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Summary of Social Indicators

IBGE shows that one out of every four older adults were employed in 2024

Section: Social Statistics | Adriana Gonçalves Saraiva | Design: Claudia Ferreira

December 03, 2025 10h00 AM | Last Updated: December 04, 2025 02h26 AM

  • Highlights

  • Approximately 1 out of every 4 older adults was employed in 2024.
  • At the age of 70 years and over, 15.7% of men and 5.8% of women remain employed.
  • Average usual real earnings of persons aged 60 years and over (R$ 3,108) was 14.6% above that of persons aged 14 years and over.
  • Unemployment rate (6.6%) was the lowest in the series initiated in 2012, but employed persons without a formal contract increased participation, having reached 46.5% in 2024.
  • The total employed population reached the highest level in the annual series, with about 101.3 million persons in the year.
  • The employment population ratio of women with a higher education degree (75.9%) was 3 times higher than that of women without schooling or with incomplete primary school (25.3%).
  • Income of the white population is about 65% higher than that of the black and brown population.
  • Maranhão (R$ 2,051) and Ceará (R$ 2,053) were the Federation Units with the lowest average income. The highest were found in the Federal District (R$ 5,037) and São Paulo (R$ 3,884).
Participation of older adults in the labor market by is mainly observed as self-employment (43.3%) - Photo: Fernando Frazão/Ag Brasil

The population aged 60 and over increased from 22 million to 34.1 million, between 2012 and 2024, a percentage increase of 53.3%. The employment population ratio of this group was 24.4%, being 34.2% among men and 16.7% among women. That is, approximately 1 out of every 4 older adults were employed in 2024.

Underutilization rates (13.2%) and unemployment rates (2.9%) were significantly below those of the average population, 16.2% and 6.6%. Information comes from the chapter on Economic structure and labor market in one of the main IBGE studies, Summary of Social Indicators: An analysis of the Brazilian population's living conditions 2025. The study has other two chapters: Education and Standard of living and income distribution.

In 2024, between 60 and 69 years of age, almost half of men (48.0%) and slightly more than one fourth of women (26.2%) were employed. At the age of 70 and over, 15.7% of men and 5.8% of women still remained employed in the labor market.

"The rise of life expectancy and the changes observed in family arrangements in the last few years, together with labor market informality in Brazil and the reform in the Social Security System are factors that tend to keep people in the labor market longer," Denise Freire, analyst of the study, explained. 

Em 2012, o nível de ocupação dos idosos com 60 anos ou mais era de 22,0%, atingindo 23,1% em 2019, mas caindo para 19,8% (2020) e 19,9% (2021) nos anos de pandemia de Covid-19. A recuperação da ordem de dois pontos percentuais por ano se deu em 2022 (21,3%) e 2023 (23,0%), chegando a 24,4% em 2024.

Segundo Denise Freire, ao longo da série histórica da pesquisa, percebe-se que o percentual de idosos no mercado de trabalho cresceu. "Então houve a pandemia e teve uma queda expressiva no nível de ocupação, porque era um grupo que realmente precisava se proteger. Mas, passado o período mais crítico da pandemia, esse grupo tem retomado sua participação no mercado de trabalho, atingindo o maior percentual em 2024”, explicou.

A inserção das pessoas idosas no mercado de trabalho por posição na ocupação ocorre, principalmente, pelo trabalho por conta própria (43,3%) e como empregador (7,8%), em comparação com as pessoas de 14 anos ou mais no mercado de trabalho, que apresentaram 25,2% e 4,3% nessas posições, respectivamente.

O rendimento médio real habitual do trabalho principal para as pessoas de 60 anos mais (R$ 3.108) foi 14,6% superior ao das pessoas de 14 anos ou mais. As mulheres idosas receberam R$ 2.718, um valor 33,2% inferior ao recebido pelos homens, R$ 4.071, e as pessoas pretas ou pardas, R$ 2.403, 48,7% menor que as pessoas brancas, R$ 4.687. Enquanto no grupo de 14 a 29 anos, o valor do rendimento-hora foi de R$ 13,30, para as pessoas com 60 anos ou mais foi quase o dobro, R$ 25,60.

Taxa de desocupação de 6,6% em 2024 é a menor da série histórica iniciada em 2012

Em 2024, a taxa de desocupação (6,6%) foi a menor da série histórica iniciada em 2012, abaixo da registrada em 2014 (7,0%). Já o nível de ocupação atingiu o nível mais alto da série (58,6%), o dos homens alcançando 68,8% contra 49,1% para as mulheres.

Porém, os ocupados sem vínculo de trabalho ampliaram a participação a partir de 2021, chegando, em 2024, a 46,5%, enquanto a população ocupada com vínculo era de 47,9%. Entre os ocupados sem vínculo, a taxa de crescimento foi maior para os ocupados sem carteira (4,2%), do que para os trabalhadores por conta própria (1,8%).

Em números absolutos, o crescimento total das pessoas ocupadas em 2024, comparativamente a 2023, alcançou 2,6 milhões de pessoas. A população ocupada total atingiu o nível mais elevado da série anual, com cerca de 101,3 milhões de pessoas no ano.

O nível de ocupação das mulheres com ensino superior completo (75,9%) foi 3,0 vezes maior que o das mulheres sem instrução ou com ensino fundamental incompleto (25,3%). Entre homens, o nível de ocupação daqueles com ensino superior completo (86,0%), 1,6 vezes maior que o de homens sem instrução ou com ensino fundamental incompleto (52,6%).

Os jovens (14 a 29 anos), que representavam cerca de 1/3 das pessoas ocupadas em 2012, perderam participação a cada ano, com destaque para o ponto mínimo em 2020 (25,8%), em decorrência da pandemia de COVID-19. Nos anos seguintes, houve uma lenta recuperação e chegaram em 2024 com 26,5% das pessoas ocupadas no mercado de trabalho.

Por sua vez, as pessoas com 50 a 59 anos e as pessoas idosas (60 anos ou mais) aumentaram a sua participação entre 2012 e 2024. Em 2012, esses dois grupos, somados, totalizavam 19,1% das pessoas ocupadas e, em 2024, 24,3%. A participação da parcela etária intermediária, de 30 a 49 anos, registrou tendência de crescimento até 2020 (51,3%), iniciando posteriormente trajetória de queda até 2024, quando atingiu 49,2%, patamar próximo ao observado em 2015.

Rendimento da população branca é cerca de 65% maior do que a da preta e parda

Em 2024, a população ocupada de cor ou raça branca recebia, em média, 65,9% mais do que a de cor ou raça preta ou parda, e os homens, 27,2% mais que as mulheres, considerando o rendimento de todos os trabalhos. O rendimento hora médio real era de R$24,60 para brancos, enquanto pretos e pardos recebiam R$ 15,00.

"Em 2024, foi registrado um aumento do rendimento médio real de todos os trabalhos, entretanto, as desigualdades por cor e raça e por sexo permanecem. Há desigualdades elevadas, com a população masculina recebendo mais do que a feminina e a branca mais do que pretos e pardos. Em relação ao início da série, observa-se uma redução do nível de desigualdade, mas ainda permanece em níveis significativos", ressaltou o analista do estudo, João Hallak.

O rendimento médio real habitual da população ocupada no trabalho principal passou de R$ 3.002 mensais, em 2023, para R$ 3.108, em 2024, um aumento de 3,5%, acumulando alta de 10,8%, em termos reais, no biênio 2023-2024. Os três grupos com o maior rendimento habitual de todos os trabalhos, em 2024, eram “Diretores e gerentes” (R$ 8.721), “Membros das forças armadas, policiais e bombeiros militares” (R$ 6.749) e Profissionais das ciências e intelectuais” (R$ 6.558).

Os Serviços domésticos (R$ 1.241) apresentaram rendimentos inferiores a 40% do rendimento médio total. Já os segmentos de Informação, financeira e outras atividades profissionais (R$ 4.442) e Administração pública, educação, saúde e serviços sociais (R$ 4.412), registraram os valores mais elevados e consideravelmente acima da média total.

Em 2024, considerando o rendimento médio de todos os trabalhos, as pessoas ocupadas nas regiões Norte (R$ 2.450) e Nordeste (R$2.229) recebiam, respectivamente, 76,4% e 69,5% do correspondente a média nacional. Maranhão (R$ 2.051) e Ceará (R$ 2.053) foram as unidades da federação com os menores rendimentos médios mensais. Já os maiores estavam no Distrito Federal (R$ 5.037) e São Paulo (R$ 3.884).

Mais sobre a pesquisa

A Síntese de Indicadores Sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira 2025 tem como objetivos sistematizar e apresentar um conjunto de informações relacionadas à realidade social do país, a partir de temas estruturais de grande relevância. Nesta edição, os temas estão organizados em três eixos fundamentais e complementares: Estrutura econômica e mercado de trabalho; Padrão de vida e distribuição de rendimentos; e Educação. Adicionalmente, nesta edição, são abordados grupos ocupacionais, perfil das pessoas idosas no mercado de trabalho e um estudo sobre trabalhadores pobres também conhecidos como Working-Poor.



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