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Producer Price Index (IPP) is -0.12% in February

April 09, 2025 09h00 AM | Last Updated: April 11, 2025 01h33 AM

In February 2025, prices of industry changed -0.12% against January 2025, after 12 positive results in a row. In this comparison, 12 of 24 industrial activities decreased their prices. The cumulative index in the year was 0.03%, whereas the cumulative index in 12 months stood in 9.41%. In February 2024, the IPP was 0.14%.

Period Rate
February 2025 -0.12%
January 2025 0.15%
February 2024 0.14%
Cumulative in year 0.03%
Cumulative in 12 months 9.41%

The Producer Price Index (IPP) of the Mining and Quarrying and Mining measures “factory-gate” prices of products, without taxes and freight, and encompasses the broad economic categories.

In February 2025, industry prices changed -0.12% from January 2025 (0.15%). Twelve of the 24 industry activities recorded negative changes in prices against the previous month. In January, 14 activities had higher average prices against those in the preceding month. 

The four biggest changes were those of mining and quarrying industry (-3.39%), other transportation equipment (-2.76%), other chemicals (2,41%) and petroleum refining and biofuels (2.37%).

Producer Price Index, by Mining and Quarrying and Manufacturing Industries (General Industry) and Sections, Brazil, last three months
General Indusrty and Sections Change
M/M₋₁ Cumulative in the Year M/M₋₁₂
Dec/2024 Jan/2025 Feb/2025 Dec/2024 Jan/2025 Feb/2025 Dec/2024 Jan/2025 Feb/2025
General Industry 1.35 0.15 -0.12 9.28 0.15 0.03 9.28 9.71 9.41
B - Mining and Quarrying Industries 5.21 -1.49 -3.39 5.00 -1.49 -4.82 5.00 -1.15 -6.18
C - Manufacturing Industries 1.16 0.23 0.04 9.50 0.23 0.27 9.50 10.31 10.29
Source: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coord. de Estatísticas Conjunturais em Empresas

Petroleum refining and biofuels was the sector with the biggest impact on the composition of the aggregated result, in the comparison between January and February prices. The activity was responsible for 0.24 percentage points (p.p.) on the change of -0.12% of general influence. Also in this item, other highlights were food products (-0.21 p.p.), other chemicals (0,19 p.p. and mining and quarrying industry (-0.16 p.p.).

The cumulative index in the year of February was 0.03%. For the sake of comparison, last year (2024), the cumulative rate up to February was -0.10%.

Among the activities tha, in February 2025, recorded the biggest cumulative changes in the year, the ones which stood out were: mining and quarrying industry (-4.82%), other chemicals (4.16%), petroleum refining and biofuels (3.89%) and pulp an paper (3.07%). The sectors accounting for major impacts on the aggregated result were: food products (-0.44 p.p.), petroleum refining and biofuels (0.39 p.p.), other chemicals (0.33 p.p.) and mining and quarrying industry (-0.23 p.p.).  

As for the cumulative index in 12 months, calculated in the comparison of prices in February 2025 and February 2024, the change was 9.41% in this month of reference. In the previous month (January/2025), this same indicator had recorded a rate of 9.71%.   

The sectors with the four biggest changes in prices were: basic metals (21,56%), other chemicals (16.57%), tobacco (15.45%) and other transportation equipment (14.02%). The main influences accounting for this result were: food products (3.39 p.p.), basic metals (1.30 p.p.), other chemicals (1.28 p.p.) and petroleum refining and biofuels (1.00 p.p.).

Among the broad economic categories, the result of February was as follows: -0.76% of change in capital goods (BK); -0.09% in intermediate goods (BI); and -0.04% in consumer goods (BC), whereas the change observed in durale consumer goods (BCD) was 0.35%, whereas that of semi-durable and non-durable goods (BCND) was -0.11%.

The main influence came from capital goods, whose weight in the general composition of the index was 7.56% and accounted for -0.06 p.p. of the change of -0.12% in mining and manufacturing industry.

The list is complete with intermediate goods, which accounts for -0.05 p.p. and consumer goods, -0.01 p.p. As for consumer goods, the influence observed in February is divided into 0.02 p.p., due to the change in prices of durable consumer goods, and -0.04 p.p. related to the change in semi-durable and non-durable goods.

Producer Price Index, change by Mining and Quarrying Industry and Manufacturing Industry (General Industry) and Broad Economic Categories, Brazil, last three months
General Industry and Broad Economic Categories Change (%)
M/M₋₁ Cumulative in he Year M/M₋₁₂
Dec/2024 Jan/2025 Feb/2025 Dec/2024 Jan/2025 Feb/2025 Dec/2024 Jan/2025 Feb/2025
General Industry 1.35 0.15 -0.12 9.28 0.15 0.03 9.28 9.71 9.41
Capital Goods (BK) 1.10 0.64 -0.76 7.20 0.64 -0.12 7.20 7.10 7.29
Intermediate Goods (BI) 1.57 -0.16 -0.09 8.31 -0.16 -0.25 8.31 8.97 8.79
Consumer Goods (BC) 1.07 0.51 -0.04 11.19 0.51 0.47 11.19 11.38 10.80
Durable Consumer Goods (BCD) 0.06 1.04 0.35 3.63 1.04 1.39 3.63 4.69 4.70
Semi-durable and Non Durable Goods (BCND) 1.26 0.41 -0.11 12.74 0.41 0.30 12.74 12.74 12.05
Source: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coord. de Estatísticas Conjunturais em Empresas

As for the cumulative index in the year, the change reached  -0.12%, in the case of capital goods; -0.25% in intermediate goods; and 0.47% in consumer goods - swith a cumulative change of 1.39% in durable consumer goods and 0.30% for semi-durable and non-durable consumer goods.

Regarding influence on the cumulative index in the year, capital goods accounted for -0.01 p.p. of the 0.03% observed in general industry up to February this year. Intermediate goods, in turn, accounted for -0.14 p.p., whereas consumer goods accounted for an influence of 0.17 p.p. on the aggregated result of industry, divided into 0.08 p.p. due to changes in prices of durable consumer goods and 0.09 p.p. caused by changes of semi-durable and non-durable consumer goods. 

Considering the cumulative index in 12 months, the change of prices of capital goods was 7.29% in February 2025. The prices of intermediate goods, in turn, changed by 8.79% in this period of one year and the change of consumer goods was 10.80%, with a price change of 4.70% in durable consumer goods, and of 12.05% of semi-durable and non-durable consumer goods.

Witha weight of 55.09% in the calculation of general index, intermediate goods accounted for 4.87 p.p. of the 9.41% of cumulative change of industry in 12 months, in this month of reference. As for the result of February 2025, there was also an influence of 3.98 p.p. for consumer goods and of 0.56 p.p. for capital goods. 

The result of consumer goods, in particular, was influenced with 0.29 p.p. by durable consumer goods, and with 3.69 p.p. by semi-durable and non-durable consumer goods, the latter accounting for 83.99% in the genral calculation of the index of that broad category. 

The remainder is temporarily in Portuguese.

Indústrias extrativas: assim como ocorreu em janeiro, a variação de preços do setor, na comparação com o mês imediatamente anterior, foi negativa em fevereiro (-3,39%). Com isso, o acumulado no ano foi a -4,82%, um cenário distinto daquele observado em fevereiro de 2024, quando o acumulado chegara a 6,52%. No acumulado em 12 meses, a variação foi de -6,18%, depois de ter sido de -1,15% em janeiro.

O destaque dado ao setor se explica por ter sido a mais intensa variação na perspectiva mensal (-3,39%) e do acumulado no ano (-4,82%, no caso a única negativa dos quatro destacados). Foi também a quarta maior influência no mensal (-0,16 p.p. em -0,12%) e no acumulado no ano (-0,23 p.p. em 0,03%).

Os dois produtos de maior peso no cálculo do setor tiveram comportamentos distintos. “Óleos brutos de petróleo”, o de maior peso (40,54%, no início da série), pressionou o índice negativamente, enquanto “min. ferro e seus concentrados, exc. pelotizado/sinterizado” (37,68%), positivamente.

Alimentos: pelo segundo mês consecutivo, a variação mensal dos preços do setor foi negativa, em fevereiro -0,84%. Com isso, o acumulado no ano ficou em -1,70%. Já o acumulado em 12 meses, com variação de 13,96%, é o maior registrado desde julho de 2022 (19,55%).

O destaque dado ao setor se deve à sua influência no resultado geral dos preços industriais: foi a segunda na variação mensal (-0,21 p.p., em -0,12%) e a primeira, tanto no acumulado no ano (-0,44 p.p., em 0,03%) quanto no acumulado em 12 meses (3,39 p.p., em 9,41%).

Dois produtos estão entre os quatro de variação mais intensa e os de maior influência no resultado setorial: “café torrado e moído” (variação positiva) e “arroz semibranqueado ou branqueado, mesmo polido ou brunido” (variação negativa). Os quatro produtos de maior influência no resultado respondem por -0,56 p.p. em -0,84%, ou seja, -0,28 p.p. é a influência dos demais 39 produtos. Entre os quatro produtos mais influentes, apenas “café torrado e moído” pressiona positivamente o resultado, reflexo ainda dos problemas de oferta observados já há algum tempo. Um maior nível de abate ao longo do mês refletiu em menores preços de “carnes de bovinos frescas ou refrigeradas”. No caso de “arroz semibranqueado ou branqueado, mesmo polido ou brunido”, um misto de entrada da safra e liquidação de estoques explica a queda do preço do produto. Por fim, a queda de preços de “resíduos da extração de soja” está em linha com o avanço da colheita da soja.

Na comparação mensal, entre os seis grupos abertos do setor, quatro tiveram variação negativa, todos em intensidade maior que o resultado médio (-0,84%), portanto foram os resultados positivos de “laticínios” (1,73%) e “torrefação e moagem de café” (13,03%) que evitaram uma queda maior. O aumento do preço de leite e seus derivados está em linha com a menor captação do leite em natura nas bacias leiteiras, o que é normal nesse período do ano.

Refino de petróleo e biocombustíveis: pelo quarto mês consecutivo, os preços do setor variaram positivamente, em fevereiro em 2,37%, o maior deles. Com isso, o acumulado no ano chegou a 3,89%. A título de ilustração, em fevereiro de 2024, o acumulado no ano era de -3,95%. Em termos da variação anual, em fevereiro ela foi de 9,76%, a maior desde julho de 2024 (14,17%).

O destaque dado ao setor está relacionado ao fato de ter sido a quarta mais intensa variação mensal, de 2,37%, num cenário em que dois setores apresentaram variação positiva de preços e dois, negativa. Além disso, foi a terceira maior variação no acumulado no ano (3,89%). Já em termos de influência, foi a primeira na perspectiva mensal (0,24 p.p. em -0,12%), a segunda no acumulado no ano (0,39 p.p. em 0,03%) e a quarta no acumulado em 12 meses (1,00 p.p. em 9,41%).

“Óleo diesel”, o produto de maior peso no cálculo do setor, aparece em destaque tanto em termos de variação quanto de influência, com impacto positivo. Em influência, “gasolina, exceto para aviação”, o segundo produto de maior peso, contrabalança o aumento de “óleo diesel”, ao apresentar variação negativa de preço.

Outros produtos químicos: a indústria química foi destaque em fevereiro tanto por conta do seu resultado mensal quanto de seus resultados acumulado no ano e em 12 meses.  Com o terceiro maior peso no cálculo do IPP (8,21%), os preços médios da indústria química avançaram 2,41% em fevereiro, maior variação positiva no indicador mensal dentre todos os setores pesquisados, após registrar variação de 1,71% em janeiro. Com esse resultado, o setor acumulou uma alta de 4,16% no ano e, na comparação com fevereiro de 2024, o setor acumulou uma alta de 16,57%, a maior desde agosto de 2022 (25,72%), mantendo a trajetória de elevação frente aos resultados dos meses anteriores. O setor químico contribuiu com 0,19 p.p. na variação total de -0,12% do índice de fevereiro, com 0,33 p.p. na variação de 0,03% do acumulado do ano e com 1,28 p.p. na variação de 9,41% do acumulado em 12 meses da indústria geral.

A variação positiva dos preços médios da atividade (2,41%), observada na passagem de janeiro para fevereiro de 2025, também foi acompanhada por três grupos de divulgação investigados, com destaque para o avanço de 3,02% em “produtos químicos inorgânicos”, de 1,85% em “fabricação de resinas e elastômeros” e de 1,80% em “fabricação de defensivos agrícolas e desinfestantes domissanitários”. Em geral, as alterações dos custos de aquisição de matérias-primas foram predominantes entre as principais justificativas apresentadas pelas empresas para as elevações de preços verificadas em fevereiro.

Na elevação de 2,41% dos preços médios observada em fevereiro, maior destaque, em termos de influência, para os produtos: “adubos ou fertilizantes à base de NPK”; "polietileno de baixa densidade (PEBD)"; “mistura subst. odoríferas, exc. indústria alimentar bebida”; e “polietileno de alta densidade (PEAD)”.

Metalurgia: em fevereiro, a variação de preços da atividade foi de -2,06% em relação ao mês anterior, segundo resultado negativo consecutivo após a sequência de 13 altas seguidas, entre dezembro de 2023 e dezembro de 2024. Com isso, nos dois primeiros meses de 2025, a atividade acumulou uma retração de 2,72%. Porém, no acumulado em 12 meses, os preços de fevereiro de 2025 ainda permanecem, em média, 21,56% maiores que os de fevereiro de 2024. E, nesse indicador, o setor se destaca, dentre as demais atividades pesquisadas, como a variação mais intensa, além de apresentar a segunda principal influência (1,30 p.p. em 9,41%).

Dos quatro produtos de maior influência na variação mensal, dois deles seguiram na mesma direção do setor e apresentaram resultados negativos no mês, sendo um do grupo de metais não ferrosos (“óxido de alumínio (alumina calcinada)”) e outro do grupo de produção de ferro-gusa e de ferroligas (“ferronióbio”). Outros dois produtos seguiram na direção contrária da atividade e influenciaram o indicador positivamente, sendo um do grupo de siderurgia (“lingotes, blocos, tarugos ou placas de aços ao carbono”) e outro do grupo de metais não ferrosos (“ouro para usos não monetários”). Esses quatro produtos de maior influência na comparação mensal impactaram o resultado da atividade em -1,94 p.p., cabendo, portanto, -0,12 p.p. aos demais 20 produtos.

O grupo de maior influência, tanto no resultado do mês, com impacto negativo, quanto no resultado do indicador de mais longo prazo (acumulado em 12 meses), com impacto positivo, foi o de metais não ferrosos. Suas variações costumam estar ligadas às cotações das bolsas internacionais e têm sido impactadas, principalmente, por variações da cotação do alumínio (como ocorreu em fevereiro), do ouro e do cobre. Vale lembrar a importância da taxa de câmbio para explicar o resultado do setor: em fevereiro, o dólar apresentou uma depreciação de 4,3% frente ao real e a taxa de câmbio acumula uma queda de 5,4% em 2025, mas ainda acumula uma alta nos últimos 12 meses (16,1%).