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In January, industrial production increased in 11 among 14 surveyed regions

March 10, 2008 09h00 AM | Last Updated: May 29, 2018 04h35 PM

 

From December 2007 to January 2008, the regional indexes seasonally adjusted of industrial production recorded expansion in 11 among 14 surveyed localities. Paraná (6.5%) and Amazonas (5.7%) stood out among the regions with growth in the production above the national result (1.8%). The other localities with increases above the average had rates which ranged from 3.4% in São Paulo to 2.0% in Rio Grande do Sul.  The states of Pará (1.7%), Minas Gerais (1.3%) and Bahia (0.4%) increased below the national average.  On the other hand, Ceará (-3.2%), Espírito Santo (-2.7%) and Northeast Region (-0.8%) had decreases between the two months.

(See the release in Portuguese)

Na comparação janeiro 08/ janeiro 07, que para o total do país ficou em 8,5%, os índices apresentaram expansão em todos os locais pesquisados, à exceção do Ceará que registrou queda de 2,3%, influenciada particularmente pelo desempenho da indústria têxtil (-37,6%), refletindo a concessão de férias coletivas em janeiro último em importantes empresas do setor. Entre as áreas com taxas positivas, seis destacaram-se com avanços de dois dígitos: Paraná (19,7%), Amazonas (17,9%), Pernambuco (12,6%), São Paulo (12,5%), Espírito Santo (12,1%) e Minas Gerais (10,2%). Rio Grande do Sul registrou 9,0% e ficou também acima da média nacional. Com resultados positivos, porém abaixo do crescimento do país, encontram-se: Pará (6,6%), Rio de Janeiro (5,1%), Goiás (3,8%), região Nordeste (3,7%), Santa catarina (3,0%) e Bahia (0,5%).

O aumento de 8,5% na atividade fabril observado em janeiro mostrou, sobretudo, ganho de ritmo frente aos 7,9% do quarto trimestre do ano passado. Esse movimento esteve presente em oito regiões pesquisadas, com destaque para Paraná, onde o índice passou de 6,6% no período outubro-dezembro de 2007 para 19,7% em janeiro; Pernambuco (de 4,1% para 12,6%); e Amazonas (de 12,4% para 17,9%). São Paulo, parque industrial de maior peso na indústria geral, também mostrou aceleração no ritmo produtivo entre os dois períodos de comparação (de 9,2% para 12,5%). Por outro lado, as perdas de dinamismo mais acentuadas foram registradas no Ceará e na Bahia, respectivamente, de 2,3% e 5,0% no quarto trimestre para -2,3% e 0,5% em janeiro.

No indicador acumulado nos últimos doze meses os resultados positivos atingiram todos os locais pesquisados. As indústrias de Minas Gerais (9,0%), Espírito Santo (8,1%), Paraná (7,9%), Rio Grande do Sul (7,7%) e São Paulo (6,9%) continuaram registrando as taxas mais elevadas, apoiadas, principalmente, em setores produtores de bens de capital, bens de consumo duráveis e de “commodities”. Este padrão de desempenho está relacionado à evolução favorável dos investimentos, consumo interno, impulsionado pela expansão do crédito e do aumento da massa salarial, e à sustentação do bom desempenho das vendas do país para o mercado externo. Com expansão na atividade industrial, mas em um ritmo de crescimento inferior ao do total do país (6,3%) figuraram ainda: Pernambuco (5,5%), Santa Catarina (5,5%), Amazonas (5,2%), região Nordeste (3,1%), Pará (2,4%), Rio de Janeiro (2,4%), Bahia (1,5%), Goiás (1,4%) e Ceará (0,5%).

Amazonas

Em janeiro de 2008, a produção industrial do Amazonas cresceu 5,7% frente a dezembro de 2007, na série livre de influências sazonais, após também assinalar expansão no mês anterior (4,1%). Na comparação com janeiro de 2007, a expansão foi de 17,9%, resultado superior aos 12,4% observados no último trimestre de 2007, e a maior marca desde junho de 2005 (29,8%). A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, cresceu 5,2% acelerando frente ao fechamento de 2007 (4,5%) e, ainda, mostrando trajetória ascendente desde abril do ano passado.

O confronto com igual mês do ano anterior mostrou crescimento de 17,9%, oitava taxa positiva consecutiva, com aumento da atividade em 6 das 11 indústrias pesquisadas. Os maiores impactos positivos vieram de outros equipamentos de transporte (29,3%), edição e impressão (88,7%), material eletrônico e equipamentos de comunicações (17,3%) e alimentos e bebidas (15,0%). Por outro lado, as contribuições negativas mais relevantes vieram de máquinas e equipamentos (-9,8%), produtos de metal (-4,1%) e produtos químicos (-12,8%).

Pará

Em janeiro de 2008, a indústria do Pará apresentou crescimento de 1,7% frente a dezembro, na série livre dos efeitos sazonais, após acréscimo de 2,8% no mês anterior. A comparação com igual mês do ano anterior assinalou expansão de 6,6%, ritmo superior aos 2,9% observados no último trimestre de 2007. O indicador acumulado nos últimos doze meses cresceu 2,4%, resultado ligeiramente abaixo do fechamento de 2007 (2,7%). A taxa anualizada confirma a clara trajetória de desaceleração iniciada em janeiro de 2007 (14,2%).

No indicador mensal, a expansão de 6,6%, maior resultado desde fevereiro de 2007 (8,2%), mostrou expansão tanto na indústria extrativa (8,9%) como na de transformação (4,3%). Na primeira, sobressaem os avanços nos itens minérios de ferro e de manganês. Na indústria de transformação, quatro das seis atividades pesquisadas registram crescimento na produção, com destaque para madeira (17,8%) e celulose e papel (12,5%), impulsionadas pelo aumento na produção, principalmente, de madeira serrada e de celulose, respectivamente. Por outro lado, a única pressão negativa veio de alimentos e bebidas (-2,1%), sobretudo em função do recuo na fabricação de refrigerantes.

Nordeste

Em janeiro, a indústria do Nordeste recuou 0,8% frente a dezembro, na série livre dos efeitos sazonais, após quatro taxas positivas consecutivas, período em que acumulou um ganho de 3,2%. A comparação com igual mês do ano anterior assinalou acréscimo de 3,7%, resultado abaixo dos 5,4% do último trimestre de 2007. O indicador acumulado nos últimos doze meses apontou expansão de 3,1%, repetindo o índice de fechamento de 2007.

No indicador mensal, a indústria nordestina avançou 3,7%, com taxas positivas em 8 dos 11 segmentos pesquisados. O principal impacto sobre a média global veio de alimentos e bebidas (8,2%), seguido por celulose e papel (22,9%) e refino de petróleo e produção de álcool (4,9%), que apresentaram acréscimo na produção, principalmente, dos itens: castanha de caju e semelhantes torrados; celulose; e álcool, respectivamente. Por outro lado, a contribuição negativa mais relevante sobre o índice geral veio do setor têxtil (-19,0%), pressionado sobretudo pela diminuição na produção de tecidos de algodão.

Ceará

Em janeiro, a produção industrial do Ceará ajustada sazonalmente recuou 3,2% em relação ao mês imediatamente anterior. Na comparação com janeiro de 2007, observou-se taxa de -2,3%, revertendo o comportamento positivo do último trimestre do ano anterior (2,3%). O indicador acumulado nos últimos doze meses (0,5%) assinalou resultado próximo do registrado no fechamento de 2007 (0,3%).

No indicador mensal, a indústria cearense recuou 2,3%, após três resultados positivos consecutivos neste tipo de comparação. Embora apenas 3 dos 10 setores pesquisados apontem redução na produção, o resultado da indústria têxtil, com queda de 37,6%, foi determinante para a queda do índice global no estado. A indústria têxtil, que registrou queda em 60% dos produtos pesquisados, foi especialmente pressionada por tecidos de algodão e de malha de fibras sintéticas. Com efeitos negativos muito mais suaves sobre a taxa global figuram: máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-35,6%) e refino de petróleo e produção de álcool (-13,9%). Por outro lado, as maiores contribuições positivas sobre a média global vieram de alimentos e bebidas (10,7%) e de calçados e artigos de couro (14,9%), impulsionados em grande parte pelo avanço na produção dos itens castanhas de caju torrados e calçados de plásticos.

 

Pernambuco

Em janeiro, a produção industrial de Pernambuco ajustada sazonalmente cresceu 2,5% frente a dezembro, terceira taxa positiva consecutiva, acumulando neste período um ganho de 7,7%. No comparativo janeiro 08/ janeiro 07, a indústria pernambucana apontou crescimento de 12,6%, taxa superior à verificada no último trimestre do ano anterior (4,1%). O indicador acumulado nos últimos doze meses assinalou acréscimo de 5,5%, acelerando frente ao fechamento de 2007 (4,8%).

A comparação com igual mês do ano anterior mostrou expansão de 12,6%, taxa mais elevada desde os 13,1% de julho de 2006, com 8 das 11 atividades assinalando avanço na produção. As influências positivas mais relevantes sobre a média global vieram de produtos químicos (40,6%) e de alimentos e bebidas (9,2%), influenciados pelo aumento na produção dos itens borracha de estireno-butadieno e tintas e vernizes para construção, no primeiro ramo, e açúcar refinado e óleos vegetais, no segundo. Vale citar também o resultado positivo vindo de refino de petróleo e produção de álcool (67,7%). Em sentido oposto, os recuos foram assinalados por têxtil (-26,8%), celulose e papel (-16,1%) e calçados e couro (-24,1%).

Bahia

Em janeiro, a produção industrial da Bahia ajustada sazonalmente avançou 0,4% frente ao mês imediatamente anterior, devolvendo a queda de 0,4% observada em dezembro. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana avançou 0,5%, resultado bem abaixo do observado no quarto trimestre do ano passado (5,0%). A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, mostrou acréscimo de 1,5%, com ligeira desaceleração no ritmo de crescimento frente ao fechamento de 2007 (2,0%).

No indicador mensal (0,5%), cinco dos nove setores industriais pesquisados apontaram expansão na produção, com destaque para celulose e papel (27,0%), influenciado em grande parte pelo aumento na fabricação de celulose. Vale mencionar também, embora em menor escala, os impactos positivos vindos de borracha e plástico (16,5%) e de metalurgia básica (4,3%), impulsionados pelos itens embalagens de plásticos para produtos alimentícios, e tubos, canos e mangueiras de plásticos, no primeiro ramo, e de vergalhões de aço ao carbono e ouro em barras, no segundo. Em sentido contrário, a principal contribuição negativa veio de produtos químicos (-6,6%), setor de maior peso na estrutura industrial do estado, pressionado sobretudo pela redução na produção de adubos e fertilizantes.

Minas Gerais

Em janeiro de 2008, a produção industrial de Minas Gerais ajustada sazonalmente avançou 1,3% em relação a dezembro, após recuar 0,6% no mês anterior. Na comparação com janeiro do ano passado, o setor aponta expansão de 10,2%, resultado superior ao do quarto trimestre de 2007 (9,1%). O indicador acumulado nos últimos doze meses mostrou crescimento de 9,0%, acelerando frente ao fechamento de 2007 (8,6%). Vale destacar que ambos os resultados são superiores aos observados na média do país: 8,5% e 6,3%, respectivamente.

A expansão de 10,2% no indicador mensal, décima nona taxa positiva consecutiva, resulta do crescimento tanto da indústria extrativa (15,4%), apoiada na maior extração de minérios de ferro, como da indústria de transformação (9,3%). Nesta última, foram registrados resultados positivos em 10 das 12 atividades pesquisadas. O desempenho favorável de veículos automotores (14,5%), que mostrou forte aumento na fabricação de automóveis e camionetas, manteve esse setor como o de principal impacto na formação do índice global. Vale citar também refino de petróleo e produção de álcool (24,3%) e outros produtos químicos (13,5%). Nestes setores, sobressaem os avanços na fabricação dos itens óleo diesel; e adubos ou fertilizantes, respectivamente. Por outro lado, os únicos impactos negativos vieram das indústrias têxtil (-5,9%) e de alimentos (-0,1%).

Espírito Santo

Em janeiro, a produção industrial do Espírito Santo recuou 2,7% frente a dezembro, na série livre de influências sazonais, após ter acumulado 13,0% de expansão no período de outubro a dezembro. Na comparação com janeiro de 2007, a indústria capixaba assinalou crescimento de 12,1%, ritmo praticamente igual ao observado no último trimestre de 2007 (12,2%). O indicador acumulado nos últimos doze meses também aponta expansão (8,1%), acelerando frente ao fechamento de 2007 (7,5%).

O confronto janeiro 08/ janeiro 07 mostrou acréscimo de 12,1%, quarto r esultado positivo consecutivo, sustentado sobretudo pelo crescimento na metalurgia básica (29,9%) e indústria extrativa (21,3%). Nestes ramos, sobressaem os avanços nos itens lingotes, blocos e tarugos de aço ao carbono e petróleo. Por outro lado, celulose e papel (-12,6%) e alimentos e bebidas (-2,5%) assinalaram as duas taxas negativas neste tipo de comparação, pressionados pelo recuo na fabricação dos itens celulose e bombons sem cacau.

Rio de Janeiro

O setor industrial do Rio de Janeiro mostra índices positivos nos diferentes tipos de comparação. Na série com ajustamento sazonal, o setor assinalou aumento de 2,2% na passagem de dezembro de 2007 para janeiro de 2008, acumulando em dois meses de taxas positivas um ganho de 2,6%. Na comparação contra igual mês do ano anterior, o setor cresceu 5,1% e mostrou ganho de ritmo frente aos 4,1% do quarto trimestre de 2007. No indicador acumulado nos últimos doze meses, a indústria fluminense também apontou taxa positiva (2,4%) e acelerou frente ao fechamento de 2007 (2,1%). No indicador acumulado nos últimos doze meses, a indústria do Rio de Janeiro permanece em trajetória de aceleração no ritmo de expansão desde outubro do ano passado (1,5%). Para este movimento, vale destacar os resultados vindos da indústria de transformação, que desde agosto de 2007 (1,2%) também mostra ganho de ritmo, chegando em janeiro de 2008 com taxa de 3,5%.

No confronto com janeiro de 2007, o setor industrial do Rio de Janeiro avançou 5,1%, com destaque para a expansão de 6,4% da indústria de transformação, uma vez que o setor extrativo ficou praticamente estável (0,1%). Na indústria de transformação, que registrou o quarto resultado positivo consecutivo, 9 dos 12 segmentos assinalaram expansão. As principais influências vêm de veículos automotores (33,2%) e de outros produtos químicos (22,2%), impulsionados principalmente pela maior fabricação de caminhões e ônibus, e chassis, no primeiro ramo, e herbicidas no segundo. Em seguida, vale citar as contribuições positivas vindas de alimentos (18,9%); minerais não-metálicos (21,9%); refino de petróleo e produção de álcool (7,3%) e bebidas (11,1%). Não fosse a forte redução da indústria farmacêutica (-50,3%), resultado atípico e decorrente da combinação de uma base de comparação elevada, uma vez que janeiro de 2007 havia crescido (68,5%), e de férias coletivas em importantes empresas do setor em janeiro de 2008, o índice global para o Rio de Janeiro teria se aproximado mais do crescimento observado em nível nacional (8,5%).

São Paulo

A produção industrial de São Paulo, em janeiro, avançou 3,4% frente a dezembro, na série livre de influências sazonais, após recuar por dois meses consecutivos, período em que acumulou perda de 3,3%. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria paulista cresceu pelo décimo terceiro mês seguido (12,5%). A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, cresceu 6,9% e mostrou ganho de ritmo frente ao fechamento de 2007 (6,2%). Vale destacar que em ambas comparações os resultados da indústria paulista estão acima da média nacional (8,5% e 6,3%, respectivamente).

A indústria paulista iniciou o ano de 2008 (12,5%) em ritmo superior ao do último trimestre de 2007 (9,2%). Dezesseis dos vinte segmentos pesquisados contribuíram positivamente para este movimento, com veículos automotores (30,0%), outros produtos químicos (22,6%), farmacêutica (33,5%), material eletrônico e equipamentos de comunicações (25,4%) e máquinas e equipamentos (10,7%) exercendo os principais impactos. Nestes setores, destacaram-se, sobretudo, os acréscimos na fabricação dos itens: automóveis e caminhões; tintas e vernizes, e inseticidas; medicamentos; aparelhos de comutação para telefonia e telefones celulares; máquinas para colheita. Por outro lado, as reduções observadas em edição e impressão (-3,6%) e celulose e papel (-2,6%), pressionadas pelos decréscimos de revistas e papéis utilizados na escrita e impressão, foram as mais expressivas para o total da indústria.

Paraná

Em janeiro, a produção industrial do Paraná cresceu 6,5% frente a dezembro de 2007, segunda taxa positiva consecutiva, período em que acumulou expansão de 10,1%, já descontadas as influências sazonais. No confronto janeiro 08/ janeiro 07, observou-se expansão de 19,7%, marca bem superior à do quarto trimestre do ano passado (6,6%). O indicador acumulado nos últimos doze meses cresceu 7,9% e mostrou aceleração de ritmo em relação a dezembro (6,7%).

Na comparação com igual mês do ano anterior, a produção paranaense avançou 19,7%, assinalando o décimo sexto resultado positivo consecutivo e a maior taxa desde janeiro de 2001 (22,7%). Apenas o setor de bebidas (-1,6%) apontou queda entre as quatorze atividades pesquisadas. A liderança da expansão esteve com veículos automotores (54,3%), apoiado, sobretudo, na fabricação de caminhões e automóveis. Também vale destacar o desempenho de máquinas e equipamentos (30,3%), alimentos (7,7%), edição e impressão (16,0%), outros produtos químicos (35,1%) e celulose e papel (14,7%). Nestes segmentos sobressaíram os itens máquinas para colheita e tratores agrícolas; livros e impressos didáticos; adubos e fertilizantes; cartolina. Por outro lado, a única contribuição negativa veio de bebidas (-1,6%), pressionada pela redução de cervejas e chope.

Santa Catarina

Em janeiro de 2008, a produção industrial de Santa Catarina cresceu 3,3% frente a dezembro, na série com ajuste sazonal, após dois meses consecutivos de taxas negativas, período em que acumulou uma perda de 4,3%. Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor avançou 3,0%, décimo terceiro resultado positivo consecutivo, mas desacelerou frente ao resultado do último trimestre de 2007 (6,5%). A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, cresceu 5,5%, praticamente repetindo o fechamento de 2007 (5,4%).

A expansão de 3,0%, observada no confronto janeiro 08/janeiro 07, ficou apoiada sobretudo no desempenho favorável de 7 das 11 atividades pesquisadas, com vestuário (27,6%) e alimentos (4,1%) exercendo as maiores contribuições positivas sobre a média global. Nestes ramos sobressaem principalmente os avanços na fabricação dos itens: toalha de banho, rosto, mãos e semelhantes, e carnes e miudezas de aves. Vale destacar também os resultados positivos vindos de borracha e plástico (8,8%) e de veículos automotores (7,3%). Entre as atividades que mostraram queda, a principal pressão foi assinalada por madeira (-21,7%), influenciada sobretudo pelo item madeira serrada.

 

Rio Grande do Sul

Em dezembro, a indústria do Rio Grande do Sul apresentou crescimento de 2,0% em relação a dezembro, na série livre dos efeitos sazonais, após variação negativa de 0,3%. O indicador mensal registrou expansão de 9,0%, décimo terceiro resultado positivo nessa comparação. O acumulado nos últimos doze meses cresceu 7,7% e apontou aceleração frente a dezembro (7,4%).

No confronto com igual mês do ano anterior, a indústria gaúcha cresceu 9,0%, com dez dos quatorze ramos pesquisados alcançando taxas positivas. Dentre esses, os mais expressivos foram máquinas e equipamentos (30,3%), alimentos (10,4%) e veículos automotores (19,7%). Nestas indústrias destacaram-se os itens máquinas para colheita; carnes bovinas e de frango; carrocerias para ônibus, e automóveis, respectivamente. Em sentido contrário, as maiores influências negativas no cômputo geral vieram de calçados e artigos de couro (-8,1%), em decorrência, sobretudo, da menor produção de calçado de couro; e borracha e plástico (-5,0%), que apresentou redução na produção, principalmente, de protetor para pneu e pneus de borracha.

Goiás

Em janeiro, a atividade industrial de Goiás cresceu 3,4% frente a dezembro, já descontadas as influências sazonais devolvendo a perda registrada em dezembro (-2,5%). Na comparação com janeiro de 2007, a indústria goiana avançou 3,8%, ritmo inferior ao do último trimestre do ano passado (4,4%). O indicador acumulado nos últimos doze meses foi positivo (1,4%), desacelerando ante o mês de dezembro (2,3%).

O confronto janeiro 08/ janeiro 07 apontou expansão de 3,8%, o quinto resultado positivo consecutivo. Ao crescer 35,7%, o setor extrativo contribuiu com o maior impacto no total da taxa e este resultado foi puxado pelo aumento da produção de amianto e pedras britadas. A indústria de transformação avançou 1,5% com alimentos e bebidas (2,5%) exercendo o maior impacto positivo no setor industrial, devido a maior produção de maionese e óleo de soja. Entre os segmentos com taxas negativas, o destaque ficou por conta da metalurgia básica (-7,7%), influenciada pelo recuo da produção de ouro em barras e ferro níquel.

  

Mais informações podem ser encontradas no site do IBGE: www.ibge.gov.br , em Notícias