The seventh estimate for the national crops of cereals, legumes and oilseeds in 2016 amounted to 189.0 million tonnes, 9.8% (20.4 million tonnes) less than in 2015 (209.4 million tonnes). In relation to the June evaluation, there was decrease of 1.5% (2.9 million tonnes). The area to be harvested is almost the same as in 2015 (57.6 million hectares). Rice, corn and soybeasn, the three main products of this group, represented, together, 92.5% of the estimated output and 87.5% of the area to be harvested. In relation to 2015, there were increments of 2.9% for soybeans and reduction of 0.4% in the corn area and of 9.6% in the rice area. Output evaluation in relation to 2015 were 0.9% negative in terms of soybeans, 14.7% in terms of rice and 20.5% in terms of corn.

In regional terms, the volume of the production of cereals, legumes and oilseeds showed the following distribution: Central -West, 77.6 million tonnes; South, 73.6 million tonnes; Southeast, 19.7 million tonnes; Northeast, 11.7 million tonnes and North, 6.4 million tonnes. Compared with previous harvests, there was a 2.0% increase in the Southeast and a 17.4% decrease in the North, 29.8% in the Northeast, 13.7% in the Central West ad 3.0% in the South Region. According to this estimate for 2016, Mato Grosso leads the national production of cereals with a contribution of 24,1%, followed by Paraná (19.1%) and Rio Grande do Sul (16.6%). These three states together accounted for 59.8% of the overall estimate.

July estimates in relation to June 2016

In the LSPA of July the main highlights were changes in the following output estimates: upland cotton (-2.6%), peanuts in the shell 1ª crop (6.4%), paddy rice (-2.9%), oats (9.0%), barley (9.5%), bean seed 1st crop (-2.1%), beans seed 2nd crop
(-4.5%), bean seed 3rd crop (1.0%), sugarcane (1.4%), corn grain 2nd crop
(-4.6%), soybean grain (-0.2%), wheat grain (-2.1%) and sorghum grain (-4.8%).

COTTON SEED –Estimated output of 3.6 million metric tons, with decrease of 2.6% in relation to June. An explanation to taht is the recente estimates of Mato Grosso, the main producing state, which fell 2.9% because of delay in planting and the lack of rainfall throughout the crop developing period.

PEANUTS 1st CROP (grain) – Estimated output of 445.8 thousand metric tons, with increase of 6.1% versus the previous month. São Paulo, the main producer, accounting for 92.3% of the total amount to be produced in the country, had the data on peanuts 1t crop rectified by the GCEA/SP, which led to a 6.8% increase of the estimated output versus the result of June: there was change from 372.6 mil to 397.9 thousand metric tons.

PADDY RICE – Estimated output of 10.5 milllion metric tons, with decrease of 2.9% versus the previous month. The biggest decrease occurred in Rio Grande do Sul, the main producer, with participation of 71.5% in the national harvest. The production of the state was reduced, by the GCEA/RS, from 7,817,343 metric tons in June to 7,504,104 metric tons in July, a decrease of 4.0%. The GCEA considered that the ecess of rainfall was the major cause of this decrease.

BATATA-INGLESA – Estimated output 0.9% bigger in the month, reaching 3.6 million metric tons. The expected output is distributed among three crops and the harvest of the 1st one, already concluded, fell 0.4%, with decreases in São Paulo (-3.0%) and Rio Grande do Sul (-0.1%). The biggest increase in the month was that of the 3ªrd crop (11.8%), mainly due to the hike of 43.8% in São Paulo, the main producer of this crop. With these good prices, producers from São Paulo increased their planted área by 33.2%, and the favorite climate caused average yield to rise 7.9%. In Goiás the yiled this month decreased 15.1% because although it is na irrigated crop, the lack of rainfall in the last few months reuced the volume or reservoirs and dams.

CANA-DE-AÇÚCAR - estimativa da produção de 736,8 milhões de toneladas, 1,4% superior ao mês anterior. O avanço da colheita e as condições climáticas em São Paulo, maior produtor, foram os principais motivos para este aumento. O rendimento médio do estado cresceu 3,1% e a produção deve atingir 400,8 milhões de toneladas, favorecida pelas chuvas. No Nordeste, Alagoas, Sergipe e Maranhão reduziram suas avaliações de produção este mês, respectivamente, em 3,3%, 12,0% e 2,9%. Reduções na área colhida foram responsáveis para este resultado em Alagoas e Sergipe. Já no Maranhão, a redução foi no rendimento médio (4,4%), devido à falta de chuvas.

FEIJÃO (em grão) - estimativa nas três safras é de 2,8 milhões de toneladas, com queda de 2,6%. A redução da produção alcançou todas as regiões do País: 0,5% na Norte, 4,1% na Nordeste, 2,0% na Sudeste, 0,2% na Sul e 5,3% na Centro-Oeste. A 1ª safra deve produzir 1,3 milhão de toneladas, com queda de 2,1% frente ao mês anterior. No Nordeste, houve recuos nas estimativas de produção no Maranhão (-2,4%), Ceará (-26,4%) e Rio Grande do Norte (-52,8%) devido à estiagem. Para o feijão 2ª safra, a estimativa é de 1,1 milhão de toneladas, com redução de 4,5% frente ao mês anterior. As perdas no mês foram maiores no Sudeste (-8,2%) e Centro-Oeste (-14,0%), influenciados por São Paulo (-21,9%) e Mato Grosso, (-19,4%). A estimativa da produção da 3ª safra cresceu 1,0% frente ao mês anterior, devendo chegar a 437,9 mil toneladas, com altas em São Paulo (20,6%), Goiás (3,8%) e Mato Grosso (2,0%). Minas Gerais, maior produtor de feijão dessa safra, teve sua estimativa reduzida em 6,6% frente ao mês anterior (chegando a 177,8 mil toneladas) devido à falta de água para irrigação.

MILHO (em grão) As condições climáticas que prejudicaram a 1ª safra persistiram durante a 2ª safra e trouxeram redução de 3,0% para a produção total, estimada em 68,0 milhões de toneladas. Os estados que mais influenciaram essa redução foram Ceará (-34,2%), Rio Grande do Sul (-0,4%), Rio Grande do Norte (-54,9%), Mato Grosso (-1,9%) e Espírito Santo (-4,6%). A estiagem foi a causa principal, exceto no Rio Grande do Sul, onde o excesso de chuvas declinou a avaliação do rendimento médio em 0,4%, e para o Mato Grosso, onde a área plantada reduziu-se em 1,5% e a expectativa de rendimento médio caiu 0,4%. As avaliações de julho para o milho 2ª safra recuaram 4,6%. A redução do rendimento médio em 5,9% determinou a menor expectativa de produção (42,8 milhões de toneladas).

SOJA (em grão) - produção estimad a em 96,3 milhões de toneladas, com recuo de 0,2% em relação ao mês anterior. Com a colheita encerrada, o Mato Grosso segue como o principal produtor de soja do país, detendo 27,9% da produção. A colheita estimada em 26,9 milhões de toneladas é 0,9% menor que a de junho, em função da redução no rendimento médio. No Rio Grande do Sul, terceiro maior produtor, com 16,3% do total nacional, a produção de soja (estimada em 16,2 milhões de toneladas) caiu 0,6% em relação a junho.

SORGO (em grão) - estimativa de 1,2 milhão de toneladas, com redução de 4,8% frente a junho. A área a ser colhida (-1,1%) e o rendimento médio (-3,7%) também recuaram. Os dados foram influenciados principalmente por Minas Gerais (-9,5%), segundo maior produtor do País e Mato Grosso (-10,5%), terceiro maior produtor. Goiás, maior produtor do País também teve quedas: -1,5% no rendimento médio; -0,5% na área a ser colhida e -1,0% na produção, calculada em 392,9 mil toneladas.

TRIGO e demais cereais de inverno (em grão) – estimativa de 6,2 milhões de toneladas, com queda de 2,1% frente ao mês anterior. As estimativas de São Paulo, Minas Gerais e Paraná recuaram. Os produtores de trigo têm se desanimado com os problemas climáticos, o que tem levado ao aumento da área plantada com o milho 2ª safra Já a estimativa da produção da aveia aumentou 9,0% frente ao mês anterior e o País deve colher 697,2 mil toneladas do cereal. Para a cevada, a estimativa de produção alcançou 292,5 mil toneladas (aumento de 9,5% frente ao mês anterior), com altas no Paraná (6,4%), maior produtor, e no Rio Grande do Sul, segundo maior produtor (14,7%). O maior interesse dos produtores na aveia e na cevada está ligado às recentes decepções com o trigo, devido ao clima adverso.

In the July estimate, 12 of the 24 products recorded hikes in relation to 2015

Among the 26 main products, 12 recorded increases in output in relation to 2015: peanuts in the shell 1st crop (28.3%), peanuts in the shell 2nd crop (4.5%), oat grain (46.5%), potatoes 1st crop (4.6%), potatoes 2nd crop (1,1%), cacao nuts (3.3%), coffea arabica (21.5%), onions (9.0%), barley (54.0%), castor bean (10.0%), wheat grain (15.9%) eand triticale grain (12.0%). A total 14 products recorded decrease: upland cotton seed (11.9%), paddy rice (14.7%), potatoes 3rd crop (16.2%), coffea canephora (20.0%), sugarcane (1.8%), beans 1st crop (8.4%), beans 2nd crop (12.5%), beans 3rd crop (1.2%), orange (3.2%), cassava (2.2%), corn grain (14.1%), corn grain 2nd crop (23.8%), soybean grain (0.9%) and sorghum grain (43.5%).

The Systematic Survey of Agricultural Production (LSPA) is a monthly survey to forecast and monitor the harvest of the main agricultural products, whose information is obtained by means of the Municipal Commissions (COMEA) and/or Regional Commissions (COREA). The latter are consolidated in state level by the Agriculture Statistics Coordinating Groups (GCEA) and, later, evaluated at national level, by the Special Commission of Planning, Control and Evaluation of Agricultural Statistics (CEPAGRO). This Commission is formed by representatives from IBGE and from the Ministry of Agriculture, Livestock and Supply (MAPA). The surveys relative to cereals (rice, corn, oat, rye, barley, sorghum, wheat and triticale), legumes (peanuts and beans) and oilseeds (cotton seed, castor beans, soybeans and sunflower) have been conducted in partnership with the National Supply Agency of the Ministry of Agriculture - Conab, a subdivision of the Ministry of Agriculture, Livestock and Supply - MAPA. That initiative is the result of a process, started in March 2007, of harmonization of official harvest estimates for the main Brazilian crops.