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In February, industry increases in 7 of the 14 surveyed places

April 07, 2010 09h00 AM | Last Updated: October 03, 2019 04h07 PM

 

Between January and February, the regional indexes of industrial production, seasonally adjusted, increased in seven of the 14 places surveyed by IBGE, with highlights being Pernambuco (11.1%), Goiás (8.3%), Rio de Janeiro (2.3%), São Paulo (2.2%) and Minas Gerais (2.0%), which grew above national average (1.5%). Among the seven areas that reduced production, in this comparison, Rio Grande do Sul (-5.3%) and Amazonas (-3.9%) recorded the biggest falls.

 

In comparison to February 2009, all surveyed places presented production growth, reflecting not only the largest production in this beginning of year but also the low base for comparison due to the effects of the international economic crisis. These recorded increases above average (18.4%): Espírito Santo (37.9%), Goiás (31.6%), Minas Gerais (26.0%), Pernambuco (24.7%), Amazonas (22.5%) and São Paulo (20.9%).

 

In the accumulated for the first two months’ period of 2010, the increase also had a generalized profile and reached all the 14 areas, with Espírito Santo (43.6%), Amazonas (27.6%), Minas Gerais (26.8%), Goiás (25.7%) and São Paulo (18.1%) showing more significant increases than national average (17.2%).

 

Reducing the rhythm of decrease since October of last year, the indicator accumulated in the last 12 months for the total of industry increased 4.8 percentage point in February (-2.6%), in comparison to the closing of 2009 (-7.4%). In this same time interval, all areas showed gains, being the most considerable in Espírito Santo (from -14.6% to -4.8%), Minas Gerais (from -13.1% to -5.8%) and Amazonas (from -8.8% to -1.9%). In February, three of the 14 places had increases in the accumulated in 12 months: Goiás (5.2%), Pernambuco (1.2%) and Rio de Janeiro (0.4%).

 

Amazonas

 

In February 2010, industry in Amazonas began to fall again (-3.9%) compared to the previous month1, after having increased 9.6% in January. The quarterly moving average, however, confirms the growth initiated in May of last year, when it increased 1.1% between the quarters closed in January and February.

 

In relation to February 2009, there was a 22.5% increase, an indicator that has been positive since November of last year. Eight among the 11 surveyed activities presented growth, with electronic material and communication equipment (32.1%) and machinery and equipment (75.1%) as the main positive impacts. Other worth citing contributions come from other equipment of transportation (31.7%) and food products and beverages (13.5%). On the other hand, the major negative pressure came from editing and printing (-11.3%), principally influenced by the decreased production of digital video discs (DVDs).

 

The accumulated in the first quarter of 2010 records an increase of 27.6%, much above that recorded in the last quarter of 2009 (4.5%), both comparisons against the same period of last year. The industries of food products and beverages (32.2%), electronic material and communication equipment (29.1%), machinery and equipment (78.6%) and other equipment of transportation (46.8%) were also those that most positively influenced the overall result of the first quarter, whereas editing and printing (-13.7%) exerted the main negative impact.

 

In the accumulated of the last 12 months, industrial production in Amazonas keeps decreasing (-1.9%), although with a clear reduction in rhythm since October of last year (-11.2%).

 

Pará

 

Industry in Pará recorded the third consecutive increase against the previous month, with a 1.3% growth between January and February, what causes an accumulated increase of 6.5% in the last three months. With this result, the quarterly moving average grew 2.1% between the quarters closed in January and February, keeping the upward trend initiated in November of last year.

 

In relation to February 2009, industrial production in Pará grew 9.0%, the third consecutive positive result and the highest rate in this comparison since August 2008 (10.3%). Three of the six sectors had positive rates, with the main impact coming from mining and quarrying sector (20.3%), influenced especially by the greater extraction of iron ore. The main negative pressure came from basic metallurgy (-6.9%).

 

For the first quarter of 2010, the expansion was 7.4%, also much superior to that verified in the last quarter of 2009 (-4.8%). Among the four sectors that expanded production in the first quarter, the main highlight was also mining and quarrying (18.8%). Inversely, again basic metallurgy (-10.1%) exerted the main negative impact.

 

There was also an increase in the productive rhythm in the accumulated of the last 12 months, which reduced the decrease intensity when it changed from -6.2% in January to -4.9% in February.

 

See the entire release below (in Portuguese).

 

Nordeste

De janeiro para fevereiro, a produção industrial do Nordeste cresceu 0,8%, sétima taxa positiva consecutiva, acumulando ganho de 11,3% no período. A média móvel trimestral avançou 0,8%, nono mês seguido de expansão, acumulando acréscimo de 11,2% nesse intervalo de tempo.

Frente a fevereiro de 2009, a indústria do Nordeste, com crescimento de 10,6%, teve a quarta taxa positiva consecutiva, com crescimento em 10 das 11 atividades pesquisadas. A maior contribuição positiva veio de produtos químicos (25,2%). Em seguida, vieram metalurgia básica (41,5%) e alimentos e bebidas (3,2%). A única pressão negativa veio da indústria extrativa (-4,1%).

Nos dois primeiros meses de 2010, em relação ao mesmo período de 2009, a expansão de 10,2% - superior à registrada no último trimestre de 2009 (4,9%) - refletiu taxas positivas em 8 dos 11 ramos industriais investigados. A principal influência positiva veio de produtos químicos (32,6%). Vale mencionar ainda os desempenhos de metalurgia básica (37,4%) e têxtil (15,7%). Alimentos e bebidas (-2,2%) foram o principal impacto negativo.

O indicador acumulado nos últimos 12 meses permaneceu negativo (-1,2%), mas prosseguiu com redução no ritmo de queda desde setembro de 2009 (-7,3%).

Ceará

Em fevereiro, a produção industrial do Ceará recuou 1,0% em relação ao mês imediatamente anterior, após registrar sete meses de taxas positivas, período em que acumulou ganho de 15,8%. Com esses resultados, a média móvel trimestral cresceu 1,3%, sétimo resultado positivo consecutivo, acumulando incremento de 13,9% no período.

Na comparação com fevereiro de 2009, a taxa de 15,8%, terceira positiva e de dois dígitos consecutia, refletiu a expansão em nove das dez atividades pesquisadas. A principal contribuição positiva veio de calçados e artigos de couro (28,5%), mas vale citar também os avanços de produtos químicos (53,0%) e alimentos e bebidas (9,2%). A única perda ocorreu em refino de petróleo e produção de álcool (-23,1%).

O acumulado no primeiro bimestre de 2010 registrou crescimento de 16,3%, intensificando o ritmo de crescimento em relação ao quarto trimestre de 2009 (4,7%), com resultados positivos em sete dos dez setores pesquisados. As maiores influências positivas vieram calçados e artigos de couro (38,6%), têxtil (21,5%) e produtos químicos (42,5%). Por outro lado, as pressões negativas mais relevantes vieram de refino de petróleo e produção de álcool (-13,0%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-2,0%).

O índice acumulado nos últimos 12 meses teve variação negativa de 0,3%, menor retração desde fevereiro de 2009 (0,9%), e vem reduzindo o ritmo de queda desde outubro de 2009 (-5,9%).

Pernambuco

Em fevereiro de 2010, a produção industrial de Pernambuco avançou 11,1% em relação ao mês anterior, após ter ficado praticamente estável em janeiro (0,2%). Assim, a média móvel trimestral também apontou crescimento (2,8%) em fevereiro, após ter acumulado perda de 1,0% nos dois meses anteriores.

Frente a fevereiro de 2009, a indústria pernambucana avançou 24,7%, maior expansão desde fevereiro de 1995 (44,1%) e sétima taxa positiva consecutiva, com avanço na produção em 7 dos 11 setores pesquisados. O maior impacto positivo veio de metalurgia básica (122,7%). Em seguida, vale mencionar as expansões de produtos químicos (57,0%) e alimentos e bebidas (9,7%). Por outro lado, a única taxa negativa foi a de refino de petróleo e produção de álcool (-30,1%).

O acumulado no primeiro bimestre do ano (11,6%) aumentou o ritmo de crescimento em relação ao último trimestre de 2009 (4,7%), ambas as comparações contra igual período do ano anterior. Das 11 atividades, 7 tiveram crescimento, cabendo as maiores influências a metalurgia básica (47,1%), produtos químicos (35,4%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (58,5%). Refino de petróleo e produção de álcool (-35,2%) e alimentos e bebidas (-1,1%) foram as principais pressões de queda.

A taxa acumulada nos últimos 12 meses cresceu 1,2%, primeiro resultado positivo após 12 meses de queda.

Bahia

A produção industrial da Bahia recuou 2,3% em fevereiro, em relação ao mês anterior, após crescer por seis meses seguidos e acumular expansão de 13,3%. A média móvel trimestral também caiu (-0,6%) entre janeiro e fevereiro, depois de oito resultados positivos consecutivos, que acumularam ganho de 15,7%.

Frente a fevereiro de 2009, a indústria baiana avançou 7,8%, quinta taxa positiva consecutiva, com incremento em seis dos nove setores pesquisados. A maior contribuição positiva veio de produtos químicos (19,0%). Vale citar também os avanços em metalurgia básica (33,1%) e refino de petróleo e produção de álcool (5,2%). Por outro lado, as principais pressões negativas vieram de veículos automotores (-56,2%) e alimentos e bebidas (-5,0%).

No acumulado no primeiro bimestre do ano, o crescimento foi de 15,5%, ritmo superior aos 8,6% assinalados no último trimestre de 2009, ambas as comparações contra igual período do ano anterior. A expansão foi impulsionada pelas taxas positivas em cinco dos nove setores, com os principais impactos vindos de produtos químicos (38,6%), refino de petróleo e produção de álcool (13,4%) e metalurgia básica (43,1%). As maiores contribuições negativas vieram de alimentos e bebidas (-4,4%) e celulose e papel (-4,4%).

O acumulado nos últimos 12 meses recuou 0,3%, registrando queda menos intensa em relação aos meses de dezembro (-4,8%) e janeiro (-1,7%) e reduzindo ritmo de queda desde setembro de 2009 (-8,1%).

Minas Gerais

A produção industrial mineira teve avanço de 2,0% em fevereiro, frente a janeiro, terceira taxa positiva consecutiva, acumulando neste período expansão de 3,9%. Com isso, a média móvel trimestral cresceu 1,3% entre janeiro e fevereiro, mantendo a trajetória ascendente iniciada em março de 2009.

No confronto com fevereiro de 2009, houve crescimento de 26,0%, terceira taxa de dois dígitos consecutiva nesse tipo de comparação, sustentada pelos resultados positivos de dois dígitos da indústria de transformação (55,6%) e do setor extrativo (22,3%), ambos influenciados pela baixa base de comparação decorrentes da crise econômica internacional. No último segmento, destaca-se a maior extração de minérios de ferro, enquanto na indústria de transformação, que assinalou pelo terceiro mês consecutivo avanço superior a 50,0%, o crescimento teve perfil generalizado, atingindo 11 dos 12 setores. O principal impacto positivo foi registrado pelo setor de metalurgia básica (73,6%). Em seguida, vale citar as contribuições positivas de veículos automotores (18,5%), máquinas e equipamentos (102,5%) e outros produtos químicos (22,6%). A única atividade em queda foi o fumo (-4,1%).

Assim, no acumulado em janeiro e fevereiro deste ano, a produção avançou 26,8%, acentuando o ritmo de crescimento observado no último trimestre de 2009 (6,8%). Influenciaram os resultados positivos 12 dos 13 ramos investigados. Metalurgia básica (69,9%) permaneceu na liderança como maior pressão positiva, seguida pela indústria extrativa (57,5%), máquinas e equipamentos (145,1%) e veículos automotores (15,0%). Em sentido oposto, novamente a única taxa negativa foi assinalada pelo setor de fumo (-7,0%).

A taxa acumulada nos últimos 12 meses, ao recuar 5,8%, prosseguiu com redução no ritmo de perda e registrou a queda menos intensa desde fevereiro de 2009 (-4,3%).

Espírito Santo

Em fevereiro, a produção industrial do Espírito Santo recuou 0,4% frente a janeiro, após acumular expansão de 8,1% nos dois últimos meses. Com esses resultados, a média móvel trimestral avançou 2,5% e prosseguiu em trajetória ascendente desde março de 2009.

Frente a igual mês do ano passado, a indústria capixaba cresceu 37,9% em fevereiro, quarta expansão de dois dígitos neste tipo de comparação, apoiada em grande parte no setor extrativo, que avançou 153,8%, por conta principalmente da baixa base de comparação. Na indústria de transformação (13,1%), o ramo de metalurgia básica (33,1%) figurou como o principal impacto positivo. Por outro lado, a única atividade em queda foi a de celulose e papel (-3,5%).

Nos dois primeiros meses de 2010, a produção acumula crescimento de 43,6% no Espírito Santo, desempenho bastante superior ao do último trimestre do ano passado (18,6%), ambas as comparações contra igual período do ano anterior. Todos os ramos apontaram índices positivos, com destaque para a indústria extrativa (156,1%), vindo a seguir metalurgia básica (42,5%) e alimentos e bebidas (12,3%).

O acumulado nos últimos 12 meses permaneceu negativo (-4,8%) mas com clara redução no ritmo de queda frente a dezembro (-14,6%) e janeiro (-9,3%).

Rio de Janeiro

Entre janeiro e fevereiro de 2010, a produção industrial do Rio de Janeiro cresceu 2,3%, após recuar 2,6% no mês anterior. Assim, a média móvel trimestral apontou acréscimo de 0,6% em fevereiro, após ter ficado praticamente estável no mês anterior (-0,1%).

Na comparação com fevereiro de 2009, a expansão de 17,8% foi maior avanço desde outubro de 2002 (23,5%). Ela foi apoiada no desempenho positivo da indústria de transformação (23,4%), uma vez que a indústria extrativa (0,3%) ficou praticamente estável. No primeiro segmento, que teve o terceiro resultado positivo consecutivo de dois dígitos, 10 das 12 atividades registraram avanço na produção, com destaque para metalurgia básica (65,1%) e veículos automotores (124,0%), refletindo sobretudo a baixa base de comparação decorrente dos efeitos da crise econômica internacional. Vale destacar também as contribuições positivas de refino de petróleo e produção de álcool (17,6%), outros produtos químicos (29,5%), farmacêutica (17,1%) e bebidas (15,5%). Por outro lado, minerais não metálicos (-7,5%) e alimentos (-4,7%) apontaram os dois únicos resultados negativos.

Com isso, o indicador acumulado no primeiro bimestre do ano ficou em 14,4%, bem superior ao do quarto trimestre de 2009 (4,5%). A maior parte das atividades (11 de 13) tiveram taxas positivas, sendo que metalurgia básica (66,8%) manteve a liderança em termos de maior pressão positiva, registrando avanços em aproximadamente 67% dos produtos investigados. Em seguida, vale citar os desempenhos positivos de veículos automotores (71,7%), bebidas (20,2%) e refino de petróleo e produção de álcool (11,4%). As contribuições negativas vieram de minerais não metálicos (-12,5%) e alimentos (-2,5%).

A taxa anualizada, medida pelo acumulado nos últimos 12 meses (0,4%) teve seu primeiro resultado positivo desde dezembro de 2008 (1,5%) e manteve a trajetória ascendente iniciada em outubro último.

São Paulo

A indústria paulista avançou 2,2% em fevereiro, em relação a janeiro, após ficar praticamente estável no mês anterior (-0,2%), quando interrompeu seis meses de expansão nesse tipo de comparação. Assim, a média móvel trimestral cresceu 1,0% e manteve a trajetória ascendente iniciada em março de 2009.

No confronto com fevereiro de 2009, a produção cresceu 20,9%, terceira taxa positiva de dois dígitos consecutiva, e o resultado mais elevado desde os 22,6% de fevereiro de 1995. A expansão refletiu o desempenho positivo de 18 dos 20 ramos investigados, com destaque para veículos automotores (37,5%), impulsionado pelos resultados positivos em 94% dos produtos pesquisados, seguido por farmacêutica (60,8%), máquinas e equipamentos (35,4%), outros produtos químicos (31,3%) e produtos de metal (57,5%). Outros equipamentos de transporte (-19,8%) e material eletrônico e de comunicações (17,8%) exerceram as principais pressões negativas.

Assim, o setor industrial de São Paulo acumulou crescimento de 18,1% no primeiro bimestre de 2010, resultado bem acima dos 4,3% assinalados no quarto trimestre do ano passado, impulsionado pelos avanços na maioria dos segmentos (18 dos 20). Veículos automotores (41,1%), máquinas e equipamentos (32,1%), produtos de metal (60,0%), outros produtos químicos (28,4%), farmacêutica (29,3%) e borracha e plástico (30,9%) foram as contribuições de maior peso. Em sentido oposto, outros equipamentos de transporte (-25,0%) teve o maior impacto negativo.

O indicador acumulado nos últimos 12 meses (-3,6%), em trajetória ascendente desde outubro do ano passado, assinalou sua queda menos intensa desde abril de 2009 (-3,0%).

Paraná

Em fevereiro de 2010, o setor industrial do Paraná recuou 1,8% frente ao mês anterior, após crescer por quatro meses consecutivos, acumulando nesse período ganho de 14,1%. A média móvel trimestral cresceu 0,4% entre os trimestres encerrados em janeiro e fevereiro, mantendo-se positiva desde julho de 2009.

Frente a fevereiro de 2009, a indústria paranaense cresceu 2,4%, quinta taxa positiva consecutiva, com expansão em 10 dos 14 setores pesquisados. A principal influência positiva veio de veículos automotores (66,0%), seguidos por máquinas e equipamentos (60,1%). Já a pressão negativa mais relevante ficou com edição e impressão (-59,7%).

O indicador acumulado nos dois primeiros meses do ano avançou 6,3%, com 12 das 14 atividades apontando crescimento, mas ficou abaixo dos 9,8% registrados no último trimestre de 2009, ambas as comparações contra igual período do ano anterior. Os veículos automotores (77,6%) mantiveram a liderança em termos de pressão positiva. Vale destacar as contribuições de máquinas e equipamentos (38,1%), mobiliário (45,7%), alimentos (5,0%) e refino de petróleo e produção de álcool (8,0%).

O acumulado nos últimos 12 meses permaneceu em queda (-0,6%), mas com redução no ritmo de perda.

Santa Catarina

Em fevereiro de 2010, a indústria de Santa Catarina recuou 1,1% frente ao mês anterior, após avançar 7,9% desde setembro de 2009. A média móvel trimestral, ao crescer 0,6%, registrou a décima taxa positiva consecutiva, acumulando 11,1% nesse período.

Frente a igual mês do ano anterior, o setor industrial catarinense cresceu 12,4%, quarto resultado positivo consecutivo, impulsionado pela expansão em 9 das 11 atividades. Os principais impactos positivos vieram de máquinas e equipamentos (44,2%) e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (128,8%), ambos influenciados pela baixa base de comparação em fevereiro de 2009. A contribuição negativa mais relevante veio de veículos automotores (-36,8%).

O índice acumulado nos dois primeiros meses do ano também registrou taxa de dois dígitos (10,1%) e acelerou o ritmo de crescimento frente aos 3,8% do último trimestre de 2009, ambas as comparações contra igual período do ano anterior. Houve avanços em 7 dos 11 ramos investigados, cabendo novamente a máquinas e equipamentos (38,6%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (153,4%) as contribuições de maior peso. Vale destacar também as influências positivas de borracha e plástico (17,3%), têxtil (8,8%) e metalurgia básica (54,1%). Em sentido oposto, veículos automotores (-38,3%) e alimentos (-6,9%) foram as atividades que mais pressionaram negativamente a taxa global.

O indicador acumulado nos últimos 12 meses permaneceu negativo (-3,9%), mas com redução no ritmo de queda frente aos resultados dos últimos cinco meses: outubro/2009 (-10,4%), novembro/2009 (-9,3%), dezembro/2009 (-7,8%) e janeiro/2010 (-6,3%).

Rio Grande do Sul

Em fevereiro de 2010, a produção industrial do Rio Grande do Sul recuou 5,3% frente a janeiro, interrompendo oito meses de taxas positivas, período em que acumulou ganho de 12,5%. A média móvel trimestral caiu 0,8%, interrompendo a sequência de resultados positivos iniciada em março de 2009.

Frente a fevereiro de 2009, a indústria gaúcha avançou 11,5%, quarta taxa positiva consecutiva nesse tipo de confronto, com 10 dos 14 setores pesquisados crescendo. Os principais impactos positivos vieram de veículos automotores (44,6%), outros produtos químicos (40,0%) e máquinas e equipamentos (28,5%). O maior impacto negativo ficou com refino de petróleo e produção de álcool (-17,8%).

O acumulado em 2010 ficou em 16,0%, bem acima do observado no último trimestre de 2009 (7,6%), ambas as comparações contra igual período do ano anterior. Foram registradas taxas positivas em 9 das 14 atividades. Outros produtos químicos (69,0%) mantiveram a liderança como maior pressão positiva, pressionado pelos avanços em aproximadamente 79%. Vale citar ainda os desempenhos positivos de veículos automotores (45,6%), máquinas e equipamentos (22,3%), mobiliário (79,5%) e metalurgia básica (71,4%). Em sentido oposto, as principais contribuições negativas vieram de alimentos (-5,7%) e de refino de petróleo e produção de álcool (-3,2%).

O indicador acumulado nos últimos 12 meses permaneceu apontando taxa negativa (-2,0%), mas com redução no ritmo de queda frente a novembro (-9,9%), dezembro (-7,2%) e janeiro (-4,4%).

Goiás

Em fevereiro, a produção industrial de Goiás cresceu 8,3%, segundo avanço consecutivo nesse tipo de comparação, acumulando nesse período ganho de 13,2%. A média móvel trimestral avançou 4,0% e prosseguiu em trajetória ascendente desde novembro de 2009.

Frente a fevereiro de 2009, o avanço foi de 31,7%, quarta taxa positiva consecutiva nesse tipo de indicador e maior resultado desde o início da série histórica, em 2002. Todos os cinco segmentos pesquisados apontaram crescimento na produção, com destaque para produtos químicos (190,2%) e alimentos e bebidas (16,3%), que foram as principais influências sobre a média global.

No ano de 2010, a indústria goiana cresce 25,7%, resultado bastante superior ao do quarto trimestre de 2009 (4,4%), ambas as comparações com igual período do ano anterior. Nessa comparação, também houve expansão em todos os ramos pesquisados, com destaque para produtos químicos (165,6%), que exerceram o principal impacto positivo. Vale destacar, ainda, o setor de alimentos e bebidas (9,1%).

Nos últimos 12 meses, a produção registrou crescimento acumulado de 5,2%.

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1 Todas as comparações com o mês imediatamente anterior são ajustadas sazonalmente.