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Retail trade remains stable with a rate of -0.1% in May

July 11, 2019 09h00 AM | Last Updated: July 11, 2019 10h59 AM

In May 2019, the volume of retail trade sales remained virtually unchanged (-0,1%) versus the April figure, in the seasonally-adjusted series, after a decrease of 0.4%. The quarterly moving average changed by -0.1% and also remained stable agait the quarter ended April (-0.1%).

Period Retail trade Extended retail trade
Volume of sales Nominal revenue Volume of sales Nominal revenue
May / April* -0.1 0.8 0.2 0.9
Quarterly moving average* -0.1 0.5 0.5 0.9
May 2019 / May 2018 1.0 5.8 6.4 10.0
Cumulative in 2019 0.7 5.0 3.3 6.7
Cumulative in 12 months 1.3 5.3 3.8 7.0
*Seasonally-adjusted series
Source: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria

Against May 2018, retail trade increased 1.0% in May 2019, the second positive rate in a row. As a result, retail trade recorded  an increase of 0.7% in the period January-May 2019. The cumulative index in the last 12 months, having changed from 1.4% in April to  1.3% in May, has been practically stable for the third month in a row. 

The volume of extended retail trade sales, including the activities of Vehicles, motorcycles, parts and pieces and Construction material, recorded an increase of 0.2% in relation to April 2019. The quarterly moving average (0.5%) had a slight acceleration in sales, versus April (0.3%).

Extended retail trade increased by 6.4% against May 2018, the second positive rate in a row. So, the cumulative rate of extended retail trade in the year was 3.3%. The cumulative index in the last 12 months changed from 3.5%, up to April, to 3.8% in May. The complete publication is available on the right of the page. 

 

The remainder is temporarily in Portuguese.

 

Seis das oito atividades têm aumento de abril para maio, na série com ajuste sazonal

Na série com ajuste sazonal do comércio varejista, seis das oito atividades pesquisadas apresentaram taxas positivas. Os destaques foram para: Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,4%), Tecidos, vestuário e calçados (1,7%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,9%) e Móveis e eletrodomésticos (0,6%). As outras taxas positivas ficaram com Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (2,2%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (0,4%).

Pressionando negativamente, encontram-se Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,4%) e Combustíveis e lubrificantes (-0,8%).

Frente a maio de 2018, o comércio varejista subiu 1,0%, com taxas positivas em cinco das oito atividades pesquisadas. Vale citar que maio de 2019 (22 dias) teve um dia útil a mais do que maio de 2018 (21 dias). Entre as atividades que mostraram crescimento, destacaram-se Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7,9%) e Móveis e eletrodomésticos (5,8%), seguidos por Outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,3%), Combustíveis e lubrificantes (1,6%) e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,1%).

Por outro lado, o recuo mais intenso foi no segmento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com redução de 1,2% nas vendas frente a maio de 2018, seguido por Tecidos, vestuário e calçados (-0,6%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (-16,6%).

No comércio varejista ampliado, o volume de vendas em maio frente a abril variou 0,2%, na série com ajuste sazonal, repetindo o resultado registrado em abril (0,2%). Para essa mesma comparação, Veículos, motos, partes e peças registrou queda de 1,8% e Material de construção recuou 2,1%, ambos, respectivamente, após recuo de 0,3% e avanço de 1,6% registrados no mês anterior.

Com avanço de 6,4% frente a maio de 2018, o comércio varejista ampliado refletiu, principalmente, as contribuições vindas do desempenho de Veículos, motos, partes e peças (22,3%) e de Material de construção (11,6%), que registram em maio de 2019 as taxas mais elevadas desde abril de 2018. Vale lembrar a baixa base de comparação, uma vez que em maio de 2018 essas atividades mostraram baixo dinamismo, refletindo os efeitos da paralisação dos caminhoneiros, que afetou o abastecimento de bens em várias unidades no país.

O aumento de 7,9% nas vendas na atividade de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, frente a maio de 2018, foi o vigésimo quinto consecutivo nesse tipo de comparação e respondeu pela maior contribuição na taxa global do varejo. Com isso, o setor acumulou 6,4% nos primeiros cinco meses do ano. Em termos de resultado acumulado nos últimos 12 meses, ao passar de um aumento de 5,8% até abril para 6,1% em maio, o setor mostrou relativa estabilidade desde julho de 2018 (6,0%).

O volume de vendas no segmento de Móveis e eletrodomésticos, após mostrar estabilidade em abril de 2019, avançou 5,8% em maio de 2019, ambos frente a igual período de 2018. Foi o segundo maior impacto positivo na formação da taxa em maio. Na comparação acumulada de janeiro a maio de 2019, fica estável. O acumulado nos últimos 12 meses reduz o ritmo de queda, ao passar -2,5% até abril para -1,5% em maio, permanecendo no campo negativo desde dezembro de 2018.

O segmento de Outros artigos de uso pessoal e doméstico, que engloba lojas de departamentos, óticas, joalherias, artigos esportivos, brinquedos etc., com expansão de 2,3% frente a maio de 2018, exerceu a terceira maior contribuição positiva ao resultado geral do varejo. Isto contribuiu para o ganho acumulado de 5,5% de janeiro a maio de 2019 frente a igual período de 2018. O indicador acumulado nos últimos 12 meses registrou taxa de 6,8%, permanecendo relativamente estável desde novembro de 2018.

Combustíveis e lubrificantes, com crescimento de 1,6% no volume de vendas em relação a maio de 2018, reverteu dois meses consecutivos de queda nas vendas: março (-4,3%) e abril (-3,0%) e exerceu, dessa forma, a quarta contribuição positiva para o resultado total do varejo. A redução dos preços de combustíveis é fator relevante que pode contribuir positivamente para o desempenho do setor, porém, em maio de 2019, o resultado foi influenciado pela baixa base de comparação, devido à greve dos caminhoneiros de maio de 2018. No acumulado para o período de janeiro-maio, o setor mostrou variação de -0,3% frente a igual período de 2018. Com isso, o acumulado nos últimos 12 meses (-3,1%) mantém a redução na velocidade de queda observada desde setembro de 2016 (-10,1%).

O segmento de Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação mostrou aumento de 3,1% em relação a maio de 2018, acumulando 2,0% nos primeiros cinco meses de 2019. O acumulado nos últimos 12 meses (1,0%) mostrou ganho de ritmo nas vendas em relação ao acumulado até abril (0,1%).

O setor de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,2% frente a maio de 2018) registrou a principal influência negativa na taxa global. Embora o desempenho da atividade venha sendo sustentado pelo aumento da massa de rendimento real habitualmente recebida, o aumento dos preços de alimentos no domicílio vem influenciando negativamente o desempenho do setor. Para os cinco primeiros meses do ano, a atividade acumulou perda de 0,5%. O acumulado nos últimos 12 meses (1,3%) mostrou perda de ritmo em relação a abril (2,0%) e mantém trajetória de queda iniciada em setembro de 2018 (4,4%).

BRASIL - INDICADORES DO VOLUME DE VENDAS DO COMÉRCIO VAREJISTA E
COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO, SEGUNDO GRUPOS DE ATIVIDADES: Maio 2019
ATIVIDADES MÊS/MÊS ANTERIOR (1) MÊS/IGUAL MÊS DO ANO ANTERIOR ACUMULADO
Taxa de Variação (%) Taxa de Variação (%) Taxa de Variação (%)
MAR ABR MAI MAR ABR MAI NO ANO 12 MESES
COMÉRCIO VAREJISTA (2) 0,1 -0,4 -0,1 -4,4 1,8 1,0 0,7 1,3
1 - Combustíveis e lubrificantes -0,8 0,6 -0,8 -4,3 -3,0 1,6 -0,3 -3,1
2 - Hiper, supermercados, prods. alimentícios, bebidas e fumo -0,7 -1,9 1,4 -5,8 1,5 -1,2 -0,5 1,3
2.1 - Super e hipermercados -0,7 -0,9 0,6 -5,3 2,2 -1,0 0,0 1,7
3 - Tecidos, vest. e calçados -3,1 -4,5 1,7 -4,8 -2,8 -0,6 -0,2 -0,3
4 - Móveis e eletrodomésticos 0,9 2,0 0,6 -4,8 0,0 5,8 0,0 -1,5
4.1 - Móveis - - - -3,7 4,9 15,7 4,2 -0,3
4.2 - Eletrodomésticos - - - -5,4 -1,7 2,0 -1,5 -1,9
5 - Artigos farmaceuticos, med., ortop. e de perfumaria 1,1 -0,6 0,9 3,7 3,9 7,9 6,4 6,1
6 - Livros, jornais, rev. e papelaria -5,1 5,6 0,4 -36,8 -25,8 -16,6 -27,1 -23,5
7 - Equip. e mat. para escritório, informatica e comunicação 2,6 -6,2 2,2 0,6 -4,3 3,1 2,0 1,0
8 - Outros arts. de uso pessoal e doméstico 0,6 -0,6 -1,4 -3,0 13,4 2,3 5,5 6,8
COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO (3) 1,2 0,2 0,2 -3,4 3,2 6,4 3,3 3,8
9 - Veículos e motos, partes e peças 4,7 -0,3 -2,1 -1,4 6,9 22,3 10,6 12,2
10- Material de construção 2,2 1,6 -1,8 -0,4 4,2 11,6 5,3 3,8
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio.
(1) Séries com ajuste sazonal.
(2) O indicador do comércio varejista é composto pelos resultados das atividades numeradas de 1 a 8.
(3) O indicador do comércio varejista ampliado é composto pelos resultados das atividades numeradas de 1 a 10

O setor de Tecidos, vestuário e calçados, com variação de -0,6% em relação a maio de 2018, registrou pressão negativa sobre o índice geral e acumulou variação de -0,2% de janeiro a maio de 2019. Com isso, o indicador acumulado nos últimos 12 meses, ao passar de -0,5% em abril para -0,3% em maio, mostra redução do ritmo de queda, o que é observado desde março de 2019 (-0,9%).

A atividade de Livros, jornais, revistas e papelaria (-16,6% frente a maio de 2018) acumula uma perda de 27,1% nos primeiros cinco meses do ano. O comportamento desta atividade vem sendo influenciado, principalmente, pela redução de lojas físicas. Com isso, o acumulado nos últimos 12 meses, ao passar de -23,3% para -23,5%, permanece em queda progressiva desde março de 2018 (-5,1%).

Veículos, motos, partes e peças (22,3% frente a maio de 2018) exerceu a maior contribuição positiva ao resultado geral do varejo ampliado. No acumulado de janeiro a maio de 2019, o setor mostrou expansão de 10,6%. O acumulado nos últimos 12 meses (12,2% até maio) ganha ritmo em relação ao acumulado até abril (10,6%).

Com expansão de 11,6% em relação a maio de 2018, o segmento de Material de Construção registrou a segunda maior contribuição positiva ao resultado global do varejo ampliado e acumula 5,3% de aumento nos primeiros cinco meses de 2019. Com isso, o acumulado nos últimos 12 meses, ao passar de 2,7% em abril para 3,8% em maio, mostrou ganho de ritmo nessa comparação.

Vendas aumentam em 16 das 27 Unidades da Federação na comparação com abril

Na passagem de abril para maio de 2019, na série com ajuste sazonal, a taxa média nacional de vendas do comércio varejista ficou praticamente estável (-0,1%), com predomínio de resultados positivos em 16 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Amapá (8,1%). Por outro lado, pressionando negativamente, figuram dez das 27 UFs, com destaque, em termos de magnitude de taxa, para Minas Gerais (-1,5%) e Roraima e Rio de Janeiro (ambos com -1,4%). Piauí mostrou estabilidade nas vendas (0,0%).

No comércio varejista ampliado, a variação entre abril e maio foi de 0,2%, com predomínio de resultados positivos em 18 das 27 Unidades da Federação. Destaque para Amapá (7,8%) e Tocantins (4,1%). Pressionando negativamente estão oito das 27 Unidades da Federação, com destaque para Piauí (-0,7%). Rio de Janeiro mostrou estabilidade (0,0%).

Frente a maio de 2018, a variação das vendas do comércio varejista nacional foi de 1,0%, com predomínio de resultados positivos em 16 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Amapá (21,0%), Santa Catarina (12,3%) e Tocantins (11,4%). Pressionando negativamente, figuram 11 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Paraíba (-7,1%) e Piauí (-6,5%). Na composição da taxa do varejo, destacaram-se Santa Catarina (12,3%), São Paulo (1,5%) e Rio Grande do Sul (2,6%). Pressionando negativamente, estão Minas Gerais (-3,2%), Rio de Janeiro (-3,0%) e Paraíba (-7,1%).

Para o comércio varejista ampliado (aumento de 6,4% frente a maio de 2018) predominaram resultados positivos em 24 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Amapá (21,5%). Pressionando negativamente, Piauí (-1,3%), Rio de Janeiro (-0,3%) e Paraíba (-0,1%). Na composição da taxa do varejo ampliado, as maiores influências na taxa média nacional vieram de São Paulo (8,6%), Santa Catarina (16,1%) e Rio Grande do Sul (6,5%).