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Producer Price index (IPP) of June is 1.28%

July 30, 2024 09h00 AM | Last Updated: July 31, 2024 10h12 AM

Industry prices grew by 1.28% in June 2024 compared to May, a result higher than the 0.36% rate seen between May and April. This was the fifth positive result in a row in this indicator. In this comparison, 19 of the 24 activities investigated rose, following the change in overall industry. The cumulative index in the year was 2.58%, while the cumulative index in 12 months was 4.19%. In June 2023, the IPP was -2.72%.

Period Rate
June 2024 1.28%
May 2024 0.36%
June 2023 -2.72%
Cumulative in the year 2.58%
cumulative in 12 months 4.19%

The Producer Price Index (IPP) of the Mining and Manufacturing Industries measures the evolution of the prices of products “at the factory gate”, free of taxes and freight, and encompasses the broad economic categories.

In June 2024, industry prices rose by 1.28% compared to May of this year. Nineteen of the 24 activities investigated in the survey showed positive price changes compared to the previous month. In comparison, 15 activities had presented higher average prices in May from the previous month, when the change in this same indicator had also been positive for general industry (0.36%).

The four most intense changes in this indicator were: other chemicals (3.93%); other transportation equipment (3.67%); basic metals (2.99%); and tobacco (2.83%).

Producer Price Index , by Mining and Quarrying  and Manufacturing Industries (General Industry) and Sections, Brazil, last three months
General Industry and Sections Change (%)
M/M₋₁ Cumulative in the Year M/M₋₁₂
Apr/2024 May/2024 Jun/2024 Apr/2024 May/2024 Jun/2024 Apr/2024 May/2024 Jun/2024
General Industry 0.67 0.36 1.28 0.92 1.28 2.58 -3.15 0.07 4.19
B - Mining and Quarrying Industries -3.58 -4.98 1.61 1.64 -3.42 -1.86 -4.05 0.54 14.17
C - Manufacturing Industry 0.91 0.64 1.27 0.88 1.53 2.81 -3.10 0.05 3.74
Source: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coord. de Estatísticas Conjunturais em Empresas

Food products were the most relevant item in the composition of the aggregate result, compared to May. The activity accounted for 0.36 percentage points (p.p.) of influence on the 1.28% change in overall industry. Other activities that also stood out were other chemicals, with 0.31 p.p. of influence, basic metals (0.19 p.p.) and mining and quarrying industries (0.08 p.p.).

The cumulative index in the year, which compares prices in the reference month to those in December of the previous year, reached a change of 2.58%. In 2023, the cumulative rate up to June was -6.46%. This cumulative rate is the fourth lowest one recorded for a June since the time series began in 2014.

In June 2024, among the activities with the highest change were: pulp and paper (11.28%), basic metals (10.69%), tobacco (8.17%) and wood (7.39%). In the composition of the aggregate result for industry, from the perspective of this same indicator ( cumulative over the year), the main influences were recorded by basic metals: 0.62 p.p., other chemicals: 0.52 p.p., pulp and paper: 0.34 p.p. and food products: 0.28 p.p..

The cumulative index in 12 months was 4.19% in June. In the previous month, the rate was 0.07%. The sectors with the four highest price changes when comparing June with the same month of the previous year were: mining and quarrying industries (14.17%); pulp and paper (13.27%); other transportation equipment (8.73%); and tobacco (8.11%). The most influential sectors on the aggregate result in this same comparison were: food products (0.85 p.p.); petroleum refining and biofuels (0.79 p.p.); mining and quarrying industries (0.62 p.p.); and other chemicals (0.58 p.p.).

Among the broad economic categories, the changes of prices in June compared to May 2024 were: 1.21% in capital goods (BK); 1.85% in intermediate goods (BI); and 0.46% in consumer goods (BC), with 0.20% observed in durable consumer goods (BCD) and 0.52% in semi-durable and non-durable consumer goods (BCND).

Also in this indicator, the main influence was exerted by intermediate goods, whose weight in the overall index was 55.32%, having accounted for 1.02 p.p. of the 1.28% change in mining and quarrying and manufacturing industries. Completing the list were consumer goods, with an influence of 0.17 p.p. and capital goods with 0.09 p.p.. In the case of consumer goods, the influence registered in June was split into 0.01 p.p., which was due to the change in prices of durable consumer goods and 0.16 p.p. associated with the change in semi-durable and non-durable consumer goods.

The remainder is temporarily in Portuguese.

Índice de Preços ao Produtor, variação segundo as Indústrias Extrativas e de Transformação (Indústria Geral) e Grandes Categorias Econômicas, Brasil, últimos três meses
Indústria Geral e Grandes Categorias Econômicas Variação (%)
M/M₋₁ Acumulado no Ano M/M₋₁₂
Abr/2024 Mai/2024 Jun/2024 Abr/2024 Mai/2024 Jun/2024 Abr/2024 Mai/2024 Jun/2024
Indústria Geral 0,67 0,36 1,28 0,92 1,28 2,58 -3,15 0,07 4,19
Bens de Capital (BK) 1,17 0,04 1,21 1,13 1,17 2,40 -0,98 -0,28 2,00
Bens Intermediários (BI) 0,54 -0,40 1,85 0,37 -0,03 1,81 -4,71 -0,78 4,71
Bens de Consumo (BC) 0,76 1,55 0,46 1,72 3,30 3,78 -1,16 1,44 3,89
Bens de Consumo Duráveis (BCD) 0,83 0,09 0,20 1,07 1,16 1,36 2,48 1,77 1,87
Bens de Consumo Semiduráveis e Não Duráveis (BCND) 0,74 1,85 0,52 1,86 3,74 4,28 -1,87 1,38 4,30
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coord. de Estatísticas Conjunturais em Empresas

No acumulado do ano, houve variação de 2,40%, no caso de bens de capital; 1,81% em bens intermediários; e 3,78% em bens de consumo - sendo que bens de consumo duráveis acumulou variação de 1,36%, enquanto bens de consumo semiduráveis e não duráveis, 4,28%.

Em termos de influência no resultado acumulado no ano, bens de capital foi responsável por 0,19 p.p. dos 2,58% verificados na indústria geral até junho deste ano. Bens intermediários respondeu por 1,01 p.p., enquanto bens de consumo exerceu influência de 1,38 p.p. no resultado agregado da indústria, influência que se divide em 0,08 p.p. devidos às variações nos preços de bens de consumo duráveis e 1,30 p.p. causados pelas variações de bens de consumo semiduráveis e não duráveis.

No acumulado em 12 meses, a variação de preços de bens de capital foi de 2,00% em junho de 2024. Os preços dos bens intermediários, por sua vez, variaram 4,71% neste intervalo de um ano e a variação em bens de consumo foi de 3,89%, sendo que bens de consumo duráveis apresentou variação de preços de 1,87% e bens de consumo semiduráveis e não duráveis de 4,30%.

No que diz respeito às influências no resultado agregado, com peso de 55,32% no cálculo do índice geral, bens intermediários foi responsável por 2,59 p.p. dos 4,19% de variação acumulada em 12 meses na indústria em junho de 2024. Houve, ainda, influência de 1,44 p.p. de bens de consumo e de 0,16 p.p. de bens de capital.

Indústrias extrativas: depois de três meses consecutivos de variações negativas, os preços do setor inverteram a trajetória, alcançando, em junho, 1,61%. Com isso, o acumulado no ano, que era de -3,42%, em maio, ficou em -1,86%, em junho. O acumulado em 12 meses, por sua vez, foi de 14,17%, o maior resultado desde novembro de 2021, quando havia sido 29,17%. Vale dizer que, em termos de número-índice, a comparação de junho atual - 185,84 - foi feita com o menor ponto da série - 162,78 - desde setembro de 2020, 155,63.

Em termos gerais, na passagem de maio para junho, o comportamento aponta para a redução do preço dos minérios de ferro e o aumento dos demais, tanto os de “extração de petróleo e gás natural”, quanto os de “extração de minerais metálicos não ferrosos”. Esse comportamento está em linha com o ambiente externo e a depreciação cambial corrente.

Alimentos: pelo terceiro mês consecutivo, a variação média dos preços do setor, na comparação com os do mês anterior, foi positiva, dessa vez, a maior delas, em 1,48%. Com isso, pela primeira vez no ano, o acumulado passou para o campo positivo, 1,12% - em junho de 2023, a variação acumulada até então era de -4,99%. Também passou para o campo positivo o acumulado em 12 meses, 3,46%, o que não acontecia desde março de 2023, quando a taxa foi de 1,11%.

O setor, que tem o maior peso entre as atividades industriais levantadas na pesquisa, 24,37%, em junho, se destacou em termos de influência, todas positivas. Foi a primeira, tanto na comparação com o mês anterior (0,36 p.p., em 1,28%), quanto no acumulado em 12 meses (0,85 p.p., em 4,19%), e a quarta no acumulado no ano (0,28 p.p., em 2,58%).

Na perspectiva da variação mensal, tanto em termos de variação, quanto de influência, todos os produtos destacados apresentaram variação positiva, com exceção de “sorvetes, picolés e produtos gelados comestíveis”, que aparece em destaque em termos de variação. Aparecem nas duas listas “óleo de soja em bruto, mesmo degomado” e “café torrado e moído”. Em termos de influência, respondendo por 1,10 p.p. da variação de 1,48%, os produtos de maior destaque são: “óleo de soja em bruto, mesmo degomado”, “açúcar VHP (very high polarization)”, “carnes e miudezas de aves congeladas” e “café torrado e moído”. O aumento de preços de “óleo de soja em bruto, mesmo degomado” é condizente tanto com a variação positiva do preço da soja (pela depreciação do real e, consequentemente, aumento da demanda externa), como também com a pressão de demanda exercida pelos biocombustíveis, que usam o óleo como matéria-prima. Mesmo com o avanço da safra da cana-de-açúcar, os preços do “açúcar VHP (very high polarization)” avançaram em grande parte pela depreciação de 5,0% do real frente ao dólar. O aumento do preço do café, mesmo em período de colheita, responde a incertezas do mercado mundial, particularmente da capacidade produtiva do Vietnã, importante exportador, além da depreciação do real frente ao dólar. No caso de “carnes e miudezas de aves congeladas”, a demanda externa, associada à depreciação do real, explica o avanço observado.

Ao abrir os grupos explorados no IPP, observa-se que, na perspectiva da variação mensal, apesar de todas as variações terem sido positivas, apenas dois grupos evoluíram acima da média (1,48%): “fabricação de óleos e gorduras vegetais e animais” (2,86%) e “torrefação e moagem de café” (7,90%).

No acumulado no ano, todas as variações positivas, observadas em três grupos, foram superiores à média (1,12%): “abate e fabricação de produtos de carne” (2,13%), “laticínios” (18,63%) e “torrefação e moagem de café” (31,16%). Os outros quatro grupos permaneceram no campo negativo: “fabricação de óleos e gorduras vegetais e animais” (-3,88%), “moagem, fabricação de produtos amiláceos e de alimentos para animais” (-1,93%) e “fabricação e refino de açúcar” (-8,16%). Quadro parecido ocorre no acumulado em 12 meses, sendo que, nessa perspectiva, a variação de “moagem, fabricação de produtos amiláceos e de alimentos para animais” é positiva, em 7,20%.

Papel e celulose: em junho o setor apresentou a quinta alta consecutiva na comparação com o mês anterior, 1,22%, encerrando o semestre com alta acumulada de 11,28% frente a dezembro de 2023. Em 12 meses, os preços médios aumentaram 13,27%. A alta nesses dois últimos indicadores (acumulado no ano e acumulado nos últimos 12 meses) foi destaque em termos de intensidade, figurando entre as quatro principais dentre as indústrias extrativas e de transformação.

O comportamento disseminado de alta na cadeia produtiva do papel reforçou, em junho, a capacidade de sustentação dos preços da celulose durante o atual ciclo de composição de estoques em sua cadeia consumidora global. Em perspectiva doméstica, além da própria pasta química, “papel kraft para embalagem não revestido”, “papel escrita, impressão, outros fins gráficos não revestido” e “papel-cartão/cartolina não revest. ou revest.subst. inorg.” registraram alta no mês, completando o grupo das quatro maiores influências no resultado setorial.

No que afeta o produtor nacional de celulose, as disrupções na oferta de concorrentes internacionais, em maio, precisam ser tomadas em conta ao analisar o espaço gerado para remarcações de preço ainda no mês que seguiu. Soma-se a esse cenário a depreciação cambial corrente. A taxa R$/US$ avançou 5,0% ante o mês anterior, aumentando o montante em reais recebido pelo exportador brasileiro da commodity, que é o produto com maior peso no cálculo do índice setorial do IPP.

Refino de petróleo e biocombustíveis: como tem ocorrido desde fevereiro, a variação mensal dos preços do setor foi positiva, em junho em 0,13%. O acumulado no ano permanece no campo negativo, -2,09% - em junho de 2023 era de -23,34%. Já o acumulado em 12 meses, pelo segundo mês consecutivo, está no campo positivo, em junho em 8,01%, a maior variação desde dezembro de 2022, 11,04%. Na realidade, no intervalo entre dezembro de 2022 e junho de 2024, apenas as variações de janeiro e fevereiro de 2023 (7,01% e 3,49%, respectivamente), além de maio e junho do ano atual (0,99% e 8,01%, respectivamente), foram positivas.

O destaque dado ao setor se deve ao fato de ter sido, na perspectiva do acumulado em 12 meses, a segunda maior influência (0,79 p.p., em 4,19%).

Em temos de produtos destacados na comparação do mês contra o mês imediatamente anterior, vale observar que a lista que compõe os de maior variação e a que compõe os de maior influência são muito parecidas. “Naftas” aparece em destaque em termos de variação (negativa), mas não em termos de influência. Nesta, com variação positiva, aparece “álcool etílico (anidro ou hidratado)”, que não é destaque em termos de variação. Seja como for, os quatro produtos de maior influência respondem por 0,08 p.p., em 0,13%. É de se notar que os dois produtos de maior peso na cesta do setor, "gasolina, exceto para aviação" e "óleo diesel", não figuram em nenhuma das duas listas, ainda que apareçam quando são levados em conta os indicadores de mais longo prazo. "Óleo diesel" tem destaque negativo na influência do acumulado no ano e positivo no acumulado em 12 meses. Igualmente positivo é o destaque de "gasolina, exceto para aviação", no acumulado em 12 meses.

Outros produtos químicos: os preços médios da indústria química avançaram 3,93% em junho frente ao praticado em maio, com protagonismo dos fertilizantes na explicação do resultado do mês. A taxa, na comparação com o mês imediatamente anterior, foi a mais intensa percebida dentre os setores investigados pelo IPP, aumento que exerceu a segunda maior influência no resultado geral da indústria, 0,31 p.p. em 1,28% de variação do agregado.

A demanda brasileira por fertilizantes esteve aquecida em junho, num movimento de planejamento para o plantio das principais culturas do país, esperado para o terço final do ano. Com uma oferta estável no mercado internacional, câmbio depreciado no ano e pressões de custos na produção global, o resultado de equilíbrio foi uma alta percebida, no mercado doméstico, tanto para os macronutrientes como para os seus derivados, com destaque para a família dos fosfatados.

Um olhar pela ótica dos grupos econômicos também ajuda a entender a alta dos químicos no mês, além dos inorgânicos, as resinas e elastômeros e os defensivos agrícolas registraram maiores preços quando comparados a maio.

Com a alta de junho, o acumulado no ano na química foi a 6,70%, enquanto na comparação com junho de 2023 os preços estiveram de 7,47% maiores. Esse último resultado, 9,25 p.p. mais alto do que o de maio (-1,77%), “vira” o sinal da taxa acumulada em 12 meses após mais de um ano e meio no campo negativo − indicando que a janela temporal de cálculo do indicador se afastou do momento de baixa continuada no preço internacional dos fertilizantes, encerrado no primeiro semestre de 2023. Desde então, os resultados mês a mês do setor vêm apresentando certa alternância de sinal em torno da trajetória de alta nos preços.

O setor químico tem o terceiro maior peso no cálculo do IPP e, pela magnitude da variação dos seus indicadores de mais longo prazo, exerceu uma das quatro maiores influências sobre o índice geral da indústria tanto no acumulado no ano (0,52 p.p. de 2,58% de variação geral) quanto em 12 meses (0,58 p.p. de 4,19%).

Metalurgia: em junho, a variação de preços da atividade foi de 2,99% em relação ao mês anterior, sendo a alta mais intensa desde abril de 2022 (6,23%) e atingindo o sétimo resultado positivo consecutivo neste indicador, além de fazer a atividade se destacar como a terceira maior variação e influência (0,19 p.p. em 1,28%) nesse tipo de comparação entre todos os setores analisados na pesquisa. Com isso, no primeiro semestre de 2024, a atividade acumulou uma alta de 10,69%, se destacando como a segunda maior variação e sendo a principal influência nesse indicador (0,62 p.p. em 2,58%) dentre todos os setores. Além disso, no indicador acumulado em 12 meses, a atividade volta ao campo positivo após uma série de 22 resultados negativos seguidos, com os preços em junho de 2024 estando, em média, 2,31% maiores que os de junho de 2023.

Dos quatro produtos de maior influência no indicador mês contra mês anterior, todos seguiram na mesma direção do setor e apresentaram resultados positivos no mês, sendo que dois deles são do grupo de metais não ferrosos (“óxido de alumínio (alumina calcinada)” e “ouro para usos não monetários”), um é do grupo de siderurgia (“lingotes, blocos, tarugos ou placas de aços ao carbono”) e o outro é do grupo de produção de ferro-gusa e ferroligas (“ferronióbio”). Esses quatro produtos de maior influência no indicador mês contra mês anterior impactaram o resultado da atividade em 2,28 p.p., cabendo, então, 0,71 p.p. aos demais 20 produtos analisados.

O grupo de metais não ferrosos, que pautou o resultado do mês, também tem sido importante para explicar os resultados dos indicadores de mais longo prazo. Suas variações costumam estar ligadas às cotações das bolsas internacionais e têm sido impactadas, principalmente, por variações da cotação do alumínio, do ouro e, mais recentemente, pelo aumento do cobre. E vale lembrar também da importância da taxa de câmbio para explicar o resultado do setor: em junho, o dólar apresentou uma valorização de 5,0% frente ao real e já acumula uma alta de 10,0% em 2024 e de 11,1% nos últimos 12 meses.

Já o grupo de siderurgia, que também possui um produto como destaque em termos de influência no mês, teve uma variação de 0,32% em junho, voltando a apresentar um resultado positivo após três quedas consecutivas, que pode ser explicada por um aquecimento da demanda por produtos de aço, além da alta do câmbio, que mais que compensaram as recentes quedas observadas nos minérios de ferro, principal insumo utilizado em sua cadeia produtiva. Com isso, o grupo acumula, ainda, alta de 3,14% no ano. Já no indicador acumulado em 12 meses, o grupo permanece no campo negativo, com uma queda de 8,77% no período.

Por fim, analisando o índice acumulado em 12 meses do setor, percebe-se que os produtos que se destacaram com influência positiva no indicador estão concentrados no grupo de metais não ferrosos e são os mesmos que se destacaram no indicador mensal: “óxido de alumínio (alumina calcinada)” e “ouro para usos não monetários”. Já pelo lado negativo, se destacam dois produtos do grupo de siderurgia (“bobinas ou chapas de aços galvanizadas, zincadas ou cromadas” e “tubos, canos ou perfis ocos de aços sem costura”), ajudando a explicar o resultado negativo do grupo nesse indicador.