,96
Porto Alegre 11,50 18,32 9,78
Aracaju 11,16 19,85 14,58
Rio de Janeiro 10,71 8,92 3,16
São Paulo 10,62 25,57 17,76
Brasília 10,07 11,49 2,56
Fortaleza 9,40 10,43 4,20
Campo Grande 8,85 7,18 3,75
Belém 8,05 9,46 6,58
Rio Branco 7,86 4,84 -2,11
Recife 7,73 15,61 11,36
Belo Horizonte 7,49 17,25 12,02
Salvador 7,13 10,20 5,03
Brasil 10,31 16,42 10,64
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços

No ano, a energia elétrica residencial acumula uma alta de 16,42%, destacando-se como o principal impacto individual (0,63 p.p.) no resultado acumulado do IPCA (3,64%). Em 12 meses, o resultado é de 10,64%, representando um impacto de 0,44 p.p. no índice acumulado do período (5,17%).

Ainda em Habitação, destaca-se a variação da taxa de água e esgoto (0,07%), com o reajuste tarifário de 7,84% em Aracaju (7,34%), a partir de 1º de setembro, e de 4,81% em Vitória (0,16%), vigente desde 1º de agosto. O resultado do subitem gás encanado (0,01%) decorre do aumento de 6,41% nas faturas em Curitiba (0,20%), a partir de 1° de agosto, e da redução média de 1,22% nas tarifas do Rio de Janeiro (-0,04%), também a partir de 1º de agosto.

No Vestuário (0,63%) destacam-se as altas na roupa masculina (1,06%), na roupa infantil (0,76%) e na roupa feminina (0,36%).

No grupo Despesas pessoais (0,51%) os principais destaques ficam com o pacote turístico, que subiu 2,87%, e o subitem cinema, teatro e concerto com alta de 2,75%, após a queda de 4,02% em agosto, em razão da semana do cinema.

Em Saúde e cuidados pessoais (0,17%), o plano de saúde (0,50%) coloca-se como o principal impacto no grupo (0,02 p.p.).

Após a queda de 0,27% registrada em agosto, a variação do grupo Transportes (0,01%), reflete a alta nos combustíveis (0,87%) que, em agosto, caíram em média 0,89%. À exceção do gás veicular (-1,24%), os demais combustíveis apresentaram variações positivas em setembro: etanol (2,25%), gasolina (0,75%) e óleo diesel (0,38%). No lado das quedas, destacam-se o seguro voluntário de veículos (-5,98%) e a passagem aérea (-2,83%).

Registre-se, também, o reflexo da gratuidade concedida no metrô (-0,64%) em Brasília
(-10,69%), e no ônibus urbano (-0,52%), em Brasília (-10,69%) e Belém (0,78%), além da redução de tarifa em Curitiba (-3,21%). Adicionalmente, o táxi (1,73%) incorpora o reajuste médio de 24,53% nas tarifas em Belém (8,54%), a partir de 12 de agosto, e de 12,37% nas tarifas em São Paulo (4,20%), a partir de 11 de agosto.

Pelo quarto mês consecutivo, o grupo Alimentação e bebidas (-0,26%) registrou queda na média de preços. A variação de setembro foi influenciada pela alimentação no domicílio que caiu 0,41%, após a redução de 0,83% de agosto, com destaque para as quedas do tomate
(-11,52%), da cebola (-10,16%), do alho (-8,70%), da batata-inglesa (-8,55%) e do arroz (-2,14%). No lado das altas sobressaem as frutas (2,40%) e o óleo de soja (3,57%).

A alimentação fora do domicílio registrou desaceleração na passagem de agosto (0,50%) para setembro (0,11%). Em igual período, o subitem lanche saiu de 0,83% para 0,53%, e a refeição foi de 0,35% para -0,16%.

Quanto aos índices regionais, São Luís apresentou a maior variação (1,02%) impulsionada pela alta da energia elétrica residencial (27,30%) e do café moído (4,31%). A menor variação (0,17%) foi registrada em Salvador, por conta das quedas no tomate (-20,08%) e no seguro voluntário de veículos (-6,36%).

Região Peso Regional (%) Variação (%) Variação Acumulada (%)
Agosto Setembro Ano 12 meses
São Luís 1,62 -0,27 1,02 3,65 5,32
Vitória 1,86 0,23 0,76 4,35 5,59
Goiânia 4,17 -0,40 0,75 2,44 4,51
São Paulo 32,28 0,10 0,57 4,16 5,83
Recife 3,92 -0,24 0,56 3,67 4,98
Campo Grande 1,57 -0,28 0,55 2,82 4,64
Aracaju 1,03 -0,26 0,52 4,02 5,07
Porto Alegre 8,61 -0,40 0,50 3,70 4,41
Rio de Janeiro 9,43 -0,34 0,48 2,84 4,58
Rio Branco 0,51 -0,08 0,46 2,42 4,48
Brasília 4,06 0,11 0,41 3,79 5,09
Fortaleza 3,23 -0,07 0,38 3,48 5,10
Curitiba 8,09 -0,07 0,37 3,72 5,04
Belo Horizonte 9,69 -0,26 0,31 3,66 5,04
Belém 3,94 -0,15 0,27 3,47 5,42
Salvador 5,99 -0,08 0,17 3,12 4,83
Brasil 100,00 -0,11 0,48 3,64 5,17
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília. Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 30 de agosto de 2025 a 29 de setembro de 2025 (referência) com os preços vigentes no período de 31 de julho de 2025 a 29 de agosto de 2025 (base).

INPC tem alta de 0,52% em setembro

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) registrou alta de 0,52% em setembro. No ano, o acumulado é de 3,62% e, nos últimos 12 meses, de 5,10%, acima dos 5,05% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2024, a taxa foi de 0,48%.

Os produtos alimentícios passaram de -0,54% em agosto para -0,33% em setembro. A variação dos não alimentícios passou de -0,10% em agosto para 0,80% em setembro.

Quanto aos índices regionais, a maior variação (0,98%) ocorreu em Vitória, por conta da energia elétrica residencial (12,53%) e da gasolina (3,76%). A menor variação ocorreu em Salvador (0,16%), em razão da queda no tomate (-20,08%) e nos itens de higiene pessoal (-0,93%).

Região Peso Regional (%) Variação (%) Variação Acumulada (%)
Agosto Setembro Ano 12 meses
Vitória 1,91 0,31 0,98 4,61 5,68
São Luís 3,47 -0,26 0,95 3,56 5,13
Goiânia 4,43 -0,43 0,80 2,21 4,44
São Paulo 24,60 -0,09 0,75 4,44 6,06
Porto Alegre 7,15 -0,44 0,61 3,90 4,47
Aracaju 1,29 -0,27 0,58 4,28 5,27
Campo Grande 1,73 -0,31 0,56 2,64 4,74
Recife 5,60 -0,21 0,48 3,61 4,75
Rio de Janeiro 9,38 -0,53 0,47 2,58 4,42
Rio Branco 0,72 -0,10 0,41 2,25 4,40
Curitiba 7,37 -0,20 0,36 3,53 4,84
Fortaleza 5,16 -0,12 0,36 3,51 5,02
Belo Horizonte 10,35 -0,27 0,30 3,68 4,91
Brasília 1,97 -0,06 0,28 3,24 4,62
Belém 6,95 -0,03 0,26 3,50 5,02
Salvador 7,92 -0,15 0,16 3,10 4,83
Brasil 100,00 -0,21 0,52 3,62 5,10
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília. Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 30 de agosto de 2025 a 29 de setembro de 2025 (referência) com os preços vigentes no período de 31 de julho de 2025 a 29 de agosto de 2025 (base).