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Volume of services changes 0.3% in June

August 14, 2025 09h00 AM | Last Updated: August 14, 2025 10h22 AM

In the seasonally-adjusted series, volume of services in Brazil changed 0.3% in June 2025 over the previous month. As a result, the sector was 18.0% above the pre-pandemic level (February 2020) and renew the pike of the time series this month.

Indicators of the Monthly Survey of Services
Brazil - June 2025
Period Change (%)
Volume Nominal Revenue
June 25 / May 25* 0.3 0.4
June 25 / June 24 2.8 7.5
Cumulative January-June 2.5 7.7
Cumulative in the Last 12 Months 3.0 7.9
Source: IBGE, Directorate of Surveys, Division of Short-Term Statistics in Enterprises.
*seasonally-adjusted series  

The remainder is temporarily in Portuguese

Na série sem ajuste sazonal, frente a junho de 2024, o volume de serviços avançou 2,8%, sua 15ª taxa positiva consecutiva. O acumulado no ano foi de 2,5%, e o acumulado em 12 meses em junho de 2025 (3,0%) manteve o ritmo de crescimento frente ao observado em maio de 2025 (3,0%).

A variação de 0,3% do volume de serviços em junho de 2025, na série com ajuste sazonal, foi acompanhada por apenas uma das cinco atividades investigadas: os transportes (1,5%), que mostraram aumento da receita nas empresas que operam com o transporte rodoviário de cargas e o aéreo de passageiros.

Em contrapartida, os demais setores assinalaram taxas negativas, com destaque para os outros serviços (-1,3%), que eliminou quase todo o ganho de maio (1,5%), e para os serviços prestados às famílias (-1,4%), com a terceira queda seguida e perda acumulada de 1,8%. As demais atividades mostraram ligeiras variações negativas: informação e comunicação (-0,2%) e profissionais, administrativos e complementares (-0,1%), o que reduziu, suavemente, os ganhos observados no mês de maio, quando o primeiro setor avançou 0,8% e, o último, 0,9%.

Pesquisa Mensal de Serviços
Indicadores do Volume de Serviços, segundo as atividades de divulgação
Junho 2025 - Variação (%)
Atividades de Divulgação Mês/Mês
anterior (1)
Mensal (2) Acumulado
no ano (3)
Últimos
12 meses (4)
ABR MAI JUN ABR MAI JUN JAN-
ABR
JAN-MAI JAN-JUN Até ABR Até MAI Até JUN
Volume de Serviços - Brasil 0,4 0,2 0,3 1,8 3,8 2,8 2,2 2,5 2,5 2,7 3,0 3,0
1. Serviços prestados às famílias -0,2 -0,2 -1,4 4,7 3,1 -1,2 2,3 2,5 1,9 3,7 3,6 3,1
1.1 Serviços de alojamento e alimentação -0,2 -0,6 -1,4 6,2 3,4 -1,2 3,2 3,2 2,5 4,2 4,1 3,5
   1.1.1 Alojamento - - - 10,8 7,3 3,2 3,0 3,7 3,7 2,0 2,1 2,1
   1.1.2 Alimentação - - - 5,0 2,5 -2,2 3,2 3,0 2,1 4,9 4,6 4,0
1.2 Outros serviços prestados às famílias -0,3 2,1 -1,5 -4,0 1,5 -1,3 -2,7 -1,9 -1,8 0,7 0,6 0,5
2. Serviços de informação e comunicação 0,1 0,8 -0,2 5,2 6,8 5,7 6,1 6,3 6,2 6,3 6,6 6,7
2.1 Serviços de tecnologia da informação e comunicação (TIC) 1,2 0,9 -0,3 5,5 7,2 6,1 6,7 6,8 6,7 6,6 6,8 7,0
2.1.1 Telecomunicações 1,9 0,2 0,0 0,1 1,1 0,3 1,4 1,3 1,2 3,5 3,3 2,9
2.1.2 Serviços de tecnologia da informação 1,3 1,4 -0,6 11,5 13,7 12,1 12,6 12,8 12,7 10,0 10,6 11,4
2.2 Serviços audiovisuais -2,8 0,7 -0,1 2,6 3,5 2,3 1,6 2,0 2,0 4,1 4,5 4,4
3. Serviços profissionais, administrativos e complementares -0,1 0,9 -0,1 1,3 4,0 2,4 1,8 2,2 2,3 4,2 4,0 3,6
3.1 Serviços técnico-profissionais -0,9 1,7 0,9 -0,8 4,8 6,4 0,3 1,2 2,1 8,3 7,0 6,2
3.2 Serviços administrativos e complementares 0,5 -0,7 -0,8 2,9 3,4 -0,6 2,9 3,0 2,4 1,3 1,8 1,7
   3.2.1 Aluguéis não imobiliários -0,8 -1,6 -2,2 1,8 1,0 -3,2 1,6 1,5 0,7 1,4 1,4 0,9
   3.2.2 Serviços de apoio às atividades empresariais 0,7 -0,7 0,5 3,2 4,3 0,3 3,3 3,5 3,0 1,2 2,0 2,0
4. Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio 0,7 -0,3 1,5 1,0 3,3 3,0 1,0 1,4 1,7 0,2 0,9 1,4
4.1 Transporte terrestre 0,1 0,4 0,8 -3,3 0,8 0,9 -3,1 -2,3 -1,8 -3,0 -2,5 -2,0
   4.1.1 Rodoviário de cargas - - - -3,5 -0,1 0,8 -3,2 -2,5 -2,0 -5,8 -5,2 -4,2
   4.1.2 Rodoviário de passageiros - - - -5,1 1,4 2,0 -4,5 -3,3 -2,4 1,2 1,5 1,5
   4.1.3 Outros segmentos do transporte terrestre - - - 0,4 3,5 -0,1 -0,7 0,2 0,1 2,8 3,0 2,3
4.2 Transporte aquaviário 0,7 -1,6 0,0 5,0 3,0 0,3 4,6 4,2 3,6 4,5 5,1 4,5
4.3 Transporte aéreo 7,6 4,3 2,5 19,2 37,2 21,7 16,9 21,1 21,2 12,3 17,0 18,2
4.4 Armazenagem, serviços auxiliares aos transportes e correio -0,7 -2,3 0,4 3,8 -1,5 1,5 4,4 3,1 2,9 2,8 2,8 3,0
5. Outros serviços -1,9 1,5 -1,3 -5,1 -1,4 -1,3 -2,6 -2,4 -2,2 -1,3 -1,4 -1,5
    5.1 Esgoto, gestão de resíduos, recuperação de materiais e descontaminação - - - -0,1 0,7 -2,6 3,0 2,5 1,6 5,2 5,0 4,2
    5.2 Atividades auxiliares dos serviços financeiros - - - -7,2 -1,7 -0,9 -4,0 -3,6 -3,1 -3,0 -3,2 -3,0
    5.3 Atividades imobiliárias - - - 3,9 -2,1 -2,2 1,9 1,0 0,5 2,3 1,9 1,7
    5.4 Outros serviços não especificados anteriormente - - - -7,6 -1,7 -0,8 -6,7 -5,7 -4,8 -2,5 -2,4 -2,4
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Conjunturais em Empresas 
(1) Base: mês imediatamente anterior - com ajuste sazonal
(2) Base: igual mês do ano anterior
(3) Base: igual período do ano anterior
(4) Base: 12 meses anteriores
 

A média móvel trimestral foi de 0,3% no trimestre encerrado em junho de 2025, frente ao mês anterior. Entre os setores, ainda na série com ajuste sazonal, o comportamento positivo do setor de serviços, nesse tipo de indicador, foi acompanhado por três das cinco atividades: transportes (0,7%); profissionais, administrativos e complementares (0,3%); e informação e comunicação (0,2%). Em sentido oposto, os outros serviços (-0,6%) e os serviços prestados às famílias (-0,6%) mostraram decréscimo no mês de junho.

Ante junho de 2024, o volume de serviços avançou 2,8%, sua décima quinta taxa positiva seguida. O resultado desse mês foi acompanhado por três das cinco atividades e contou ainda com crescimento em 53,6% dos 166 tipos de serviços investigados.

Entre os setores, os de informação e comunicação (5,7%) e o de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (3,0%) exerceram os principais impactos positivos, impulsionados, principalmente, pelo aumento da receita em portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na internet; consultoria em tecnologia da informação; tratamentos de dados, provedores de serviços de aplicação e serviços de hospedagem na Internet; desenvolvimento e licenciamento de softwares; e suporte técnico, manutenção e outros serviços em tecnologia da informação, no primeiro ramo; e de transporte aéreo de passageiros; logística de cargas; rodoviário de cargas; e concessionárias de aeroportos, no segundo.

O outro avanço veio dos serviços profissionais, administrativos e complementares (2,4%), explicado, em grande parte, pela maior receita vinda de consultoria em gestão empresarial; agenciamento de espaços de publicidade; intermediação de negócios em geral por meio de aplicativos ou de plataformas de e-commerce; atividades de limpeza; e de vigilância e segurança privada.

Em contrapartida, os outros serviços (-1,3%) e os serviços prestados às famílias (-1,2%) exerceram as influências negativas do mês, pressionados, sobretudo, pela menor receita vinda de administração de cartões de crédito; administração de bolsas e mercados de balcão organizados; reparação e manutenção de computadores e de equipamentos periféricos; e corretoras de títulos e valores mobiliários, no primeiro setor; e de restaurantes, no último.

O acumulado do primeiro semestre (janeiro a junho de 2025), frente a igual período do ano anterior, teve expansão de 2,5%, com quatro das cinco atividades de divulgação apontando taxas positivas e crescimento em 57,8% dos 166 tipos de serviços investigados. Entre os setores, a contribuição positiva mais importante ficou com o ramo de informação e comunicação (6,2%), impulsionado, em grande parte, pelo aumento das receitas das empresas que atuam nos segmentos de portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na Internet; desenvolvimento e licenciamento de softwares; tratamentos de dados, provedores de serviços de aplicação e serviços de hospedagem na Internet; desenvolvimento de programas de computador sob encomenda; e consultoria em tecnologia da informação.

Os demais avanços vieram dos transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (1,7%); dos profissionais, administrativos e complementares (2,3%); e dos prestados às famílias (1,9%), explicados, principalmente, pelo aumento na receita das empresas que atuam com transporte aéreo de passageiros; logística de cargas; operação de aeroportos; navegação interior de carga; gestão de portos e terminais; e dutoviário, no primeiro ramo; de agenciamento de espaços de publicidade; consultoria em gestão empresarial; intermediação de negócios em geral por meio de aplicativos ou de plataformas de e-commerce; limpeza geral; e serviços de reservas relacionados a hospedagem, no segundo; e restaurantes; hotéis; e serviços de bufê, no último.

Em sentido oposto, os outros serviços (-2,2%) exerceram a única influência negativa, pressionados, em grande parte, pela menor receita vinda de atividades auxiliares dos serviços financeiros; administração de cartões de crédito; administração de fundos por contrato ou comissão; e manutenção e reparação de veículos automotores.

Serviços crescem em 11 das 27 unidades da federação em junho

Regionalmente, a menor parte (11) das 27 unidades da federação assinalou expansão no volume de serviços em junho de 2025, na comparação com o mês imediatamente anterior, evidenciando o ligeiro acréscimo observado no resultado do Brasil (0,3%).

Os maiores impactos positivos vieram do Distrito Federal (2,3%) e do Paraná (0,8%), seguidos por Mato Grosso do Sul (2,2%), Espírito Santo (0,9%) e Tocantins (4,5%). Em contrapartida, Minas Gerais (-1,2%), São Paulo (-0,2%) e Rio de Janeiro (-0,6%) exerceram as principais influências negativas do mês.

Frente a junho de 2024, o avanço do volume de serviços no Brasil (2,8%) foi acompanhado por 19 das 27 unidades da federação. A contribuição positiva mais importante ficou com São Paulo (4,0%), seguido por Distrito Federal (13,4%), Rio Grande do Sul (4,5%) e Mato Grosso (7,8%). Em sentido oposto, Bahia (-2,8%) liderou as perdas do mês, seguida por Goiás (-1,6%) e Pernambuco (-1,4%).

No acumulado de janeiro a junho de 2025, frente a igual período de 2024, o avanço do volume de serviços no Brasil (2,5%) se deu em 20 das 27 UFs. O principal impacto positivo em termos regionais ocorreu em São Paulo (3,9%), seguido por Rio de Janeiro (2,0%), Distrito Federal (7,9%) e Santa Catarina (4,6%). Por outro lado, Rio Grande do Sul (-8,5%) registrou a influência negativa mais importante sobre índice nacional.

Atividades turísticas recuam 0,9% em junho

Em junho de 2025, o índice de atividades turísticas recuou 0,9% frente ao mês imediatamente anterior, segundo resultado negativo seguido, período em que acumulou uma perda de 1,3%. Com isso, o segmento de turismo se encontra 11,6% acima do patamar de fevereiro de 2020 e 1,8% abaixo do ápice da sua série histórica, alcançado em dezembro de 2024.

Onze dos 17 locais pesquisados acompanharam este movimento de queda verificado na atividade turística nacional (-0,9%). A influência negativa mais relevante ficou com Minas Gerais (-4,2%), seguido por Rio de Janeiro (-1,5%), Santa Catarina (-3,6%) e Paraná (-2,1%). Em sentido oposto, São Paulo (0,6%) e Distrito Federal (3,4%) lideraram os ganhos do turismo neste mês.

Na comparação junho de 2025 / junho de 2024, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil apresentou expansão de 4,1%, décimo terceiro resultado positivo seguido, impulsionado, principalmente, pelo aumento na receita de empresas que atuam nos ramos de transporte aéreo de passageiros; serviços de bufê; e hotéis. Em termos regionais, doze das dezessete unidades da federação onde o indicador é investigado mostraram avanço nos serviços voltados ao turismo, com destaque para São Paulo (3,6%), Rio de Janeiro (8,7%) e Rio Grande do Sul (38,5%), seguidos por Distrito Federal (7,5%), Paraná (4,7%) e Amazonas (14,2%). Em contrapartida, Minas Gerais (-7,6%) exerceu o principal impacto negativo do mês.

No acumulado de janeiro a junho de 2025, o agregado especial de atividades turísticas mostrou expansão de 6,6% frente a igual período do ano passado, impulsionado, sobretudo, pelos aumentos de receita obtidos por empresas dos ramos de transporte aéreo de passageiros; serviços de reservas relacionados a hospedagens; restaurantes; e hotéis. Regionalmente, catorze dos dezessete locais investigados também registraram taxas positivas, onde sobressaíram os ganhos vindos de São Paulo (6,1%) e do Rio de Janeiro (14,2%), seguidos por Bahia (9,3%), Rio Grande do Sul (9,4%), Santa Catarina (7,7%) e Paraná (5,5%). Em sentido oposto, Minas Gerais (-1,8%) e Mato Grosso (-4,3%) assinalaram as únicas perdas do turismo.

Transporte de passageiros (2,1%) e de cargas (0,7%) avançam em junho

Em junho de 2025, o volume de transporte de passageiros no Brasil registrou expansão de 2,1% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, quinto resultado positivo seguido, período em que acumulou um ganho de 14,3%. Dessa forma, o segmento se encontra, nesse mês de referência, 12,4% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 13,7% abaixo de fevereiro de 2014 (ponto mais alto da série histórica). Por sua vez, o volume do transporte de cargas avançou 0,7% em junho de 2025, após assinalar perda de 0,5% nos últimos dois meses. Dessa forma, o segmento se situa 6,2% abaixo do ponto mais alto de sua série (julho de 2023). Com relação ao nível pré-pandemia, o transporte de cargas está 35,4% acima de fevereiro 2020.

Na comparação com junho de 2024, o transporte de passageiros teve alta de 10,4% em junho de 2025, décimo resultado positivo seguido, ao passo que o transporte de cargas avançou 0,4%, o segundo avanço consecutivo.

No acumulado do primeiro semestre de 2025, o transporte de passageiros mostrou expansão de 6,7% frente a igual período de 2024, enquanto o de cargas recuou 1,1% no mesmo período.