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Trade sales grow 6.44% in November

January 18, 2005 09h00 AM | Last Updated: February 20, 2018 06h45 PM

A better base of comparison implies in deceleration in the growing rates of the sector, whose volume of sales till November 2004, accumulated 8.98% in the year and 8.33% in the last twelve months.

A better base of comparison implies in deceleration in the growing rates of the sector, whose volume of sales till November 2004, accumulated 8.98% in the year and 8.33% in the last twelve months.

See the entire release below (in Portuguese):

Em novembro, o comércio varejista do País manteve o quadro de taxas positivas, registrando, em relação a novembro de 2003, alta de 12,19% na receita nominal e de 6,44% no volume de vendas. Houve desaceleração no ritmo de crescimento do setor entre outubro e novembro (Gráfico 1), em decorrência, basicamente, da melhora da base de comparação. Nos indicadores acumulados no ano e nos últimos 12 meses, as taxas atingiram, respectivamente, 12,23% e 12,08% na receita nominal e 8,98% e 8,33% para o volume de vendas.

Em termos de volume de vendas, houve crescimento em vinte e seis das 27 Unidades da Federação e as maiores taxas foram em Rondônia (17,75%), Mato Grosso (16,57%), Alagoas (14,26%), Amazonas (14,11%) e Maranhão (12,62%). As maiores influências sobre o desempenho global do varejo do País, porém, vieram de São Paulo (5,62%), Minas Gerais (7,68%), Rio Grande do Sul (6,96%), Bahia (11,36%), Rio de Janeiro (2,72%) e Santa Catarina (8,34%). A única queda no volume de vendas do varejo ocorreu em Roraima (-3,98%).


Das cinco atividades pesquisadas com resultados a partir de 2000, quatro apresentaram crescimento no volume de vendas, em relação a novembro de 2003 (Tabela 1): Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com taxa de 6,26%; Móveis e eletrodomésticos (22,44%); Veículos, motos, partes e peças (17,18%); e Tecidos, vestuário e calçados (0,48%). A queda ocorreu em Combustíveis e lubrificantes (-0,03%). Entre as novas atividades pesquisadas (Tabela 2) os resultados mensais de volume de vendas foram: Outros artigos de uso pessoal e doméstico (9,38%); Material de construção (5,57%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos(3,53%); Livros, jornais, revistas e papelaria (-6,67%) e Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-11,97%).


Os 22,44% de crescimento no volume de vendas de Móveis e eletrodomésticos confirmam um patamar mais baixo de desempenho para a atividade, depois de um período de taxas acima dos 30%. Favorecido pelas melhorias no crédito e na massa de salários, bem como pela demanda reprimida dos anos anteriores, este foi o segmento com a maior taxa em 2004: 26,95% no confronto janeiro-novembro 04/janeiro-novembro 03 e 26,19% no acumulado dos últimos 12 meses – seu primeiro resultado positivo dos últimos quatro anos (Tabela 3).

As condições mais favoráveis de crédito estão entre os principais fatores responsáveis pelo expressivo desempenho de Veículos, motos, partes e peças em 2004. Com 17,18% de aumento no volume de vendas na relação novembro 04/ novembro 03, a atividade acumula de janeiro a novembro e nos últimos 12 meses taxas de 17,70% e 17,45%, respectivamente, atingindo o segundo lugar em taxas de variação este ano, bem como seu primeiro resultado positivo depois de um triênio de queda.

Em novembro, Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, ao contrário do mês anterior, cresceu abaixo da média geral do varejo: 6,26% no volume de vendas, em relação a igual mês de 2003. Mesmo assim foi o segmento com a maior influência na formação da taxa global do setor. Em termos acumulados, suas taxas foram de 6,62% (janeiro a novembro) e de 6,12% (últimos 12 meses). Atividade bastante dependente da evolução da massa de salários, suas taxas passaram a elevar-se à medida que melhoravam os níveis de ocupação e do rendimento médio real das pessoas ocupadas. Nos quatro anos de resultados da Pesquisa Mensal de Comércio, este é o seu segundo desempenho anual positivo (Tabela 3).

O ramo específico de Hipermercados e supermercados apresentou volume de vendas um pouco mais elevado que o grupo: 6,99% em relação a novembro de 2003, 6,91% no acumulado do ano e 6,36% no dos últimos 12 meses.

Em novembro, o volume de vendas do segmento de Vestuário, calçados e tecidos voltou a crescer: 0,48% com relação a igual mês de 2003, depois de uma queda de 1,42% em outubro. Os vários resultados negativos ao longo do ano levaram o setor a acumular acréscimos abaixo da média geral do varejo: 4,73% e 4,07% nos acumulados dos onze primeiros meses do ano e dos últimos 12 meses, respectivamente. Até agora, foi a atividade com menor desempenho em 2004, entre os cinco grupos com resultados a partir de 2000 (Tabela 3).

O segmento de Combustíveis e lubrificantes também caminha para um desempenho inferior à média, em 2004, devido ao próprio volume de vendas de novembro: -0,03% sobre igual mês de 2003. Afetado por acréscimos de preço dos combustíveis acima da média geral de inflação (12,70% acumulados em janeiro-novembro, contra os 6,68% do IPCA no período) o crescimento da atividade deixou de acompanhar o ritmo de expansão do varejo, acumulando no ano e nos últimos 12 meses 4,79% e de 4,33%, respectivamente – taxas menores do que as de 2002 (5,64% para ambos), último resultado anual positivo assinalado pela atividade.


Com relação às novas atividades selecionadas em 2003, duas acumulam em 2004 taxas superiores à média do varejo: Outros artigos de uso pessoal e doméstico, com 16,43% no acumulado do ano, e Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (13,11%). O ramo de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7,75%) está próximo da média, enquanto Material de construção (2,30%) e Livros, jornais, revistas e perfumaria (-2,49%) ficaram bem abaixo dela.

Os estados de São Paulo e do Rio de Janeiro, que respondem, juntos, por quase metade da receita de vendas do comércio varejista nacional, apresentaram em novembro resultados mensais diferenciados em volume de vendas, com relação a novembro/03: 5,62% para SP e 2,72% para o Rio. Em conseqüência, aumentou a distância entre as taxas acumuladas no ano dos dois Estados: 8,62% para São Paulo e de 6,81% no Rio de Janeiro. Este diferencial de taxas acumuladas é justificado essencialmente pela discrepância regional na performance de Combustíveis e lubrificantes, que obteve taxas de variação de 8,95% em São Paulo e de -0,58% no Rio de Janeiro.