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In November, industrial employment remains stable (0.0%), but it grows in the other comparisons

January 17, 2005 09h00 AM | Last Updated: February 20, 2018 06h37 PM

 

In November, the industrial employment presented null change compared to October (0.0%), in the series without seasonal influence. In the other comparisons, the indicators were positive: in relation to November 2003, there was growth of 4.2%; in the accumulated index in the year, it remained in 1.7%, and in the last twelve months, it grew 1.4%.

 

See the entire release below (in Portuguese ):

O indicador de média móvel trimestral mostra uma trajetória ascendente, com o nível de emprego registrado no trimestre encerrado em novembro sendo o mais elevado desde o início da série, em 2001.

Entre os setores, os destaques em termos de contratações foram os ramos produtores de bens de capital e da agroindústria, enquanto bens de consumo não duráveis apresentaram resultados negativos.


Na comparação com novembro de 2003, o emprego no setor industrial apresentou a nona taxa positiva consecutiva (4,2%), com 13 dos 14 locais pesquisados contratando mais pessoas do que demitindo. São Paulo (4,4%) teve a participação mais relevante no cômputo geral, em virtude de aumentos em 11 setores, em especial, máquinas e equipamentos (25,7%) e alimentos e bebidas (12,4%). O segundo maior impacto foi da região Norte e Centro-Oeste (8,1%), impulsionada por alimentos e bebidas (13,8%), o destaque entre os 12 setores que aumentaram o número de pessoas ocupadas. Por outro lado, o único local que teve queda no emprego foi o Rio Grande do Sul (-0,7%), que apresentou reduções em oito segmentos, sendo que calçados e couro (-8,1%) foi o principal destaque negativo.

 

Em relação a novembro de 2003, alimentos e bebidas, máquinas e equipamentos e meios de transporte foram os segmentos que mais empregaram

No total do país, 12 ramos contribuíram positivamente para o resultado global, com destaque para alimentos e bebidas (6,6%), máquinas e equipamentos (14,4%) e meios de transporte (14,8%). Em sentido contrário, as quedas que mais pressionaram o nível de emprego no total da indústria foram dos setores de produtos de metal (-4,8%), outros produtos da indústria de transformação (-3,0%) e calçados e couro (-1,8%).


No acumulado do ano, o crescimento de 1,7% foi mais acentuado que os registrados em setembro (1,1%) e outubro (1,4%). Das 10 áreas que ampliaram o contingente de trabalhadores, São Paulo (1,2%) e Minas Gerais (4,3%) foram responsáveis pelas principais influências positivas. Entre os setores, houve crescimento em 12 segmentos no País, entre os quais, máquinas e equipamentos (13,9%), alimentos e bebidas (3,3%) e meios de transporte (7,2%) tiveram as contribuições mais significativas. Em sentido oposto, os principais impactos negativos, entre as atividades, foram de vestuário (-8,1%), produtos de metal (-5,1%) e papel e gráfica (-4,8%) e, entre os locais, do Rio de Janeiro (-2,9%) e do Rio Grande do Sul (-0,3%).

O indicador acumulado nos últimos doze meses mostra, na passagem de outubro para novembro, que se acentua o ritmo de crescimento do emprego, de 0,9% para 1,4%.

 

NÚMERO DE HORAS PAGAS

Em novembro, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria cresceu 2,0% em relação a outubro, já descontado o efeito sazonal. Na comparação com novembro de 2003, o crescimento foi de 4,6%. Os indicadores para períodos mais abrangentes também registraram aumentos: 1,9% no acumulado no ano e 1,6% no acumulado nos últimos doze meses. A jornada média de trabalho apresenta crescimento em todos os indicadores: 0,4% no mensal; 0,2% no acumulado no ano e 0,2% nos últimos doze meses.

Com o aumento de 0,7% no número de horas pagas entre os trimestres encerrados em novembro e outubro, o indicador de média móvel trimestral confirma o ritmo ascendente em sua trajetória positiva, iniciada em agosto de 2004.


Na comparação com novembro de 2003, o número de horas pagas da indústria aumentou 4,6%, resultado mais favorável que o de outubro (2,8%), mês em que houve menos dias úteis. Treze dos 14 locais e 13 dos 18 ramos pesquisados cresceram. Em termos setoriais, os maiores impactos positivos foram das atividades de alimentos e bebidas (6,6%), máquinas e equipamentos (16,3%) e meios de transporte (14,9%). Por outro lado, as principais contribuições negativas vieram das indústrias de papel e gráfica (-2,1%) e vestuário (-1,5%).

Ainda segundo o indicador mensal, os locais responsáveis pelos desempenhos positivos mais significativos no resultado nacional foram São Paulo (4,7%), Nordeste (6,0%) e região Norte e Centro-Oeste (9,2%). Na indústria paulista, 12 dos 18 ramos pesquisados aumentaram o número de horas pagas, com destaque para máquinas e equipamentos (27,3%), alimentos e bebidas (12,0%) e meios de transporte (15,8%). Na região Nordeste, as atividades de calçados e couro (15,8%), alimentos e bebidas (3,7%) e refino de petróleo e produção de álcool (25,3%) foram as de maior impacto positivo. Já no Norte e Centro-Oeste, a maior pressão positiva veio de alimentos e bebidas (15,2%). No cômputo geral, a única influência negativa foi do Rio de Janeiro (-0,5%), onde o segmento de alimentos e bebidas (-10,2%) foi o principal responsável pela queda.

No acumulado do ano, o crescimento de 1,9% no número de horas pagas foi reflexo do desempenho positivo de 12 das 14 regiões e 12 dos 18 setores industriais pesquisados. Os locais responsáveis pelos maiores impactos positivos foram: Minas Gerais (5,3%), São Paulo (1,4%) e região Norte e Centro-Oeste (4,3%). As duas únicas pressões negativas foram Rio de Janeiro (-4,1%) e Espírito Santo (-0,8%). Entre os setores, vale destacar a influência de máquinas e equipamentos (14,8%), meios de transporte (8,9%) e alimentos e bebidas (2,2%). Por outro lado, as indústrias de vestuário (-8,6%) e papel e gráfica (-4,0%) foram responsáveis pelas principais contribuições negativas.

Já o índice acumulado nos últimos doze meses, com crescimento de 1,6% em novembro, dá continuidade à trajetória ascendente iniciada em março de 2004. As principais pressões positiva e negativa foram, respectivamente, máquinas e equipamentos (13,8%) e vestuário (-8,9%). Entre os locais, o principal impacto positivo foi Minas Gerais (4,9%), e o negativo, Rio de Janeiro (-4,4%).

 

FOLHA DE PAGAMENTO

Em novembro de 2004, a folha de pagamento dos trabalhadores da indústria, já descontados os efeitos sazonais, caiu 1,0% em relação a outubro, a segunda queda consecutiva. Na indústria de transformação, a perda foi de 1,3%. Já nas demais comparações, houve crescimento: 6,9% em relação a novembro de 2003; 9,0% no acumulado até novembro e 8,2% nos últimos doze meses.

Os resultados do indicador mês/mês anterior em outubro (-0,9%) e novembro (-1,0%), na série livre de influências sazonais, produziram efeitos negativos sobre o indicador de média móvel trimestral, interrompendo, assim, a estabilidade verificada entre junho e outubro neste indicador.


Na comparação com novembro de 2003, a folha de pagamento real subiu, em média, 6,9%, reflexo do comportamento dos 14 locais pesquisados. A principal contribuição positiva veio de São Paulo (6,8%), que responde por 48,5% da taxa global. Em seguida, destacaram-se Rio de Janeiro (11,2%) e Minas Gerais (7,5%). No estado paulista, máquinas e equipamentos (26,9%), meios de transporte (14,4%) e alimentos e bebidas (22,6%) foram os ramos que mais cresceram. Já no Rio de Janeiro, os destaques foram minerais não-metálicos (52,9%), borracha e plástico (37,1%) e máquinas e equipamentos (21,2%) e, em Minas Gerais, produtos de metal (55,6%) e produtos químicos (37,7%).

No Sul, os estados que mais cresceram foram Paraná (7,3%) e Santa Catarina (7,4%). No Paraná, os destaques foram os segmentos de alimentos e bebidas (12,6%) e vestuário ( 43,0%) e, em Santa Catarina, máquinas e equipamentos (22,0%) e alimentos e bebidas (14,1%).

Ainda na comparação com novembro de 2003, o índice em nível nacional mostra que 14 atividades registraram ganhos reais na folha salarial, enquanto quatro tiveram perdas. Entre as que tiveram aumentos, destacam-se máquinas e equipamentos (19,0%), meios de transporte (14,0%) e alimentos e bebidas (11,4%). Por outro lado, entre as que apresentaram queda, sobressaíram outros produtos da indústria de transformação (-5,7%) e papel e gráfica (-1,6%).

No indicador acumulado no ano, o aumento na folha de pagamento real foi de 9,0%, com os maiores impactos positivos vindos das indústrias de São Paulo (9,6%), puxada por máquinas e equipamentos (47,3%) e de Minas Gerais (11,6%), influenciada por metalurgia básica (15,6%).

Em relação aos setores, os maiores impactos positivos na folha salarial foram de máquinas e equipamentos (29,7%), meios de transporte (12,6%) e alimentos e bebidas (8,4%). Quanto às quedas, a principal pressão negativa foi de produtos de metal (-4,1%).

No que diz respeito à folha de pagamento média real, verifica-se crescimento nos três tipos de indicadores: 2,6% no mensal; 7,2% no acumulado no ano e 6,8% nos últimos doze meses. No conjunto dos locais pesquisados, houve um único registro negativo: -2,5% no indicador mensal do estado de Pernambuco. Nos demais locais, os resultados foram positivos.

Com base no indicador acumulado nos últimos doze meses, a folha de pagamento real aumentou 8,2%, mantendo desta forma tendência positiva, porém com sinais de acomodação no mês de novembro. O movimento ascendente da folha de pagamento até novembro decorre do bom resultado obtido pela indústria geral no decorrer de 2004. Contribuíram para esse resultado fatores como os ganhos reais de salário nas negociações sindicais, a distribuição de lucros das empresas entre seus funcionários (ambos decorrentes da ampliação no ritmo da atividade industrial) e a queda da taxa de inflação.