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Volume of Services grows 1.1% in October

December 11, 2024 09h00 AM | Last Updated: December 11, 2024 11h06 AM

In the seasonally-adjusted series, volume of services in Brazil increased 1.1% in October 2024 against September.  With this result, the services sector renewed the peak of the time series and it was 17.8% above the pre-pandemic level (February 2020).

Period Change (%)
Volume Nominal Revenue
October 24 / September 24* 1.1 0.8
October 24 / October 23 6.3 9.6
Cumulative January-October 3.2 7.8
Cumulative in the lasr 12 months 2.7 7.4
*seasonally-adjusted series

The remainder is temporarily in Portuguese

Em relação a outubro de 2023, na série sem ajuste sazonal, o volume de serviços cresceu 6,3%, sétimo resultado positivo consecutivo. O acumulado no ano chegou a 3,2% frente a igual período de 2023 e o acumulado em doze meses avançou 2,7%, maior taxa desde fevereiro de 2024 (2,8%).

Pesquisa Mensal de Serviços  -  Volume de Serviços, segundo as atividades de divulgação - Outubro 2024 - Variação (%)
Atividades de Divulgação Mês/Mês anterior (1) Mensal (2) Acumulado no ano (3) Últimos 12 meses (4)
AGO SET OUT AGO SET OUT JAN-AGO JAN-SET JAN-OUT Até AGO Até SET Até OUT
Volume de Serviços - Brasil -0,3 1,0 1,1 1,8 3,8 6,3 2,7 2,8 3,2 1,9 2,3 2,7
1. Serviços prestados às famílias 0,8 0,2 -0,1 7,2 4,4 5,0 4,6 4,6 4,6 4,6 4,7 5,1
1.1 Serviços de alojamento e alimentação 0,7 -1,4 1,3 7,6 3,5 5,0 4,7 4,6 4,6 4,8 5,0 5,3
   1.1.1 Alojamento  -  -  - 1,9 -0,8 -1,0 1,8 1,5 1,2 3,4 2,8 2,2
   1.1.2 Alimentação  -  -  - 9,1 4,7 6,7 5,5 5,4 5,6 4,8 5,3 5,9
1.2 Outros serviços prestados às famílias 1,3 15,6 -15,0 5,2 8,7 5,3 4,3 4,8 4,9 3,7 3,1 4,0
2. Serviços de informação e comunicação -1,2 0,9 -1,0 6,9 9,1 6,7 5,8 6,1 6,2 4,2 4,9 5,5
2.1 Serviços de tecnologia da informação e comunicação (TIC) -0,9 0,6 0,0 7,8 9,5 7,3 5,9 6,3 6,4 4,6 5,5 6,1
2.1.1 Telecomunicações -0,7 0,6 0,1 5,3 5,7 3,9 5,0 5,1 5,0 5,1 5,6 5,4
2.1.2 Serviços de tecnologia da informação 0,9 1,2 -1,0 10,5 13,7 11,1 6,9 7,7 8,0 4,1 5,4 6,9
2.2 Serviços audiovisuais -8,4 3,4 -4,5 0,1 5,6 1,7 4,3 4,5 4,2 0,7 0,7 0,8
3. Serviços profissionais, administrativos e complementares -0,1 1,4 1,6 1,8 5,7 7,4 7,6 7,4 7,4 7,5 7,5 7,3
3.1 Serviços técnico-profissionais -1,3 0,0 3,8 4,0 10,7 13,8 19,9 18,7 18,2 17,5 17,6 17,1
3.2 Serviços administrativos e complementares 0,7 1,4 -0,2 0,2 2,2 2,6 -0,1 0,1 0,4 0,6 0,6 0,6
   3.2.1 Aluguéis não imobiliários 1,5 0,6 0,0 3,1 2,7 0,1 2,8 2,8 2,5 6,7 5,6 4,0
   3.2.2 Serviços de apoio às atividades empresariais 0,4 1,6 -0,3 -0,8 2,1 3,6 -1,1 -0,7 -0,3 -1,2 -1,0 -0,5
4. Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio -0,1 0,9 4,1 -2,8 -0,9 6,8 -2,4 -2,2 -1,3 -2,6 -2,6 -1,9
4.1 Transporte terrestre 0,6 1,0 1,6 -5,0 -2,4 3,0 -2,4 -2,4 -1,9 -1,2 -1,6 -1,6
   4.1.1 Rodoviário de cargas  -  -  - -8,0 -6,0 -0,4 -4,3 -4,5 -4,1 -1,2 -2,1 -2,7
   4.1.2 Rodoviário de passageiros  -  -  - 1,4 8,1 11,4 0,1 1,0 2,0 -3,5 -2,0 -0,5
   4.1.3 Outros segmentos do transporte terrestre  -  -  - -0,1 -1,1 6,0 2,2 1,8 2,3 2,0 1,1 1,5
4.2 Transporte aquaviário -2,2 1,2 0,7 4,5 2,9 7,5 3,0 3,0 3,5 2,5 2,3 3,1
4.3 Transporte aéreo -3,3 2,1 27,1 -4,6 -0,7 34,4 -4,1 -3,7 -0,3 -4,7 -5,0 -3,2
4.4 Armazenagem, serviços auxiliares aos transportes e correio -1,4 0,8 2,6 1,6 1,8 7,0 -2,9 -2,4 -1,4 -6,1 -4,8 -3,2
5. Outros serviços 0,9 0,0 -1,4 3,2 3,8 2,3 2,0 2,2 2,2 -0,3 0,4 0,9
    5.1 Esgoto, gestão de resíduos, recuperação de materiais e descontaminação  -  -  - 10,8 5,4 7,6 4,9 5,0 5,2 4,0 4,4 4,7
    5.2 Atividades auxiliares dos serviços financeiros  -  -  - 2,5 3,3 0,5 1,6 1,8 1,6 -1,4 -0,7 -0,3
    5.3 Atividades imobiliárias  -  -  - 2,4 4,0 4,4 2,4 2,6 2,7 5,9 5,8 5,0
    5.4 Outros serviços não especificados anteriormente  -  -  - -4,1 4,9 5,9 0,0 0,5 1,0 -0,6 -0,6 0,1
                         
Fonte: IBGE, Coordenação de Estatísticas Conjunturais em Empresas  (1) Base: mês imediatamente anterior - com ajuste sazonal; (2) Base: igual mês do ano anterior;  (3) Base: igual período do ano anterior  (4) Base: 12 meses anteriores.

De setembro para outubro de 2024, o crescimento do volume de serviços (1,1%) foi acompanhado por duas das cinco atividades investigadas, com destaque para o setor de transportes (4,1%), que mostrou expansão em todos os modais: terrestre (1,6%), aquaviário (0,7%), aéreo (27,1%) e armazenagem, serviços auxiliares dos transportes e correio (2,6%). A outra expansão veio de serviços profissionais, administrativos e complementares (1,6%), segundo resultado positivo seguido, com ganho acumulado de 3,0%.

Em contrapartida, informação e comunicação (-1,0%); outros serviços (-1,4%) e serviços prestados às famílias (-0,1%) registraram queda no mês de outubro.

A média móvel trimestral para o volume de serviços foi de 0,6% no trimestre encerrado em outubro de 2024 frente ao nível do mês anterior. Ainda na série com ajuste sazonal, houve altas em três dos cinco setores investigados: transportes (1,6%), profissionais, administrativos e complementares (1,0%) e serviços prestados às famílias (0,3%). Já informação e comunicação (-0,4%) e outros serviços (-0,2%) registraram as retrações do mês.

Em relação outubro de 2023, o volume do setor de serviços cresceu 6,3%, sétimo resultado positivo seguido. O avanço deste mês foi acompanhado por todas as cinco atividades de divulgação e contou ainda com crescimento em 63,9% dos 166 tipos de serviços investigados. Entre os setores, o de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (6,8%) exerceu o principal impacto positivo, impulsionado, principalmente, pelo aumento da receita em transporte aéreo; rodoviário coletivo de passageiros; gestão de portos e terminais; armazenamento; e transporte ferroviário de cargas.

Os demais avanços vieram dos serviços profissionais, administrativos e complementares (7,4%); de informação e comunicação (6,7%); dos prestados às famílias (5,0%) e dos outros serviços (2,3%), explicados, em grande parte, pela maior receita vinda de atividades jurídicas; agenciamento de espaços de publicidade; intermediação de negócios em geral por meio de aplicativos ou de plataformas de e-commerce; e organização, promoção e gestão de feiras, congressos, convenções, no primeiro ramo; de telecomunicações; portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na Internet; desenvolvimento e licenciamento de softwares; desenvolvimento de programas de computador sob encomenda; e suporte técnico, manutenção e outros serviços em tecnologia da informação, no segundo; de restaurantes; serviços de bufê; e espetáculos teatrais e musicais, no terceiro; e de corretoras de títulos e valores mobiliários; coleta de resíduos não perigosos de origem doméstica, urbana e industrial; atividades imobiliárias; e  manutenção e reparação de veículos automotores, no último.

No acumulado no ano, frente a igual período de 2023, o setor de serviços cresceu 3,2%, com altas em quatro das cinco atividades de divulgação e em 62,0% dos 166 tipos de serviços investigados. As contribuições positivas mais importantes vieram dos ramos de serviços profissionais, administrativos e complementares (7,4%) e de informação e comunicação (6,2%), impulsionados  pelo aumento das receitas nos segmentos de agenciamento de espaços de publicidade; atividades jurídicas; e intermediação de negócios em geral por meio de aplicativos ou de plataformas de e-commerce, no primeiro setor; e de telecomunicações; portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na Internet; e desenvolvimento e licenciamento de softwares, no último.

Os demais avanços vieram dos serviços prestados às famílias (4,6%); e dos outros serviços (2,2%), explicados, principalmente, pelo aumento na receita de restaurantes; serviços de bufê; espetáculos teatrais e musicais; e hotéis, na primeira atividade; e de corretoras de títulos e de valores mobiliários; coleta de resíduos não perigosos de origem doméstica, urbana ou industrial; administração de cartões de crédito; atividades imobiliárias; e seguros, previdência complementar e planos de saúde, na segunda. A única influência negativa veio dos transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-1,3%), pressionados pela menor receita vinda de rodoviário de cargas; gestão de portos e terminais; e transporte aéreo.

Serviços crescem em 22 das 27 UFs, nas duas comparações

O volume de serviços cresceu em 22 das 27 unidades da federação em outubro de 2024, ante o mês imediatamente anterior, acompanhando o avanço observado no resultado do Brasil (1,1%) – série ajustada sazonalmente. Os impactos positivos mais importantes vieram de São Paulo (1,2%), do Rio Grande do Sul (5,1%) e do Paraná (2,1%), seguidos por Bahia (3,5%), Pernambuco (4,3%) e Santa Catarina (1,9%). Em contrapartida, o Rio de Janeiro (-1,8%) exerceu a principal influência negativa do mês, seguido por Amazonas (-4,2%) e Piauí (-3,5%).

Na comparação com igual mês do ano anterior, a expansão do volume de serviços no Brasil (6,3%) foi acompanhada por 22 das 27 unidades da federação. A contribuição positiva mais importante ficou com São Paulo (8,6%), seguido por Paraná (9,3%), Santa Catarina (12,7%) e Rio de Janeiro (2,5%). Em sentido oposto, Rio Grande do Sul (-3,8%) liderou as perdas do mês, seguido por Mato Grosso (-2,9%) e Mato Grosso do Sul (-4,1%).

No acumulado do ano, frente a igual período do ano anterior, o avanço do volume de serviços no Brasil (3,2%) se deu de forma disseminada entre os locais investigados, já que 20 das 27 unidades da federação também mostraram expansão na receita real de serviços. O principal impacto positivo em termos regionais ocorreu em São Paulo (4,9%), seguido por Rio de Janeiro (3,5%), Santa Catarina (6,5%), Paraná (4,1%) e Minas Gerais (1,9%). Por outro lado, Rio Grande do Sul (-7,3%) e Mato Grosso (-9,0%) registraram as influências negativas mais importantes sobre o índice nacional.

Atividades Turísticas crescem 4,7% frente a setembro

Em outubro de 2024, o índice de atividades turísticas cresceu 4,7% frente a setembro, segundo resultado positivo seguido, com ganho acumulado de 5,2%. Com isso, o segmento de turismo se encontra 12,9% acima do patamar de fevereiro de 2020 e renova o ponto mais alto da série, superando em 4,4% o mês de junho de 2024, antigo ápice.

Regionalmente, dezesseis dos 17 locais pesquisados acompanharam a expansão na atividade turística nacional (4,7%). A contribuição positiva mais relevante ficou com São Paulo (8,5%), seguido por Pernambuco (8,7%), Bahia (4,8%), Ceará (10,8%) e Distrito Federal (6,6%). Apenas o Rio de Janeiro (-6,5%) assinalou recuo nas atividades turísticas.

Na comparação outubro de 2024 / outubro de 2023, o volume de atividades turísticas no Brasil cresceu 8,5%, quinto resultado positivo seguido, sendo impulsionado, principalmente, pelos ramos de transporte aéreo de passageiros; restaurantes; serviços de bufê; espetáculos teatrais e musicais; e agências de viagens. Houve avanços dos serviços voltados ao turismo em 14 das 17 unidades da federação onde o indicador é investigado, com destaque para São Paulo (9,6%), seguido por Rio de Janeiro (9,0%), Santa Catarina (19,0%), Paraná (12,7%) e Bahia (8,3%). Já o principal impacto negativo do mês veio do Rio Grande do Sul (-12,9%), com Mato Grosso (-5,3%) e Alagoas (-0,6%) a seguir.

No indicador acumulado do ano, o agregado especial de atividades turísticas cresceu 2,3% frente a igual período do ano passado, impulsionado, sobretudo, pelos ramos de restaurantes; transporte aéreo de passageiros; serviços de bufê; serviços de reservas relacionados a hospedagens; e espetáculos teatrais e musicais.

Regionalmente, nove dos dezessete locais investigados também registraram taxas positivas, destacando-se São Paulo (2,4%) e Rio de Janeiro (5,5%), seguidos por Minas Gerais (4,4%), Bahia (7,3%) e Santa Catarina (8,9%). Em sentido oposto, Rio Grande do Sul (-16,6%) registrou o impacto negativo mais importante no acumulado do ano no turismo, seguido por Mato Grosso (-14,9%), Distrito Federal (-2,8%), Amazonas (-5,9%) e Espírito Santo (-4,5%).

Transporte de passageiros (8,7%) e de cargas (1,5%) crescem em outubro

Em outubro de 2024, o volume de transporte de passageiros no Brasil registrou expansão de 8,7% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, segundo resultado positivo seguido, período em que acumulou um ganho de 11,2%. Dessa forma, o segmento se encontra, nesse mês de referência, 10,9% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 14,4% abaixo de fevereiro de 2014 (ponto mais alto da série histórica).

Por sua vez, o volume do transporte de cargas apontou crescimento de 1,5% em outubro de 2024, terceiro avanço consecutivo, com ganho acumulado de 2,2%. Dessa forma, o segmento se situa 5,6% abaixo do ponto mais alto de sua série (julho de 2023). Com relação ao nível pré-pandemia, o transporte de cargas está 35,8% acima de fevereiro 2020.

Frente a outubro de 2023, na série sem ajuste sazonal, o transporte de passageiros cresceu 19,4% em outubro de 2024, maior resultado desde setembro de 2022 (22,8%). Já o transporte de cargas avançou 1,5%, interrompendo uma sequência de cinco taxas negativas.

No acumulado do ano, o transporte de passageiros cresceu 0,8% frente a igual período de 2023, enquanto o de cargas recuou 2,2% no mesmo período.