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Retail trade sales changed by 1.0% in October

December 12, 2014 09h00 AM | Last Updated: August 20, 2018 11h09 AM

Period Retail trade Extended retail trade
Volume of sales Nominal revenue Volume of sales Nominal revenue
October / September
1.0%
1.3%
1.7%
2.3%
Quarterly moving average
1.0%
1.2%
0.6%
1.1%
October 2014 / October 2013
1.8%
7.9%
-2.6%
3.0%
Cumulative in 2014
2.5%
8.9%
-1.5%
4.1%
Cumulative in 12 months
3.1%
9.4%
-0.5%
5.1%

In October Retail Trade in the country changed by 1.0%, in terms of volume of sales and 1.3% in terms of nominal revenue, being both rates seasonally adjusted and compared with figures of the previous month. As for the moving average, volume of sales recorded change of 1.0%, and revenue, of 1.2%.

In the other comparisons, obtained from the original series (without adjustment), national retail trade, recorded in terms of sales volume, rates of 1.8% versus October a year ago, and 2.5% and 3.1% relative to cumulative figures in the year and in 12 months, respectively. For the same indicators, nominal revenue of sales recorded changes of 7.9%, 8.9% and 9.4%, respectively

The complete publication is available at www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/comercio/pmc/

See the reaminder in Portuguese.

Nove das dez atividades têm variações positivas

Em relação ao mês anterior, com ajuste sazonal, nove das dez atividades registraram variações positivas em termos de volume de vendas e uma teve variação negativa. Em ordem de magnitude das taxas, os resultados foram: Veículos e motos, partes e peças (4,3%); Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,5%); Tecidos, vestuário e calçados (2,0%); Material de construção (1,4%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,4%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,3%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,8%); Combustíveis e lubrificantes (0,5%); Móveis e eletrodomésticos, com (0,3%); e Livros, jornais, revistas e papelaria (-0,9%).

Na relação de outubro de 2014 contra outubro de 2013 (série sem ajuste), seis das oito atividades do varejo apresentaram resultados positivos, sendo, por ordem de contribuição no resultado global, as seguintes: Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (9,8%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (5,1%); Combustíveis e lubrificantes (1,8%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,3%); Tecidos, vestuário e calçados (0,4%); e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, com 0,1%. As atividades cujas taxas exerceram impactos negativos na composição global foram Móveis e eletrodomésticos (-1,8%); e Livros, jornais, revistas e papelaria, com -13,5%.

A atividade de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, com expansão no volume de vendas de 9,8% sobre outubro de 2013, contribuiu com a maior impacto positivo na taxa global do varejo. Nos acumulados dos primeiros dez meses do ano e dos últimos 12 meses, as variações alcançaram taxas de 9,5% e 9,9%, respectivamente. O comportamento dos preços dos produtos farmacêuticos, que em 12 meses subiu 4,9% contra 6,6% do índice geral, segundo o IPCA, e a essencialidade dos produtos comercializados são os principais fatores que explicam o desempenho positivo deste segmento.

A atividade de Outros artigos de uso pessoal e doméstico, que engloba segmentos como lojas de departamentos, ótica, joalheria, artigos esportivos, brinquedos, etc., apresentou variação de 5,1% no volume de vendas em outubro com relação a igual mês do ano anterior, sendo responsável pela segunda maior participação positiva na taxa global do varejo. No que se refere aos indicadores acumulados, as variações foram de 7,6% no período de janeiro a outubro e de 7,9% nos últimos 12 meses.

Combustíveis e lubrificantes, com variação de 1,8% no volume de vendas em relação a outubro de 2013, representou a terceira maior contribuição positiva no resultado total do varejo. Em termos acumulados, as taxas da atividade foram de 2,9% no ano e de 3,6% em 12 meses. O crescimento abaixo da média dos preços de combustíveis, com 5,4% de variação contra 6,6% do índice geral, nos últimos 12 meses, segundo o IPCA, contribuiu para estes resultados.

O segmento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo foi responsável pela quarta contribuição à taxa global do varejo, com taxa de 1,3%, sobre outubro de 2013. Apesar dos preços dos alimentos se encontrarem acima do índice geral no período de 12 meses, o desempenho positivo deste setor foi influenciado pelo aumento do poder de compra da população, decorrente do crescimento da massa de rendimento e diminuição da taxa de desocupação. Os resultados da atividade em termos de acumulados nos dez primeiros meses do ano e nos últimos 12 meses foram de 1,8% e 2,2%, respectivamente.

O segmento de Tecidos, vestuário e calçados, que registrou variação no volume de vendas de 0,4%, ocupou a quinta posição na participação na taxa do comércio varejista. Em termos acumulados, os resultados foram de -0,9% para os dez primeiros meses do ano e de 0,3% para os últimos 12 meses. Mesmo com os preços do principal componente do grupo variando menos que a inflação global (vestuário com 4,1% de aumento, contra 6,6% do índice geral, segundo o IPCA) a atividade apresentou taxa abaixo da média.

Varejo ampliado varia 1,7% no volume de vendas e 2,3% na receita nominal

O Comércio Varejista Ampliado, que inclui o varejo e as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, alcançou resultado positivo pelo segundo mês consecutivo no volume de vendas, com taxa 1,7% em relação a setembro, ajustado sazonalmente. Quanto à receita nominal, a taxa manteve-se positiva pelo quarto mês consecutivo, com variação de 2,3%. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, o varejo ampliado registrou variação de -2,6% para o volume de vendas e de 3,0% na receita nominal de vendas. No que tange às taxas acumuladas, os resultados foram de -1,5% no ano e de -0,5% nos últimos 12 meses, para o volume de vendas, e de 4,1% e 5,1% para a receita nominal, respectivamente.

O desempenho do setor reflete, sobretudo, o comportamento das vendas de Veículos, motos, partes e peças, que apresentou, para o volume de vendas, taxa de 4,3% sobre setembro de 2014 com ajuste sazonal, voltando a ser positiva depois de dois meses de queda. Já na comparação com outubro de 2013, a taxa foi de -11,2%, permanecendo negativa pelo oitavo mês consecutivo. Em termos acumulados, as variações foram as seguintes: -9,4% nos dez primeiros meses e -7,4% nos últimos 12 meses. A redução das vendas no segmento foi influenciada pelo menor ritmo na oferta de crédito e pela restrição no orçamento das famílias.

Quanto ao segmento de Material de construção, as variações para o volume de vendas foram de 1,4% sobre o mês anterior, ajustadas sazonalmente, e de -0,2% em relação a outubro de 2013. Em termos acumulados, as variações foram de 0,2% nos dez primeiros meses e de 1,0% nos últimos 12 meses. O desempenho desta atividade, abaixo da média, também pode ser atribuído à menor disponibilidade de crédito.

Na comparação com setembro, 23 unidades da Federação tiveram resultado positivo

No Comércio Varejista, das 27 Unidades da Federação 23 apresentaram variações positivas no volume de vendas, na comparação de outubro de 2014 com igual mês do ano anterior (série sem ajuste), com destaque para: Roraima com 20,7%, Rondônia com 14,4%; Amapá com 13,9%; Pará 12,8%; e Acre com 9,9%. Quanto à participação na composição da taxa do varejo, destacaram-se, pela ordem: Rio de Janeiro (5,4%); Minas Gerais (3,2%); Paraná (3,6%); e Pará (12,8%).

Para o volume de vendas, os resultados em outubro de 2014 sobre o mês anterior com ajuste sazonal foram positivos para 23 estados, com as maiores taxas de variação sendo observadas em Pará (13,5%); Roraima (5,8%); Paraíba (4,5%); Tocantins (4,0%); e Amapá (3,8%).

Quanto ao Comércio Varejista Ampliado, 21 estados apresentaram variações positivas na comparação com o mesmo período do ano anterior, em termos de volume de vendas, destacando-se Roraima com 16,4%; Tocantins com 13,9%; Rondônia com 12,3%; Pará com 10,3%; e Maranhão com 7,8%. Vale observar que o estado com maior impacto negativo foi São Paulo, com taxa de -10,0%