Continuous PNAD: unemployment rate was 9.0% in Q 4 2015 and annual average closes at 8.5%
March 09, 2016 11h55 AM | Last Updated: August 19, 2019 03h45 PM
Indicator / Period
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October
Nov-Dec 2015 |
July
Aug-Sept 2015 |
October
Nov-Dec 2014 |
Annual averages 2015
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Unemployment rate
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9.0%
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8.9%
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6.5%
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8.5%
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Real earnings
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R$ 1,913
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R$ 1,935
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R$ 1,953
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R$ 1,944
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Real eanings' change in relation to:
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-1.1%
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-2.0%
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-0,2
(2014 = R$1,947) |
In the 4th quarter of 2015, the unemployment rate for Brazil (9.0%) recorded stability in relation to the 3rd quarter of 2015 (8.9%) and grew 2.5 percentage points (p.p.) over the 4th quarter of 2014 (6.5%). It was the highest rate in the series, started in 2012. In relation to the same quarter of 2014, the rate rose in all Regions: North (6.8% to 8.7%), Northeast (8.3% to 10.5%), Southeast (6.6% to 9.6%), South (3.8% to 5.7%) and Central-West (5.3% to 7.4%). Amapá recorded the highest unemployment rate (12.5%) and Santa Catarina (4.2%), the lowest. Among the 27 capital municipalities, Macapá had the highest rate (14.6%) and, tied up, Rio de Janeiro and Campo Grande, the lowest (5.2%). Among the 21 Metropolitan Areas investigated, Macapá (13.7%) had the biggest rate and Curitiba (5.2%), the lowest.
The unemployed population in Brazil (9.1 million persons) was statistically stable in relation to the previous quarter and increased 40.8% (or 2.6 million more persons) in relation to the same quarter of 2015. It was the highest growth of this population, in relation to the same quarter a year ago, in the Continuous PNAD Series.
The employed population (92.3 million) of the country was statistically stable in relation to the previous quarter and shrank (-0.6%, or 600 thousand less persons) in relation to the 4th quarter of 2014. Around 35.4 million employed persons in the private sector had a formal labor contract. This number stood stable in relation to the previous quarter (-0.0%) and decreased in the year (-3.0% or 1.1 million less persons).
The average usual real earnings of workers (R$ 1,913) fell (-1.1%) in relation to the previous quarter (R$ 1,935) and also decreased (-2.0%) in relation to the same quarter of 2014 (R$ 1,953). Among the Major Regions, the Southeast (R$ 2,236) had the greatest average income and the Northeast (R$ 1,276), the lowest. Among the FUs, the Federal District (R$ 3,629) had the biggest average income and Maranhão (R$ 1,016), the lowest. In the capitals, Vitória (R$ 3,951) has the highest income and Belém (R$ 1,581), the lowest. Among the Metropolitan Areas, São Paulo (R$ 3.008) leads and Belém (R$ 1.481) recorded the lowest average income.
The usual real wage bill (R$ 171.5 million) stayed statistically stable
(-0.6%) in relation to the previous quarter (R$ 172.7 million) and fell (-2.4%) in relation to the same quarter of 2014 (R$ 175.7 million).
As to the annual averages, the average unemployment rate for 2015 was of 8.5%, above the 6.8% result of 2014. The unemployed population went from 6.7 million in 2014’s average to 8.6 million in 2015 (a high of 27.4%), whereas the employed population stood stable at 92.1 million. The number of workers with a formal labor contract in the private sector decreased
(-2.5%), going from 36.6 million in 2014 to 35.7 million in 2015. The average usual real earnings of all jobs was stable between 2014 (R$ 1,947) and 2015 (R$ 1,944). The usual real wage bill also held steady (R$ 173,577 million to R$ 173,570 million).
Continuous PNAD complete publication can be accessed here.
The remainder is temporarily in Portuguese.
Taxa de desocupação
A taxa de desocupação, no Brasil, no 4º trimestre de 2015, foi estimada em 9,0%, com estabilidade em relação ao trimestre anterior (8,9%) e alta de 2,5 pontos percentuais contra o 4º trimestre de 2014 (6,5%).
O Nordeste apresentou a maior taxa (10,5%) e o Sul, a menor (5,7%). Destaca-se que no Nordeste, do 4º trimestre de 2014 para o 4º trimestre de 2015, foi observada elevação de 2,2 pontos percentuais na taxa de desocupação e na Região Sul, de 1,9 ponto percentual.
A taxa de desocupação dos jovens de 18 a 24 anos de idade (19,4%) apresentou patamar elevado em relação à taxa média total (9,0%). Este comportamento foi verificado, tanto para o Brasil, quanto para as cinco Grandes Regiões.
População desocupada
Diferente do que foi observado para as pessoas ocupadas, o percentual de mulheres na população desocupada foi superior ao de homens. No 4º trimestre de 2015 elas representavam 51,3% dessa população. Em todas as regiões, o percentual de mulheres na população desocupada era superior ao de homens. Na Região Norte, a participação das mulheres era ainda maior, elas representavam 56,6% das pessoas desocupadas.
O grupo de 14 a 17 anos de idade representava 9,2% das pessoas desocupadas. Os jovens de 18 a 24 anos eram cerca de 32,4% das pessoas desocupadas. A maior parcela era representada pelos adultos de 25 a 39 anos de idade (36,0%). Esta configuração não se alterou ao longo da série histórica da pesquisa.
No 4º trimestre de 2015, 51,5% das pessoas desocupadas tinham concluído pelo menos o ensino médio. Cerca de 26,2% não tinham concluído o ensino fundamental. Aquelas com nível superior completo representavam 9,0%. Importante destacar que estes resultados não se alteraram significativamente ao longo da série histórica disponível.
População ocupada
As mulheres eram maioria na população em idade de trabalhar, todavia, entre as pessoas ocupadas, verificou-se a predominância de homens (57,2%). Este fato foi confirmado em todas as regiões, sobretudo na Norte, onde os homens representavam 61,3% dos trabalhadores no 4º trimestre de 2015. Ao longo da série histórica da pesquisa este quadro não se alterou significativamente.
Entre os ocupados, 13,2% eram jovens de 18 a 24 anos. Já os adultos, nas faixas de 25 a 39 anos e 40 a 59 anos de idade, representavam 77,6% e os idosos somavam 6,9%.
No Brasil, entre as pessoas ocupadas, 30,1% não tinham concluído o ensino fundamental, 54,2% tinham concluído pelo menos o ensino médio e 17,3% concluíram o nível superior.
Posição na ocupação e categoria do emprego
No 4º trimestre de 2015, a população ocupada era composta por 68,3% de empregados, 4,3% de empregadores, 24,8% de pessoas que trabalharam por conta própria e 2,5% de trabalhadores familiares auxiliares. Ao longo da série histórica da pesquisa essa composição não se alterou significativamente.
Parte expressiva dos empregados estava alocada no setor privado (72,1%), 18,0% no setor público e os demais no serviço doméstico (9,9%). Nas Regiões Norte (32,4%) e Nordeste (31,1%) o percentual de pessoas que trabalharam por conta própria era superior ao observado nas demais regiões.
Cerca de 77,9% dos empregados no setor privado tinham carteira de trabalho assinada, 0,2 pp acima do 4º trimestre de 2014. Nas comparações anuais, se observa um movimento de aumento contínuo da participação do trabalho com carteira de trabalho assinada. Entre os trabalhadores domésticos, a pesquisa mostrou que 33,3% tinham carteira de trabalho assinada no 4º trimestre de 2015, no mesmo trimestre do ano passado, eram 32,1%. Os militares e servidores estatutários correspondiam a 69,1% dos empregados do setor público.
O percentual de empregados com carteira assinada no setor privado mostrou cenários distintos: Norte (62,8%) e Nordeste (63,0%) apresentaram-se em patamares inferiores aos das demais regiões. Na comparação do 4º trimestre de 2015 com o mesmo trimestre de 2014, houve um aumento maior deste indicador no Sudeste: de 82,9% para 83,6%.
Grupamentos de Atividade
O grupamento de atividade do Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas possuía a maior proporção de trabalhadores (19,2%), seguido dos grupamentos da Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (17,0%) e da Indústria Geral (13,4%). Os grupamentos com as menores participações foram: Transporte, armazenagem e correio (4,9%); Alojamento e alimentação (5,0%); e Outros serviços (4,5%).
No Norte (18,0%) e no Nordeste (15,5%) era elevada a participação do grupamento da Agricultura, pecuária, produção de florestas, pesca e aquicultura, enquanto no Sudeste, a participação foi de apenas 5,4%. A Indústria geral, no Sul, continha 18,5% das pessoas ocupadas e no Nordeste, 9,4%. Norte e Sudeste se destacaram, mais uma vez, no grupamento da Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas: na primeira região, a participação dessa atividade (5,1%), foi a menor dentre as cinco grandes regiões e na segunda (13,2%), superior à média nacional.
Nível da ocupação
O nível da ocupação no Brasil, no 4º trimestre de 2015, foi estimado em 55,9%. Este indicador ficou estável em relação ao trimestre anterior e registrou queda de 1,0 ponto percentual em comparação com igual trimestre de 2014 (56,9%). As regiões Sul (60,8%) e Centro-Oeste (60,0%) tinham os maiores percentuais de pessoas trabalhando entre aquelas em idade de trabalhar. O Nordeste apresentou o menor nível da ocupação (50,7%).
População fora da força de trabalho
No Brasil, 38,6% das pessoas em idade de trabalhar foram classificadas como fora da força de trabalho, ou seja, aquelas que não estavam ocupadas nem desocupadas na semana de referência da pesquisa.
O Nordeste apresentou a maior parcela de pessoas fora da força de trabalho (43,4%), enquanto Sul (35,5%) e Centro-Oeste (35,2%) tiveram os menores percentuais. Esta configuração não se alterou significativamente ao longo da série histórica disponível. Mais da metade desta população (55,2%) não tinha concluído o ensino fundamental e pouco mais de um quarto tinha concluído pelo menos o ensino médio (25,7%). Os idosos constituíram a maior parcela das pessoas fora da força de trabalho e tinham nível de instrução mais baixo.
Rendimento médio real habitual em todos os trabalhos
No 4º trimestre de 2015, o rendimento médio real de todos os trabalhos, habitualmente recebido por mês, pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, com rendimento de trabalho, foi estimado em R$ 1.913,00. Este resultado foi menor em 1,1% do que o trimestre imediatamente anterior (R$ 1.935,00) e 2,0% menor do que o mesmo trimestre do ano anterior (R$ 1.953,00).
Massa de rendimento real habitual
No 4º trimestre de 2015, a massa de rendimento médio real de todos os trabalhos, habitualmente recebido por mês, pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, com rendimento de trabalho, foi estimada em R$ 171.543 milhões, registrando estabilidade em relação ao trimestre anterior (R$ 172.649). Na comparação com o mesmo trimestre de 2014 (R$ 175.714), houve retração de 2,4%.