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Industrial production increases by 1.1% in September

November 01, 2024 09h00 AM | Last Updated: November 01, 2024 08h17 PM

In September 2024, industrial production in the country increased by 1.1% from August, in the seasonally-adjusted series. This result comes after a positive change of 0.2% in August.

September 2024/ August 2024  1.1% 
September 2024/ September 2023  3.4% 
Cumulative in the year  3.1% 
Cumulative in 12 months  2.6% 
Quarterly Moving Average 0.0% 

In the seasonally adjusted series, against the same month a year ago, the industry overall increased by 3.4% in September 2024, which represents the fourth consecutive positive rate. As a result, industry grew by 3.1% in the first nine months of 2024.

The annualized rate, cumulative indicator in the last 12 months, increased by 2.6% in September, keeping a positive rate and expanding the pace of increase from the results of August (2.4%), July (2.2%), June (1.5%) and May (1.2%) 2024.

Three of the four broad economic categories and 12 of the 25 subsectors of industry surveyed registered an increase in production. Among the activities, the most important positive influences came from coke, petroleum products and biofuels (4.3%) and food products (2.3%), with both increasing again after drops in the months of August and July 2024, a period marked by decreases of 3.5% and 4.2%, respectively. It is also worth mentioning the positive contributions from motor vehicles, trailers and bodies (2.5%), tobacco produtcs (36.5%), basic metals (2.4%) and electric machinery and apparatus (3.3%).

On the other hand, among the 12 activities that recorded a drop in production, mining and quarrying industries (-1.3%) and chemicals (-2.7%) accounted for the main impacts on the average of industry, with the former decreasing again after an advance of 1.0% in the previous month; and the latter interrupting threee consecutive months of increase in production, a period marked by an increase of 10.5%. Other negative impacts on the industry overall came from other transportation equipment (-7.8%) and pharmaceuticals (-3.7%).

Among the broad economic categories, also against the immediately previous month, capital goods (4.2%) recorded the highest positive rate in September 2024 and made up for part of the drop of 4.6% of last August. The segments of intermediate goods (1.2%) and semi and non-durable consumer goods (0.6%) also recorded increases in production this month, with both recording the second consecutive positive result and cumulative 1.6% and 1.1% in this period, respectively. On the other hand, the producer of durable consumer goods, having dropped by 2.7% recorded the only negative rate in September 2024 and repeated the magnitude of decrease observed in the previous month.

The remainder is temporarily in Portuguese.

Indicadores da Produção Industrial por Grandes Categorias Econômicas
Brasil - Setembro de 2024
Grandes Categorias Econômicas Variação (%)
Setembro 2024 / Agosto 2024* Setembro 2024 / Setembro 2023 Acumulado Janeiro-Setembro Acumulado nos Últimos 12 Meses
Bens de Capital 4,2 13,6 7,5 1,7
Bens Intermediários 1,2 2,5 2,4 2,4
Bens de Consumo 0,3 3,6 4,0 3,4
  Duráveis -2,7 10,4 8,6 5,3
  Semiduráveis e não Duráveis 0,6 2,6 3,3 3,1
Indústria Geral 1,1 3,4 3,1 2,6
 Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Conjunturais em Empresas   
*Série com ajuste sazonal   

Média móvel trimestral apresenta variação nula no trimestre encerrado em setembro

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria teve variação nula (0,0%) no trimestre encerrado em setembro de 2024 frente ao nível do mês anterior e interrompeu três meses consecutivos de crescimento na produção, período em que acumulou expansão de 2,4%.

Entre as grandes categorias econômicas, bens de consumo duráveis (0,7%), bens de capital (0,7%) e bens intermediários (0,4%) assinalaram as taxas positivas em setembro de 2024, com a primeira marcando o quarto mês seguido de expansão, período em que acumulou ganho de 8,2%; a segunda voltando a crescer após interromper no mês anterior a trajetória predominantemente ascendente iniciada em dezembro de 2023; e a última prosseguindo com a sequência de resultados positivos iniciada em junho de 2024 que acumularam crescimento de 2,1%. Por outro lado, o setor produtor de bens de consumo semi e não duráveis, ao recuar 0,7%, assinalou a única taxa negativa nesse mês e interrompeu a trajetória ascendente iniciada em novembro de 2023.

Frente a setembro de 2023, indústria cresce 3,4%

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial assinalou expansão de 3,4% em setembro de 2024, com resultados positivos em quatro das quatro grandes categorias econômicas, 20 dos 25 ramos, 54 dos 80 grupos e 62,2% dos 789 produtos pesquisados. Vale citar que setembro de 2024 (21 dias) teve 1 dia útil a mais do que igual mês do ano anterior (20).

Entre as atividades, as principais influências positivas foram registradas por veículos automotores, reboques e carrocerias (19,5%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,3%), impulsionadas, em grande medida, pela maior produção dos itens autopeças, ônibus, caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões, automóveis, veículos para o transporte de mercadorias e carrocerias para ônibus e caminhões, na primeira; e álcool etílico e óleo diesel, na segunda.

Vale destacar também as contribuições positivas assinaladas pelos ramos de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (17,9%), de metalurgia (6,7%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (14,8%), de produtos de metal (8,7%), de produtos de borracha e de material plástico (6,5%), de móveis (16,2%), de máquinas e equipamentos (5,1%), de produtos de minerais não metálicos (6,9%), de produtos químicos (2,0%), de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (6,3%) e de produtos de madeira (9,5%).

Por outro lado, entre as cinco atividades que apontaram redução na produção, indústrias extrativas (-2,9%) exerceu a maior influência na formação da média da indústria, pressionada, principalmente, pela menor extração de óleos brutos de petróleo. Outros impactos negativos relevantes foram registrados por produtos alimentícios (0,8%) e impressão e reprodução de gravações (-12,0%).

Ainda no confronto com igual mês do ano anterior, entre as grandes categorias econômicas, bens de capital (13,6%) e bens de consumo duráveis (10,4%) assinalaram, em setembro de 2024, expansão de dois dígitos e as taxas positivas mais acentuadas entre as grandes categorias econômicas. Os setores produtores de bens de consumo semi e não duráveis (2,6%) e de bens intermediários (2,5%) também mostraram resultados positivos nesse mês, mas ambos apontando avanços menos elevados do que o verificado na média da indústria (3,4%).

No índice acumulado para janeiro-setembro de 2024, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial assinalou avanço de 3,1%, com resultados positivos em quatro das quatro grandes categorias econômicas, 20 dos 25 ramos, 57 dos 80 grupos e 60,2% dos 789 produtos pesquisados.

Entre as atividades, as principais influências positivas no total da indústria foram registradas por veículos automotores, reboques e carrocerias (10,0%), produtos alimentícios (2,7%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (2,0%) e indústrias extrativas (1,7%).

Vale destacar também os impactos positivos registrados pelos setores de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (11,1%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (11,5%), de produtos de borracha e de material plástico (5,4%), de produtos químicos (2,2%), de outros equipamentos de transporte (11,9%), de produtos de metal (4,2%), de móveis (9,9%), de celulose, papel e produtos de papel (3,0%) e de bebidas (3,7%).  

Por outro lado, ainda na comparação com janeiro-setembro de 2023, entre as cinco atividades que apontaram redução na produção, a de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-4,5%) exerceu a maior influência na formação da média da indústria, pressionada, em grande medida, pela menor produção de medicamentos.

Entre as grandes categorias econômicas, o perfil dos resultados para os nove primeiros meses de 2024 mostrou maior dinamismo para bens de consumo duráveis (8,6%) e bens de capital (7,5%), impulsionadas, em grande medida, pela maior produção de eletrodomésticos (22,8%) e automóveis (2,4%), na primeira; e de bens de capital para equipamentos de transporte (16,3%), para fins industriais (6,1%) e de uso misto (17,8%), na segunda. Os setores produtores de bens de consumo semi e não duráveis (3,3%) e de bens intermediários (2,4%) também apontaram resultados positivos no índice acumulado do ano, com o primeiro assinalando avanço mais elevado do que o verificado na média da indústria (3,1%), e o segundo registrando o crescimento menos acentuado.