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IBGE: in July, estimate for the 2019 harvest is 5.8%

August 08, 2019 09h00 AM | Last Updated: August 08, 2019 02h22 PM

In July, the national output of cereal, legumes and oilseeds for 2019 was estimated at 239.7 million metric tons, a new record for the output of cereals, legumes and oilseeds in the country, 5.8% (or 13.2 million metric tons) above the 2018 figure (226.5 million metric tons) and 1.6% above the June estimate (3.7 million metric tons more). The area to be harvested was estimated at 62.9 million hectares) and 0.2% (112.8 thousand hectares more) against the June estimate. The previous record had been the 2017 output, 238.4 million metric tons.

July estimate for the 2019 harvest 239.7 million metric tons
2018 havest/2019 harvest change 5.8% (13.2 million metric tons more)
2019 harvest/ June estimate change  1.6% (3.7 million metric tons more)

Rice, corn and soybeans, the three main products in this group, account for 92.7% of the estimated output and account for 87.3%  of the area to be harvested. Against 2018, there were increases of 7.1% in the area for corn crops and of 2.2% in the area for soybean crops, whereas the area for rice decreased by 10.3%. As for the output, there was an estimated increase of 21.4% for corn and decreases of 4.0% for soybeans and of 12.7% for rice.

The expected output of soybeans is 113.2 million metric tons and that of rice is 10.3 milllion metric tons. Record estimates have been registered for corn and cotton: 98.8 million and 6.5 million metric tons, respectively. 

 

The volume of output of cereals, legumes and oilseeds recorded the folowing distribution by Major Region: Central West, 110.5 million metric tons; South, 78.2 million metric tons; Southeast, 22.1 million metric tons; Northeast, 19.5 million metric tons and North, 9.4 million metric tons. Against last harvest, there were increments of 5.1% in the North Region, of 9.4% in the Central West Region, of 4.9% in the South Region, of 1.8% in The Northeast Region and of 3.3% in the Southeast Region. Among the Federation Units, Mato Grosso is the major producer, with a participation of 28.1% in the national harvest. 

 

The remainder is temporarily in Portuguese. 

ESTIMATIVAS DE JULHO/2019

Em relação ao mês anterior, destacaram-se as variações nas seguintes estimativas de produção: feijão 3ª safra (10,0%), aveia (6,5%), milho 2ª safra (5,1%), algodão herbáceo (0,8%), soja (0,5%), feijão 1ª safra (0,1%), café canephora (0,0%), milho 1ª safra (-0,2%), sorgo (-0,8%), café arábica (-1,4%), arroz (-1,7%), trigo (-4,5%) e feijão 2ª safra (-4,8%). Com relação à variação absoluta, os destaques ficaram com o milho 2ª safra (3 512 767 t), a soja (603 842 t), a aveia (60 911 t), o algodão herbáceo (49 984 t), o feijão 3ª safra (46 380 t), o feijão 1ª safra (1 355 t), o café canephora (341 t), o sorgo (-21 123 t), o café arábica (-30 745 t), o milho 1ª safra (-42 929 t), o feijão 2ª safra (-58 843 t), o arroz (-175 306 t) e o trigo (-275 282 t).

ALGODÃO HERBÁCEO (em caroço) – A estimativa da produção de algodão foi de 6,5 milhões de toneladas, com alta de 0,8% em relação ao mês anterior. No Mato Grosso, maior produtor nacional, a estimativa da produção cresceu 1,1% e alcançou 4,4 milhões de toneladas, o que representa 67,0% da safra nacional. Preços compensatórios na época de plantio, e a boa produção e rentabilidade com o produto na safra do ano anterior incentivaram a ampliação da área plantada e o aumento dos investimentos nas lavouras. Em relação a 2018, a estimativa da produção de algodão cresceu 32,5%. No Mato Grosso e na Bahia, a área plantada aumentou 42,1% e 24,3%, respectivamente. Com relação à produção, houve crescimentos de 37,6% no Mato Grosso e de 17,1% na Bahia.

ARROZ (em casca) – A estimativa da produção caiu 1,7% em relação ao mês anterior, correspondendo a uma redução de 175,3 mil toneladas. Houve decréscimo de 1,5% no rendimento médio. A produção alcançou 10,3 milhões de toneladas. No Rio Grande do Sul, maior produtor brasileiro, com cerca de 70,0% do total nacional, a estimativa da produção caiu 2,0% em relação ao mês anterior. O excesso de chuvas e inundações nas regiões da Campanha e Fronteira Oeste foram responsáveis pela perda de algumas áreas, bem como pela redução do rendimento médio. Em relação ao ano anterior, a produção de arroz caiu 12,7%. No Rio Grande do Sul, a produção, em 2019, foi 14,6% menor.

CAFÉ (em grão) – A estimativa da produção brasileira de café foi de 3,1 milhões de toneladas, ou 52,1 milhões de sacas de 60 kg, redução de 13,1% em relação a 2018. Em relação ao mês anterior, a produção foi 1,0% menor. Para o café arábica, a produção estimada foi de 2,2 milhões de toneladas, ou 36,7 milhões de sacas de 60 kg, declínio de 1,4% em relação ao mês anterior. Em Minas Gerais, na passagem de junho para julho, a estimativa da produção declinou 1,7%, com a produção devendo alcançar 1 563,8 mil toneladas, contra 1 590,6 mil toneladas do mês anterior, declínio de 26,8 mil toneladas ou 445,8 mil sacas de 60 kg. No Paraná, a estimativa da produção também apresentou declínio de 5,8%. Em relação a 2018, a produção do café arábica recuou 18,2%, o que é esperado em um “ano de baixa”, devido à bienalidade característica da espécie.

Para o café canephora, mais conhecido como conillon, a produção estimada de 920,3 mil toneladas, ou 15,3 milhões de sacas de 60 kg, praticamente não variou. A estimativa da produção capixaba foi de 632,3 mil toneladas, ou 10,5 milhões de sacas de 60 kg. O Estado é responsável por 68,7% da produção nacional desse tipo de café.

CEREAIS DE INVERNO (em grão) – A produção de trigo foi estimada em 5,8 milhões de toneladas, declínio de 4,5% em relação ao mês anterior. Para o Paraná, maior produtor brasileiro, foi estimada uma produção de 2,7 milhões de toneladas, o que representa 47,0% do total nacional. A produção e o rendimento médio apresentaram declínio de 15,8% e 16,0%, respectivamente, em relação ao mês anterior. Para o Rio Grande do Sul, segundo maior produtor brasileiro, representando 39,4% da produção nacional, foi estimada uma produção de 2,3 milhões de toneladas, um crescimento de 10,9% em decorrência das expectativas mais favoráveis quanto ao clima.

A estimativa para a produção de aveia foi de 1,0 milhão de toneladas, com alta de 6,5% em relação ao mês anterior. A área a ser colhida cresceu 6,9%, devendo alcançar 457,3 mil hectares. O rendimento médio, de 2 187 kg/ha, caiu 0,4%. Para a cevada, a produção estimada foi de 420,4 mil toneladas, com alta de 3,2% em relação ao mês anterior. A área a ser colhida alcança 107,1 mil hectares e o rendimento médio, de 3 924 kg/ha, cresceram 1,9% e 1,3%, respectivamente. Em relação a 2018, a estimativa da produção da cevada cresceu 29,3%, com a área plantada aumentando 6,7%. 

FEIJAO (em grão) A estimativa da produção foi de 3,0 milhões de toneladas, declínio de 0,4% em relação ao mês anterior. Em relação à safra de 2018, a produção total de feijão deverá ser 1,4% maior. A 1ª safra de feijão foi estimada em 1,3 milhão de toneladas, um aumento de 0,1% na produção frente à estimativa de junho, o que representa 1 355 toneladas. Os destaques positivos couberam ao Tocantins, que teve sua estimativa de produção aumentada em 122,8%, e ao Ceará, cuja produção cresceu 1,5%. A comparação anual para a 1ª safra mostrou uma redução de 11,6% na estimativa de produção.

A 2ª safra de feijão foi estimada com uma diminuição de 4,8% frente a junho. O Paraná, maior produtor nacional para essa safra, com participação de 30,2% no total, teve um declínio de 2,7% na estimativa de produção, o que representou 9 701 toneladas a menos. Mato Grosso e Goiás estimaram decréscimos de 17,3% e 4,9% na produção, respectivamente. No Mato Grosso, a área plantada foi reduzida em 21,0% e em Goiás, 3,4%. Outras Unidades da Federação que informaram retração na estimativa de produção de feijão 2ª safra foram Santa Catarina (-17,4%) e Rio Grande do Sul (-16,1%).

Para a 3ª safra de feijão, estima-se um aumento de 10,0% na produção em relação a junho, ou mais 46 380 toneladas. O Mato Grosso teve a maior influência nesse resultado, com aumento estimado de 63,4% na produção, ou 56 261 toneladas a mais.

MILHO (em grão) – Em relação à última informação, a estimativa da produção cresceu 3,6%, totalizado 98,8 milhões de toneladas, novo recorde de produção. Ao todo, foram acrescidas 3,5 milhões de toneladas. Em relação ao ano anterior, a estimativa da produção encontra-se 21,4% maior. Na 1ª safra de milho, a estimativa da produção alcançou 25,9 milhões de toneladas, decréscimo de 0,2% em relação à última informação. Em relação a 2018, a estimativa da produção foi 0,7% maior.

Para a 2ª safra, a estimativa da produção encontra-se em 72,9 milhões de toneladas, aumento de 5,1% em relação ao mês anterior. Esse volume de produção de milho 2ª safra é recorde da série histórica do IBGE, superando em 5,3 milhões de toneladas o recorde anterior, da safra de 2017 (67,6 milhões de toneladas).Os aumentos mais expressivos na produção, em relação ao mês anterior, foram no Mato Grosso (7,6% ou 2,2 milhões de toneladas), Goiás (10,0% ou 884,2  mil toneladas), Mato Grosso do Sul (2,7% ou 263,3 mil toneladas), Paraná (1,5% ou 197,8 mil toneladas), Tocantins (7,9% ou 42,1 mil toneladas) e Distrito Federal (11,4% ou 27,6 mil toneladas). Em relação ao ano anterior, a produção do milho 2ª safra cresceu 31,0%, estando essa produção concentrada nos quatro maiores produtores do País: Mato Grosso (42,3% do total), Paraná (18,8%), Mato Grosso do Sul (13,7%) e Goiás (13,3%).

Estes estados respondem juntos por 88,1% da produção nacional do milho 2ª safra. Em função do plantio antecipado da soja, no presente ano agrícola, houve um maior período para a “janela de plantio” do milho, o que está repercutindo positivamente no rendimento médio, com crescimento estimado de 18,5%, devendo alcançar 5 741 kg/ha.

SOJA (em grão) – A produção estimada foi de 113,2 milhões de toneladas, aumento de 0,5% em relação ao mês anterior. A colheita da leguminosa foi concluída na maioria dos estados, aguardando-se apenas pequenos reajustes da produção nos próximos levantamentos. Em julho, o Mato Grosso elevou em 1,6% sua produção de soja, que representa 28,8% da produção nacional.

Em relação ao ano anterior, a produção declinou 4,0%, com reduções mais expressivas na Bahia (-15,8% ou 986,0 mil toneladas), Minas Gerais (-7,2% ou 393,2 mil toneladas), São Paulo (-11,5% ou 393,1 mil toneladas), Paraná (-15,9% ou 3,1 milhões de toneladas), Mato Grosso do Sul (-14,8% ou 1,5 milhão de toneladas) e Goiás (-5,4% ou 606,0 mil toneladas). Embora o plantio tenha adiantado no presente ano agrícola, as lavouras foram prejudicadas pelas restrições de chuvas e elevadas temperaturas ao final do ciclo da cultura nesses estados. Em contrapartida, houve aumentos relevantes nas produções do Mato Grosso (3,1% ou 983,4 mil toneladas) e do Rio Grande do Sul (5,4% ou 948,8 mil toneladas).

SORGO (em grão) - A estimativa da produção alcançou 2,5 milhões de toneladas, declínio de 0,8% em relação ao mês anterior. Apesar do crescimento da produção de Tocantins (14,3%), totalizando 48,7 mil toneladas e Distrito Federal (14,3%), totalizando 24,0 mil toneladas, houve declínio na Bahia (-29,4%), devendo a produção alcançar 66,4 mil toneladas. O maior aumento de produção, em termos de volume, foi informado por Goiás, maior produtor do cereal e responsável por 42,8% do total nacional. A produção estimada foi de 1,1 milhão de toneladas, declínio de 0,3% em relação ao mês anterior. Em relação ao ano anterior, a produção apresenta crescimento de 10,2%.

Produção e variação anual por produto
Produto Produção 2018 (t) Produção 2019 (t) Variação (%)
Algodão Herbáceo 4.930.518 6.532.578 32,5
Amendoim (1ª safra) 546.517 576.886 5,6
Amendoim (2ª safra) 11.361 10.318 -9,2
Arroz 11.736.353 10.250.736 -12,7
Aveia 890.235 1.000.280 12,4
Batata-inglesa (1ª safra) 1.636.737 1.700.012 3,9
Batata-inglesa (2ª safra) 1.182.000 1.185.858 0,3
Batata-inglesa (3ª safra) 1.028.300 996.268 -3,1
Centeio 8.184 10.392 27,0
Cevada 325.081 420.394 29,3
Feijão (1ª safra) 1.514.084 1.338.948 -11,6
Feijão (2ª safra) 1.003.147 1.166.262 16,3
Feijão (3ª safra) 456.701 509.477 11,6
Girassol 137.969 128.036 -7,2
Mamona 19.314 27.058 40,1
Milho (1ª safra) 25.743.077 25.916.627 0,7
Milho (2ª safra) 55.621.458 72.853.710 31,0
Soja 117.833.492 113.150.491 -4,0
Sorgo 2.251.862 2.482.260 10,2
Trigo 5.305.067 5.796.921 9,3
Triticale 41.664 33.114 -20,5