Industrial production increases by 1.2% in March
May 07, 2025 09h00 AM | Last Updated: May 07, 2025 05h23 PM
In March 2025, the national industrial production increased by 1.2% from February, in the seasonally adjusted series. In the non-adjusted series, from March 2024, production grew by 3.1%, with its tenth positive rate in a row and the highest since October 2024 (6.0%). The cumulative indexes in the year and in the last 12 months were 1.9% and 3.1%, respectively.
March 2025/February 2025 | 1.2% |
March 2025/March 2024 | 3.1% |
Cumulative index in the year | 1.9% |
Cumulative index in 12 months | 3.1% |
Quarterly moving average | 0.4% |
There was increase in production in three of the four broad economic categories and in 16 of the 25 subsectors of industry, from February to March 2025. Among the activities, the main positive contributions came from coke, petroleum products and biofuels (3.4%), mining and quarrying industry (2.8%), pharmaceuticals (13.7%) and motor vehicles, trailers and bodies (4.0%), with the first one interrupting two consecutive months of decrease in production, in a period marked by a 2.0% drop;recovering increase after drops in the previous month: -13.4% and -1.2%, respectively.
It is worth mentioning the positive contributions in the subsectors of wearing apparel and accessories (4.1%), furniture (5.6%), machinery and equipment (1.7%), miscellaneous products (5.0%) and maintenance, repair and installation of machinery and equipment (3.0%).
On the other hand, among the nine activities surveyed recording decrease in production, chemicals (-2.1%) and food products (-0.7%) accounted for the main impacts on the average of industry, with the former eliminating the increase of 2.0% registered in the previous month; and the second recording an expansion of 3.7% in the period December 2024-February 2025. Other negative contributions on the total of industry came from printing and reproduction of recorded media (-9.2%) and from basic metals (-1.0%).
As for the broad economic categories, also against the immediately previous month, in the seasonally adjusted series, durable consumer goods (3.8%) and semi-durable and non-durable consumer goods (2.4%) recorded the main positive results in March 2025 and eliminated the drops observed in the previous month: -2.8% and -0.8%, respectively. Producers of intermediate goods (0.3%) also recorded increase in the month, having production increase for the second month in a row, and a cumulative increase of 1.4%.
On the other hand, the segment of capital goods, having dropped 0.7%, accounted for the only negative rate in March 2025 and eliminated part of the advance of 3.3% registered in the first two months of the year.
Quarterly moving average changes by 0.4% in the quarter ended March
Also in the seasonally adjusted series, the quarter moving average index evolution for the industry overall showed a positive change of 0.4% in the quarter ended March 2025 against the index of a year before and interrupted the predominantly downwards series which started in November 2024.
Among broad economic categoories, also against the marginal movement of the index, durable consumer goods (1.7%), semi-durable and non-durable goods (1.6%) and capital goods (0.8%) recorded positive rates in March 2025, with the first one eliminating the 0.6% drop of the previous month; the second one increasing the 0.2% advance of February 2025, when it interrupted the downward trend observed since August 2024; and the third one maintaining the predominantly positive tima performance in 2025 and reaching a cumulative increase of 0.9%.
On the other hand, the segment of intermediate goods (-0.1%) recorded the only negative result in March 2025 and made up for the positive change of 0.1% of the previous month.
The remainder is temporarily in Portuguese.
Frente a março de 2024, produção industrial avança 3,1%
Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial assinalou expansão de 3,1% em março de 2025, com resultados positivos em três das quatro grandes categorias econômicas, 18 dos 25 ramos, 55 dos 80 grupos e 55,4% dos 789 produtos pesquisados. Vale citar que março de 2025 (19 dias) teve 1 dia útil a menos do que igual mês do ano anterior (20).
Entre as atividades, as principais influências positivas no total da indústria foram registradas por indústrias extrativas (5,4%), produtos químicos (8,3%) e máquinas e equipamentos (10,0%), impulsionadas, em grande medida, pela maior produção dos itens óleos brutos de petróleo, minérios de ferro, minérios de cobre e de manganês e seus concentrados e gás natural, na primeira; herbicidas para plantas, inseticidas e fungicidas (ambos para uso na agricultura) e fertilizantes químicos das fórmulas NPK, na segunda; e aparelhos de ar-condicionado de paredes, de janelas ou transportáveis (inclusive os do tipo “split system”), aparelhos elevadores ou transportadores para mercadorias, ferramentas hidráulicas de uso manual, máquinas ou aparelhos para o setor agrícola e máquinas para colheita, na terceira.
Outras contribuições positivas importantes foram assinaladas pelos ramos de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (11,7%), de metalurgia (5,3%), de produtos alimentícios (1,8%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,7%), de produtos têxteis (12,4%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (2,6%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (5,7%), de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (6,2%) e de confecção de artigos do vestuário e acessórios (3,9%).
Por outro lado, ainda na comparação com março de 2024, entre as sete atividades que apontaram redução na produção, impressão e reprodução de gravações (-18,7%) exerceu a maior influência na formação da média da indústria, pressionada, principalmente, pela menor produção de impressos de segurança com controle de adulteração e de impressos para fins publicitários ou promocionais em filmes. Vale destacar também os impactos negativos registrados pelos setores de outros equipamentos de transporte (-6,2%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-3,3%) e de produtos do fumo (-10,9%).
Bens intermediários assinalou a maior expansão frente a março de 2024
Ainda no confronto com igual mês do ano anterior, bens intermediários (3,7%) assinalou, em março de 2025, a expansão mais acentuada entre as grandes categorias econômicas. Os setores produtores de bens de consumo duráveis (2,8%) e de bens de consumo semi e não duráveis (2,2%) também mostraram taxas positivas nesse mês, mas apontaram avanços menos elevados do que o verificado na média da indústria (3,1%). Por outro lado, o segmento bens de capital (-0,2%) assinalou o único resultado negativo em março de 2025.
O setor produtor de bens intermediários mostrou expansão de 3,7% em março de 2025 frente a igual período do ano anterior, após registrar variação negativa de 0,2% em fevereiro último, quando interrompeu oito meses consecutivos de taxas positivas nesse tipo de comparação. O resultado desse mês foi explicado, principalmente, pelos avanços nos produtos associados às atividades de produtos químicos (12,2%), de indústrias extrativas (5,4%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (11,9%), de metalurgia (5,3%), de produtos têxteis (15,4%), de produtos alimentícios (3,2%), de máquinas e equipamentos (5,9%), de celulose, papel e produtos de papel (3,7%), de produtos de minerais não metálicos (0,9%) e de produtos de metal (0,8%), enquanto as pressões negativas foram registradas por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-0,5%) e produtos de borracha e de material plástico (-0,8%).
A produção bens de consumo duráveis, ao crescer 2,8% em março de 2025 frente a igual período do ano anterior, marcou a décima taxa positiva consecutiva, mas a menos elevada dessa sequência. Nesse mês, o setor foi impulsionado, em grande medida, pela maior fabricação de eletrodomésticos da “linha marrom” (14,8%). Vale destacar também os avanços registrados pelos grupamentos de outros eletrodomésticos (21,4%) e de móveis (5,2%). Por outro lado, os principais impactos negativos foram assinalados por automóveis (-3,8%), eletrodomésticos da “linha branca” (-4,3%) e motocicletas (-0,9%).
Ainda no confronto com igual mês do ano anterior, o segmento de bens de consumo semi e não duráveis mostrou expansão de 2,2% em março de 2025 e assinalou o primeiro resultado positivo desde outubro de 2024 (3,9%). O desempenho positivo nesse mês foi explicado, principalmente, pelos avanços observados nos grupamentos de carburantes (8,0%), de não duráveis (2,8%) e de alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (0,9%), impulsionados, em grande parte, pela maior produção de gasolina automotiva, no primeiro; de medicamentos, cigarros, sabões ou detergentes em pó e em líquidos, revistas periódicas impressas sob encomenda, preparações tensoativas para lavagem e limpeza para usos doméstico ou industrial e inseticidas para usos doméstico ou industrial, no segundo; e de refrigerantes, carnes e miudezas de aves congeladas, cervejas e chope, refrescos, sucos ou néctares de frutas prontos para consumo, preparações e conservas de peixes, bombons e chocolates em barras, carnes de bovinos congeladas, sucos concentrados de laranja e produtos embutidos ou de salamaria e outras preparações de carnes de aves, no terceiro. Vale citar também os resultados positivos registrados pelos grupamentos de alimentos e bebidas básicos para consumo doméstico (23,3%) e de semiduráveis (0,5%).
O setor produtor de bens de capital mostrou variação negativa de 0,2% em março de 2025 frente a igual período do ano anterior e interrompeu onze meses consecutivos de taxas positivas. Na formação do índice desse mês, o segmento foi pressionado pelos recuos observados nos grupamentos de bens de capital de uso misto (-4,1%) e para fins industriais não seriados (-7,6%). Por outro lado, os subsetores de bens de capital para fins industriais seriados (5,4%) e agrícolas (15,4%) assinalaram as principais influências positivas em março de 2025. Vale destacar também os avanços registrados pelos grupamentos de bens de capital para equipamentos de transporte (2,1%), para construção (5,1%) e para energia elétrica (2,2%).
Acumulado no primeiro trimestre de 2025 cresce 1,9%
No índice acumulado para janeiro-março de 2025, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial assinalou avanço de 1,9%, com resultados positivos em quatro das quatro grandes categorias econômicas, 17 dos 25 ramos, 53 dos 80 grupos e 57,2% dos 789 produtos pesquisados. Entre as atividades, as principais influências positivas no total da indústria foram registradas por veículos automotores, reboques e carrocerias (8,6%), máquinas e equipamentos (12,0%) e produtos químicos (5,2%), impulsionadas, principalmente, pela maior produção dos itens automóveis, autopeças, veículos para o transporte de mercadoria e caminhões, na primeira; aparelhos de ar-condicionado de paredes, de janelas ou transportáveis (inclusive os do tipo “split system”), árvores de natal molhadas para oleodutos (pipe-lines), aparelhos elevadores ou transportadores para mercadorias, máquinas ou aparelhos para o setor agrícola, ferramentas hidráulicas de uso manual e tratores agrícolas, na segunda; e herbicidas para plantas, fungicidas e inseticidas (ambos para uso na agricultura) e fertilizantes químicos das fórmulas NPK, na terceira.
Outras contribuições positivas importantes foram assinaladas pelos ramos de metalurgia (4,7%), de produtos têxteis (13,7%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (7,7%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (7,9%), de produtos de metal (4,2%), de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (8,1%), de produtos alimentícios (0,8%) e de móveis (8,0%).
Por outro lado, ainda na comparação com janeiro-março de 2024, entre as oito atividades que apontaram redução na produção, coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,5%) exerceu a maior influência na formação da média da indústria, pressionada, principalmente, pela menor produção de óleo diesel. Vale destacar também os impactos negativos registrados pelos setores de indústrias extrativas (-1,0%), de bebidas (-3,8%) e de celulose, papel e produtos de papel (-2,2%).
Entre as grandes categorias econômicas, o perfil dos resultados para os três primeiros meses de 2025 mostrou maior dinamismo para bens de consumo duráveis (11,6%) e bens de capital (5,2%), impulsionadas, em grande medida, pela maior produção de automóveis (8,7%) e eletrodomésticos (14,2%), na primeira; e de bens de capital para fins industriais (8,7%), para equipamentos de transporte (4,9%) e agrícolas (12,8%), na segunda. Os setores produtores de bens intermediários (1,3%) e de bens de consumo semi e não duráveis (0,6%) também assinalaram taxas positivas no índice acumulado do primeiro trimestre de 2025, mas apontaram avanços menos elevados do que o verificado na média da indústria (1,9%).