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In March, industrial production grew in 8 among 14 surveyed localities

May 08, 2008 09h00 AM | Last Updated: October 23, 2019 03h16 PM

From February to March, the regional indexes of industrial production seasonally adjusted grew in 8 among 14 surveyed localities, especially Ceará (7.5%), Espírito Santo (3.3%) and Pernambuco (2.9%). São Paulo (1.9%), Paraná (1.1%), Minas Gerais (0.8%) and Santa Catarina (0.6%) completed the group of localities with rates above the average (0.4%). In the end of the first quarter of the year, compared to the similar period of the previous year, all the localities had expansion. Those who grew above the value of 6.3% registered in the total country were Espírito Santo (14.4%), Pernambuco (13.7%), Amazonas (11.7%), Paraná (10.2%), Goiás (9.3%), São Paulo (9.0%), Pará (7.8%) and Minas Gerais (7.3%). In the comparison March 2008 / March 2007, the overall index was 1.3% and ten surveyed localities presented expansion, although in a lower rhythm in relation to the previous months, influenced mainly by the difference of working days (20 days in 2008 and 22 in 2007), and in a lower degree, by the difficulties of obtaining imported raw material for industrial consumption, due to the strike of auditors of the Federal Revenue. In this comparison, among the four localities which reduced the production in March, the major results come from Santa Catarina (-2.3%) and Rio Grande do Sul (-1.2%), while Rio de Janeiro and Bahia (both with -0.1%) showed almost stability. (See the release in Portuguese) Os indicadores regionais da produção mostram que a desaceleração no ritmo produtivo, observada nos índices nacionais na passagem do quarto trimestre de 2007 (7,9%) para o primeiro trimestre de 2008 (6,3%), refletiu-se em seis dos quatorze locais pesquisados. As perdas mais acentuadas concentraram-se em Santa Catarina (de 6,5% para 2,2%) e Minas Gerais (de 9,1% para 7,3%). São Paulo (de 9,2% para 9,0%) e Rio de Janeiro (de 4,1% para 4,2%) mantêm a mesma velocidade nos dois períodos. Por outro lado, Pernambuco (de 4,1% para 13,7%) e Pará (de 2,9% para 7,8%) ganham ritmo. Nestes dois locais, a produção de commodities exportadoras (açúcar, minérios de ferro, celulose) explica o bom desempenho. Amazonas Em março, a indústria do Amazonas mostrou o segundo recuo consecutivo (-7,6%) frente ao mês anterior, na série livre de influências sazonais, acumulando redução de 11,5%. No confronto com março de 2007, a produção cresceu 2,1%. Nos índices trimestrais, a produção amplia tanto no confronto com igual período de 2007 (11,7%) como na comparação com o trimestre imediatamente anterior (3,3%) - série ajustada sazonalmente. O indicador acumulado nos últimos doze meses prossegue em trajetória ascendente desde abril de 2007, ao passar de 7,5% em fevereiro para 7,9% em março. O aumento de 2,1% no índice mensal foi bem inferior ao registrado em fevereiro (17,6%). As principais contribuições positivas sobre a média global vieram de edição e impressão (62,4%), outros equipamentos de transporte (13,4%) e material eletrônico e equipamentos de comunicações (7,7%), em função dos aumentos verificados nos itens: DVD’s; motocicletas e suas peças e acessórios; telefones celulares. Em sentido contrário, entre os segmentos que apresentaram taxas negativas, as pressões mais relevantes vieram de produtos de metal (-24,7%), alimentos e bebidas (-7,4%) e máquinas e equipamentos (-16,1%). Nestas atividades, observaram-se decréscimos sobretudo na fabricação de aparelhos de barbear; preparações em pó para elaboração de bebidas; e fornos de microondas. A produção acumulada no primeiro trimestre do ano avançou 11,7%, com seis atividades com produção superior à do mesmo período do ano passado. As influências de material eletrônico e equipamentos de comunicações (17,6%), outros equipamentos de transporte (21,9%), edição e impressão (67,6%) e alimentos e bebidas (7,7%) foram as mais significativas na formação da taxa global, sobressaindo, respectivamente, os produtos: telefones celulares; motocicletas; DVD’s; preparações em xarope para elaboração de bebidas. Em contraposição, produtos de metal (-18,3%) exerceu a principal pressão negativa. Na passagem do índice do quarto trimestre de 2007 (12,4%) para o do primeiro de 2008 (11,7%), em comparação com iguais períodos do ano anterior, nota-se ligeira desaceleração no ritmo produtivo. Este movimento foi observado em seis ramos, com destaque principalmente para refino de petróleo e produção de álcool, que passou de 89,7% para 2,7%; máquinas e equipamentos, de 10,9% para -9,7%; e produtos de metal, de -5,3% para -18,3%. Por outro lado, material eletrônico e equipamentos de comunicações assinalou o maior ganho entre os dois períodos, ao saltar de 2,1% para 17,6%. Pará A indústria do Pará, em março, recuou 5,0% em relação a fevereiro, na série livre dos efeitos sazonais, após crescer por três meses, período em que acumulou ganho de 6,9%. Na comparação com igual mês do ano anterior o crescimento foi de 4,6%. No fechamento do primeiro trimestre de 2008, a produção foi 7,8% maior que em igual período do ano anterior e 3,0% frente ao trimestre imediatamente anterior – série com ajuste sazonal. O indicador acumulado nos últimos doze meses assinalou suave aceleração entre fevereiro (2,8%) e março (3,0%). No confronto com igual mês do ano anterior, a indústria paraense aumentou 4,6%, com quatro das seis atividades pesquisadas com desempenhos positivos. As principais contribuições vieram de extrativa (5,3%), celulose e papel (61,3%) e alimentos e bebidas (16,2%), nas quais sobressaíram os aumentos dos itens: minérios de ferro; celulose, papel higiênico; e refrigerantes, respectivamente. Por outro lado, o maior impacto negativo veio de madeira (-23,6%), que registrou recuos na produção, sobretudo, de madeira serrada e compensada. No indicador acumulado nos três primeiros meses do ano, frente a igual período de 2007, a produção cresceu 7,8%, decorrente sobretudo das expansões em cinco ramos. O setor extrativo (10,0%) responde pelo impacto positivo mais importante, seguido pela metalurgia básica (6,7%) e celulose e papel (27,5%), apoiados sobretudo nos avanços nos itens: minérios de ferro; óxido de alumínio; e celulose. Na análise trimestral, a indústria paraense acelerou seu ritmo de produção na passagem do quarto trimestre de 2007 (2,9%) para o primeiro trimestre de 2008 (7,8%). Foram observados avanços nas seis atividades pesquisadas, com destaque para extrativa, que passou de 5,6% para 10,0%; e metalurgia básica (de 1,4% para 6,7%). Nordeste Em março, a indústria do Nordeste apresentou queda de 1,2% frente ao mês anterior, na série livre dos efeitos sazonais, após aumentar 2,0% em fevereiro. A comparação com igual mês do ano anterior assinalou acréscimo de 2,6%. Nos três primeiros meses do ano, os resultados foram positivos tanto frente a igual período de 2007 (5,9%), quanto em relação ao último trimestre do mesmo ano (1,2%). A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ficou praticamente estável entre fevereiro (3,8%) e março (3,9%). Segundo o indicador mensal, a produção aumentou 2,6%, com avanços em sete dos onze segmentos pesquisados. Os maiores impactos positivos no cômputo geral vieram de produtos químicos (4,6%), alimentos e bebidas (3,7%) e metalurgia básica (4,6%). Nestes segmentos, os principais destaques positivos foram os itens: polietileno linear, policloreto de vinila; açúcar demerara, açúcar cristal; vergalhões e lingotes de aços ao carbono, respectivamente. Por outro lado, minerais não-metálicos (-1,5%) foi a principal pressão negativa, sobressaindo os recuos nos itens elementos pré-fabricados de cimento e clinqueres para cimento. No primeiro trimestre do ano, frente a igual período do ano anterior, o crescimento de 5,9% foi apoiado, principalmente, no desempenho positivo de nove setores. As pressões mais significativas vieram de alimentos e bebidas (9,6%) e refino de petróleo e produção de álcool (7,5%), por conta, sobretudo, da fabricação de açúcar demerara e álcool. Em sentido contrário, somente têxtil (-4,4%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-6,1%) apresentaram queda na produção, em função, principalmente, dos decréscimos de toalhas e eletrodos. Em bases trimestrais, o ritmo produtivo da indústria nordestina avançou no primeiro trimestre de 2008 (5,9%) em relação ao quarto trimestre de 2007 (5,4%). Cinco dos onze ramos aumentaram suas participações entre os dois períodos, principalmente alimentos e bebidas, que passou de 2,1% para 9,6%; e metalurgia básica (de -0,6% para 4,5%). Ceará Em março, a produção industrial do Ceará ajustada sazonalmente avançou 7,5% no confronto com o mês imediatamente anterior, segunda taxa positiva consecutiva, acumulando expansão de 13,2% entre março e janeiro. Em relação a março do ano passado, a indústria cearense cresceu 7,9%. Na análise trimestral, o primeiro trimestre de 2008 avançou 4,4% em relação ao primeiro trimestre de 2007 e 1,6% frente ao trimestre imediatamente anterior - série com ajuste sazonal. O indicador acumulado nos últimos doze meses, ao passar de 1,7% em fevereiro para 2,5% em março, segue em trajetória positiva desde janeiro desde ano. O indicador mensal apresentou incremento de 7,9%, com taxas positivas em oito dos dez setores pesquisados. A maior contribuição negativa veio de produtos químicos (31,3%), devido principalmente ao aumento da produção de tintas e vernizes para construção e vacina veterinárias. Em seguida, vieram têxtil (7,5%) e alimentos e bebidas (4,1%), por conta, respectivamente, da maior fabricação de tecidos de algodão; e castanha de caju torrados. Em sentido oposto, o principal impacto veio de vestuário (-8,7%), em função da menor produção de camisas de malha de uso masculino e calças compridas de uso feminino. No indicador acumulado no ano, a indústria cearense cresceu 4,4%, com resultados positivos em sete ramos. Os principais impactos foram assinalados por alimentos e bebidas (11,1%), calçados e artigos de couro (10,8%) e produtos químicos (19,0%), onde sobressaíram, respectivamente, os itens: amendoim e castanha de caju torrados; calçados de plástico; e tintas e vernizes para construção. Por outro lado, as influências negativas mais significativas vieram de têxtil (-10,0%) e refino de petróleo e produção de álcool (-18,4%), sobretudo em função da queda na produção de fios de algodão e tecidos de malha de fibras artificiais; e óleo diesel e gás liqüefeito de petróleo. Em termos trimestrais, a indústria cearense cresceu 4,4% no primeiro trimestre de 2008, após ter assinalado taxa de 3,6% no último trimestre de do ano anterior. Este movimento de aceleração no crescimento entre os dois períodos está presente em cinco setores, com destaque para alimentos e bebidas, que passou de 0,7% para 11,1%, e minerais não-metálicos (de –12,3% para 10,3%). Pernambuco Em março, a produção industrial de Pernambuco ajustada sazonalmente cresceu 2,9% em relação ao mês imediatamente anterior, após recuar 0,2% em fevereiro. A indústria pernambucana apresentou crescimento de 9,4% em relação a março de 2007. O primeiro trimestre do ano mostrou expansão de 13,7% na comparação com igual trimestre de 2007 e de 6,6% frente ao trimestre imediatamente anterior (série ajustada sazonalmente). O indicador acumulado nos últimos doze meses passou de 6,5% em fevereiro para 6,8% em março e prossegue em trajetória crescente desde dezembro de 2007. No indicador mensal, a produção avançou pelo sexto mês consecutivo, com taxas positivas em seis dos onze setores pesquisados. A principal influência positiva para a formação da taxa de 9,4% veio de produtos químicos (24,1%), sobretudo devido ao aumento de borracha de estireno-butadieno e tintas e vernizes para construção. Em seguida sobressaíram alimentos e bebidas (7,1%), em função da maior fabricação de açúcar cristal, refinado e demerara; e metalurgia básica (15,0%), por conta de chapas e tiras de alumínio e vergalhões de aços ao carbono. Em sentido oposto, as principais retrações foram verificadas em celulose e papel (-16,1%) e têxtil (-15,2%), em função, respectivamente, dos decréscimos de sacos, sacolas e bolsas de papel; e de tecidos de algodão com fibras artificiais. No acumulado dos três primeiros meses de 2008, contra igual período do ano passado, oito segmentos contribuíram positivamente no resultado de 13,7%. O principal destaque veio de alimentos e bebidas (15,2%), em grande parte devido aos acréscimos de açúcar cristal e refinado. Vale citar também produtos químicos (25,3%) e refino de petróleo e produção de álcool (119,9%), em razão, respectivamente, do aumento da fabricação de borracha de estireno-butadieno e álcool. Por outro lado, os principais recuos foram observados em celulose e papel (-15,0%) e têxtil (-15,4%), devido, respectivamente, à menor produção de sacos, sacolas e bolsas de papel; e tecidos de algodão com fibras artificiais. Na análise trimestral, a produção cresce há onze trimestres consecutivos. Na passagem do quarto trimestre de 2007 (4,1%) para o primeiro trimestre de 2008 (13,7%) houve ganho de dinamismo em oito ramos, com destaque para alimentos e bebidas, que passou de 0,6% para 15,2%; metalurgia básica (de –2,7% para 11,3%) e refino de petróleo e produção de álcool (de 28,4% para 119,9%). Bahia Em março, a produção industrial da Bahia ajustada sazonalmente recuou 4,4% em relação ao mês imediatamente anterior, após acumular crescimento de 3,5% no primeiro bimestre do ano. Na comparação com março de 2007, a produção apresentou variação negativa de 0,1%. O primeiro trimestre do ano cresceu 3,8% no confronto com igual trimestre de 2007 e 1,3% em relação ao último trimestre do ano anterior (série ajustada sazonalmente). O indicador acumulado nos últimos doze meses ficou estável, em 2,4%. No confronto março 08/ março 07 (-0,1%), cinco dos nove setores pesquisados apresentaram resultados negativos, com o principal impacto vindo de refino de petróleo e produção de álcool (-5,9%), em função da menor produção de gasolina, nafta e gás liquefeito de petróleo. Vale citar também alimentos e bebidas (-3,1%) e veículos automotores (-10,8%), por conta, respectivamente, da queda na fabricação de óleo de soja em bruto e farinha e “pellets” da extração do óleo de soja; e automóveis. Em sentido oposto, as influências positivas mais relevantes foram assinaladas por metalurgia básica (15,5%) e celulose e papel (5,9%), devido, respectivamente, ao aumento da fabricação de vergalhões de aços ao carbono e celulose. O indicador acumulado nos primeiros três meses do ano cresceu 3,8%, com resultados positivos em oito das nove atividades investigadas. As maiores contribuições vieram de celulose e papel (22,3%), em grande parte devido ao incremento de celulose; e de metalurgia básica (8,3%), em função da maior fabricação de vergalhões de aços ao carbono, e lingotes, blocos, tarugos ou placas de aço ao carbono. Por outro lado, a única pressão negativa veio de alimentos e bebidas (-1,2%), decorrente da queda na produção de óleo de soja em bruto, e farinhas e “pellets” da extração do óleo de soja. O primeiro trimestre de 2008 (3,8%), mostrou desaceleração em relação ao índice do último trimestre do ano anterior (5,0%). Este movimento está presente em quatro dos nove setores, com destaque para os dois de maior peso na indústria baiana: produtos químicos, que passou de 4,9% para 1,5% e refino de petróleo e produção de álcool (de 4,6% para 0,2%). Minas Gerais O setor industrial de Minas Gerais, na série livre dos efeitos sazonais, assinala aumento de 0,8% na passagem de fevereiro para março, após recuar 1,6% no mês anterior. No confronto com março de 2007, o setor prossegue mostrando taxa positiva (2,2%). O primeiro trimestre de 2008 fechou com crescimento de 7,3% frente a igual período do ano anterior. Em relação ao trimestre imediatamente anterior (série ajustada), o setor industrial mineiro fica virtualmente estável (0,2%), perdendo velocidade em relação ao assinalado no último trimestre de 2007 (1,4%). A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, cresce 9,0% e mostra menor ritmo frente a fevereiro (9,5%). Em relação a março de 2007 o acréscimo ficou em 2,2%, marca bem abaixo das observadas em janeiro (9,9%) e fevereiro (10,5%). Vale ressaltar, nesse resultado, a diferença de dias úteis em março de 2008 (20) e em 2007 (22). A expansão atinge cinco dos treze segmentos investigados, com destaque para veículos automotores (12,3%) e indústria extrativa (7,2%), sustentados pela maior fabricação de automóveis e na extração de minérios de ferro. Entre os oito ramos que recuaram a produção frente a março de 2007, outros químicos (-12,5%) sobressai com a pressão negativa mais relevante, decorrente, em grande parte, da redução no item inseticidas para uso na agricultura, seguido por têxtil (-11,3%), impactado pelo item tecidos de algodão. No indicador acumulado nos três primeiros meses do ano, frente a igual período de 2007, a indústria mineira cresceu 7,3%, com nove segmentos apontando expansão na produção. O setor de veículos automotores (21,9%) responde pelo impacto positivo mais importante, seguido pela extrativa (11,8%). Vale também citar os desempenhos positivos de refino de petróleo e produção de álcool (16,8%), minerais não-metálicos (7,4%) e metalurgia básica (1,9%), apoiados sobretudo nos avanços nos itens: óleo diesel e gasolina; cimento e tijolos e ladrilhos; e ferronióbio e bobinas de aço ao carbono. No corte trimestral, observa-se que o setor industrial mineiro vem sustentando resultados positivos há vinte e três trimestres, nas comparações contra igual período do ano anterior, mas registra perda de ritmo desde o segundo trimestre de 2007. Neste primeiro trimestre de 2008, o avanço de 7,3% revela desaceleração mais acentuada, uma vez que o último trimestre de 2007 apontava expansão de 9,1%. Este movimento foi generalizado e atinge nove dos treze ramos industriais, sendo particularmente mais intenso na indústria extrativa, que sai de 19,6% no quarto trimestre de 2007 para 11,8% no primeiro trimestre de 2008. Espírito Santo Em março de 2008, a produção industrial do Espírito Santo cresce 3,3% em relação a fevereiro, segundo resultado positivo consecutivo, período em que acumulou um ganho de 4,5%. Na comparação com março de 2007, a indústria cresce 15,1%, sexta taxa positiva consecutiva. Com isso, o indicador acumulado no primeiro trimestre do ano avança 14,4%, ritmo superior ao observado no último trimestre do ano passado (12,2%). No confronto trimestre contra trimestre imediatamente anterior, também se observa expansão, mas com desaceleração no ritmo de crescimento, ao passar de 5,1% no último trimestre do ano para 2,4% no primeiro deste ano. O indicador acumulado nos últimos doze meses mostra continuidade do ritmo de expansão (9,5%), ampliando a diferença em relação a fevereiro (8,7%). No confronto março 08/março 07, a produção industrial capixaba aumenta 15,1%, com desempenho positivo tanto da indústria de transformação (16,9%) como do setor extrativo (11,4%). Neste último, o destaque fica por conta de petróleo e gás natural. Na indústria de transformação, três das quatro atividades mostraram expansão, com destaque para metalurgia básica (36,5%), impulsionada sobretudo pelos itens lingotes, blocos e tarugos de aços ao carbono, seguida por celulose e papel (9,7%). Por outro lado, o único ramo que assinalou taxa negativa foi minerais não-metálicos (-3,8%), pressionado pelos itens granito e cimento. No indicador acumulado no primeiro trimestre do ano, a produção avança 14,4% sustentada tanto pela extrativa (18,0%) como pela indústria de transformação (12,9%). Nesta última, o principal destaque positivo foi o setor de metalurgia básica (34,3%), influenciado principalmente pela maior fabricação do item lingotes, blocos e tarugos de aços ao carbono. A única taxa negativa foi assinalada por celulose e papel (-1,5%). Na evolução por trimestres, o avanço de 14,4% no primeiro trimestre de 2008 mostra ritmo superior ao do último trimestre do ano passado (12,2%). Este maior dinamismo reflete o ganho observado em quatro das cinco atividades investigadas, com destaque para o setor extrativo, que passa de um crescimento de 14,7% no período outubro-dezembro de 2007 para 18,0% no trimestre seguinte, celulose e papel, que diminui o ritmo de queda entre os dois períodos (de –6,4% para –1,5%), e alimentos (de –1,0% para 3,9). Rio de janeiro Em março, o índice da produção industrial do Rio de Janeiro ajustado sazonalmente apresentou queda de 1,0% frente a fevereiro, segunda taxa negativa consecutiva, acumulando nestes dois meses uma perda de 2,1%. No confronto com igual mês do ano anterior observa-se variação negativa de 0,1%. No fechamento do primeiro trimestre de 2008, o resultado foi positivo frente a igual período do ano anterior (4,2%). No índice trimestre contra trimestre imediatamente anterior, ajustado sazonalmente, observa-se desaceleração no ritmo de crescimento, uma vez que a indústria fluminense passa de 4,5% último trimestre de 2007 para 0,6% no primeiro de 2008. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses (2,8%) apresenta menor ritmo frente a fevereiro (3,1%). Na comparação março 08/março 07, o setor industrial fluminense aponta variação negativa de 0,1%, com nove dos treze setores pesquisados assinalando queda na produção. As principais contribuições negativas ficam com os setores de bebidas (-16,9%), metalurgia básica (-7,3%) e refino de petróleo e produção de álcool (-4,4%). Nestes ramos, sobressaem os recuos observados nos itens cervejas e refrigerantes; folhas de flandres e barras de aço ao carbono; e naftas e óleo diesel. Vale também destacar os resultados negativos vindos de alimentos (-5,0%), indústrias extrativas (-2,0%) e minerais não-metálicos (-6,2%). Por outro lado, a pressão positiva mais importante está concentrada em veículos automotores (39,4%), influenciado pela maior fabricação de automóveis e caminhões, vindo a seguir a indústria farmacêutica (20,8%) e a de outros produtos químicos (7,7%). No indicador acumulado dos três primeiros meses do ano, frente a igual período de 2007, o crescimento total da indústria foi de 4,2%, sustentado pelo desempenho da indústria de transformação (5,2%), uma vez que o setor extrativo assinala crescimento nulo (0,0%). No primeiro setor, oito dos doze ramos industriais apontam aumento na produção, com destaque para veículos automotores (34,7%) e outros produtos químicos (19,2%). Nestes ramos, os itens de maior influência foram automóveis e caminhões, no primeiro setor, e herbicidas no segundo. Outras contribuições relevantes sobre o resultado da indústria vieram de refino de petróleo e produção de álcool (4,7%), com destaque para o item óleo diesel, e de alimentos (6,7%), em função da expansão na produção de preparações e conservas de peixe. Em sentido oposto, entre as quatro atividades que apontam queda, a que mais pressiona a taxa global continua sendo a indústria farmacêutica (-12,3%). O primeiro trimestre do ano registra crescimento de 4,2%, praticamente repetindo o resultado do último trimestre do ano passado (4,1%), ambas as comparações contra igual período do ano anterior. Esta manutenção do ritmo é decorrente de uma desaceleração na indústria de transformação (de 6,9% no último trimestre de 2007 para 5,2% no primeiro de 2008) e de uma reação na indústria extrativa, que sai de uma queda de 6,8% para ficar estável (0,0%) nos primeiros três meses de 2008. São Paulo A produção industrial de São Paulo aumentou 1,9% no confronto com o mês anterior, na série livre de influências sazonais, após assinalar recuo de 1,2% em fevereiro. Nas demais comparações, os resultados foram: crescimento de 4,6% em relação a março de 2007 e de 7,6% no indicador acumulado nos últimos doze meses. No índice trimestral, o avanço foi de 9,0% em relação a igual período de 2007. Quanto ao índice trimestre contra trimestre imediatamente anterior ajustado sazonalmente, que cresce há dez trimestres consecutivos, observa-se aumento de 1,6% frente ao último trimestre do ano passado. O crescimento de 4,6% observado no confronto com março de 2007 ficou bem abaixo dos 10,3% registrados em fevereiro. Quatorze das vinte atividades pesquisadas assinalaram acréscimos nesta comparação, sendo que as que mais contribuíram para a formação do índice global foram veículos automotores (9,9%), máquinas e equipamentos (9,0%), outros produtos químicos (12,4%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (23,2%). Nestes ramos, os principais destaques foram os produtos: automóveis; aparelhos elevadores/transportadores de mercadorias e centros de usinagem; inseticidas; transformadores. Por outro lado, entre os seis ramos em queda, a principal pressão negativa veio de refino de petróleo e produção de álcool (-16,7%), cujo decréscimo pode ser explicado em grande parte aos recuos nos itens: óleo diesel e gasolina. A produção acumulada no primeiro trimestre de 2008 avança 9,0%, praticamente no mesmo ritmo do último trimestre de 2007 (9,2%) e assinala a décima oitava taxa positiva consecutiva. Entre o quarto trimestre do ano passado e o primeiro deste ano, dez segmentos reduziram suas participações na composição da taxa global, com destaque para farmacêutica (de 8,8% para -1,0%), alimentos (de 5,5% para 1,1%) e refino de petróleo e produção de álcool (de 11,7% para -5,3%). O crescimento de 9,0% no indicador acumulado no ano foi influenciado sobretudo pela expansão verificada em dezesseis dos vinte setores. Nessa comparação, veículos automotores (18,7%), máquinas e equipamentos (13,7%), outros produtos químicos (15,5%) e material eletrônico e equipamentos de comunicações (22,5%) foram as principais contribuições positivas no cômputo geral, enquanto refino de petróleo e produção de álcool (-5,3%) foi o impacto negativo mais significativo. Paraná A produção industrial do Paraná mostrou acréscimo de 1,1% em março, na comparação com o mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, após recuar 1,3% em fevereiro. Na comparação com março de 2007, o aumento foi de 1,9%, taxa que em fevereiro era de 12,0%. Nos índices trimestrais, os avanços foram de 10,2% em relação a igual período do ano anterior e de 4,0% frente ao último trimestre do ano passado, na série com ajuste sazonal. No indicador acumulado nos últimos doze meses, a indústria paranaense assinalou aumento de 7,3%, ritmo menor que em fevereiro (8,1%). Em relação a março de 2007, metade dos quatorze ramos pesquisados contribuíram positivamente para o aumento do índice global (1,9%), sobressaindo veículos automotores (24,8%), máquinas e equipamentos (15,7%), madeira (15,6%) e celulose e papel (8,5%). Os produtos de maior destaque nesses segmentos foram, respectivamente: caminhões; máquinas para colheita e tratores agrícolas; painéis de madeira; cartolina. Por outro lado, as pressões negativas mais significativas foram exercidas por alimentos(-9,5%), outros produtos químicos (-38,2%) e edição e impressão (-13,8%), em função, sobretudo, dos decréscimos assinalados na fabricação de carnes e miudezas de aves; sulfato de amônio; livros, brochuras ou impressos didáticos. A produção acumulada no primeiro trimestre de 2008 avançou 10,2%, maior resultado desde o segundo trimestre de 2005 (11,9%), mostrando aceleração no ritmo de expansão frente ao desempenho do quarto trimestre do ano passado (6,6%). Entre o quarto trimestre do ano passado e o primeiro deste ano, dez atividades aumentaram suas participações na composição da taxa global, com destaque para os avanços assinalados em edição e impressão (de -30,9% para 1,9%), refino de petróleo e produção de álcool (de -3,7% para 10,1%) e celulose e papel (de -2,4% para 12,4%). O indicador acumulado nos três primeiros meses do ano registrou expansão de 10,2%, explicada sobretudo pela performance positiva de nove ramos. Os principais destaques na composição do índice geral foram: veículos automotores (38,0%), máquinas e equipamentos (23,5%), celulose e papel (12,4%) e refino de petróleo e produção de álcool (10,1%), incentivados pelo comportamento favorável, respectivamente, de caminhões; máquinas para colheita; cartolina; óleo diesel. Por outro lado, o impacto negativo mais significativo veio de alimentos (-5,5%), principalmente devido ao decréscimo de carnes e miudezas de aves. Santa Catarina Em março, a produção industrial de Santa Catarina mostra acréscimo de 0,6% frente ao mês anterior, já descontadas as influências sazonais, após ficar praticamente estável em fevereiro (-0,1%). No confronto com igual mês do ano anterior observa-se queda de 2,3%. No fechamento do primeiro trimestre de 2008, os resultados são positivos tanto frente a igual período do ano anterior (2,2%), quanto em relação ao último trimestre de 2007 (0,8%) – série com ajuste sazonal. Este último apresentou aceleração após dois trimestres consecutivos com taxas negativas de 0,2%. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses (5,3%), fica ligeiramente abaixo da taxa de fevereiro (5,7%). No comparativo março 08/março 07, a indústria catarinense aponta recuo de 2,3%, com seis das onze atividades investigadas assinalando queda na produção. As influências negativas de maior destaque no total da indústria ficam com os setores de alimentos (-7,3%), madeira (-29,9%) e máquinas e equipamentos (-5,9%). Nesses segmentos sobressaem, respectivamente, as quedas nos itens: carnes e miudezas de aves e leite; madeira serrada; e compressores. Por outro lado, a principal contribuição positiva sobre a média global vem de veículos automotores (21,3%), sustentado principalmente pela maior fabricação de carrocerias para caminhões e ônibus. No indicador acumulado do primeiro trimestre do ano, frente a igual período do ano anterior, a indústria catarinense prossegue em expansão (2,2%), com resultados positivos em nove das onze atividades pesquisadas. A liderança, em termos de impacto, permanece com veículos automotores (16,1%), vindo a seguir borracha e plástico (7,7%), celulose e papel (7,0%) e vestuário (7,5%). Nestes ramos, destacam-se os avanços na produção dos itens: carrocerias para caminhões e ônibus; tubos, canos e mangueiras de plástico; papel cartão e caixas de papelão corrugado; e camisetas de algodão. Por outro lado, as duas únicas taxas negativas vieram dos setores de madeira (-23,4%), por conta do recuo no item madeira serrada, e de máquinas e equipamentos (-2,4%), em função da queda na fabricação de compressores. O índice de janeiro-março de 2008 (2,2%) tem ritmo abaixo do observado no último trimestre do ano passado (6,5%), movimento também registrado em nível nacional, e que em Santa Catarina atinge oito ramos industriais, sendo particularmente mais importante em máquinas e equipamentos, que reverte a expansão de 4,3% no último trimestre de 2008 para uma queda de 2,4% nos três primeiros meses de 2008, máquinas, aparelhos e materiais elétricos (de 21,6% para 3,1%) e alimentos (de 4,3% para 0,4%). Rio Grande do Sul Em março, a indústria do Rio Grande do Sul, na série livre dos efeitos sazonais, apresentou a terceira taxa positiva consecutiva (0,2%), acumulando neste período aumento de 2,5%. A comparação com igual mês do ano anterior assinalou recuo de 1,2%, após crescer 12,0% em fevereiro. No fechamento do primeiro trimestre de 2008, os resultados foram positivos tanto frente a igual período do ano anterior (6,1%), quanto em relação ao último trimestre de 2007 (2,3%) – série com ajuste sazonal. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses (7,3%), ficou abaixo de fevereiro (8,2%). No indicador mensal, a redução da produção foi de 1,2%, com dez dos quatorze ramos pesquisados com desempenhos negativos. Os principais impactos foram exercidos por fumo (-17,7%), mobiliário (-19,6%) e refino de petróleo e produção de álcool (-3,7%), onde sobressaíram os recuos na fabricação de fumo processado; camas de metal, guarda-roupas de madeira; naftas para petroquímica e gás liqüefeito de petróleo, respectivamente. Em sentido contrário, as maiores influências positivas no cômputo geral vieram de máquinas e equipamentos (20,6%) e veículos automotores (4,8%), em decorrência, sobretudo, do aumento na produção de aparelhos de ar condicionado e máquinas para colheita; e de carrocerias para ônibus e eixo, semi-eixo e outras peças para transmissão. O indicador acumulado nos primeiros três meses do ano cresceu 6,1%, com resultados positivos em nove atividades. As contribuições mais importantes vieram de máquinas e equipamentos (24,8%), em função do incremento na produção de máquinas para colheita; veículos automotores (15,8%), sobretudo devido às carrocerias para ônibus; e alimentos (8,1%), com destaque para carnes de bovinos. Por outro lado, a principal pressão negativa veio do fumo (-13,6%). Em bases trimestrais, a produção cresceu em menor ritmo na passagem do quarto trimestre de 2007 (7,3%) para o primeiro de 2008 (6,1%). Entre os dois períodos, nove ramos reduziram suas participações na composição da taxa global, com destaque para máquinas e equipamentos, que recuou de 38,2% para 24,8%; e fumo, de 2,7% para -13,6%. Goiás Em março, a produção industrial de Goiás recua 5,6% em relação a fevereiro, já descontados os efeitos sazonais, após dois meses consecutivos de expansão quando acumulou ganho de 7,8%. Na comparação com março de 2007, o setor industrial avança 5,0%. No fechamento do primeiro trimestre de 2008, os resultados foram positivos tanto frente a igual período do ano anterior (9,3%), quanto em relação ao último trimestre de 2007 (3,6%) – série com ajuste sazonal. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao passar de 2,8% em fevereiro para 3,0% em março, prossegue em trajetória ascendente desde o início do ano. No confronto março 08/março 07, a produção avança 5,0%, influenciada pelos resultados positivos em quatro dos cinco segmentos pesquisados, com destaque para alimentos e bebidas (4,8%), seguido por indústrias extrativas (13,6%) e produtos químicos (10,7%). Nestes ramos, sobressaem os itens maionese e leite em pó; amianto; e adubos e fertilizantes. Por outro lado, o único resultado negativo fica com metalurgia básica (-8,8%), pressionado principalmente pelos produtos ferroníquel e ouro em barras. No indicador acumulado dos primeiros três meses do ano, o setor industrial cresce 9,3%, com avanço em quatro das cinco atividades pesquisadas. A liderança, em termos de impacto, permanece com alimentos e bebidas (9,2%), seguido pelo setor de outros produtos químicos (17,7%) e pela indústria extrativa (19,9%). Em sentido oposto, a única taxa negativa foi assinalada por metalurgia básica (-6,0%). Em bases trimestrais, a produção avança 9,3% no primeiro trimestre do ano, ritmo bem superior ao observado no último trimestre do ano passado (4,4%). Este ganho de dinamismo está apoiado em grande parte no desempenho do setor de alimentos e bebidas, que passa de 3,1% no período de outubro-dezembro de 2007 para 9,2% no primeiro trimestre de 2008.