Monthly Survey of Services
Services sector up 0.6% in September, the eighth consecutive positive result
November 12, 2025 09h00 AM | Last Updated: November 12, 2025 07h14 PM
The services sector grew 0.6% in September from August, the eighth consecutive positive result, with a cumulative increase of 3.3% in the period. As a result, volume of services is 19.5% above the pre-pandemic level (February 2020) and regained, in September 2025, the record level in this time series. The sequence of eight positive results is, in terms of number of months, the same as that of February-September 2022, when the sector of services had a cumulative increase of 5.6%.
Data come from the monthly Survey of Services (PMS), released today (12), by the IBGE. From September 2024, volume of services grew 4.1%, in a total of 18 positive rates in a row. The cumulative index in the year was 2.8%. In 12 months, there was an increase of 3.1%, which kept the pace of cumulative increase observed up to August (3.1%).
Three of the five activities surveyed recorded an increase from August to September, mainly transportation (1.2%), which recorded the second consecutive positive figure, with a cumulative increase of 1.5%, driven mostly by cargo road transportation. In his analysis of the cumulative positive result over the last eight months, in the seasonallu adjusted series, the manager of the survey, Rodrigo Lobo, mentions the transportation sector as responsible for this recent growth.
“What stands out is the renewal of the time series peak in September 2025. This renewal has been observed since last April. The secotr of transportation has been responsible for this sequence of positive rates," Rodrigo explains.
Considering the main movements in the transportation sector in 2025, Rodrigo shows examples of elements that can justify advances in the segments of airway transportation and freight logistics.
“Dentro do setor de transportes também chamam a atenção, ao longo do ano de 2025, o avanço do transporte aéreo de passageiros e da logística de transporte. O primeiro em decorrência de um maior número de deslocamentos das pessoas, seja por conta dos avanços na renda, como pelo fato de termos uma média de preços das passagens mais baixa do que a observada no ano passado. O segundo (logística de transportes) cresce em função da maior comercialização de mercadorias adquiridas em plataformas de comércio eletrônico, o que acaba movimentando o armazenamento de mercadorias, a logística e o transporte até o consumidor final”, explica o gerente.
Os demais avanços vieram do setor de informação e comunicação (1,2%), se recuperando da perda de 0,5% observada em agosto, impulsionado pela parte de consultoria e tecnologia da informação. Outros serviços (0,6%) também contribuíram positivamente, assinalando o terceiro avanço seguido, com ganho acumulado de 2,5%, impulsionados por seguros, previdência complementar e planos de saúde.
Já os serviços profissionais, administrativos e complementares sofreram retração de 0,6%, pressionados pela menor receita vinda de aluguel de máquinas e equipamentos e atividades jurídicas. E os serviços prestados às famílias registraram decréscimo de 0,5%, em função de uma menor receita vindo do setor de restaurantes.
Atividades turísticas variam 0,1%
O índice de atividades turísticas variou 0,1% em setembro, frente ao mês imediatamente anterior, segundo resultado positivo seguido, período em que acumulou um ganho de 1,1%. Com isso, o segmento de turismo está 11,5% acima do patamar de fevereiro de 2020 e 2,0% abaixo do ápice da série histórica (dezembro de 2024).
Regionalmente, 10 dos 17 locais acompanharam a variação positiva da atividade turística nacional (0,1%). A contribuição mais relevante ficou com o Rio Grande do Sul (2,7%), seguido por Paraná (2,0%), São Paulo (0,2%) e Pará (4,9%). Em sentido oposto, Rio de Janeiro (-0,6%) liderou as perdas do turismo neste mês, seguido por Goiás (-3,8%) e Ceará (-3,2%).
Transporte de passageiros varia 0,4% e o de cargas cresce 0,7%
O volume de transporte de passageiros registrou variação positiva de 0,4% na passagem de agosto para setembro, segundo resultado positivo seguido, período em que acumulou um ganho de 0,8%. Dessa forma, o segmento está 10,3% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 15,2% abaixo de fevereiro de 2014 (ponto mais alto da série histórica).
Nessa mesma comparação, o volume do transporte de cargas avançou 0,7% em setembro de 2025, quinto resultado positivo seguido, período em que acumulou um ganho de 3,1%. Dessa forma, o segmento está 3,3% abaixo do ponto mais alto de sua série (julho de 2023). Com relação ao nível pré-pandemia, o transporte de cargas está 39,7% acima de fevereiro 2020.
De acordo com Rodrigo Lobo, o transporte rodoviário de cargas é o principal responsável pela manutenção do setor de serviços em alta.
“A recuperação do transporte rodoviário de cargas tem sido determinante para essa sustentação do setor de serviços em patamares elevados. Há uma correlação direta do aumento da receita das empresas do transporte de cargas (especialmente o rodoviário) com o aumento do escoamento da safra agrícola”, explica o gerente.
Mais sobre a pesquisa
A PMS permite o acompanhamento conjuntural do setor de serviços no país, investigando a receita bruta de serviços nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, que tenham serviços não financeiros como sua principal atividade, excluídas as áreas de saúde e educação. Há resultados para o Brasil e todas as unidades da federação. Os dados podem ser consultados no Sidra. A próxima divulgação da PMS, relativa ao mês de outubro, será em 12 de dezembro.