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Industry output increases in 5 of the 14 areas surveyed in April

June 08, 2016 09h00 AM | Last Updated: August 19, 2019 03h23 PM

 

Five of the 14 areas surveyed had a positive performance regarding the seasonally-adjusted national output of industry, from March to April 2016. The main highlight was Pernambuco (10.2%), which recorded its second positive rate in a row and reached a cumulative increase of 13.1%. These results interrupted a sequence of three months with falling rates and cumulative decrease of 19.1%. São Paulo (2.6%), Minas Gerais (2.4%), Goiás (0.8%) and Rio de Janeiro (0.7%) complete the group of areas with positive indexes in April 2016. On the other hand, Amazonas (-13.5%) accounted for the most significant negative result in the month, having reversed part of the previous month's result (an increase of 21.8%). Other negative rates came from Rio Grande do Sul (-3.6%), Bahia (-2.5%), Santa Catarina (-2.2%), Ceará (-2.1%), Espírito Santo (-1.4%), Northeast Region (-1.3%), Pará (-0.5%) and Paraná (-0.5%). The complete publication is available here.

Indicadores Conjunturais da Indústria
Resultados Regionais
Abril de 2016
Locais Variação (%)
Abril 2016/
Março 2016*
Abril 2016/
Abril 2015
Acumulado
Janeiro-Abril
Acumulado nos
Últimos 12 Meses
Amazonas
-13,5
-21,3
-21,7
-18,1
Pará
-0,5
8,2
10,1
4,1
Região Nordeste
-1,3
-2,7
-4,0
-2,6
Ceará
-2,1
-0,6
-6,7
-9,3
Pernambuco
10,2
-7,9
-22,1
-11,1
Bahia
-2,5
-1,1
2,4
-2,2
Minas Gerais
2,4
-4,1
-10,1
-8,3
Espírito Santo
-1,4
-21,9
-22,3
-8,6
Rio de Janeiro
0,7
-9,5
-9,9
-8,5
São Paulo
2,6
-2,6
-11,0
-12,2
Paraná
-0,5
-7,5
-8,4
-9,3
Santa Catarina
-2,2
-5,9
-8,0
-8,5
Rio Grande do Sul
-3,6
-7,5
-6,9
-10,9
Mato Grosso
-
2,0
5,3
3,6
Goiás
0,8
-5,5
-8,4
-2,9
Brasil
0,1
-7,2
-10,5
-9,6
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria
* Série com Ajuste Sazonal

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria nacional apontou decréscimo de 0,5%, no trimestre encerrado em abril de 2016 frente ao nível do mês anterior, e manteve a trajetória descendente iniciada em outubro de 2014. Em termos regionais, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, cinco locais mostraram taxas negativas, com destaque para os recuos mais acentuados assinalados por Rio Grande do Sul (-2,8%), Bahia (-1,4%), Santa Catarina
(-0,9%) e Ceará (-0,9%). Por outro lado, Pernambuco (3,5%), Goiás (3,5%), Minas Gerais (1,2%) e São Paulo (0,9%) registraram os principais avanços em abril de 2016.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou redução de 7,2% em abril de 2016, com treze dos quinze locais pesquisados apontando resultados negativos. Nesse mês, os recuos mais intensos foram registrados por Espírito Santo
(-21,9%) e Amazonas (-21,3%), pressionados, em grande parte, pela queda na fabricação dos setores de indústrias extrativas (minérios de ferro pelotizados), no primeiro local; e de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (televisores, gravador ou reprodutor de sinais de áudio e vídeo (DVD, home theater integrado e semelhantes), telefones celulares, receptor-decodificador de sinais de vídeo codificados e relógios de pulso), de outros equipamentos de transporte (motocicletas e suas peças), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, naftas para petroquímica e óleos combustíveis) e de máquinas e equipamentos (aparelhos de ar-condicionado de paredes, de janelas ou transportáveis - inclusive os do tipo “split system”), no segundo. Rio de Janeiro
(-9,5%), Pernambuco (-7,9%), Rio Grande do Sul (-7,5%) e Paraná (-7,5%) também apontaram resultados negativos mais acentuados do que a média nacional (-7,2%), enquanto Santa Catarina (-5,9%), Goiás (-5,5%), Minas Gerais (-4,1%), Região Nordeste
(-2,7%), São Paulo (-2,6%), Bahia (-1,1%) e Ceará (-0,6%) completaram o conjunto de locais com taxas negativas nesse mês. Por outro lado, Pará (8,2%) e Mato Grosso (2,0%) assinalaram os avanços em abril de 2016, impulsionados, em grande parte, pelo comportamento positivo vindo de indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto), no primeiro local; e de produtos alimentícios (carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas e carnes e miudezas de aves congeladas), no segundo.

No indicador acumulado para o período janeiro-abril de 2016, frente a igual período do ano anterior, a redução na produção alcançou doze dos quinze locais pesquisados, com quatro recuando com intensidade superior à média nacional (-10,5%): Espírito Santo
(-22,3%), Pernambuco (-22,1%), Amazonas (-21,7%) e São Paulo (-11,0%). Minas Gerais
(-10,1%), Rio de Janeiro (-9,9%), Goiás (-8,4%), Paraná (-8,4%), Santa Catarina (-8,0%), Rio Grande do Sul (-6,9%), Ceará (-6,7%) e Região Nordeste (-4,0%) completaram o conjunto de locais com resultados negativos no fechamento do primeiro quadrimestre. Nesses locais, o menor dinamismo foi particularmente influenciado por fatores relacionados à diminuição na fabricação de bens de capital (em especial aqueles voltados para equipamentos de transportes); bens intermediários (autopeças, produtos de minerais não-metálicos, produtos têxteis, produtos siderúrgicos, produtos de metal, petroquímicos básicos, resinas termoplásticas e defensivos agrícolas); bens de consumo duráveis (automóveis, eletrodomésticos da “linha branca” e da “linha marrom”, motocicletas e móveis); e bens de consumo semi e não-duráveis (calçados, produtos têxteis, vestuário e bebidas). Por outro lado, Pará (10,1%), Mato Grosso (5,3%) e Bahia (2,4%) assinalaram os avanços no acumulado no ano, impulsionados, em grande parte, pelo comportamento positivo vindo de indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto), no primeiro local; de produtos alimentícios, no segundo; e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, gasolina automotiva e óleos combustíveis), no último.

Os sinais de menor dinamismo da atividade industrial, também, ficaram evidentes na manutenção da queda de dois dígitos verificada no total nacional, no confronto do último quadrimestre de 2015 (-11,5%), com o primeiro quadrimestre de 2016(-10,5%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. Entre os locais investigados, dez mostraram maior de dinamismo, com destaque para o ganho registrado por Bahia (de -8,9% para 2,4%), Rio Grande do Sul (de -15,7% para -6,9%), Pará (de 2,8% para 10,1%), Mato Grosso (de 4,2% para 5,3%) e Paraná (de -12,5% para -8,4%). Por outro lado, Pernambuco, que passou de -6,1% para -22,1%, Espírito Santo (de -10,5% para -22,3%) e Goiás (de -4,2% para -8,4%) assinalaram as principais perdas entre os dois períodos.

A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, com o recuo de 9,6% em abril de 2016 para o total da indústria nacional, praticamente repetiu o resultado do mês anterior (9,7%) quando assinalou a perda mais intensa desde outubro de 2009 (-10,3%). Em termos regionais, treze dos quinze locais pesquisados mostraram taxas negativas em abril de 2016, mas sete apontaram maior dinamismo frente ao índice de março último. Os principais ganhos de ritmo entre março e abril foram registrados por Bahia (de -3,2% para -2,2%), Ceará (de -10,3% para -9,3%), Mato Grosso (de 2,8% para 3,6%) e São Paulo (de -12,8% para -12,2%), enquanto Espírito Santo (de -5,8% para -8,6%) mostrou a maior perda entre os dois períodos.


Comunicação Social
8 de junho de 2016