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In January, sales in trade increased 6.24%

March 15, 2005 09h00 AM | Last Updated: October 31, 2019 02h47 PM

In the first month of 2005, the country´s retail trade had change of 6.24% in the volume of sales and 12.96% in the nominal receipt, when compared to January 2004. The decrease of the growth rate in relation to December 2004, when the rates were 11.42% for the volume of sales and 18.74% for the nominal receipt, can be explained due to the fact that the base of comparison for 2005 is above the 2004 one. In the accumulated in 12 months (February 2004 to January 2005), the changes were 9.25% for the volume of sales and 13.17% for the nominal receipt.

See the entire release below (in Portuguese):

No primeiro mês de 2005, o comércio varejista do País variou 6,24% no volume de vendas e 12,96% na receita nominal, quando comparado com janeiro de 2004. Essa diminuição da taxa de crescimento em relação a dezembro de 2004, quando as taxas foram de 11,42% para o volume de vendas e 18,74% para a receita nominal, pode ser explicada pelo fato da base de comparação para 2005 ser superior a de 2004. No acumulado em 12 meses (fevereiro de 2004 a janeiro de 2005), as variações foram de 9,25% para o volume de vendas e 13,17% para a receita nominal.


Em relação às Unidades da Federação, apenas duas apresentaram variações negativas no volume de vendas: Tocantins (-4,34%) e Roraima (-3,82%). As seis maiores taxas mensais vieram de Alagoas (23,47%); Rio Grande do Norte (18,77%); Pernambuco (13,36%); Maranhão (13,27%); Bahia (12,59%) e Paraíba (12,49%). Já os maiores impactos na formação da taxa global do varejo foram de São Paulo (5,16%); Minas Gerais (8,53%); Bahia (12,59%); Paraná (6,95%); Rio Grande do Sul (4,55%) e Santa Catarina (8,17%).

Ainda em relação ao volume de vendas, das cinco atividades pesquisadas com resultados a partir de 2000, somente uma apresentou desempenho negativo na comparação janeiro 05/janeiro 04: Combustíveis e lubrificantes (-1,07%). Os outros resultados foram de 6,33% para Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; 19,59% em Móveis e eletrodomésticos; 18,34% para Veículos, motos, partes e peças; e 4,15% para Tecidos, vestuário e calçados.

Entre as atividades que foram desagregadas de "Demais artigos de uso pessoal e doméstico" a partir de janeiro de 2004, as variações foram as seguintes: 0,31% para Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos; -15,01% para Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação; -7,62% para Livros, jornais, revistas e papelaria; e 11,59% para Outros artigos de uso pessoal e doméstico (Tabela 1). 


Quanto à magnitude de crescimento do volume de vendas, a atividade de Móveis e eletrodomésticos continuou sendo, em janeiro, o destaque do comércio varejista, com variação de 19,59% sobre o mesmo mês do ano anterior. Esse percentual, um pouco abaixo do obtido em dezembro/04 (23,77%), teve como conseqüência a melhoria nas condições de crédito e da massa de salários, além do desempenho da economia em 2004, caracterizado por certa estabilidade, o que possibilitou um maior planejamento por parte dos consumidores. Com esse cenário, o segmento apresentou a maior taxa de variação acumulada em 12 meses (26,37%) dentre todas as atividades pesquisadas (Tabela 1).

Já a atividade de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, ao contrário do mês anterior, teve em janeiro crescimento abaixo da média geral do varejo: 6,33% de variação no volume de vendas em relação a janeiro de 2004. No indicador dos últimos 12 meses, o segmento acumulou taxa de 7,47%. Já em relação ao varejo, a taxa acumulada nos últimos 12 meses ficou em 9,25%. O ramo específico de Hipermercados e supermercados apresentou taxas de variação do volume de vendas um pouco mais elevadas do que as do grupo como um todo, crescendo 6,56% em relação a janeiro de 2004 e 7,78% no acumulado dos últimos 12 meses.

Na comparação com janeiro de 2004, a atividade de Tecidos, vestuário e calçados inicia o ano de 2005 com variação de 4,15%, resultado pouco inferior à variação do mês de dezembro de 2004 (4,82%). Por conta dos resultados negativos ao longo do ano de 2004, o segmento acumula, em 12 meses, taxa de 4,87%, ou seja, metade da variação percentual assinalada pelo setor varejista no mesmo período (9,25%). Mês tradicionalmente caracterizado pelo baixo volume de vendas, o bom desempenho no início do ano deveu-se, basicamente, às promoções praticadas pelas grandes redes do setor.

Influenciado pelos sucessivos aumentos nos preços dos combustíveis (4,27% em novembro e 4,61% em dezembro de 2004, segundo o IPCA), o segmento de Combustíveis e lubrificantes vem obtendo resultados abaixo da média. Na comparação janeiro 04/janeiro 05, o volume de vendas variou -1,07%, sendo um dos poucos segmentos com resultado negativo no início de ano. Entretanto, no acumulado dos últimos 12 meses, mantém variação positiva (4,14%).

A partir de janeiro, os resultados para o comércio varejista ampliado passam a ser apresentados, uma vez que todas as atividades estão sob a mesma referência e a base 2003 é igual a 100 (2003=100). Para isto, somam-se às atividades analisadas anteriormente dois novos segmentos: Veículos, motocicletas, partes e peças e Material de construção. Para o primeiro, o volume de vendas variou 18,34% em janeiro e 18,00% no acumulado de 12 meses. A magnitude destas taxas, muito superior à média das demais atividades, contribuiu para que o desempenho do varejo ampliado superasse o do varejo. Na relação janeiro05/janeiro04, as taxas foram de 17,49% para a receita nominal e 7,40% para o volume de vendas. Já Material de construção, com o volume de vendas variando 1,06% sobre janeiro de 2004, obteve desempenho abaixo da média (Tabela 1 e 2).

 

Quanto às Unidades da Federação, São Paulo e Rio de Janeiro respondem em conjunto por quase metade da receita de vendas do comércio varejista nacional. No Rio de Janeiro, o volume de vendas variou 2,32%, resultado abaixo da média do comércio varejista ampliado (7,40%). São Paulo, por sua vez, com 6,06%, ficou próximo desta média. Tanto no Rio de Janeiro quanto em São Paulo, contribuíram para esta diferença as atividades de Combustíveis e lubrificantes (-5,73% e -2,98%); Hipermercados e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,31% e 4,91%) e Material de construção (0,01% e -12,24%).

Quanto às atividades que compõem o comércio varejista, São Paulo e Rio de Janeiro tiveram comportamento semelhante ao do comércio varejista ampliado, isto é, 5,16% e 1,30%, respectivamente, para uma variação média de 6,24%.