Unprecedent IBGE study shows South and Southeast as the most likely regions to have landslides
November 29, 2019 10h00 AM | Last Updated: November 29, 2019 11h07 AM
Today the IBGE puts out an unprecedent study on landslides in the country. The map “Brazil's landslide susceptibility: first approach", made with statistical grids of 1x1 km², shows that 5.7% of the national territory have very high susceptibility to landslides and 10.4%, high susceptibility. South and Southeast Regions concentrate most of those areas.
In the Southeast, 23.2% of the area has very high susceptibility to landslide and 24.6%, high susceptibility. In the South, 15.6% of the territory has very high susceptibility and 24.5%, high susceptibility to landslide. The North and the Central-West, in turn, concentrate the sections that are less susceptible to landslides: North with 1.6% very high and 6% high and Central-West with 3.6% and 8.2%. The Northeast appears with 3.8% and 10.1%.
Rio de Janeiro, Espírito Santo and Santa Catarina are the most susceptible FUs to landslides: more than half (53.9%) of Rio de Janeiro's territory is classified as very high, followed by Espírito Santo (44.9%) and Santa Catarina (33.7%). The map and publication with the study results can be accessed on this page.
The remainder is temporarily in Portuguese.
O estudo leva em consideração seis aspectos: Geologia, Geomorfologia, Pedologia, Cobertura e uso da terra e Vegetação, Declividade e Pluviosidade. Após analisar os mapas de cada um deles e determinar critérios de importância, chegou-se a um mapa final que demonstra a suscetibilidade de deslizamentos de todo o país, a partir de cinco intervalos de classificação: muito baixa, baixa, média, alta e muito alta suscetibilidade.
A declividade da área teve o maior peso no cálculo, ou seja, é o critério que mais contribuiu para a suscetibilidade a deslizamentos. Nesse sentido, Sul e Sudeste concentram as maiores áreas de suscetibilidade alta ou muito alta a deslizamento, por serem regiões serranas ou planálticas edificadas em terrenos geológicos de grande mobilidade e fragilidade crustal.
Episódios recentes ocorridos nos estados de Santa Catarina, em 2008, e no Rio de Janeiro (Ilha Grande/Angra dos Reis em 2009, Niterói em 2010 e Região Serrana em 2011) ilustram os danos gerados por deslizamentos no país. Ambas unidades da federação estão entre as que apresentam os números mais elevados.
Devido às características do meio físico, clima tropical e à alta pluviosidade, o Brasil apresenta um conjunto de fatores que favorece, em algumas regiões, o desencadeamento de fenômenos de deslizamentos. Soma-se ainda a esse cenário uma dinâmica de uso e ocupação da terra muitas vezes desordenada, o que potencializa a incidência de deslizamentos e agrava seus impactos.
O mapa “Suscetibilidade a deslizamentos do Brasil: primeira aproximação”, feito sobre grade estatística composta por recortes de 1x1 km², faz parte do 2º volume da coleção “Macrocaracterização dos Recursos Naturais do Brasil”. A publicação tem por objetivo contribuir para o fomento de outras pesquisas para diminuição do impacto dos deslizamentos para populações mais sensíveis.