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In August, industrial production decreased in 6 of the 14 areas surveyed

October 07, 2008 09h00 AM | Last Updated: October 15, 2019 04h10 PM

 

From July to August, the seasonally adjusted industrial production indexes by area decreased in six of the fourteen areas surveyed. Among the places with reduced production, the most relevant changes came from São Paulo and Minas Gerais (both with -1.8%), Rio de Janeiro (-2.7%) and Paraná (-4.8%), which accounted for about 65% of the overall result of industry. There was increase in eight areas, and the highest rates were obtained in the Northeast: Pernambuco (5.3%), Bahia (4.4%), Northeast Region (3.1%) and Ceará (2.4%). Pará (1.6%), Espírito Santo (1.4%), Santa Catarina e Rio Grande do Sul (both with 0.7%) had results above the national average (-1.3%).

See the release in Portuguese. The complete release is being translated.

 Frente a igual mês do ano anterior, os resultados de agosto foram positivos em doze dos locais pesquisados. Vale mencionar que em agosto deste ano há dois dias úteis a menos que em agosto de 2007. A maioria (8) das quatorze áreas investigadas registrou crescimento acima da média nacional (2,0%), onde destacaram-se, em termos de ritmo de expansão, Pará (10,3%), Espírito Santo (7,1%), Bahia (7,0%) e Goiás (6,7%), beneficiadas pelo desempenho positivo das indústrias extrativas, celulose e papel e produtos químicos. Por sua vez, Amazonas(-3,0%) e Santa Catarina (-1,8%) foram os únicos locais que reduziram a produção nessa comparação, influenciados, principalmente, pelo recuo dos setores de alimentos e bebidas e madeira, respectivamente.

O indicador acumulado de janeiro até agosto mostrou expansão em todas as regiões, com oito crescendo acima da média nacional (6,0%) nesta comparação. Registraram taxas de dois dígitos: Espírito Santo (14,6%), Goiás (12,0%) e Paraná (10,4%). São Paulo (8,8%) também ficou acima da média. Nesses locais, o dinamismo foi influenciado pela ampliação da fabricação de bens de consumo duráveis e de bens de capital; à recuperação do setor agrícola; ao desempenho positivo das commodities exportadoras; além do vigor observado no mercado doméstico.

Amazonas

A produção industrial do Amazonas, em agosto, recuou na comparação com o mês imediatamente anterior
(-3,1%), na série livre de influências sazonais, após assinalar quatro meses de taxas positivas, quando acumulou ganho de 4,6%. O índice de média móvel trimestral ficou praticamente estável entre os trimestres encerrados em julho e agosto (0,2%) e apresenta avanço de 2,4% nos últimos três meses.

Em relação a igual mês do ano passado, o índice mensal apresentou decréscimo de 3,0%, após crescer por quatorze meses consecutivos. O indicador acumulado no ano aumentou 6,1% e a taxa anualizada, acumulado nos últimos doze meses, mostrou redução no ritmo de crescimento entre julho (8,8%) e agosto (7,3%).

Na comparação com agosto de 2007, observou-se resultado negativo de 3,0%, o que não ocorria desde junho do ano passado. Sete dos onze segmentos contribuíram negativamente para a formação da taxa geral, com destaque para alimentos e bebidas (-11,9%) e máquinas e equipamentos (-21,9%). Nestes ramos, sobressaíram os recuos assinalados na fabricação de preparações em xarope para elaboração de bebidas e aparelhos de ar condicionado. Por outro lado, as pressões positivas mais relevantes foram exercidas por outros equipamentos de transporte (7,9%) e edição e impressão (14,7%), determinadas principalmente pelos itens motocicletas e DVD´s.

No indicador acumulado no ano (6,1%), quatro setores apresentaram avanço na produção, com as contribuições mais significativas vindo de outros equipamentos de transporte (22,3%), edição e impressão (47,7%) e material eletrônico e equipamentos de comunicações (6,5%), sobretudo em função dos itens: motocicletas; DVD´s; e telefones celulares. Em sentido contrário, produtos de metal (-17,7%) e máquinas e equipamentos (-14,7%) exerceram as principais influências negativas, pressionados, em grande medida, pelos decréscimos na fabricação de aparelhos de barbear e fornos de microondas.

Pará

Em agosto, a indústria do Pará cresceu 1,6% frente a julho, na série livre dos efeitos sazonais, quarta taxa positiva consecutiva, acumulando neste período um ganho de 9,5%. Com isso, o índice de média móvel trimestral, ao avançar 2,2% entre os trimestres encerrados em agosto e julho, registrou o terceiro mês em crescimento, acumulando 5,7% de expansão nesse período.

Na comparação com igual mês do ano anterior, observa-se expansão de 10,3%, a mais elevada entre os locais pesquisados. O indicador acumulado no ano ficou em 7,0% e o acumulado nos últimos doze meses avançou 5,3%, acelerando frente a julho (4,6%).

Na comparação com agosto de 2007 (10,3%), quatro dos seis segmentos apontaram taxas positivas, com destaque para a indústria extrativa (12,9%) e metalurgia básica (15,8%), onde sobressaíram os itens minérios de ferro e minérios de manganês em bruto; e óxido de alumínio e ferro-gusa, respectivamente. Em sentido contrário, o maior impacto negativo veio de madeira (-25,1%), pressionada pela menor produção de madeira compensada e serrada.

O crescimento de 7,0% no acumulado no ano foi sustentado pela expansão observada em cinco ramos. Os principais impactos positivos vieram da indústria extrativa (9,8%) e, em menor medida, da metalurgia básica (6,4%). Por outro lado, madeira (-18,9%), com a sexta queda consecutiva nessa comparação, exerceu a única pressão negativa.

Nordeste

A indústria do Nordeste, em agosto, cresceu 3,1% frente a julho, na série livre dos efeitos sazonais, após cinco resultados negativos consecutivos, período em que acumulou perda de 4,3%. Com o aumento na comparação mês contra mês imediatamente anterior, série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral teve acréscimo de 0,6% entre os trimestres encerrados em julho e agosto, após apresentar seqüência de quatro taxas negativas, quando recuou 2,6%.

Na comparação com igual mês do ano anterior, houve aumento de 1,4% e no indicador acumulado no ano, 3,6%. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, em trajetória descendente desde maio deste ano, passou de 3,9% em julho para 3,8% em agosto.

No confronto agosto 2008/ agosto 2007, o resultado de 1,4% foi decorrente, sobretudo, dos aumentos observados em sete dos onze segmentos pesquisados, com os principais impactos positivos vindo de celulose e papel (40,5%), indústria extrativa (6,1%), produtos químicos (1,8%) e refino de petróleo e produção de álcool (2,7%). Nestas atividades, os destaques foram os itens celulose; petróleo; polietileno; e óleo diesel, respectivamente. Em sentido contrário, alimentos e bebidas (-5,4%) e têxtil (-4,7%) foram as pressões negativas mais importantes, em que sobressaíram os recuos na produção de castanha de caju beneficiada; e tecidos de malha de fibras sintéticas, respectivamente.

No indicador acumulado janeiro-agosto (3,6%), a maior parte dos setores (nove) apontou avanço na produção, com destaque para as contribuições positivas de alimentos e bebidas (5,7%), celulose e papel (28,9%) e refino de petróleo e produção de álcool (4,2%), influenciados principalmente pelos acréscimos na fabricação de castanha de caju torrada; celulose; e álcool. Por outro lado, os impactos negativos vieram da indústria têxtil(-4,5%) e de produtos químicos (-0,5%), devido sobretudo à diminuição na fabricação de tecidos de malha de fibras sintéticas; e polietileno de alta densidade.

Ceará

O índice da produção industrial do Ceará ajustado sazonalmente avançou 2,4% frente ao mês imediatamente anterior, após recuo de 0,6% em julho. Ainda na série com ajuste sazonal, o indicador de média móvel trimestral, que cresceu 0,7% no mês anterior, acelera o ritmo na passagem dos trimestres encerrados em julho e agosto (2,3%).

No confronto com igual mês do ano anterior, o setor industrial cearense, ao crescer 5,9%, assinala pelo terceiro mês consecutivo taxas positivas neste tipo de comparação. Com isso, os indicadores acumulados no ano (3,7%) e nos últimos doze meses (3,4%) mostram resultados mais elevados que os observados no mês anterior (3,4% e 2,8%, respectivamente).

No comparativo agosto 2008/agosto 2007, o avanço de 5,9% no índice global da indústria foi sustentado principalmente pelos resultados positivos registrados em sete dos dez ramos investigados. A liderança, em termos de impacto, ficou com o setor de alimentos e bebidas (15,8%), o de maior peso na estrutura industrial, apoiado em grande parte na maior produção de castanha de caju. Vale destacar, também, as contribuições positivas vindas de produtos químicos (19,6%), metalurgia básica (33,8%) e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (25,7%). Nestes segmentos, os produtos de maior destaque foram, respectivamente, tintas e vernizes, vergalhões de aço ao carbono e transformadores. Entre os três ramos cuja produção recuou, a maior influência negativa foi assinalada por minerais não-metálicos (-27,2%), pressionado, sobretudo, pela queda na fabricação de cimento.

Na produção acumulada dos oito primeiros meses de 2008, frente a igual período do ano anterior, a expansão da indústria cearense foi de 3,7%, com seis das dez atividades apontando taxas positivas. O ramo de alimentos e bebidas, com crescimento de 13,8%, prossegue exercendo o principal impacto positivo sobre a média global, seguido por produtos químicos (13,5%) e produtos de metal (34,9%). Nestas atividades, sobressaem os avanços nos itens castanha de caju; tintas e vernizes; e rolhas, tampas e cápsulas metálicas. Por outro lado, as indústrias têxtil (-6,5%) e de refino de petróleo e produção de álcool (-23,5%) assinalaram as contribuições negativas mais relevantes, influenciadas principalmente pelos recuos na fabricação de tecidos de malha de fibras sintéticas, no primeiro ramo, e de óleo diesel e outros óleos combustíveis, no segundo.

Pernambuco

Em agosto, a produção industrial de Pernambuco ajustada sazonalmente cresceu 5,3% em relação a julho, após recuar 2,7% no mês anterior. Com estes resultados, o indicador de média móvel trimestral avançou 1,2% entre os trimestres encerrados em julho e em agosto, interrompendo seqüência de quatro meses em queda, período em que acumulou perda de 6,5%.

Em relação a agosto de 2007, o acréscimo foi de 3,7% e de 6,6% no acumulado para o período janeiro-agosto. O indicador acumulado nos últimos doze meses, ao registrar 5,3%, ficou praticamente estável em relação a junho e julho (ambos com 5,4%).

Esse acréscimo de 3,7% no indicador mensal foi sustentado por taxas positivas em oito dos onze setores industriais pesquisados, com destaque para o desempenho da metalurgia básica (14,9%), devido, sobretudo, ao aumento em chapas e tiras de alumínio e vergalhões de aço ao carbono. Em seguida, vale citar, ainda, os avanços nos setores de produtos de metal (11,7%) e de borracha e plástico (11,5%), em função, respectivamente, da maior fabricação de latas de ferro ou aço e latas de alumínio para embalagens, e tubos canos e mangueiras de plástico. Por outro lado, as maiores influências negativas vieram de alimentos e bebidas (-0,9%) e minerais não-metálicos (-2,9%), por conta, respectivamente, da queda na produção de cervejas e chope; e garrafas, garrafões e frascos de vidro para embalagem.

No indicador acumulado no ano, a indústria pernambucana registrou expansão de 6,6%, com resultados positivos em sete das onze atividades. Entre essas, o principal impacto veio de alimentos e bebidas (5,9%), por conta da maior produção de açúcar cristal e refinado. Vale citar, ainda, os avanços vindos da metalurgia básica (10,0%), refino de petróleo e produção de álcool (130,2%) e produtos químicos (7,0%), devido, respectivamente, ao aumento na fabricação de chapas e tiras de alumínio, álcool e tintas e vernizes para construção. Em sentido contrário, as principais pressões negativas vieram de celulose e papel (-9,2%) e calçado e artigos de couros(-18,5%), em função da menor produção de sacos, sacolas e bolsas de papel, e calçados de borracha.

Bahia

Em agosto, a produção industrial da Bahia ajustada sazonalmente cresceu 4,4%, em relação ao mês imediatamente anterior, após incremento de 1,8% em julho. Com estes resultados, o índice de média móvel trimestral avançou 1,1%, após ter ficado estável em julho (0,0%).

Em relação a igual mês do ano anterior, houve acréscimo de 7,0% e, no acumulado no ano, de 4,4%. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, apresentou aumento no ritmo de crescimento, ao passar de 3,5% em julho para 4,0% em agosto.

O indicador mensal avançou 7,0%, com taxas positivas em sete dos nove setores pesquisados. O principal impacto positivo veio de celulose e papel (48,0%), por conta da maior produção de celulose e papel não revestido. Vale citar que a produção de celulose foi influenciada positivamente pela expansão da capacidade produtiva em importante empresa do setor. Em seguida vieram produtos químicos (6,7%), em função do incremento na fabricação de polietileno linear e policloreto de vinila (PVC) e borracha e plástico (21,5%), devido à maior produção de tubos, canos e mangueiras de plásticos; e embalagens de plástico para produtos alimentícios e bebidas. Em sentido oposto, as pressões negativas foram assinaladas por alimentos e bebidas (-3,2%), em razão da queda na produção de óleo de soja refinado, e farinhas e “pellets” da extração do óleo de soja e veículos automotores (-6,0%), por conta da menor fabricação de automóveis.

No indicador acumulado no ano, o crescimento de 4,4% foi decorrente sobretudo do desempenho positivo de oito ramos. As maiores contribuições positivas vieram de celulose e papel (33,0%), borracha e plástico (18,4%) e metalurgia básica (4,8%), em grande parte devido ao aumento na produção de celulose; tubos, canos e mangueiras de plásticos; e vergalhões de aço ao carbono, respectivamente. Por outro lado, a única retração veio de produtos químicos (-0,5%), por conta da queda na fabricação de polietileno de alta densidade e etileno não-saturado.

Minas Gerais

A produção industrial de Minas Gerais recuou 1,8%, na passagem de julho para agosto, já descontadas as influências sazonais, interrompendo cinco meses consecutivos de taxas positivas, período que acumulou expansão de 6,7%. Assim, o índice de média móvel trimestral mostrou acréscimo de 0,7% entre os trimestres encerrados em julho e agosto, sexto resultado positivo, acumulando no período crescimento de 4,7%.

Frente a agosto de 2007, a expansão foi de 3,6%. Com isso, o indicador acumulado ficou em 6,5%, taxa inferior à registrada até julho (6,9%). O acumulado nos últimos doze meses, ao registrar 7,1%, mantém trajetória descendente iniciada em março último.

A expansão de 3,6% foi sustentada, principalmente, pela expansão da indústria extrativa (9,1%), que exerceu a principal contribuição positiva no índice global, refletindo o dinamismo na extração de minérios de ferro. Na indústria de transformação (2,7%), seis das doze atividades apresentaram acréscimo, com destaque para metalurgia básica (7,3%), minerais não-metálicos (14,1%) e refino de petróleo e produção de álcool (12,0%). Nestes ramos, as maiores contribuições positivas vieram dos seguintes itens: lingotes, blocos, tarugos ou placas de aço e vergalhões de aço; cimento e tijolo; e óleo diesel e álcool, respectivamente. Por outro lado, a pressão negativa mais relevante ficou com outros produtos químicos (-4,5%), por conta, sobretudo, dos itens adubos e fertilizantes; e inseticidas para agricultura.

O indicador acumulado até agosto avançou 6,5%, apoiado no crescimento da maioria (9) das treze atividades investigadas. Veículos automotores (15,3%) lidera a expansão global, seguido pela indústria extrativa (8,0%), metalurgia básica (4,2%) e minerais não-metálicos (12,5%). Esse grupo de indústrias tem uma dinâmica associada ao bom desempenho das áreas de bens de consumo duráveis (automóveis) e da cadeia de construção civil (cimento, tijolo), além de se beneficiar do dinamismo das exportações (minérios de ferro, produtos siderúrgicos). Por outro lado, entre os ramos que mostraram queda o setor têxtil (-7,8%) exerceu o principal impacto negativo.

Espírito Santo

Em agosto, a produção industrial do Espírito Santo ajustada sazonalmente avançou 1,4% frente ao mês de julho, segundo resultado positivo consecutivo, período em que acumulou ganho de 3,8%. O índice de média móvel trimestral apresentou variação positiva de 0,3% entre julho e agosto e acumula aumento de 0,9% nos dois últimos meses.

Na comparação com igual mês do ano passado, o índice mantém seqüência de onze resultados positivos, com aumento de 7,1% em agosto. O índice acumulado no ano apontou crescimento de 14,6%. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, apresentou expansão de 12,6% em agosto e interrompeu a trajetória crescente observada desde outubro de 2007.

No confronto agosto 2008/ agosto 2007, a produção industrial avançou 7,1%, com resultados positivos tanto na indústria extrativa (16,2%) como na indústria de transformação (3,0%). No primeiro setor, os principais destaques foram a extração de minério de ferro e de gás natural. Na indústria de transformação, três dos quatro segmentos mostraram crescimento, cabendo destacar a contribuição da metalurgia básica (10,5%), impulsionada pela fabricação de lingotes, blocos e tarugos de aço. Por outro lado, a única queda foi observada em alimentos e bebidas (-10,8%), influenciada, principalmente, pelo recuo de bombons e refrigerantes.

No indicador acumulado no ano, a produção avançou 14,6%, apoiada no desempenho positivo dos cinco ramos. As pressões positivas mais importantes vieram da metalurgia básica (30,4%) e da indústria extrativa (19,5%), onde sobressaíram os itens minério de ferro e gás natural; e lingotes, blocos e tarugos de aço.

Rio de Janeiro

Em agosto de 2008, o índice da produção industrial do Rio de Janeiro ajustado sazonalmente recuou 2,7% frente a julho, após assinalar três taxas positivas consecutivas, período que acumulou ganho de 6,0%. Com estes resultados, o índice de média móvel trimestral ficou estável (0,0%) na passagem dos trimestres encerrados em julho e agosto, após avançar 2,0% no mês anterior.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor mostra taxa de 0,8%. O indicador acumulado nos oito primeiros meses do ano ficou em 2,5%, ligeiramente abaixo do índice de julho (2,7%). A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao crescer 2,5%, repete o resultado do mês anterior.

Em relação a agosto de 2007, o setor industrial fluminense avançou 0,8%, sustentado pela contribuição positiva vinda do setor extrativo (7,2%), uma vez que a indústria de transformação registrou taxa negativa (-0,7%). No primeiro segmento, que assinala resultados positivos desde abril último, sobressai a maior extração de petróleo. Na indústria de transformação, onde cinco das doze atividades apontaram expansão na produção, o impacto mais significativo sobre a média geral veio de outros produtos químicos (29,0%), influenciado em grande parte pelo avanço na fabricação de herbicidas. Também vale destacar o desempenho positivo de edição e impressão (12,3%) e de veículos automotores (7,3%), apoiados principalmente nos itens jornais, no primeiro ramo, e automóveis e caminhões no segundo. Por outro lado, entre os ramos que apontaram taxas negativas, a maior pressão ficou com a indústria farmacêutica (-23,9%), seguida por refino de petróleo e produção de álcool (-10,1%) e minerais não-metálicos (-12,6%). Nestes ramos, sobressaíram as quedas observadas em medicamentos; óleo diesel e outros óleos combustíveis; e granito talhado.

No indicador acumulado janeiro-agosto, frente igual período de 2007, a indústria fluminense cresceu 2,5%, influenciada sobretudo pela expansão em oito dos 13 ramos investigados. A principal influência positiva sobre a média da indústria ficou com veículos automotores (22,1%), seguida por outros produtos químicos (12,7%) e setor extrativo (3,1%). Estas atividades foram impulsionadas em grande parte pelos avanços nos itens: caminhões e automóveis; herbicidas; e petróleo. Por outro lado, entre os ramos que reduziram a produção, os maiores impactos vieram da indústria farmacêutica (-13,1%) e de perfumaria, sabões e produtos de limpeza (-15,5%), refletindo a queda na maior parte dos produtos investigados no primeiro segmento, e dos recuos na fabricação dos itens creme dental e produtos de limpeza, no segundo.

São Paulo

A produção industrial de São Paulo mostrou, em agosto, recuo de 1,8% frente ao mês anterior, na série ajustada sazonalmente, após aumentar 2,7% em junho e ficar estável em julho (0,1%). O índice de média móvel trimestral (0,3) apresentou seu sétimo resultado positivo consecutivo, acumulando ganho de 5,2% entre janeiro e agosto deste ano.

Na comparação com igual mês do ano passado, o acréscimo de 2,9% ficou bem abaixo da taxa de julho (10,6%) e no indicador acumulado no ano o avanço foi de 8,8%. O índice acumulado nos últimos doze meses, que permanecia em trajetória ascendente desde junho de 2007, reduziu o ritmo de crescimento na passagem de julho (9,2%) para agosto (8,8%).

Em relação a agosto de 2007 (2,9%), quinze das vinte atividades pesquisadas contribuíram positivamente para a formação da taxa geral. Os principais destaques, em termos de participação, foram veículos automotores (9,4%), farmacêutica (16,4%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (15,6%) e outros equipamentos de transporte (20,4%). Os avanços observados nestes segmentos foram explicados, principalmente, pela fabricação de automóveis; medicamentos; transformadores; e aviões. Por outro lado, alimentos (-10,3%) e outros produtos químicos (-7,5%) foram os impactos negativos mais significativos, influenciados sobretudo pelos recuos assinalados em açúcar cristal; e adubos ou fertilizantes.

O indicador acumulado no ano cresceu 8,8%, com dezessete ramos influenciando positivamente este resultado. As principais contribuições positivas vieram de veículos automotores (17,1%), máquinas e equipamentos (9,5%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (23,3%) e material eletrônico e equipamentos de comunicações (18,6%), pressionados, sobretudo, pelos acréscimos observados em automóveis; aparelhos elevadores ou transportadores de mercadorias; transformadores; aparelhos de comutação, respectivamente. Em contraposição, as maiores influências negativas foram exercidas por perfumaria, sabões e produtos de limpeza (-5,2%) e alimentos (-1,4%), especialmente devido à redução na fabricação de creme dental; e açúcar cristal.

Paraná

A produção industrial do Paraná voltou a recuar frente ao mês imediatamente anterior (-4,8%), já descontadas as influências sazonais, após aumentar 2,0% em julho. Com isso, o índice de média móvel trimestral mostrou queda de 1,3% entre os trimestres encerrados em julho e agosto, após apresentar três taxas positivas consecutivas, período em que acumulou ganho de 4,1%.

Em relação a agosto de 2007, o acréscimo de 1,7% ficou bem abaixo do índice de julho (15,2%). O indicador acumulado nos primeiros oito meses do ano cresceu 10,4% e o acumulado nos últimos doze meses reduziu o ritmo de expansão de 9,3% em julho para 8,8% em agosto.

No índice mensal, a produção paranaense aumentou 1,7%, com seis das quatorze atividades pesquisadas assinalando taxas positivas. A maior contribuição favorável na formação da média global veio de veículos automotores (26,6%), em grande parte devido ao crescimento na produção de caminhões. Também merecem destaque: minerais não-metálicos (61,5%), edição e impressão (27,6%) e máquinas e equipamentos (17,5%). Nestes setores sobressaíram o aumento na fabricação dos seguintes itens: cimento; livros, brochuras ou impressos didáticos; refrigeradores ou congeladores, respectivamente. Por outro lado, as influências negativas mais importantes vieram de alimentos (-11,0%), outros produtos químicos (-47,1%) e refino de petróleo e produção de álcool (-17,1%), decorrentes sobretudo dos recuos em açúcar cristal; adubos ou fertilizantes e gasolina, respectivamente.

O indicador acumulado no ano mostrou crescimento de 10,4%, com dez ramos apresentando taxas positivas. Os principais impactos positivos vieram de veículos automotores (33,4%), edição e impressão (32,6%), máquinas e equipamentos (14,7%) e celulose e papel (12,8%), devido, em grande parte, ao avanço na produção dos itens: caminhões; livros, brochuras ou impressos didáticos; máquinas para colheita e tratores agrícolas; e cartolina. Por outro lado, as principais pressões negativas vieram de outros produtos químicos (-16,3%) e alimentos (-2,8%), com destaque para a queda na fabricação de adubos ou fertilizantes; e açúcar cristal, respectivamente.

Santa Catarina

Em agosto, a produção industrial de Santa Catarina avançou 0,7% frente a julho, na série com ajuste sazonal, terceira taxa positiva consecutiva, acumulando ganho de 3,2% neste período. Com estes resultados, o índice de média móvel trimestral aponta expansão (1,0%) na passagem dos trimestres encerrados em julho e agosto, interrompendo a trajetória descendente que vinha sendo observada desde maio último.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor recuou 1,8%. Com isso, os indicadores acumulados, tanto para os oito primeiros meses do ano (1,2%), como para os últimos doze meses (2,7%), mostraram resultados mais moderados do que no mês anterior (1,6% e 3,5%, respectivamente).

No índice mensal, o decréscimo de 1,8% na média global da indústria catarinense reflete sobretudo o comportamento negativo de seis dos onze ramos investigados. As principais influências na formação deste resultado vieram de madeira, recuo de 35,4%, pressionado pela queda em todos os produtos investigados neste setor, e de máquinas e equipamentos (-8,0%). Nestes segmentos, sobressaíram os desempenhos negativos vindos dos itens madeira serrada, no primeiro ramo, e de compressores e refrigeradores, no segundo. Por outro lado, entre as cinco atividades que expandiram a produção, as contribuições mais relevantes sobre a média da indústria vieram de borracha e plástico (15,2%) e de minerais não-metálicos (7,2%), apoiados, em grande parte, na maior fabricação de tubos, canos e mangueiras de plástico; e de massa de concreto e cimento.

A produção acumulada de janeiro-agosto, frente a igual período de 2007, mostrou aumento de 1,2%, com oito dos 11 segmentos pesquisados assinalando taxas positivas. A liderança, em termos de impacto, permaneceu com os setores de veículos automotores (12,2%) e de borracha e plástico (12,4%), influenciados pela maior fabricação de carrocerias para ônibus e caminhões, no primeiro ramo, e de tubos, canos e mangueiras de plástico no segundo. Entre os três setores que reduziram a produção, novamente madeira (-25,4%) e máquinas e equipamentos (-5,2%) exerceram as principais pressões negativas na formação do índice geral.

Rio Grande do Sul

A produção industrial do Rio Grande do Sul em agosto apresentou crescimento de 0,7% frente ao mês anterior, descontadas as influências sazonais, após ter recuado 1,2% em julho. Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral também mostra expansão (2,0%) em agosto, mantendo assim a trajetória ascendente desde junho último.

No confronto com igual mês do ano passado, o aumento foi de 1,6%, resultado bem abaixo do observado nos meses de junho (7,0%) e julho (6,0%). Com isso, tanto o acumulado no ano (4,6%) como o acumulado nos últimos doze meses (5,0%) desaceleraram frente aos índices de julho (5,0% e 5,4%, respectivamente).

No confronto agosto 08/agosto 07, a produção industrial gaúcha cresceu 1,6%, com taxas positivas em oito dos quatorze ramos investigados. As contribuições mais relevantes sobre a média global da indústria vieram de máquinas e equipamentos (17,4%) e de veículos automotores (15,8%), sustentadas principalmente pelo avanço na fabricação de máquinas para colheita, no primeiro ramo, e de automóveis e reboques e semi-reboques, no segundo. Também vale destacar os resultados positivos vindos de outros produtos químicos (7,0%) e de metalurgia básica (9,9%), influenciados sobretudo pelos itens tintas e vernizes; e vergalhões de aço ao carbono. Por outro lado, o principal impacto negativo ficou com calçados e artigos de couro (-14,3%), pressionado pela queda de aproximadamente 80% dos produtos investigados no setor, seguido por refino de petróleo e produção de álcool (-6,8%), fumo (-8,1%) e alimentos (-2,2%). Nestas atividades, os itens que mais pressionaram foram, respectivamente: calçados de couro; naftas e gasolina; fumo processado; e leite esterilizado e carnes de suínos.

A produção acumulada no período janeiro-agosto cresceu 4,6% sustentada, principalmente pelos avanços em oito segmentos, com máquinas e equipamentos (25,9%), veículos automotores (19,3%) e alimentos (8,4%) exercendo as maiores contribuições sobre a média geral da indústria. Nestes ramos, que possuem a maior parte dos produtos investigados em crescimento, sobressaíram, respectivamente, os itens: máquinas para colheita e aparelhos de ar-condicionado; reboques e semi-reboques, carrocerias para ônibus, e automóveis; e carnes de bovinos, arroz, e carnes de aves. Por outro lado, entre as seis atividades que assinalaram recuo na produção, as pressões negativas mais relevantes vieram de fumo (-9,8%) e de calçados e artigos de couro (-4,7%), influenciadas sobretudo pelos recuos na fabricação de fumo processado e calçados de couro.

Goiás

Em agosto, a produção industrial de Goiás ajustada sazonalmente recuou 6,1% frente ao mês de julho, após assinalar índices positivos em junho (3,4%) e julho (3,1%). O índice de média móvel trimestral, cuja trajetória vinha em ritmo crescente desde junho, período em que acumulou ganho de 4,5%, ficou estável em agosto (0,1%).

Na comparação com igual mês do ano passado, a produção aumentou 6,7%, décimo segundo resultado positivo consecutivo, e o índice acumulado no ano apontou expansão de 12,0%. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, prosseguiu assinalando taxa positiva (9,5%), dando continuidade ao movimento ascendente verificado desde fevereiro último (2,9%).

No confronto agosto 2008/ agosto 2007, a produção cresceu 6,7%, explicada sobretudo pelo desempenho positivo de quatro dos cinco ramos pesquisados. As principais contribuições vieram de produtos químicos (30,8%), alimentos e bebidas (4,2%) e indústria extrativa (12,2%). No primeiro, os produtos que mais sobressaíram foram adubos ou fertilizantes e medicamentos; no segundo, leite em pó e maionese; e no terceiro, amianto. Por outro lado, metalurgia básica (-5,0%) foi a única atividade com taxa negativa, principalmente devido ao recuo na fabricação de ferroníquel e ferronióbio.

No indicador acumulado no ano, quatro setores contribuíram positivamente para a expansão de 12,0%. Alimentos e bebidas (12,7%) e produtos químicos (21,8%) exerceram as principais pressões positivas, com destaque, respectivamente, para os itens: maionese, leite em pó; adubos ou fertilizantes, medicamentos. Em sentido contrário, metalurgia básica (-4,5%) foi o único impacto negativo, pressionado sobretudo pelos decréscimos de ouro em barras e ferroníquel.