Nossos serviços estão apresentando instabilidade no momento. Algumas informações podem não estar disponíveis.

Volume of services changes 0.2% in April

June 13, 2025 09h00 AM | Last Updated: June 13, 2025 11h10 AM

In the seasonally-adjusted series, volume of services in Brazil changed 0.2% in April 2025 over the previous month. As a result, the services sector was 17.3% above the pre-pandemic level (February 2020) and 0.2% below the peak of the time series (October 2024).

In the seasonally-unadjusted series, volume of services advanced 1.8% over April 2024, the 13th positive rate in a row. The cumulative index in the year reached 2.2% and the cumulative index in 12 months in April 2025 (2.7%) decelerated its growth pace over March 2025 (3.1%).

Indicators of the Monthly Survey of Services
Brazil - April 2025
Period Change (%)
Volume Nominal Revenue
April 25 / March 25* 0.2 0.0
April 25 / April 24 1.8 7.1
Cumulative January-April 2.2 7.5
Cumulative in the last 12 months 2.7 7.5
Source: IBGE, Directorate of Surveys, Coordination of Short-Term Statistics in Enterprises.
*seasonally-adjusted series
 

The remainder is temporarily in Portuguese

A variação de 0,2% do volume de serviços em abril de 2025, na série com ajuste sazonal, foi acompanhada por apenas uma das cinco atividades investigadas: os transportes (0,5%), que registrou o terceiro resultado positivo seguido, com ganho acumulado de 2,8%. Todos os outros setores assinalaram taxas negativas, com destaque para a retração verificada em outros serviços (-2,3%), que registra o segundo revés consecutivo, com perda acumulada de 2,6%. Os demais decréscimos vieram de profissionais, administrativos e complementares (-0,5%); informação e comunicação (-0,2%); e serviços prestados às famílias (-0,1%), com todos eliminando pequenas parcelas de ganhos acumulados em meses recentes: de 1,8%, no primeiro setor; de 3,9%, no segundo; e de 2,2%, no último.

Pesquisa Mensal de Serviços
Indicadores do Volume de Serviços, segundo as atividades de divulgação
Abril 2025 - Variação (%)
Atividades de Divulgação Mês/Mês
anterior (1)
Mensal (2) Acumulado
no ano (3)
Últimos
12 meses (4)
FEV MAR ABR FEV MAR ABR JAN-FEV JAN-MAR JAN-ABR Até FEV Até MAR Até ABR
Volume de Serviços - Brasil 0,9 0,4 0,2 4,3 2,0 1,8 2,6 2,4 2,2 2,8 3,1 2,7
1. Serviços prestados às famílias 0,4 1,6 -0,1 -0,1 3,7 4,8 0,5 1,6 2,4 3,8 3,4 3,7
1.1 Serviços de alojamento e alimentação -0,1 2,2 -0,1 0,2 4,5 6,4 1,1 2,2 3,2 4,1 3,8 4,2
   1.1.1 Alojamento - - - -5,6 10,7 10,6 -3,5 0,9 2,9 1,4 1,1 1,9
   1.1.2 Alimentação - - - 1,9 2,6 5,3 2,7 2,7 3,3 4,9 4,5 4,9
1.2 Outros serviços prestados às famílias 1,4 -0,1 -0,2 -1,6 -0,6 -3,9 -3,0 -2,2 -2,6 1,8 1,6 0,7
2. Serviços de informação e comunicação 1,8 -0,1 -0,2 9,7 4,9 5,8 7,8 6,8 6,5 6,6 6,6 6,5
2.1 Serviços de tecnologia da informação e comunicação (TIC) 3,4 -2,4 0,8 10,4 5,4 6,2 8,6 7,5 7,2 6,9 6,9 6,8
2.1.1 Telecomunicações 1,3 -1,4 0,1 4,0 1,3 0,8 3,3 2,6 2,2 4,5 4,2 3,8
2.1.2 Serviços de tecnologia da informação 5,6 -3,6 1,7 17,9 9,8 12,2 14,8 13,0 12,8 9,4 9,8 10,0
2.2 Serviços audiovisuais 0,5 2,1 -2,7 3,9 0,5 2,6 1,2 0,9 1,3 4,1 4,3 4,0
3. Serviços profissionais, administrativos e complementares 1,3 0,6 -0,5 4,3 1,3 0,5 2,2 1,9 1,6 5,3 4,8 4,0
3.1 Serviços técnico-profissionais 1,3 1,9 -1,3 3,4 -0,1 -1,5 1,2 0,7 0,1 11,9 10,1 8,2
3.2 Serviços administrativos e complementares 0,6 0,4 0,3 5,0 2,4 2,1 3,0 2,8 2,6 0,7 1,1 1,1
   3.2.1 Aluguéis não imobiliários -0,5 2,9 0,4 3,9 5,9 1,5 -1,2 1,1 1,2 0,7 1,3 0,9
   3.2.2 Serviços de apoio às atividades empresariais 0,3 -0,4 0,2 5,4 1,3 2,3 4,5 3,4 3,1 0,7 1,0 1,1
4. Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio 0,4 1,9 0,5 2,6 1,3 1,1 0,9 1,0 1,0 -0,6 0,4 0,2
4.1 Transporte terrestre 0,7 0,8 -0,1 -1,3 -2,3 -3,2 -3,2 -2,9 -3,0 -2,9 -2,4 -3,0
   4.1.1 Rodoviário de cargas - - - -0,6 -2,0 -3,4 -3,2 -2,8 -2,9 -5,9 -5,2 -5,7
   4.1.2 Rodoviário de passageiros - - - -2,6 -5,1 -5,2 -4,1 -4,4 -4,6 1,7 1,8 0,8
   4.1.3 Outros segmentos do transporte terrestre - - - -2,8 0,3 0,4 -1,8 -1,0 -0,7 3,2 3,2 2,8
4.2 Transporte aquaviário 3,2 -1,0 0,8 4,6 9,2 5,0 2,1 4,4 4,6 3,1 4,4 4,5
4.3 Transporte aéreo 3,7 2,3 6,3 28,7 10,3 19,2 19,0 16,0 16,9 9,9 12,0 12,3
4.4 Armazenagem, serviços auxiliares aos transportes e correio -2,7 4,7 -0,8 3,6 5,0 3,8 4,4 4,6 4,4 0,4 2,3 2,8
5. Outros serviços 2,5 -0,3 -2,3 0,7 -2,6 -5,2 -1,3 -1,7 -2,6 -0,2 -0,3 -1,3
    5.1 Esgoto, gestão de resíduos, recuperação de materiais e descontaminação - - - 5,6 4,1 -0,5 4,8 4,6 3,3 5,1 5,8 5,1
    5.2 Atividades auxiliares dos serviços financeiros - - - 0,2 -4,4 -7,2 -2,2 -3,0 -4,0 -1,6 -1,8 -3,0
    5.3 Atividades imobiliárias - - - 1,2 0,9 3,5 1,3 1,2 1,8 1,9 2,1 2,2
    5.4 Outros serviços não especificados anteriormente - - - -5,4 -4,0 -7,7 -7,5 -6,3 -6,6 -1,4 -1,2 -2,2
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Conjunturais em Empresas 
(1) Base: mês imediatamente anterior - com ajuste sazonal
(2) Base: igual mês do ano anterior
(3) Base: igual período do ano anterior  
(4) Base: 12 meses anteriores

A média móvel trimestral foi de 0,5% no trimestre encerrado em abril de 2025, frente ao mês anterior. Entre os setores, ainda na série com ajuste sazonal, o comportamento positivo do setor de serviços, nesse tipo de indicador, foi acompanhado por quatro das cinco atividades: transportes (0,9%); serviços prestados às famílias (0,7%); informação e comunicação (0,5%); e profissionais, administrativos e complementares (0,5%). Por sua vez, os outros serviços (0,0%) ficaram estáveis no mês de abril.

Ante abril de 2024, o volume de serviços avançou 1,8%, sua décima terceira taxa positiva seguida. O resultado desse mês foi acompanhado por quatro das cinco atividades investigadas e contou ainda com crescimento em 51,2% dos 166 tipos de serviços investigados.

Entre os setores, o de informação e comunicação (5,8%) exerceu o principal impacto positivo, impulsionado, principalmente, pelo aumento da receita em portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na internet; tratamentos de dados, provedores de serviços de aplicação e serviços de hospedagem na Internet; desenvolvimento e licenciamento de softwares; e desenvolvimento de programas de computador sob encomenda.

Os demais avanços vieram dos serviços prestados às famílias (4,8%); dos transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (1,1%); e dos serviços profissionais, administrativos e complementares (0,5%), explicados, em grande parte, pela maior receita vinda de restaurantes; e hotéis, no primeiro ramo; de transporte aéreo de passageiros; logística de cargas; navegação interior de carga; e gestão de portos e terminais, no segundo; e de agenciamento de espaços de publicidade; consultoria em gestão empresarial; intermediação de negócios em geral por meio de aplicativos ou de plataformas de e-commerce; e serviços de reservas relacionados a hospedagens, no último.

Em contrapartida, os outros serviços (-5,2%) exerceram a única influência negativa, pressionados, sobretudo, pela menor receita vinda de serviços financeiros auxiliares; corretoras de títulos e valores mobiliários; atividades auxiliares dos seguros, da previdência complementar e dos planos de saúde; e manutenção e reparação de veículos automotores.

O acumulado do ano, frente a igual período do ano anterior, foi a 2,2%, com quatro das cinco atividades de divulgação apontando taxas positivas e crescimento em 57,2% dos 166 tipos de serviços investigados. Entre os setores, a contribuição positiva mais importante ficou com o ramo de informação e comunicação (6,5%), impulsionado, em grande parte, pelo aumento das receitas das empresas que atuam nos segmentos de portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na Internet; desenvolvimento e licenciamento de softwares; telecomunicações; tratamentos de dados, provedores de serviços de aplicação e serviços de hospedagem na Internet; desenvolvimento de programas de computador sob encomenda; e consultoria em tecnologia da informação.

Os demais avanços vieram dos transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (1,0%); dos profissionais, administrativos e complementares (1,6%); e dos prestados às famílias (2,4%), explicados, principalmente, pelo aumento na receita das empresas que atuam com transporte aéreo de passageiros; logística de cargas; gestão de portos e terminais; e concessionárias de aeroportos, no primeiro ramo; de agenciamento de espaços de publicidade; intermediação de negócios em geral por meio de aplicativos ou de plataformas de e-commerce; consultoria em gestão empresarial; limpeza geral; e serviços de reservas relacionados a hospedagens, no segundo; e restaurantes; hotéis; e serviços de bufê, no último.

Em sentido oposto, os outros serviços (-2,6%) exerceram a única influência negativa, pressionados, em grande parte, pela menor receita vinda de atividades auxiliares dos serviços financeiros; administração de cartões de crédito; administração de fundos por contrato ou comissão; atividades de apoio à agricultura; e manutenção e reparação de veículos automotores.

Serviços crescem em 18 das 27 unidades da federação em abril

Regionalmente, a maior parte (18) das 27 unidades da federação assinalou expansão no volume de serviços em abril de 2025, na comparação com o mês imediatamente anterior, evidenciando o ligeiro acréscimo observado no resultado do Brasil (0,2%).

Os maiores impactos positivos vieram de São Paulo (0,8%), Pernambuco (5,3%), Mato Grosso (2,8%) e Minas Gerais (0,6%). Em contrapartida, Rio de Janeiro (-3,2%) exerceu a principal influência negativa do mês, seguido por Bahia (-2,4%) e Goiás (-3,2%).

Frente a abril de 2024, o avanço do volume de serviços no Brasil (0,2%) foi acompanhado por 19 das 27 unidades da federação. A contribuição positiva mais importante ficou com São Paulo (2,7%), seguido por Distrito Federal (8,9%), Santa Catarina (5,2%), Rio de Janeiro (1,3%) e Mato Grosso (5,8%). Em sentido oposto, Rio Grande do Sul (-8,6%) liderou as perdas do mês, seguido por Minas Gerias (-1,2%) e Bahia (-2,2%).

No acumulado do primeiro quadrimestre de 2025, frente a igual período de 2024, o avanço do volume de serviços no Brasil (0,2%) se deu em 21 das 27 UFs. O principal impacto positivo ocorreu em São Paulo (3,4%), seguido por Rio de Janeiro (2,6%), Santa Catarina (4,9%) e Distrito Federal (7,2%). Por outro lado, Rio Grande do Sul (-10,5%) registrou a influência negativa mais importante sobre o índice nacional.

Atividades turísticas avançam 3,2% em abril

Em abril de 2025, o índice de atividades turísticas cresceu 3,2% frente ao mês imediatamente anterior, após ter recuado 0,1% em março. Com isso, o segmento de turismo se encontra 13,2% acima do patamar de fevereiro de 2020 e 0,5% abaixo do ápice da sua série histórica, alcançado em dezembro de 2024.

Onze dos 17 locais pesquisados acompanharam este movimento de expansão verificado na atividade turística nacional (3,2%). A contribuição positiva mais relevante ficou com São Paulo (3,4%), seguido por Rio de Janeiro (1,6%), Rio Grande do Sul (5,7%) e Goiás (10,8%). Em sentido oposto, Minas Gerais (-1,1%) e Santa Catarina (-1,3%) lideraram as perdas do turismo neste mês.

Na comparação abril de 2025 / abril de 2024, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil apresentou expansão de 9,3%, décimo primeiro resultado positivo seguido, impulsionado, principalmente, pelo aumento na receita de empresas que atuam nos ramos de transporte aéreo de passageiros; restaurantes; hotéis; e serviços de reservas relacionados a hospedagens.

Quinze das 17 unidades da federação onde o indicador é investigado mostraram avanço nos serviços voltados ao turismo, com destaque para São Paulo (10,1%) e Rio de Janeiro (20,7%), seguidos por Bahia (15,1%), Pernambuco (8,6%), Goiás (13,5%) e Santa Catarina (7,6%). Em contrapartida, Minas Gerais (-3,2%) e Mato Grosso (-7,0%) exerceram os únicos impactos negativos do mês.

No acumulado do primeiro quadrimestre de 2025, o agregado especial de atividades turísticas mostrou expansão de 6,4% frente a igual período do ano passado, impulsionado, sobretudo, pelos aumentos de receita obtidos por empresas dos ramos de transporte aéreo de passageiros; restaurantes; e serviços de reservas relacionados a hospedagens. Regionalmente, 14 dos 17 locais investigados também registraram taxas positivas, onde sobressaíram os ganhos vindos de São Paulo (6,5%) e do Rio de Janeiro (14,0%), seguidos por Bahia (10,2%), Santa Catarina (10,5%) e Paraná (4,4%). Em sentido oposto, Rio Grande do Sul (-2,6%) liderou as perdas do turismo, seguido por Mato Grosso (-7,8%) e Minas Gerais (-0,2%).

Transporte de passageiros (1,8%) cresceu, enquanto o de cargas (-0,3%) diminuiu

Em abril de 2025, o volume de transporte de passageiros no Brasil registrou expansão de 1,8% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, terceiro resultado positivo seguido, período em que acumulou um ganho de 6,8%. Dessa forma, o segmento se encontra, nesse mês de referência, 4,6% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 19,7% abaixo de fevereiro de 2014 (ponto mais alto da série histórica).

Por sua vez, o volume do transporte de cargas decresceu 0,3% em abril de 2025, após ter acumulado um ganho de 1,8% entre fevereiro e março. Dessa forma, o segmento se situa 7,1% abaixo do ponto mais alto de sua série (julho de 2023). Em relação ao nível pré-pandemia, o transporte de cargas está 34,8% acima de fevereiro 2020.

Na comparação com abril de 2024, o transporte de passageiros teve alta de 4,5% em abril de 2025, oitavo resultado positivo seguido, ao passo que o transporte de cargas recuou 2,0%, registrando, assim, a sexta queda seguida.

No acumulado do primeiro quadrimestre de 2025, o transporte de passageiros cresceu 3,5% frente a igual período de 2024, enquanto o de cargas recuou 1,8% no mesmo período.